Atriz mossoroense lança vídeos de contação de histórias e recreação
O projeto História Brincada visa apresentar do dia 08 a 13 de fevereiro sempre as 11h, uma sequência de vídeos produzidos em casa pela atriz e profissional de educação física, Mônica Danuta.
O trabalho, que também conta com a parceria do Grupo Mulheres em Ação e PDA Sonhos do Sertão, com apoio da Visão Mundial e Cia. Pão Doce de Teatro, propõe exibir gratuitamente seis vídeos de contação de histórias infantis, seguidos de proposta de atividades recreativas para serem realizadas em casa, promovendo entretenimento e lazer, estimulando a imaginação e a criatividade, despertando na criança e nos pais e cuidadores a prática da atividade fisica e incentivando o envolvimento familiar através dos jogos e brincadeiras.
“Vivemos um período em que a mídia e as tecnologias estão cada vez mais acessíveis às crianças; as informações chegam pelos meios de comunicação ampliando os horizontes e os conhecimentos. Os livros estão sendo deixados de lado, as histórias estão sendo esquecidas, tornando um desafio para os pais fazerem com que as crianças em idade escolar tomem gosto pela leitura. Em tempos de reclusão social por conta da Pandemia, um dos maiores desafios é nos reinventar em nossas próprias casas com uma nova rotina. O desafio se tornou maior para quem tem criança em casa”, conta Mônica Danuta.
Os vídeos ficarão disponíveis durante o período de dois meses, gratuitamente, no YouTube da Cia. Pão Doce.
Mônica Danuta
Natural de Mossoró/RN,formada em Ed. Física pela UERN,pós graduada em Des. Infantil e Arte Educ. com ênfase em Teatro pela FVJ.
Atuou como bailarina no Grupo de Dança da Universidade (GRUDUM) em 2005. Ingressou a Cia. Pão Doce de Teatro em 2006, onde atua até hoje fazendo parte de vários espetáculos e projetos a nível nacional, como o Pão Doce na Rural, patrocinado pelo BNB (2012), Funarte Artes nas ruas (2015), Palco Giratório (2016), Ocupação Caixa Cultural Fortaleza (2019).
Atuando nos espetáculos “A Casatória cá Defunta” e “O Torto Andar do Outro” participou de vários festivais importantes como o Fest. Nordestino de Teatro de Guaramiranga (2015 e 2020), Mostra Sesc Cariri de Cultura (2015), FIT – Fest. Inter. de Teatro de São José do Rio Preto (2017), Aldeia Sesc Seridó (2017 e 2018), FLIP – Feira Literária de Paraty- (2017), Fest. de Teatro de Presid. Prudente (2018).
Direção de coreografia dos espetáculos “Auto de São João Batista” AssuRN (2008) , “Lona Estrelada” Mossoró- RN (2014 e 2017), “Tributo a Upanema” Upanema –RN (2018).
Este projeto foi realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, através da Fundação José Augusto, Governo do Estado e Governo Federal
Aberta inscrição para oficina de desenvolvimento de webséries com Alice Carvalho
A premiada atriz e roteirista Alice Carvalho ministra no próximo dia 22, através do aplicativo Zoom, oficina de desenvolvimento de webséries com foco no processo criativo. A oficina é destinada ao público em geral, sem qualquer tipo de pré-requisito.
O projeto foi contemplado na Lei Aldir Blanc no âmbito estadual e as inscrições podem ser feitas até o dia 21, através das redes sociais da artista @carvalhoalice e no Google Forms.
“Da Ideia ao 1º Tratamento”, é uma oficina que capacitará artistas a produzirem conteúdo audiovisual no formato para a web, acompanhando as evoluções dos recursos tecnológicos de consumo de obras no mundo. Tal modernização abre novas possibilidades de produção e de monetização das séries como produto.
A ministrante da oficina, Alice Carvalho, é premiada internacionalmente e referência no segmento no Brasil. Em 2016, nasceu no Rio Grande do Norte um case de sucesso genuinamente potiguar, vencedor de prêmios no mundo inteiro ao longo de suas 3 temporadas e com mais de 40 indicações internacionais: a websérie SEPTO.
