FESTIVAL MAR: Intervenção artística no Forte será neste sábado
Intervenção artística online no Forte está programa para este sábado na programação do Festival MAR e ficará de forma permanente em seu instagram @festival.mar.
Com projeto contemplado na FJA através da lei Aldir Blanc, os Artistas Erre Rodrigo e Lucas MDS junto ao Coletivo MAR (Movimento Arte de Rua) coordenam a publicação de imagens da intervenção artística na Fortaleza dos Reis Magos, além de bate-papo com artistas da cena do Graffiti, Breakdance e RAP Potiguar.
São mais de 60 artistas do Estado, mostrando sua arte individual e de suas Crews. Contando também com a participação de 37 artistas de outros estados que mostraram interesse em fazer parte da edição online do evento.
PROJEÇÕES DE GRAFFITI
O Festival Mar promoveu durante os finais de semana de fevereiro projeções de graffiti nas paredes externas do Forte, ocupando e transformando por instantes a paisagem de um dos nossos principais pontos turísticos. As datas da projeção não foram divulgadas para não atrair público ao local.
As intervenções chamaram a atenção de banhistas da praia da Redinha. Já no final da primeira noite de projeção um casal que atravessou a ponte Newton Navarro contou que estava assistindo do quebra mar da outra margem e foram até o Forte para saber mais do evento.
REPRESENTATIVIDADE E ARTE URBANA
Representatividade, no bate-papo com as bgirls Dallianny e Vanny nos contam um pouco de suas trajetórias na cultura Hip-hop falam da importância da participação feminina nos eventos atuais e também sobre projetos feitos e voltados para a mulher como o II Festival Piscadela que acontece também em março de 2021.
A arte urbana e seus significados, dentre tantos estilos e expressões livres que a arte traz de forma a proporcionar um diálogo direto com o público, o graffiti envolve as pessoas numa imensa galeria a céu aberto, faz com que pessoas que nunca tiveram acesso a uma galeria de artes experimentem a beleza de traços e cores que dão novos ares a lugares muitas vezes antes abandonados.
PANTANAL HIP HOP
A coordenação do festival ficou ainda responsável por criar em diferentes pontos painéis de graffiti tendo como principal intervenção um mural na comunidade do Pantanal, no Bairro de Nossa Senhora da Apresentação, fortalecendo a ação dos moradores que transformaram em uma quadra para atividades culturais o que antes era um estacionamento de uma rede de supermercados que não existe mais no local.
A quadra atende agora ao lazer das crianças e com o graffiti apoiando novos projetos, como o Pantanal Hip-Hop do arte educador BBoy BBBala que leva a comunidade oficinas de break. Devolvendo o conhecimento ao local onde aprendeu sua arte há 15 anos.
Cerveja e futebol, duas paixões
Olá, futebolistas cervejeiros, saudações rubro-negras para todos!
Hoje a coluna vai se dedicar a um tema polêmico, mas quem foge de polêmica é político do centrão. Aqui é raiz mesmo, é dedo na “cara” e gritaria, doa a quem doer.
Dizem, popularmente, que têm 3 coisas que não se discute: política, religião e futebol. Eu acrescentaria no rol dos temas problemáticos aos apupos dos mais sensíveis a cerveja também.
E sim, a cerveja é um tema transversal à política (quem nunca “condenou” Lula como bebum?), à religião (quem nunca viu um “crente” dizendo que cerveja é do Satanás?) e ao futebol (esta eu nem preciso explicar, mas irei, nos próximos parágrafos… acompanhe).
Então, sim, hoje falaremos de duas grandes paixões da humanidade: cerveja e futebol. E também da relação intrínseca entre ambas as coisas. Sigam-me os bons.
Paixão: não se explica, sente-se
O texto de hoje não é técnico, não é intelectual e não tem análise sensorial. O texto de hoje é apenas paixão e transpiração. É a pura essência do futebol e da cerveja, é a emoção em sua forma mais pura.
