Documentário registra trajetória de grupo de teatro de idosas de Natal
O documentário “ABRA A BOCA – um teatro feito por mulheres envelhecentes” propõe a estreia virtual de um registro de 90 minutos que relembra a trajetória, as conquistas e desafios que marcaram os 20 anos de jornada do Grupo de Teatro Boca de Cena, um coletivo teatral potiguar formado majoritariamente por mulheres idosas.
Dirigido por Rubinho Rodrigues e produzido por Thayanne Percilla, diretores do Grupo de Teatro Boca de Cena, o documentário rememora ainda os que estiveram no grupo ao longo do seu percurso e mostra o que une suas integrantes: o amor pelo teatro!
O documentário estreia neste sábado (13), às 19h, no canal do Youtube do Grupo de Teatro Boca de Cena.
Este projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Grupo de Teatro Boca de Cena
Um coletivo independente de teatro de Natal, fundado no ano 2000 dentro da Universidade para a Terceira Idade (UNATI) da Universidade Potiguar (UnP), período em que levava o nome de 3º Ato.
Sendo composto por pessoas idosas, o grupo circulou pela capital e por diversos municípios do interior do RN, além de outros estados do Nordeste, apresentando em teatros e espaços alternativos, como instituições filantrópicas e escolas, com seu vasto repertório de espetáculos e esquetes.
Sendo responsável por difundir as artes da cena e formar público teatral, especialmente entre pessoas de terceira idade, o grupo prova o quanto o fazer artístico melhora a qualidade de vida durante o envelhecimento.
Atualmente, com o nome Boca de Cena e funcionando de forma independente, o grupo é dirigido por Rubinho Rodrigues e Thayanne Percilla e é composto por oito mulheres envelhecentes.
Estreia do “Documentário: ABRA A BOCA – um teatro feito por mulheres envelhecentes”
Data: 13 de fevereiro de 2021
Hora: 19h
Local: Canal do Youtube do Grupo de Teatro Boca de Cena
Link: https://www.youtube.com/channel/UCKXSGz7JF0He6UXj9BcV87g/featured
Mais informações: @gtbocadecena
Abaeté do Cordel lança e-book infantojuvenil para combater discriminação e racismo
“A menina que quer mudar o mundo” é a mais nova publicação do poeta Abaeté do Cordel. O lançamento será realizado no dia 19 de fevereiro, 18h, no Instagram Casa do Cordel.
A publicação em formato de e-book é um cordel infantojuvenil que busca combater o preconceito, a discriminação e o racismo entre crianças, jovens e adultos.
O livro narra a história de uma menina negra e amante do cordel que passa por uma mudança em sua vida quando precisa sair, junto com sua família, do Seridó potiguar para a capital.
“É uma história de amor, fraternidade e luta para resistir ao preconceito, discriminação e ao racismo através da poesia”, explica Abaeté que é o fundador da Casa do Cordel e grande incentivador desta literatura no Rio Grande do Norte, com centenas de títulos publicados em folhetos e livros como literatura de cordel.
As ilustrações são do artista Erick Lima. O e-book cordel poderá ser baixado gratuitamente no site da editora e nas redes sociais da Casa do Cordel ou do autor.
Este livro foi contemplado na categoria de Auxílio à Publicação de Literatura de Cordel da Chamada Pública de Emergência Cultural (Lei Aldir Blanc) da Prefeitura Municipal do Natal, da Fundação Cultural Capitania das Artes e do Governo Federal.
Lançamento:
19 de fevereiro – 18h
No instagram – @casa.docordel
É hoje o Prêmio Dosinho de Marchinhas edição virtual
Edição Virtual acontece hoje, sexta 12.02, dentro da programação do Carnaval em Natal e terá premiações, homenagens, shows baile e mostra do concurso Dosinho de marchinhas.
O Concurso Dosinho de Marchinhas no Carnaval surgiu em 2017 no Carnaval da Cidade do Natal para incentivar e reconhecer a criação artística e contribuir com as tradições do carnaval. Desde então tem ampliado o repertório autoral potiguar e promovido uma saudável e divertida disputa entre os talentos da nossa música.
A iniciativa traz à baila os antigos concursos de marchinhas, valoriza a música carnavalesca, seus compositores e intérpretes, a brincadeira com a palavra e a criação popular.
Premiações financeiras, troféus, gravação e lançamento de CD com as classificadas estão no leque de premiações para os participantes a cada edição.
O concurso é uma importante homenagem ao compositor Claudomiro Batista de Oliveira, (1926-2014), o nosso Dosinho, natural de Campo Grande, interior do Rio Grande do Norte, que se notabilizou no cenário carnavalesco como importante e criativo construtor de marchinhas.
Em 2020 chegou a marca de 44 marchinhas potiguares registradas em três Cd´s que contemplam as quatro edições do Concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas. Um feito em nosso Estado.
