UM POETA EM CADA ESQUINA: Rosy Nascimento, poeta da realidade
Rosy Nascimento é mais uma artiste multifacetada escolhida para figurar no ‘Um Poeta Em Cada Esquina’. Um quinto episódio do projeto para falar de zines, literatura, a necessidade de preencher papéis em branco com inúmeros rabiscos e as dificuldades em trabalhar com audiovisual em um momento de tanta censura e muito mais.
Poeta, produtore, pesquisadore, cineasta, Rosy passeou pelas palavras com a desenvoltura de quem ultrapassou alguns limites impostos pela sociedade ainda racista para falar de racialidade neste podcast abaixo e também nos projetos cinematográficos que participou, a exemplo da Mostra Macambira.
Desenvoltura de quem é não apenas resistência, mas resiliência, é poesia pouco romanceada, é coragem, é densidade forjada pela sensibilidade e pelo preconceito, pelo “Desvio“, pelo desejo de falar, expressar, gritar. Mas antes do bate-papo, curtam um tiragosto de apenas 1’28” para sentirem a força e a fragilidade de Rosy Nascimento.
Video-poema
Podcast – Rosy Nascimento
“Um poeta em cada esquina” é um projeto de Gessyka Santos e Gonzaga Neto, realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte. Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Veja mais em @umpoetaemcadaesquina
FOTO: Edinho Alves
Inscrições para o Festival Casa Tomada seguem até 17 de fevereiro
Artistas norte-riograndenses tem até o dia 17 de fevereiro para realizar inscrição no Festival Casa Tomada (8ª Edição da Mostra Casa Tomada). O evento será realizado em formato virtual e acessível. Para se inscrever basta clicar AQUI. O evento ocorre entre os dias 17 e 21 de março.
Sob o conceito “Dança Caseira”, o projeto irá selecionar oito grupos, coletivos, companhias ou artistas independentes norte-rio-grandenses – ou residentes no estado – para compor uma programação diversa de cinco dias consecutivos, tendo como ponto de referência a produção artística em período de isolamento social.
Os espetáculos, performances e/ou vídeos selecionados contarão com recursos de acessibilidade comunicacional, através da tradução para Libras (Língua Brasileira de Sinais) fornecida pelo próprio festival.
“É de suma importância que os artistas potiguares ou residentes no RN se inscrevam na convocatória, pois o Festival tem como proposta contribuir no fomento e na difusão de trabalhos em dança produzidos aqui no estado, assim como busca entender e dialogar com as multiplicidades estéticas da dança norte-rio-grandense, possibilitando a criação de uma rede de relações que envolve artistas, produtores, pesquisadores e público”, ressalta Arthur Moura, artista do Coletivo Cida e um dos organizadores.
“Além disso, vale ressaltar que o Festival se compromete em realizar, de forma gratuita, a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) dos trabalhos selecionados, o que contribui para o direito ao acesso da pessoa com deficiência a bens culturais”, completa Arthur.
Os interessados em exibir seus trabalhos deverão, obrigatoriamente, apresentar uma proposta de oficina virtual a ser executada dentro da programação do festival.
Deverão também se comprometer em participar de um bate-papo virtual após a exibição do espetáculo, performance ou vídeo. Cada uma das propostas selecionadas receberá um cachê de R$1,5 mil referente à exibição da obra, execução de uma oficina e participação no bate papo.
Casa Tomada
A Casa Tomada se concretiza como espaço alternativo de artes cênicas, com o foco ajustado na produção de artistas independentes da dança. Desde sua criação o espaço já recebeu artistas das mais diversas regiões, nacionalidades e linguagens de trabalho.
A casa, além de abrigar todas as ações do Coletivo CIDA, funciona como espaço de residência e resistência de artistas independentes moradores da capital potiguar.
O Festival Casa Tomada é uma iniciativa do Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) a ser executada com recursos da Lei Aldir Blanc – Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
FOTO: Brunno Martins
Seridó Cine já começou e você pode assistir 55 filmes de graça
Festival será realizado gratuitamente em ambiente digital de 08 a 13/02 no www.seridocine.com.br
Celebrar e promover a produção audiovisual contemporânea do Nordeste. Esse é um dos objetivos do Seridó Cine, que acontece no período de 08 a 13 de fevereiro em ambiente digital.
Em sua edição de estreia, o festival audiovisual irá disponibilizar seis mostras audiovisuais: Mostra RN Ficção, Mostra RN Doc, Mostra Curta Arretada, Mostra Arretada, Mostra Clip e Mostra Primeiros Passos.
A coordenação da curadoria ficou por conta da jornalista e cineclubista, Priscila Urpia.
Ao todo, serão 55 produções que estarão disponíveis na plataforma de streaming do festival até o próximo dia 13/02. Toda a programação do Seridó CIne é gratuita.
Votação e premiação
Durante esse período, os internautas poderão fazer um cadastro básico no site e votar nos seus filmes preferidos, definindo os vencedores do júri popular.
Paralela a essa votação, o júri técnico, coordenado pela Associação de Críticos de Cinema do RN (ACCIRN) definirá os vencedores de cada mostra, que serão conhecidos na cerimônia de premiação que acontece em live na noite do próximo sábado (13).
Serão R$ 5 mil reais em prêmios distribuídos entre os vencedores do Seridó Cine.