O caro leitor pode não gostar de futebol, pode não gostar de cerveja, mas jamais será dotado da insensibilidade de dizer que esses dois elementos são passionais e dominantes em um contexto nacional geral.
Não há porque se explicar que se gosta de futebol, não é necessário também se dizer porque se gosta de cerveja, ou melhor dizendo, de uma boa cerveja. Ambos elementos são descritivos e explicativos por si só. Ama-se, e ponto final.
Melhor ainda quando essa paixão vem de forma combinada e entrelaçada, assistir ao jogo do seu time de coração com aquela bela cerveja que você também adora é uma sensação que beira o indescritível.
Certamente o leitor pode gostar apenas do futebol (e ser abstêmio) ou gostar apenas da cerveja (e dizer que o futebol é o “ópio das massas” – realmente, o tal do “Carlos Marques[1]” não estaria totalmente errado, mas esse não é o foco no momento), todavia, esses gostos em separado não anulam a relação intrínseca entre ambos: cerveja e futebol.
Não adianta eu tentar explicar o que não se explica, mas posso mostrar como se sente, quando se sente e porque se sente. E as duas paixões descritas são sensivelmente patentes em nosso cotidiano.
O êxtase
Caso o prezado leitor tenha chegado até aqui e não tenha discordado de um todo, vou forçá-lo ao seu limite. Cerveja e futebol se combinam sim! Eles se entrelaçam de uma maneira inexpugnável, eles são motores correlatos de uma mesma bomba motora de um coração (às vezes sofredor).
E isso não importa seu time, não importa sua cerveja, esses pontos são detalhes mínimos dentro da contextualização geral. Quem não concorda é clubista.
Ainda assim, Mammon, sempre ele, sabe que dá para juntar paixão com monetização (aliás, quem nunca pensou nisso não é? Até o próprio argumento do egoísmo econômico de Adam Smith se baseia, ainda que vagamente, nessa noção de paixão aliada à necessidade econômica). Um dos grandes exemplos disso foi quando a Brahma fez uma edição comemorativa com latas homenageando os times de futebol.
Quem acompanha as colunas semanais por aqui sabe o quanto eu sou crítico severo das cervejas de massa, e não poderia deixar de fazer minha crítica à Brahma sempre que posso, inclusive centrando esforços na figura folclórica do “tio botequeiro”, que só toma Brahma de Agudos.
Todavia, essa ação de marketing tem seu valor, tem seu apelo à paixão, e principalmente seu apelo à rivalidade. Quem não viu os anúncios dos supermercados com uma pilha de Brahmas com a homenagem no rótulo ao Clube de Regatas Vasco da Gama e os dizeres: “beba até cair”. Sim, até hoje só foi necessário seguir essa recomendação 4 vezes em toda a história do futebol brasileiro. Mais uma vez, SRN!
Futebol é justamente isso, é achaque, é zoação, é rivalidade, é provocação, é vitória, é derrota, é sofrimento, é êxtase. É preciso compreender como a cerveja serve de aditivo de alta octanagem para essa conflagração passional.
Óbvio que não estou defendendo atos de violência, como os praticados pelos integrantes de torcidas organizadas nem nada disso. A paz deve reinar, dentro ou fora dos estádios, ganhando o perdendo, não importa, não deve haver violência de maneira alguma.
Isso não quer dizer que o elemento lúdico e do frenesi associado à vitória ou à derrota deva ser limado do espetáculo futebolístico, algo similar ao que ocorre na liga americana de futebol americano, a NFL, que a cada dia se populariza mais aqui no Brasil.
Lá, sequer é permitido que um jogador que marque pontos, seja por meio de um touchdown (que vale seis pontos) ou de um field goal (que vale três pontos), possa comemorar seu feito em campo, sob pena de ser punido e até excluído do campo de jogo. Não se pode dançar, não se pode gritar efusivamente e não se pode “ir para a galera”, sob pena de ser punido por tais atos “desrespeitosos” de comemoração. Por isso que a liga recebeu até o apelido jocoso de No Fun League (ou seja, Liga sem Graça), ao contrário do que o acrônimo NFL realmente significa, que seria National Football League (traduzido por: Liga do Futebol Nacional).