As primeiras edições do projeto mostraram que esse reconhecimento ás manifestações carnavalescas através do concurso merecem ser prestigiadas com ações que as valorize, incentive e projete seus compositores, interpretes, personagens e temas.
Em quatro edições o concurso revelou divertidas e irreverentes marchinhas e também composições com críticas sociais, empoderamento da mulher e de defesa da diversidade na folia.
Edição virtual
Em 2021 a produção do projeto optou em não realizar o concurso, mas com o patrocínio da Prefeitura do Natal manteve o projeto Palco da Marchinhas para receber uma mostra de 10 marchinhas escolhidas entre as campeãs e classificadas entre 2017 e 2020.
Oito intérpretes com direção musical de Jubileu Filho participam da mostra. 11 compositores assinam as marchinhas que serão apresentadas na mostra virtual.
Confira a programação:
20h – 1ª Mostra do Concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas
- Dodora Cardoso
Marchinha: Beco da Lama (Luiz Antônio de Souza)
Campeã no ano de 2017 – (1ª Edição)
Marchinha: Vida de Brasileiro (Luiz Antônio de Souza)
2º Lugar no ano de 2019 – (3ª Edição)
- Elias do Raio X
Marchinha: Pink and Blue (Carlos Mafra / Ivo Netto)
Semifinalista no ano de 2019 – (3ª Edição)
Manassés Campos, Lene Macedo e Clara Menezes
Marchinha: Carnavalizar (Manassés Campos / Didi Avelino)
Campeã no ano de 2020 – (4ª Edição)
Marchinha: Beija-Flor Apaixonado (Manassés Campos / Didi Avelino)
Semifinalista no ano de 2020 – (4ª Edição)
- Yrahn Barreto
Marchinha: Transforme-se (Yrahn Barreto / Jamilly Mendonça)
Campeã no ano de 2018 – (2ª Edição)
Marchinha: O Tampa de Furico (Yrahn Barreto)
2º Lugar no ano de 2020 – (4ª Edição)
- Analuh Soares
Marchinha: Não, é Não! (Analuh Soares)
Campeã no ano de 2019 – (3ª Edição)
Marchinha: A Cor é Negra (Luiz Renato / Analuh Soares)
Semifinalista no ano de 2018 – (2ª Edição)
- Laryssa Costa
Marchinha: Triste Ressaca (Edmundo de Souza / Evilásio Galdino / Luiz Antônio de Souza)
Semifinalista 2019 – (3ª Edição)
21h – 5º Prêmio Dosinho de Carnaval
Na programação do palco das Marchinhas também terá o Prêmio Dosinho de Carnaval. A premiação carnavalesca acontece há 04 anos após o carnaval, no Clube AABB, premiando os destaques da folia em Natal.
Sem a realização tradicional do carnaval em 2021, a produção optou em fazer uma edição especial homenageando seis nomes com trajetória e importância no Carnaval da Cidade
A cerimônia virtual de premiação acontece a partir das 21h com apresentação da Orquestra do Papão e o terá show de encerramento ás 22h com o cantor e compositor Ivando Monte.
Homenageados de 2021 no Prêmio Dosinho de Carnaval
- Jarita
Diversidade no Carnaval da Cidade
Bloco das Kengas – Centro Histórico
- Di Carlo
Carnavalesco
G.R.E.S Acadêmicos do Morro
Bairro: Mãe Luiza
- João Antônio Vale
Folião do Carnaval da Cidade
- Marcelo Bruno
Maestro
Orquestra de Frevo do Papão
- João Mendonça
Cantor e Compositor.
Autor de 26 hinos de blocos da Redinha
- Cristina Medeiros
Bloco Baiacu na Vara
Polo Redinha
23h – 3º Baile das Marchinhas
Shows com Dodora Cardoso, Jaina Elne e Isaque Galvão
SERVIÇO:
PALCO DAS MARCHINHAS 2021
Sexta-Feira, 12.02
Edição Virtual com transmissão a partir das 20h no canal da Prefeitura do Natal no youtube.
20h – 1ª Mostra do Concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas
21h – 5º Prêmio Dosinho de Carnaval
23h – 3º Baile das Marchinhas
Farofa Crítica lança novo site e novos projetos em 2021
No ar desde 2016, o site Farofa Crítica, organizado pelos artistas, críticos e pesquisadores Heloísa Sousa e Diogo Spinelli, vem se dedicando a publicação contínua de textos críticos sobre teatro, dança e performance de obras que estreiam e circulam por Natal (RN).
Além disso, também vem acompanhando e escrevendo sobre importantes festivais de teatro e dança na cidade e em outras capitais pelo país como a Mostra Internacional de São Paulo (MITsp) e o Festival de Teatro de Palco & Rua de Belo Horizonte (FIT BH).
Através dos recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, o site do está de cara nova! Com uma nova identidade visual e novo layout, além da publicação de textos críticos. O site também contará com a publicação de notícias divulgando outras ações artísticas e culturais promovidas na cidade.
