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“IPA de Supermercado”

Hey, HopHeads, saudações!

Mesmo que você não seja um beer geek, fascinado pelo mundo das cervejas artesanais, e mesmo que não seja muito observador de modo geral, já deve ter percebido uma mudança, um tanto quanto recente, mas bastante expressiva nas gôndolas de supermercados.

Atualmente, as seções de cervejas “especiais”, “artesanais”, “premium” (ou qualquer que seja o nome que o supermercado dê a esses produtos) têm crescido de uma maneira bastante expressiva.

Este crescimento reflete uma expansão de todos os estilos cervejeiros que vêm ganhando destaque no gosto popular. Não apenas as “Pilsen” de massa ocupam os lugares de maior destaque nessas seções cervejeiras, vários outros estilos passaram a povoar essas gôndolas recentemente.

A maior exposição e maior oferta, naturalmente, deu-se em função da aquisição por parte da AmBev de várias cervejarias artesanais que passaram a integrar seu portfólio, mas este ponto talvez seja assunto para outro dia.

A questão é que um desses estilos, que também é um dos que estão mais populares ultimamente, são as IPA’s. As quais são cervejas mais lupuladas, mais amargas e mais marcantes que estão conquistando uma leva grande de apreciadores.

Todavia, a IPA que é geralmente colocada numa gôndola de supermercado possui alguns elementos distintivos, por isso mesmo que no título a chamei de “IPA de Supermercado”. Abaixo, vamos falar sobre essas peculiaridades.

IPA na prateleira e IPA na geladeira

Talvez a cena de uma IPA ser encontrada numa prateleira de supermercado não seja descrita como uma “cena chocante” para a maioria das pessoas. Todavia, este cenário prosaico, diz muito mais sobre a cerveja até do que pode estar escrito em seu rótulo.

Na verdade, uma IPA em uma prateleira de supermercado pode significar duas coisas: ou que o estabelecimento não tem a mínima noção de boas práticas cervejeiras, e isso inclui a ambientação e guarda da cerveja em um local adequado ao seu estilo; ou, o mais provável, que a cerveja é uma IPA pasteurizada, e, por causa deste processo químico, ela não necessita ser acondicionada em um local refrigerado e possui uma durabilidade bem maior que as demais não-pasteurizadas.

Quando eu digo que uma cena assim representa mais do que as própria informações do rótulo da cerveja é porque a maioria das cervejas que são pasteurizadas não possuem tal indicação clara e expressa na sua rotulagem. O que, ao meu ver, é um desrespeito com o consumidor, que sempre deve ter ao seu acesso, de forma rápida, clara e transparente, todas as informações necessárias para que ele possa formar o seu convencimento e decidir por comprar ou não aquela cerveja.

Eu, particularmente, não compraria uma IPA pasteurizada, exceto se ela estivesse em uma promoção de Black Friday imperdível, algo próximo dos 50% que às vezes é possível achar. Mas, nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão), jamais compraria uma IPA de supermercado. Às vezes, é melhor economizar e beber água, apenas! Hidrate-se!

Assim, as cervejarias ao invés de informar claramente que seu produto é pasteurizado, apenas colocam o indicativo de “conservar em local seco e protegido da luz”.

Ao passo que as cervejarias que não pasteurizam costumam colocar frases indicativas mais chamativas, as quais usualmente dizem que se trata de “uma cerveja viva”, “não-pasteurizada”, ou que “requer refrigeração imediata”.

Então, se a IPA está na prateleira, algum desses dois eventos é prevalente, ou está mal acondicionada ou não é uma IPA pasteurizada, e logo requer refrigeração imediata. Caso esteja mal acondicionada, pode haver contaminação, e outros problemas dessa natureza. Caso seja pasteurizada é uma escolha sua levá-la ou não.

IPA’s pasteurizadas

A pasteurização é um processo químico que tem como intuito esterilizar o meio para que possíveis micro-organismos indesejados não se proliferem, gerando alguns resultados não muito bons.

Para se pasteurizar a cerveja (ou qualquer outra bebida, como, por exemplo, o leite) se aquece o líquido por um breve período de tempo e depois o resfria de modo abrupto. Com esse choque térmico os micro-organismos porventura existentes não resistem e acabam morrendo e não influenciando o resultado final da cerveja.

É importante ter em mente que a pasteurização é um último recurso de uma cervejaria ou de um cervejeiro. Após passar por esse processo traumático a cerveja tende a perder grande parte de seu frescor e de suas propriedades organolépticas.