A cerveja, o futebol e a comemoração
Os louros da vitória a quem ganhou, ao perdedor que fiquem as lições, as gozações e toda sorte de brincadeiras saudáveis (como as incontáveis figurinhas de WhatsApp). Não adianta conter aquilo que se propaga de maneira tão autêntica e espontânea, de forma tão passional entre os apaixonados, pelo esporte bretão ou pelo nobre líquido sagrado, o suco da confusão, o extrato de cevada, água e lúpulo (ou qualquer outro adjunto que você queira por aqui).
Até já tentaram proibir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, mas essa é uma medida inócua, pois casos de violência continuam a ocorrer. Isso sem falar que por causa da pandemia do COVID-19, os jogos atualmente não têm torcida. Então, de casa, o futebol sempre casa com cerveja!
A comemoração do futebol com uma cerveja bem acompanhada pela vitória é o que há de mais genuíno, passional e estonteante na vida cotidiana. Por mais que o leitor fuja desse estereótipo, conhece sempre alguém quem se enquadra, ou talvez já tenha ele mesmo se enquadrado nessa formatação de torcida, de paixão e de comemoração.
Não há porque se envergonhar, todos ganham e todos perdem um dia, aproveite o seu sem reclamar.
Saideira
A saideira de hoje não tem muito o que pontuar, já que o fim do Brasileirão atesta aquilo que é incontestável: o vencedor e o rebaixado, e vocês já sabem quem é quem. Então, pegue uma boa cerveja, relaxe, deguste e comemore (ou chore), já que ambas as opções são igualmente válidas.
Só não pode reclamar ou ficar de mimimi por causa disso, afinal, estamos em #otopatamar. E tenho dito, por fim, na saideira, mais uma vez, “Saudações Rubro-Negras”!
Música para degustação
Eu até poderia tentar inovar, procurar uma música diferentona para recomendar, mas a melhor música que retrata o conteúdo do atual texto é o hit noventista da banda mineira Skank, com a canção É Uma Partida De Futebol.
Algo atemporal, imortal e eternamente passional, tal como cerveja e futebol!
“Mas se ele ganha não adianta
Não há garganta que não pare de berrar!”
E tenho dito!
Saúde!!
[1] Karl Marx (sic).
FOTO DE CAPA: kharlamovaa / Flick
Festival Piscadela divulga selecionados e programação
O Festival Piscadela torna público a lista de trabalhos selecionados para compor a programação do festival que será realizada nos dias 05, 06 e 07 de março, e contará com intervenções urbanas, bate-papos, oficinas, tudo protagonizado pelas mulheres atuantes no cenário da cultura HIP-HOP do Rio Grande do Norte.
Idealizado pela B.Girl Dallianny, com produção de René Loui e Arthur Moura (Coletivo CIDA), o FESTIVAL PISCADELA nasceu em 2017 como o primeiro encontro da cultura HIP-HOP no Rio Grande do Norte voltado para as práticas femininas.
A segunda edição do Festival será realizada através da plataforma Instagram, de forma virtual, gratuita e acessível. Os trabalhos selecionados receberão tradução para LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
Apesar de virtual, a programação de origem será mantida, com oficinas de diversas modalidades, bate-papo, intervenções de grafite, rap e mostra cultural onde as mulheres apresentam seus trabalhos de dança.
“O festival piscadela é o primeiro evento voltado às práticas femininas da cultura Hip-Hop potiguar. É o evento mais esperado do ano, principalmente para as mulheres e esse ano continua cheio de forças e representatividade em sua programação”, declara a idealizadora B.Girl Dallianny.
