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Documentário conta história e revela valores culturais de Carnaubais

O documentário Carnaubais: Nossa gente, nossa história se propõe a contar a rica história do município que, em 18 de setembro de 1963, desmembrou-se de Assú.

Em 1974, uma enchente destruiu toda a cidade e a população ficou desabrigada. cumprindo-se a profecia atribuída a Frei Damião de que Carnaubais viraria uma cama de baleia.

Carnaubais tem em Santa Luzia sua padroeira e santa de devoção mesmo antes do município existir. Quando grande incêndio atingiu o carnaubal, um barão teria pedido a interseção da santa que mandou chuva em abundância e apagou o fogo. O barão construiu uma capela em agradecimento a Santa Luzia.

As gravações já foram realizadas no município e o documentário encontra-se em processo de montagem e edição, com previsão de lançamento para o final de março/2021 no canal da Z-CRIAR Produções no Youtube.

Para o proponente do projeto e diretor do documentário Zelito Coringa, é uma excelente oportunidade para contar a história da cidade que foi berço da cantora Núbia Lafayete e do líder sindical salineiro Manoel Torquato, que fundou o Sindicato do Garrancho (onde os trabalhadores, para encobrirem seus rastros, amarravam garranchos nas pernas).

O município abriga ainda hoje a maior reserva de carnaubeiras da América Latina.

“Queremos documentar a história de Carnaubais através dos relatos de seus moradores e de personagens do município que guardam a rica memória dos acontecimentos vividos e disponibilizar o documentário para as pessoas interessadas na história do município”, afirma Coringa, que acredita que a obra poderá contribuir de forma efetiva com o resgate da memória e da história do município.

Valores culturais

Além dos aspectos históricos que marcaram Carnaubais, o documentário registra a presença de vários artistas que residem no município e que fazem a cena cultural.

A presença dos violeiros Hominho Costa e José Jonhson, do músico Johnatan Lopo, da educadora e poetisa Aldinete Sales, da cantora Rafaela Souza que interpreta as músicas de Núbia Lafayete e dos jovens músicos João Vítor e Júnior, dentre outros, dão a perfeita dimensão do celeiro cultural e artístico que habita o município.

“Na condição de artista nascido em Carnaubais e produtor cultural, tenho me preocupado com o registro da memória do meu município. Como músico, sei da importância de ouvir a classe artística e mostrar nossos valores culturais. Nossa história é o que nos identifica e diz muito sobre quem fomos e quem somos”, destaca Zelito Coringa.

O produtor acredita que toda a sociedade carnaubaense se sentirá privilegiada por ver sua história na tela e sendo vista por pessoas de todos os lugares onde a rede mundial de computadores possa chegar.

Patrocínio

Durante as gravações foram tomados os cuidados sanitários necessários como sanitização dos equipamentos, uso de máscaras e distanciamento social em face a pandemia de Covid-19.

O documentário Carnaubais: Nossa gente, nossa história, está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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Edivan Silva fala de “Literatura, livros e educação: motivação em tempos de pandemia”

O escritor e consultor Edivan Silva é o quinto convidado do ciclo de videopalestras da 7ª Temporada da Caravana de Escritores Potiguares.

Com o instigante tema, “Literatura, livros e educação: motivação em tempos de pandemia”, a intervenção de Edivan estará disponível a partir desta segunda-feira, 1º/03, às 19h00, tanto no canal do projeto, no Youtube, quanto nas páginas do Facebook e do Instagram.

Com o advento da pandemia da Covid-19 e a consequente necessidade de isolamento social, a Caravana de Escritores Potiguares adquiriu um novo formato. Impossibilitados de visitar as escolas para dialogar diretamente com alunos e professores, os convidados do projeto estão gravando depoimentos sobre temáticas variadas, que vão das características dos gêneros literários aos processos de criação.

O material é postado semanalmente, sempre às segundas-feiras, e pode ser assistido a qualquer tempo.