Alice Carvalho é a roteirista, atriz e coordenadora de marketing e merchandising para produtos da web consolidada no audiovisual nordestino. Alice é uma das responsáveis pela construção narrativa de SEPTO e pelo pioneirismo no setor local, referência para outras obras do estado e da região.
DA IDEIA AO 1º TRATAMENTO
Dia: 22 de fevereiro;
Duração: 4 horas de duração;
Investimento: Gratuito;
Local: Via Zoom
– Inscrições abertas a partir de 8 de fevereiro, no google forms.
SOBRE ALICE CARVALHO
Alice Carvalho possui experiência como atriz, roteirista e dramaturga. Sua formação de atriz foi adquirida em workshops e oficinas livres com grupos como Clowns de Shakespeare, Cia. Teatro Interrompido, SEM Cia. de Teatro e Coletivo Alfenim. É discente no curso de Artes Visuais na UFRN.
No teatro esteve em cartaz com “Brutal” (drama de Mário Bortolotto), “DO AMOR” (comédia autoral), circulou o país de 2014 a 2015 com seu número de Stand Up Comedy e em 2017 estreou “INKUBUS” (thriller/drama autoral) sob a direção de Junior Dalberto, espetáculo que angariou o prêmio de “Artista do Ano” para Alice Carvalho no Troféu Cultura RN.
Como escritora lançou em 2015 o livro “Do Amor – E algumas crônicas…” pela editora Jovens Escribas, com o prefácio de Ingrid Guimarães, circulando com palestras ao lado de nomes como Marcelino Freire e Xico Sá.
Em 2018 lançou “A Princesa Empoderou”, coletânea de contos e crônicas publicados em jornais e revistas de Natal.
Em 2016 idealizou, roteirizou e protagonizou a Websérie SEPTO, vencedora do prêmio de “Melhor Websérie” no Buenos Aires Webfest 2017, “Melhor Elenco de Drama” no Rio Webfest 2017, “Destaque Audiovisual” no Troféu Cultura RN, além de ter sido indicada a prêmios em 4 categorias no Asia Web Awards 2017 e 3 no Seoul Webfest 2017.
Em 2018, após ter sido escolhida no Rio Webfest, SEPTO representou o Brasil em festivais na Alemanha (Die Seriale e Wendie Webfest) e nos Estados Unidos (Streamy Awards 2018 e Out Webfest), tornando-se o primeiro projeto audiovisual potiguar a receber destaque em Hollywood.
Em 2019 escreveu e protagonizou a segunda temporada da bem-sucedida “SEPTO”, financiada através do edital Rumos Itaú Cultural com estreia prevista para maio, integrou o elenco da super-série da Globo “Segunda Chamada” e o elenco da segunda temporada da série “MANU”, produção da Substrato Filmes e criar clipes para as bandas BaianaSystem e BARRO.
Em 2020 estreou, roteirizou e co-dirigiu o documental “Fora do Papel”.
Atualmente é consultora de roteiro de desenvolvimento das séries “Os Holísticos”, “FOME”, “Elas” e “Anima Cordel”. Desenvolve junto com Vitória Real o podcast educacional “Roteiros São de Vênus” e é chefe da sala de roteiro dos projetos “Thelma e Luiza” e “AGÔ”.
Caravana de Escritores Potiguares traz videopalestra com Maria Maria Gomes
A poeta e escritora Maria Maria Gomes é a segunda convidada do ciclo de videopalestras que integra a 7ª Temporada da Caravana de Escritores Potiguares. Abordando o livro “Novas Cartas dos Sertões do Seridó”, do escritor acariense Paulo Bezerra (Paulo Balá), a intervenção da curraisnovense estará disponível no canal do projeto no Youtube e nas páginas do Facebook e do Instagram, a partir desta segunda-feira, 8/02, às 19h00.
Com a necessidade de isolamento social imposta pela pandemia da Covid-19, a Caravana de Escritores Potiguares adquiriu um novo formato. Ao invés de visitar as escolas para dialogar diretamente com alunos e professores, os escritores participantes do projeto estão gravando depoimentos sobre temáticas variadas, que vão dos gêneros literários aos processos de criação.
As videopalestras serão postadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, e podem ser assistidas a qualquer tempo.