Trabalhos selecionados
Os trabalhos selecionados foram:
- Iyalê fest Pretta Soul com #SEFECHABRANQUITITUDE;
- B. Girl Breezy com Rotina que liberta;
- Cia. New Beat com BE WOMAN;
- B. Girl Kaline com Mãe em movimento;
- Extreme Art B. Girls com Encontro Aart BGIRLING;
- Super Nova Crew com A influência do Breaking.
Cada uma das artistas selecionadas receberá o cachê de R$ 600 para exibir seu trabalho e participar de um bate-papo após a exibição.
O FESTIVAL PISCADELA está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc – Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto , Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal do Brasil.
Sinopses dos trabalhos selecionados:
#SEFECHABRANQUITUDE
Produção independente, preta e potyguar, #SeFechaBranquitude é o primeiro single de Iyalê em parceria com Pretta Soul. Com produção musical de Ijí Beat (Kleber Moreira), a música questiona o racismo e as várias formas de opressão que a população negra sofre em seu cotidiano.
O termo “branquitude” chama a atenção para a racialização do sujeito branco, criticando o pacto narcisista de “se acharem” sujeitos universais. Essa invenção criada e cultivada historicamente pela raça branca foi uma das grandes geradoras e mantenedoras da patologia social chamada racismo.
O vídeo contou com a edição de Edu Bandeira, artista audiovisual da cidade de Mossoró – RN.
ROTINA QUE LIBERTA
Neste trabalho de B. Girl Breezy, ela mostra que embora às vezes a rotina seja cansativa, quando dança se sente liberta como um pássaro livre. E cada um de nós temos ou fazemos algo que nos liberta.
BE WOMAN
A obra da Cia. New Beat apresenta ao público em três produções audiovisuais, três formas do ”ser feminino”, mostrando que a mulher pode demonstrar o seu poder e sua feminilidade de diversas formas e não necessariamente seguir o padrão que a sociedade define. Na obra será visto o feminino no underground e no comercial, na roupa justa e folgada, do branco ao preto, do verde ao rosa.
A INFLUÊNCIA DO BREAKING
Nessa obra de Super Nova Crew podemos ver como o breaking mudou a vida de algumas jovens da comunidade da África e vem transformando até hoje. Além disso, aponta as dificuldades e importância de se ter uma representatividade feminina.
ENCONTRO ART BGIRLING
O trabalho da Extreme Art B. Girls se resume na representação da coletividade feminina, demonstrando o acontecimento de um encontro entre as B.Girls, numa Cypher/Roda que aconteceu na cidade de Natal-RN e representa o início oficial da nossa história enquanto coletivo.
MÃE EM MOVIMENTO
O trabalho coreográfico de B. Girl Kaline surgiu a partir de uma inquietação surgida durante a pandemia.
Aqui ela usa os questionamentos sobre ansiedade, depressão, estresse, mudanças do corpo, restrições e cuidados com a família como fonte de inspiração, força e renovação. O mundo está mudando, e juntos conectados, podemos valorizar e igualar nossa cultura.
FESTIVAL PISCADELA – PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Dia 05/03
10h – WORKSHOP DE BREAKING (INICIANTE) com B.GIRL DALLIANNY
15h – PALESTRA : UNIDADE CULTURAL DAS DANÇAS NEGRAS com NIMBA HADIYA
INTERVENÇÃO URBANA – (SUNSARARA)
19h – B.GIRL BREEZY – ROTINA QUE LIBERTA
IYALÊ FEAT PRETTA SOUL – #SEFECHABRANQUITUDE
B.GIRL KALINE – MÃE EM MOVIMENTO
Dia 06/03
10h – WORKSHOP UNIDADE CULTURAL DAS DANÇAS NEGRAS com NIMBA HADIYA
15h – PALESTRA DANÇAS URBANAS NO RN com JESSICA ANARELLIS
INTERVENÇÃO URBANA – ELLEN RODRIGUES
19h – SUPER NOVA CREW – A INFLUÊNCIA DO BREAKING
EXTREME ART B.GIRLS – ENCONTRO ART BGIRLING
CIA NEW BEAT – BE WOMAN
Dia 07/03
10h – WORKSHOP DE DANÇAS URBANAS com SWELLEN LOPES
15h – PALESTRA – O PROTAGONISMO FEMININO NAS ARTES CÊNICAS com ROZEANE OLIVEIRA
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA – PRETTA SOUL
19h – SOLO NIMBA – KABUKI
SOLO ROZEANE – VERMELHO FENDADO
SOLO DALLIANNY SANTOS – DON(N)A – VERSÃO VIRTUAL
VÍDEO DE ENCERRAMENTO
[Ficha técnica]
Coordenação: B.Girl Dallianny
Produção: Arthur Moura e René Loui – Coletivo Cida
Fotografia de Divulgação: Brunno Martins
Identidade Visual: Pardal
Assessoria de Imprensa: Cecília Oliveira – Comunica Ceci
Acessibilidade: Brigida Paiva
RIP Bunny Wailer. Mas como foi o show do Original Wailers em Natal?
