A lição do carnaval

PIX: 007.486.114-01

Colabore com o jornalismo independente

As ruas estão cheias. Onde chove ou onde não chove. Em todas as cidades a festa do povo derrete em cinzas a máscara da hipocrisia. O Brasil tem tão poucos evangélicos assim? Pergunto por que com tantas igrejas fanáticas, vendendo milagres, era de se esperar um país recolhido ao retiro. (aqui, excluo da crítica os evangélicos luteranos, das igrejas protestantes que merecem meu respeito, trato das “igrejas” empresas da picaretagem dos Malafaias, Edir Macedo, Romildo Soares, Valdomiro e et caterva.)

Mentiram. Tem retiro nenhum. Ou “evangélicos” de mentira no meio da esbórnia. Onde estão os evangélicos do poder? Farreando nos escombros.

Quantos blocos ou movimentações de ruas são movidos por “artistas” vinculados ao fascismo? Ou ao humor? Quantos? Nenhum.

Por quê? Porque o fascismo não tem graça. É uma nojeira fantasiada de ordem, de sossego, de união. Sem ordem legal, sem sossego pessoal, sem união social. Isso é o fascismo.

François Silvestre

François Silvestre

Ex-Presidente da Fundação José Augusto. Jornalista. Advogado. Escritor. Escreveu, entre outros, A Pátria não é Ninguém, As Alças de Agave, Remanso da Piracema e Esmeralda – crime no santuário do Lima.

WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas da semana