Pasteurizar, por um lado, significa dar uma maior estabilidade e maior durabilidade à cerveja, mas, por outro, também significa que a cerveja perderá muitas de suas qualidades olfativas e gustativas também.

Deste modo, recorrer à pasteurização ocorre quando a cervejaria quer dar uma maior durabilidade ao produto e sabe que ele terá que enfrentar condições adversas de transportes, como altas temperaturas, locais muito úmidos e expostos ao sol. Mesmo enfrentando essas intempéries, a pasteurização é capaz de conferir uma maior longevidade ao líquido das multidões.

As IPA’s que não são pasteurizadas costumam ser transportadas através de “cadeia fria” ou em invólucros de isopor que sejam capaz de manter sua temperatura baixa. Em baixas temperaturas, as bactérias porventura ainda existentes na cerveja não conseguem se reproduzir, o frescor da lupulagem é mantido intacto e não se corre o risco da refermentação durante o transporte e manuseio da cerveja até que ela chegue em seu destino final ao consumidor.

A outra motivação a optar pela pasteurização é quando a cervejaria ou o cervejeiro não possuem total controle sobre seu processo produtivo. Ou seja, eles não podem garantir que o seu líquido, caso não pasteurizado, acabará por refermentar na garrafa. Isto ocorre por dois motivos.

Primeiramente, porque pode haver açúcar (aliás, tende a haver) residual no vasilhame. E em segundo plano, porque pode haver micro-organismos (Brettanomyces, Acetobacter, Lactobacillus dentre outros).

Esses micro-organismos que estão presentes no resultado final da cerveja na garrafa (ou na lata, caso em que ela pode explodir), podem se aproveitar do açúcar residual existente para se alimentar, produzindo gases e outros compostos aromáticos e gustativos indesejados: acidificação, perfil acético ou lático, dentre outros possíveis.

Assim, caso não haja controle total sobre os processos e sobre sua esterilização, não pasteurizar a cerveja pode ser um risco altíssimo.

Pasteurizou e agora?

Calma, jovem padawan, nem tudo está perdido, a não ser a qualidade de sua IPA de Supermercado. Nesse caso, não recomendo que você pague o preço de tabela por uma IPA sem tantos predicados, pois seu frescor estará comprometido, sua lupulagem muito atenuada e aquele “sabor plastificado” será recorrente.

Infelizmente, algumas IPA’s clássicas, como, por exemplo, a Brooklyn East IPA e a IPA da Lagunitas, duas cervejas americanas acabaram ganhando uma versão nacional de “baixo custo” pasteurizada, uma derrocada para duas IPA’s bem conceituadas.

E quando se fala em vender de forma massificada e de baixo custo estamos falando em cortes drásticos de qualidade para que uma maior parcela do mercado seja atingida.

A versão nacional dessas cervejas não se parece em nada com a versão importada (que não é pasteurizada), mas, o acesso ficou bem mais fácil, e elas podem ser encontradas em quase qualquer prateleira de supermercado.

De maneira bem ampla, não compensa pagar por uma IPA de Supermercado, já que sua qualidade fica bem aquém de uma IPA não-pasteurizada, e o tira-teima pode ser feito com as duas marcas citadas. A diferença qualitativa entre elas é abissal, não há comparação.

A pasteurização é capaz de “sugar a alma” da cerveja, tornando-a “insossa”, insípida, um mero lugar comum, relembrando sempre o nosso conceito do Det Som Engang Var (clique aqui) para esses casos de perda salutar de qualidade do produto em função do seu tempo de produção.

Ademais, o valor dessas cervejas, apesar de mais acessível, não é absurdamente mais barato a ponto de compensar. Elas acabam custando bem mais que uma Heineken, por exemplo (se for para se ter uma cerveja de uma qualidade um pouco melhor, mas ainda assim, sem estar no patamar de preço mais elevado de uma artesanal padrão AAA).

Portanto, o custo benefício acaba saindo bem prejudicado, ou será que alguém em sã consciência cogita pagar 15 “liras do centrão” por uma Wäls Session Citra? Certamente que não! O preço mais do que justo por uma cerveja dessa é no máximo uns 4 Pfizers (e olhe lá…).

A Saideira

Diante do cenário de se beber uma IPA de Supermercado ou investir um pouco mais por uma IPA verdadeiramente artesanal, a segunda opção parece ter um retorno gustativo melhor.

Cumpre fazer a breve ressalva que alguns supermercados já possuem IPA’s de alto padrão refrigeradas, como manda figurino. Ou seja, nesse caso, por mais que a IPA esteja no supermercado ela não é uma IPA de Supermercado, pois sua qualidade é infinitamente superior a qualquer IPA que esteja exposta na prateleira.

