Para amanhecer poesia de Lívio Oliveira

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Sobre tuas coxas
deixo o meu sonho,
enquanto arranhas minhas costas.

Entrego-te, também,
minhas armas,
minhas botas
e meu todo desejo.

Envolto em teus cabelos,
amacio-me nas luas abertas de teu umbigo,
entrego minha língua
às órbitas encrespadas de tuas auréolas.

Eis o momento em que não reflito.
Apenas, em mais um lapso de insanidade,
dôo-me ao teu encanto múltiplo
e salto para o abismo
de tua fêmea magia.

(Lívio de Oliveira)

Redação

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