E agora, os leitores também poderão interagir com os materiais postados e deixar seus comentários nos textos!
Oficina de crítica teatral
Como contrapartida a essa possibilidade de atualização do site, o Farofa Crítica estará oferecendo uma OFICINA DE CRÍTICA TEATRAL, on-line e gratuita, para quem desejar experimentar mais dessa prática.
As inscrições podem ser feitas através de formulário disponível no perfil de Instagram do site (@farofacritica).
Panoramas da Cena Potiguar
Outro projeto inaugurado foi o PANORAMAS DA CENA POTIGUAR, onde os editores do Farofa Crítica convidaram oito artistas e pesquisadores para conversar sobre as produções em dança, teatro popular, teatro contemporâneo e arte da performance no Rio Grande do Norte.
Os debates foram realizados em formato de live e estão disponíveis no canal do youtube FAROFA CRÍTICA RN.
Revista Farofa Crítica
E por fim, o Farofa Crítica lançou a primeira edição da REVISTA FAROFA CRÍTICA – Dossiê “Cenas e Visualidades” com a publicação de sete textos entre artigos, relatos de processo, críticas e entrevistas de autores do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Maranhão, São Paulo e Sergipe sobre obras, artistas e produções contemporâneas na Região Nordeste.
Além disso, outros quatro textos escritos por Heloísa Sousa e Diogo Spinelli também compõem essa edição da Revista em uma seção especial sobre o PANORAMAS DA CENA POTIGUAR.
A Revista completa pode ser acessada e baixada em no site do Farofa Crítica e pretende ser uma publicação semestral.
Breve histórico da evolução das bactérias, dos vírus e do homem
Muito antes dos precursores do homem, as bactérias já existiam na Terra. Pela teoria da evolução darwiniana, cerca de 2 bilhões de anos atrás, uma cianobactéria dos oceanos passou a produzir oxigênio ao consumir hidrogênio, provocando alterações no elenco dos seres vivos do planeta, dos mais simples aos mais complexos, até chegarmos ao homem, o que melhor se adaptou e se sobrepôs aos demais.
Por volta de 300 mil anos antes de Cristo, surgiu o Homo sapiens. Nossos precursores viviam em pequenos grupos, quase sempre no topo de árvores, a fim de se livrarem dos animais ferozes. Eram caçadores-coletores e não ficavam no mesmo local por muito tempo e, assim, não poluíam o lugar onde moravam.
Os homo sapiens tinham vida curta, mas desconheciam as doenças infecciosas, tipo sarampo e varíola, porquanto essas enfermidades precisam de altas densidades populacionais para se manterem vivas.
O modelo nômade persistiu até cerca de 10 mil anos atrás, quando a humanidade passou a cultivar a terra, em busca de novos alimentos, para uma população que sempre crescia, bem como a manter próximos das casas muitos animais, a exemplo de cães, gatos, gado bovino, equino e caprino, além de aves diversas.
Todas essas mudanças levaram à formação gradativa e crescente de aldeias, vilas e cidades, em um tempo que nem se sonhava com micróbios.
Estava criado o meio propício para a proliferação das doenças infecciosas: aglomerações de pessoas, meio ambiente com muita sujeira, contato direto com animais, sem falar nos hábitos de higiene pessoal inexistentes, e nas crenças de que as doenças eram castigos dos deuses, e só eles podiam curar.
Portanto, os assentamentos humanos, processo natural da evolução civilizatória, trouxeram vantagens para a história do Homo sapiens, mas também fizeram florescer um amplo elenco de doenças graves, haja vista as terríveis epidemias do passado e do presente.
As bactérias e os vírus são os principais agentes que causam doenças infecciosas no homem. Para combatê-las, a ciência, ao longo do tempo, descobriu formas de preveni-las ou de tratá-las.
Para as doenças bacterianas, a medicina dispõe de drogas para tratar e de vacinas para prevenir. Quanto às doenças virais, em termos de terapia, existem somente produtos que ajudam a controlar, mas não a curar, a exemplo do HIV.
Por outro lado, os seres humanos dispõem de um eficaz arsenal de combate às viroses, por meio da prevenção por vacinas. Os vírus medem a milésima parte do milímetro, possuem traços de DNA ou RNA, envoltos por cápsula de proteínas, com antígenos externos.
O vírus da Covid 19 veio de morcegos da China, após mutações, causadas pelo contínuo contato do homem com esses animais. O novo coronavírus, ao invadir a célula humana e ao destruí-la, fez explodir a pandemia da Covid 19. Mas a ciência agiu rápido, graças a Deus, e as vacinas estão aí para trazerem calma no presente e confiança no futuro.
ILUSTRAÇÃO: Pedro Kastro
Para amanhecer poesia de Nydia Bonetti
AINDA ERA CARNAVAL
me convidaram ontem
pro bloco dos felizes
não pude ir
não consegui achar
a minha velha fantasia
(Nydia Bonetti)
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