Caravana de Escritores Potiguares

A Caravana de Escritores Potiguares é um projeto social sem fins lucrativos, que conta com patrocínios da COSERN e do Governo do Estado do RN, viabilizados por intermédio da Lei “Câmara Cascudo” de Incentivo à Cultura.

Criada em 2013, a iniciativa visa, originalmente, incentivar o hábito de leitura e divulgar a produção literária norte-rio-grandense, promovendo atividades interativas em comunidades escolares das redes públicas federal, estadual e municipais do RN.

Com a mudança de formato, a distribuição de livros também precisou ser alterada. Nesta 7º temporada, em lugar dos concorridos sorteios, será realizada uma única doação.

A escola beneficiada será o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – Centro de Formação de Profissionais da Educação (IFESP). Segundo o coordenador do projeto, escritor Thiago Gonzaga, o acervo reúne 20 títulos com cerca de 500 exemplares e deverá ser entregue no início da segunda quinzena de março.

Edivan Silva

Natural de Paus dos Ferros-RN, principal município da região do Alto Oeste Potiguar, Edivan Silva é professor, consultor, palestrante, conferencista, autor e pesquisador do comportamento humano.

Escreve em vários jornais e sites (www.motivaonline.com.br; www.lideraonline.com.br e www.rh.com.br), além de colaborar em revistas especializadas.

Palestrante aprovado com selo WEC de qualidade, Edivan é autor dos livros: “O Poder da Iniciativa”; “Motivação – A mais forte aliada para enfrentar desafios”; “O Poder do Marketing de Atitude” (em parceria com Eugenio Sales Queiroz); e “Diário de Vida”.

Neste segmento, Edivan Silva é, ainda, autor-participante de várias obras de destaque nacional, sendo algumas delas: “Gigantes da Motivação”; ”Ser Mais com Motivação”; “Os 30 + em Motivação”; “Como se Tornar um Profissional Cobiçado” e “Os segredos do Sucesso Pessoal”.

SERVIÇO

O quê?

Caravana de Escritores Potiguares (Temporada 2020/21)

Videopalestra com o escritor e consultor Edivan Silva

 Onde?

Youtube: caravanadeescritorespotiguares ou https://www.youtube.com/channel/UClniHqRVdvjpinhpBwOohDQ

Facebook: @CaravanaDeEscritoresPotiguares

Instagram: @caravanadeescritoresrn

Quando?

A partir de segunda-feira, 1º/03, às 19h.

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O que foi o cantão Grande Ponto?

Sou natalense do Tirol, nascido em 1953.

Olhos para o mundo e para o centro de Natal, tenho-os em memória já a partir de 1957/58 e lembro passagens da tenra infância nem sempre nítidas nem sempre completas do lugar.

Apesar de ser o centro nervoso e comercial de Natal, cresci tendo o Grande Ponto como o lugar mais citado em notícias de jornais, rádios, depois TVs, conversas, e; nunca soube de fato o porquê daquele topônimo.

Para mim, Grande Ponto era porque se tratava do lugar mais importante da cidade e pronto. Jamais me passou pela cabeça saber a razão real da denominação do lugar.

Só pelos anos 2000, vim a saber desse porquê.

Era por conta do nome do estabelecimento comercial da esquina da Avenida Visconde do Rio Branco com a Rua João Pessoa: Café Grande Ponto.

E só Cascudo para me fazer saber disso. Afinal, cresci ouvindo a máxima de que se alguém queria saber sobre algo, bastava perguntar ao mestre da Junqueira Ayres.

Não deu outra: instigado a escrever sobre este cantão, lá estava Cascudo a nos dizer sobre a razão de ser do topônimo. E com qual elegância de estilo, com qual riqueza de informações e prazer na leitura ele nos ensinava sobre o lugar!

Por Luís da Câmara Cascudo

O Grande Ponto tem uma história bem diversa da que suponhamos existir. É, incontestavelmente, a situação geográfica mais popular da cidade. Localiza, fixa, delimita.