Música para degustação

Resumidamente, a pasteurização não é outra coisa que não um último recurso. Ela serve apenas como a última possibilidade de estabilização de um processo químico complexo e intrincado, mas que pode acarretar uma perda grande de sabor e qualidade. Assim, deixo como recomendação a música Last Resort do Papa Roach, pois a pasteurização é o Last Resort do cervejeiro angustiado.

Saúde!!

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Toda quarta teremos o “Canto das Deusas Negras”

O cantor e compositor potiguar Rio Viana promove, nas quartas-feiras desse mês de fevereiro, o lançamento dos episódios do seu projeto Aprendendo com Ellas: Celebrando o Canto das Deusas Negras.

O projeto tem o objetivo de contar um pouco a história de vida de cada cantora escolhida e apresentar interpretações com pegada mais intimista, com o auxílio do violão certeiro de Pablo Daniel.

Entre as sete artistas a serem homenageadas, estão as estrelas eternizadas como Ella Fitzgerald e Aretha Franklin, além das brasileiras Elza Soares e Khrystal.

A gravação do projeto aconteceu dias 26 e 27 de janeiro no Rêverie Estúdio e contou com a participação especial de Khrystal, uma das homenageadas, que além de contar sua história, ainda interpretou sucessos do seu repertório e de Elza ao lado da dupla.

Os episódios serão lançados oficialmente no canal do Youtube do artista, canal Rio Viana e no Instagram, perfil @rio.viana.

O projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte. Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Rio Viana

Ricardo Mesquita Viana, sob o nome artístico Rio Viana, é turismólogo, natalense, e voltou a atuar no universo musical desde 2018.

Entre os trabalhos mais recentes, participou do projeto Cuidando da Alma, em 2020, que ofereceu musicoterapia a pacientes internados no Hospital Márcio Marinho, no município de Parnamirim.

Na mesma cidade, fez apresentação solo no evento Parnamirim Jazz Sinfônica, patrocinado pela Lei Aldir Blanc, Fundação Cultura de Parnamirim (FUNPAC), e Prefeitura Municipal.

Também em 2020, foi selecionado como finalista no Concurso de Música da Cidade do Natal por compor a canção “Noiva de Suor e Sol”, evento com data ainda a ser definida.

Influenciado desde cedo por grandes intérpretes do Jazz e da MPB, o jovem cantor vem aos poucos surgindo como promessa de mais uma força para a cena jazzística do estado.

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Tem carnaval neste domingo pelo Som da Mata e Bosque Encena

O Som da Mata deste próximo domingo, 14 de fevereiro, vai receber a Fobica do Jubila, formada por Jubileu Filho (guitarra baiana), Cacá Velloso (guitarra base), Erick Firmino (contrabaixo), Anderson Melo (bateria) e Ninho Brasil (percussão).

A transmissão do show será pelas redes sociais, nas seguintes plataformas: Instagram (@somdamata) | Facebook (Som da Mata) | Youtube (Som da Mata).

A banda nasceu de um gesto carinhoso do grande Armandinho Macêdo, que deu de presente a Jubileu Filho uma linda guitarra baiana, daí brotou o projeto que traz para o Carnaval potiguar a velha e boa sonoridade do trio elétrico, tendo a guitarra baiana como protagonista.

A Fobica do Jubila apresentará seu show instrumental em comemoração aos 70 anos do Trio Elétrico, homenageando os criadores Dodô, Osmar e Armandinho Macêdo.

Carnaval também no Bosque Encena

Mais cedo, às 10h do próximo domingo (14), ocorre o Funfest Folia: um show de carnaval capitaneado pelos cantores Ney Freitas e Chimene Nunes, além dos bailarinos Duda Nascimento e Max Souza.

Esse show super alegre, colorido e dançante já foi apresentado para públicos de todas as idades nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia e vai ocorrer nas redes sociais do projeto: Instagram (@bosqueencena) |Facebook (Bosque Encena) | Youtube (Bosque Encena)

No roteiro, marchinhas, clássicos infantis, sucessos autorais, frevo, samba e axé. Com direção artística de Luana Venceslau e musical de Ney César Freitas, preparem-se para uma viagem que vai animar o carnaval de crianças e adultos.


FOTO: Tiago Lima

 

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Blog estreia série sobre história do RN e começa com o Alecrim

Nesta quarta (10) estreia no blog Natal das Antigas mais uma série sobre a História do Rio Grande do Norte, intitulada ‘Alecrim: História & Amor’.