Oficinas
Além das mostras audiovisuais, o Seridó Cine promoveu qualificação profissional em ambiente online, tendo como facilitadores Sihan Félix e Gustavo Guedes.
Os resultados das oficinas estão disponíveis na plataforma de streaming do festival, com produções de Caicó, Serra Negra do Norte e Parelhas, municípios da região Seridó do RN.
Referência
O Seridó Cine integra a programação oficial de 10 anos da Referência Comunicação, agência de publicidade e produção cultural sediada em Caicó (RN), idealizada pelos sócios Diego Vale e Raildon Lucena.
A empresa também realiza o Curta Caicó (RN) que, em breve, abrirá inscrições para a sua quarta edição, que ocorre no segundo semestre do ano.
Realizado pela Referência Comunicação, o Seridó Cine conta com recursos da Lei Aldir Blanc do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Serviço
Seridó Cine – Festival Audiovisual
Período: 08 a 13 de fevereiro
Acesse: www.seridocine.com.br
Nightbird Records inaugura série de compactos do especial Música Preta Potiguar
No final de janeiro, o selo Nightbird Records promoveu uma verdadeira celebração da Música Preta Potiguar em uma session especial transmitida online. Agora, ao longo do mês de fevereiro, serão disponibilizados nas principais plataformas de streaming, compactos de cada um dos artistas participantes.
Para iniciar, o cantor Jo Piter. Serão lançados também Quilomba Zu, Sâmela Ramos e Sueldo Soaress. O single duplo – com uma música apresentada na live, outra inédita – também chega acompanhado de vídeo no canal de YouTube da Nightbird Records.
Ouça “Jo Piter – Nightbird Sessions 2021: Especial Música Preta Potiguar”.
Assista ao vídeo:
Jo Pitter
Recifense de 22 anos, mas presença marcante nas noites natalenses há cerca de 3 anos.
As faixas “Corpo Estranho” e “A Dois” são suas duas primeiras gravações, abordando a típica música popular brasileira sob duas temáticas: o protesto e o romantismo.
A primeira é baseada em suas vivências enquanto pessoa preta não-binária, e sua concepção teve como estopim a morte da artista Matheusa Passareli, que inspirou também o título da faixa, levando o nome de uma de suas obras.
“A letra fala muito sobre tentar sobreviver, sabendo que nós constantemente somos os alvos, ela enquanto mulher preta de favela do RJ e travesti, muito mais”, reflete.
Já “A Dois” complementa “Corpo Estranho” abordando relações afetivas a partir de seu ponto de vista enquanto pessoa LGBTQIA+.
“A questão é que falar só de dor não basta e não é só sobre isso, então ela foi feita com muito amor e carinho para o amor que eu vivo e diariamente cultivo, para conseguir aceitá-lo em sua totalidade”, completa.
Com uma mistura de estilos e junções de ritmos populares, Jo Piter agrega em suas composições desde a MPB ao blues e usa a arte como meio de expressão e resistência, de um modo original e forte. O músico de 22 anos busca transmitir seus sentimentos nas letras, compartilhando dores, emoções e vivências.
Música Preta
O Nightbird Sessions reuniu nomes experientes e calouros da cena norte-rio-grandense na programação, que foi realizada de forma adaptada devido à atual pandemia de COVID-19, seguindo os protocolos necessários de higiene e prevenção.
O objetivo é promover não somente a inclusão e exposição desses artistas, mas também uma amostra do ecletismo característico da produção musical preta potiguar, contribuindo também para a quebra de estereótipos musicais e para a formação de público consumidor da música norte-rio-grandense.
Além dos artistas, a iniciativa mobilizou produtores culturais, técnicos, musicais e audiovisuais pretos.
O projeto Nightbird Sessions foi contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc no Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
Lançamentos semanais
Os lançamentos da Nightbird Records acontecerão semanalmente nas plataformas de streaming, e na próxima semana será a vez de Sâmela Ramos. Enquanto isso, é possível ouvir o compacto de Jo Piter nos principais serviços de música.
Ouça “Jo Piter – Nightbird Sessions 2021: Especial Música Preta Potiguar”: https://backl.ink/144533246
Assista ao vídeo: https://youtu.be/IPpu2s62D3o
Ficha técnica
“Corpo Estranho” e “À Dois” – composições de Jo Piter.
Voz e violão – Jo Piter
Baixo em “Corpo Estranho” e ukulele em “À Dois” – Igor Sherman
Gravado no Studio Blackhole em Ponta Negra, Natal-RN.
Captação de áudio, mixagem e masterização: Luan Bates.
Captação e edição de vídeo (“Corpo Estranho”): Bju Produções.
Produção executiva: Nightbird Records.
Identidade visual – capa do single: Gabriel Carvalho
Foto de divulgação/capa: Walter Nascimento.
Para amanhecer poesia de Paula Belmino
POESIA É ASA
A poesia é uma asa.
É a pena desprendida do pássaro
soprada pelo vento,
e flutua sob nossos olhos
carregada de boas sementes.
E florida a asa, a pena solta,
penetra em nossos olhos,
toca nossa pele,
enfeita-nos o coração.
E quando menos se espera,
se vê, de repente,
flores e frutos na alma
a nos envolver docemente.
A poesia é a asa
de um pássaro contente.
(Paula Belmino)
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