Todo natalense conhece o Grande Ponto. Nada recorda o nome. Entretanto, é inegável para toda população – “Você se encontra comigo no Grande Ponto”, “Vamos chegar no Grande Ponto”. Contudo, o que era denominado de Grande Ponto desapareceu há mais de meio século.

Era uma casa comercial, de duas portas para a Rio Branco e três para a Pedro Soares, que, depois de 30, tomou o nome de João Pessoa. Essa mercearia era de propriedade do português Custódio de Almeida, mercearia afreguesada, com algumas mesas para se tomar cerveja; no salão ao lado, dois bilhares utilizados pelos devotos dos divertimentos.

Não era o lugar freqüentado por meu grupo, que, nessa época, década de 20/30, preferia o Bar Majestique, antes chamado de Potiguarânia, o grande bar da minha geração, situado na rua Ulisses Caldas, e freqüentado por jornalistas, professores, literatos. Também freqüentamos o Bar Delícia, na Praça Augusto Severo. Estes eram os dois pontos mais freqüentados em Natal, na época. A minha geração toda passou por lá: Othoniel Meneses, Jorge Fernandes, etc.; era o bar – o Majestique – da bebida, da classe média, da intelectualidade.

Leia também As horas mortas do Grande Ponto

O Grande Ponto, ao contrário, era um lugar de passagem, uma fixação puramente topográfica. Era, na geografia da cidade, ponto fixo. Grande Ponto foi denominação daquela esquina e aquela esquina se tornou imóvel e catalisadora nas memórias.

Havia, porém, uma outra esquina – para quem estuda trânsito, a posição das esquinas tem uma grande função delimitadora de bairro e fixadora de local – a qual Djalma Maranhão denominou-a de “esquina do mundo”, a esquina da Tavares de Lira com a rua Dr. Barata. Ele a chamou de “esquina do mundo”, pois era a Ribeira o bairro socialmente mais conhecido, e a esquina o ponto, além de um dos mais conhecidos também, o de mais fácil indicação. Dizia-se: “Você se encontra comigo na esquina do mundo.” Era a esquina da Tavares de Lyra.

Quanto ao Grande Ponto, eu, muito acidentalmente, passava por lá; e quando isto ocorria, bebia-se cerveja assistindo ao jogo de bilhar – aí por volta de 23, 24, 25. O português Custódio de Almeida, dono da mercearia e casado com uma filha do Capitão, mais tarde Coronel Toscano de Brito, era exatamente relacionado, simpático, grande conservador, conversava muito, sempre vestido de branco, baixo, grosso; depois de 30, mudou-se para o Recife, onde abriu uma mercearia diante do mercado São José.

Mas o nome Grande Ponto permanecia na fachada de seu edifício, que dava para a Rio Branco. E era também um grande ponto. Por ali cruzavam-se os bondes elétricos. Pela rua Pedro Soares, então João Pessoa, vinham os bondes de Tirol e Petrópolis. Pela Rio Branco, chegavam os da Ribeira e Alecrim. Cruzavam-se todos no Grande Ponto. Era o ponto de encontro.

Depois de 30, ficou famoso pelos políticos, partidários, eleitorado, que se reuniam no Grande Ponto. Era o chamariz. Os comunistas tentaram pôr o nome de Praça Vermelha, em 35. Djalma Maranhão chegou a chamar-lhe Praça da Imprensa. Mas o povo defendeu sua preferência, que era Grande Ponto. E o Grande Ponto marcava a situação topográfica da cidade.

Todo mundo sabia as tabelas de táxis e o pagamento de bonde da Ribeira ao Grande Ponto, do Alecrim ao Grande Ponto, de Petrópolis ao Grande Ponto, do Tirol ao Grande Ponto. Não tinha outra localização. Não se falava na casa de Ângelo Roselli, onde está, hoje, o Hotel Ducal, que era um palacete, habitado por um parente dele, deputado e um dos primeiros advogados da cidade.