Em meio as comemorações dos 110 anos do bairro do Alecrim, o blog prepara 24 postagens sobre sua História que vão caminhar por dois eixos: Cultura e Arte, que falaremos sobre as igrejas e escolas do bairro, além da famosa feira e o precioso cemitério.

Também será discutida a Expansão Urbana e Modernidade, os projetos de modernização da cidade que foram implantados no Alecrim que deixaram suas marcas na vida dos moradores.

Leia também: Blog estreia série de textos sobre arte potiguar

Será uma série quinzenal promovida pelo Natal das Antigas, que vai trazer fotos, discutir com os grandes clássicos de nossa História e dar voz às pesquisas mais recentes sobre o Rio Grande do Norte.

Tudo produzido por gente que ama a nossa terra. Convidados de peso também estarão presentes como Luciano Capistrano, Juliana Rocha e Bartholomeu Carneiro, além da equipe premiada que já trabalha no blog.

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Conheça este projeto de mulheres dissidentes construindo narrativas poéticas

O projeto No Olho da Onça, voltado à necessidade de se afirmarem enquanto artistas as mulheres que divergem da norma, sejam lbt’s, racializadas ou regionalizadas, abre inscrições gratuitas para rodas de conversas que acontecerão nos dias 16 e 18 de fevereiro, às 18h, pelo aplicativo Google Meet.

Para celebrar as rodas de conversa, o projeto promoverá no dia 20 de fevereiro, também às 18h, um sarau de poesias transmitido pelo canal do YouTube do No Olho da Onça, com acessibilidade áudio visual, tendo intérpretes de libras como facilitadoras comunicativas.

O sarau contará com a participação das poetas Jeovânia Pinheiro, Gaby Varela, entre outras. O projeto é idealizado pela artista, poeta e jornalista Idyane França e pela poeta feminista e estudante de psicologia Olga Hawes.

No Olho da Onça

Os encontros darão enfoque à literatura de mulheres pretas e seu impacto político e criativo de uma outra filosofia de mundo mais solidária e coletiva.

O projeto conta com duas etapas: inicialmente, qualquer mulher poderá se inscrever nas rodas de conversas e debates, em que estarão para a discussão poemas de mulheres pretas, em especial norte-rio-grandenses, e debaterão sobre as possibilidades de impacto destes poemas através dos afetos que são por elas suscitados: violência, amor, raiva, dor, desejo, sonho…

Esses encontros serão a base para o sarau, que contará com a contribuição e a fala das mulheres participantes das rodas, confortáveis em expor seus trabalhos, bem como de algumas convidadas.

Esse sarau encerra o ciclo do projeto, tendo como objetivo discutir e divulgar o impacto dessa literatura na potência política de enxergar e agir no sentido de um novo mundo, mesmo em meio ao caos.

O projeto foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

A identidade visual foi construída pela Bju Produções, que construiu artes e vídeos poemas que trazem alguns pontos da cidade, na construção da identidade potiguar, entre eles: O Centro histórico, a Ribeira e o Rio Potengi.

A poesia de Natal

Ao falar sobre a escolha dos locais de gravação a artista Idyane França explica:

“Os locais estão simbolicamente ligados ao nosso lugar, somos potiguares e gostaríamos de mostrar a poesia de nossa cidade. E quanto ao Rio Potengi, está diretamente ligado ao transcorrer das águas. As águas ensinam que tudo transcorre, e quanto mais represamos, mais forte e devastador será. Precisamos de liberdade para transcorrer o destino de nossas águas. E o No Olho da Onça é um chamamento contra a represália. É o chamamento para as vozes femininas transcorrerem e escoarem pelo mundo.”

O resultado desse trabalho pode ser encontrado na página do Instagram do projeto, @noolhodaonca. Na página você poderá encontrar toda a programação, o ensaio fotográfico, making off, informações sobre as organizadoras, os vídeos poemas, etc.

Fiquem atentos e atentas às datas da programação e participem da construção desse projeto de mulheres dissidentes, poetas que acreditam em outra realidade possível.

Para amanhecer poesia de Maria Maria Gomes

BECO DA LAMA

O beco estreito
da velha cidade
guardou os deleites
dos grandes amantes.

O beco estreito
da velha cidade
guardou uma pedra
de diamantes.

O beco estreito
da velha cidade
guardou as memórias
dos navegantes.

O beco estreito
da velha cidade
beco da troca,
beco da trama.

O beco estreito
da velha cidade
foi beco da dama,
o Beco da Lama.

(Maria Maria)

Contato

E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com

Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura

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