Desde que me entendo por beatlemaníaco, sempre fui regueiro. Forcei a barra no heavy metal quando adolescente, aprecio ainda hoje um pop oitentista, um rock puro, um blues, mas o reggae é o que borbulha meu sangue. Então seria impossível perder o show do The Original Wailers em Natal, no distante 22 de janeiro de 2010. À época escrevi esse texto abaixo, que graças à publicação de Anderson Foca em seu portal Dosol, pude recuperar. A republicação se dá pela morte de Bunny Wailer, última espécie da lendária The Wailers. Fica a singela homenagem. Segue o texto e ótimas memórias!
Reggae combina com praia, espaço aberto, liberdade. Colocaram o show de ontem do The Original Wailers no Ginásio Machadinho. Para quem desconhece, a banda formada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer ensinou reggae ao mundo há exatos 30 anos. Dois legendários “wailers” que participaram dos mais expressivos álbuns da banda decidiram retomar as atividades, pediram licença à viúva de Bob e desde setembro de 2008 excursionam pelo mundo. São eles Al Anderson e Junior Marvin, que acompanharam Marley até sua morte, em 1981.
A acústica do ginásio prejudicou muito o som da banda. Ainda assim, o que eu parecia ver ali tão próximo era a encarnação das origens do reggae jamaicano. Percebi com mais clareza que o reggae é dos poucos gêneros musicais em que nossa turma potiguar ainda precisa amadurecer para alcançar tal estágio. O som era sofisticadíssimo, completo, realçado ainda por duas negonas de vozes simplesmente fantásticas. A performance solo de uma delas mostrou que o jazz, o blues é herança negra indiscutível.
Al Anderson é um monstro na guitarra. Pena a acústica confundir a sonoridade limpa das guitarras Gibson Les Paul, que usou durante todo o show. Impossível alguém injetar guitarras distorcidas tão bem ao balanço rítmico do reggae quanto esse cara. Ao Junior Marvin falta muito feijão com arroz para igualar a presença de palco, o frontman do mito Bob Marley, mas fez lá suas graças e dançou reggae com alguns bichos grilos que subiram ao palco, pra delírio de um ginásio com público bem aquém do esperado.
Show de quase duas horas. Fumaças por todos os lados. Alguns “charas” pareciam vela de sete dias. Outros mais fininhos também exalavam o cheiro da kaya por todos os lados. Quando as luzes desligavam, se viam as chamas acesas. Marvin, de cócora no palco, apertou a mão de alguns ali da beirada e tragou um “fino” oferecido de bobeira. No bis, Redempcion Songs e final de show com Rasta Man. Show memrável para eu incluir no currículo. Mas fosse na praia…
Para amanhecer poesia de Djalma Neto
HER
A pele dela é noite
E o sorriso é lua
Vi o céu escuro
Quando a vi nua
E dentro daqueles lábios
Quentes era, como o sol
E a cada beijo meu gelado
Em silêncio, ela oceano
A pele dela é noite
E o sorriso é nua
Lhe despir pura
Fiz gemer, sua(r)
(Djalma Neto)
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