Também existia, nessa época, o Natal Clube, maior centro social da cidade, situado na outra esquina. À tarde e à noite, jogo de pôquer, copas. Porém o nome que de fato subsistia era o da mercearia de Custódio de Almeida, o Grande Ponto, que ficou.

Grande Ponto. Há 50 anos não se escutava a sua história. Mas o próprio Aldo Pereira aludia à situação topográfica dizendo, “Grande Ponto”, e não existe, em Natal, topônimo mais conhecido que ele, mesmo nas gerações posteriores, e que não alcançaram aquele edifício de Custódio de Almeida – cujo caixeiro, Amaro Mesquita, trouxe outro episódio emocional: caixeirinho moreno, pobre, humilde, varrendo a calçada, parava o movimento da vassoura e dizia: “Nesse lugar vai ser o meu sobrado” ou “eu farei aqui o meu sobrado”. E fez. Construiu um edifício de vários andares, botando abaixo a mercearia da esquina na época, o maior sobrado de Natal, e que ainda hoje está aí. O caixeirinho Amaro Mesquita chegou a ser um grande comerciante de Natal. Mesmo o sobrado, ninguém dizia: “Você se encontra comigo em Amaro Mesquita”.

Os cafés, os bares já existiam na rua João Pessoa. Também ninguém se referia a eles. Só se falava: “Você se encontra comigo no Grande Ponto”. E o Grande Ponto não existia mais. Contudo, era uma presença e continuação. Este é o meu depoimento.


Natal, 11 de junho de 1981

In Grande Ponto – Antologia do Laboratório de Criatividade/UFRN – 1981

 

 

 

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Papo Cultural traz militante de movimento negro e professor de música

O Papo Cultural traz o segundo episódio de sua 2ª temporada nesta terça (2) às 20h. O bate-papo sobre cultura, raízes e resistência é transmitido ao vivo pelo facebook do Movimento Goto Seco (@GotoSeco).

Desta vez a convidada é Ana Paula Campos, africana em diáspora, mulher negra, cis, LGBT+, mãe, educadora especialista em leitura e literatura, contadora de histórias pretas, escritora, pesquisadora, militante no Movimento Negro Quilombo da Ciência e colunista no Jornal Potiguar.

Além de Ana Paula Campos, o bate-papo também terá como convidado o professor Dedé Simião, bacharel em Música pela UFRN, Educador Musical e doutorando em Música pela UNICAMP.

Ah! e o primeiro episódio já está disponível na integra na plataforma YouTube do coletivo GotoSeco.

Projeto Papo Cultural

O Papo Cultural foi recebido com carinho em 2020, como espaço de diálogo, construção e disseminação de saberes culturais.

O projeto conta com mediação e produção de Carlos Henrique Araújo (PaCHa) e do Coletivo Cultural GOTO SECO – Movimento Alternativo, que completa 17 anos em 2021.

O projeto mantém o entusiasmo em face do apoio de todos que estiveram em sua primeira edição interagindo nas mais de 20h de muita cultura.

Portanto, encontro marcado nesta terça, às 20h. Lembrando que durante a transmissão haverá sorteio de brindes aos conectados!

Serviço

O que? Programa Papo Cultural segundo episódio da 2ª temporada

Quando? terça dia 02 de março às 20h

Onde? plataforma Facebook @GotoSeco

Informações: (84)99936-8584 ou gotoseco@yahoo.com.br

Apoio: Jornal O Litoral e este blog Papo Cultura.
GOTO SECO – Movimento Alternativo
Acesse: GotoSeco.blogspot.com

Para amanhecer poesia de Júnior Damasceno

ANTICICUTA

Já li Saint-Exupéry

Aquele de Terra dos Homens.

Hoje tomo Augusto dos Anjos

Em doses homeopáticas.

Pois a morte é certa

Os dias incertos

E, sobretudo, não tenho pressa.

(Júnior Damasceno)

Contato

E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com

Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura

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