Caravana de Escritores Potiguares
A Caravana de Escritores Potiguares é um projeto social sem fins lucrativos, que conta com patrocínios da COSERN e do Governo do Estado do RN, viabilizados por intermédio da Lei “Câmara Cascudo” de Incentivo à Cultura.
Criada em 2013, a iniciativa visa incentivar o hábito de leitura e divulgar a produção literária norte-rio-grandense. Nas primeiras seis temporadas, a Caravana promoveu atividades interativas em dezenas de comunidades escolares das redes públicas do RN, reunindo milhares de participantes.
Livros distribuídos
A distribuição de livros, prática corriqueira do projeto, também teve que ser alterada. Nesta 7º temporada, ao invés dos concorridos sorteios, será realizada uma única doação.
Segundo o idealizador e coordenador do projeto, escritor Thiago Gonzaga, o acervo reúne cerca de 20 títulos, de diversos autores, perfazendo um total de 500 exemplares.
A escola beneficiada será o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – Centro de Formação de Profissionais da Educação (IFESP), e a entrega simbólica acontece em 14 de março, dia do nascimento de Castro Alves.
Maria Maria Gomes?
Natural de Currais Novos, Maria José Gomes adotou o nome literário de Maria Maria Gomes. Formada em Letras pela UFRN, com pós-graduação em Literatura Luso-brasileira e em Educação, Pobreza e Desigualdade Social, Maria Maria também é especialista em Literatura e Ensino pelo IFRN.
Maria Maria Gomes escreveu os seus primeiros poemas aos 14 anos. Logo depois, aos 16, veio o primeiro romance, ainda não publicado. Recebeu menção honrosa no Concurso de Poesia Othoniel Meneses (Funcarte) e no Concurso de Poesia Luiz Carlos Guimarães (FJA). Conta com 10 livros publicados nos gêneros prosa e poesia, sendo o “Proposta de Chuva”, vencedor do Troféu Cultura em 2020.
Atualmente, organiza os blogs literários “Espartilho de Eme” e “Água de Chocalho”. Coordena o site pessoal www.caatingueirices.webnode.com. É consulesa do Seridó, título conferido pelo movimento poético Poetas del Mundo, com sede no Chile. É professora de Língua Portuguesa em Escolas Estaduais do RN, no município de Currais Novos.
SERVIÇO
O quê?
Caravana de Escritores Potiguares (Temporada 2020/21)
Videopalestra com a poeta e escritora Maria Maria Gomes
Onde?
Youtube: caravanadeescritorespotiguares ou https://www.youtube.com/channel/UClniHqRVdvjpinhpBwOohDQ
Facebook: @CaravanaDeEscritoresPotiguares
Instagram: @caravanadeescritoresrn
Quando?
A partir do dia 8/02 (segunda-feira), às 19h00
UNI-RN terá aulas híbridas a partir de março
O Centro Universitário UNI-RN deve retomar as aulas com a presença de alunos em sala de aula, mas de forma híbrida (aulas online e presencial), a partir de março. O acesso do aluno à sala de aula no campus do UNI-RN ocorrerá de forma gradual.
“O UNI-RN está pronto para receber os alunos, mas aqueles que desejarem ficar em casa poderão assistir às aulas, de forma remota, simultaneamente, a aqueles em sala de aula. Isso porque, as aulas serão transmitidas on-line, com acesso pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA do UNI-RN”, informa a pró-reitora Acadêmica Fátima Cristina.
Segundo o reitor Daladier Pessoa Cunha Lima, todos os que optarem pelas aulas presenciais devem cumprir os protocolos de biossegurança recomendados pelas autoridades de saúde pública – uso de máscara, distanciamento, álcool em gel, aferição de temperatura e ambientes abertos e arejados.
Ele lembra, ainda, que o UNI-RN possui uma área ao ar livre, cercada de muito verde, o que possibilita mais espaçamento e menos aglomeração em suas dependências.
“O nosso campus é grande, incluindo as salas de aula e os laboratórios, com janelas amplas, e muito espaço”, enfatiza o reitor.
O UNI-RN ocupa uma área de 180 mil metros quadrados dentro do 2º maior parque florestal urbano do Brasil, o Parque das Dunas.
Para ler antes de cancelar Woody Allen
Assisti a “Simplesmente Alice”, o filme mais agridoce de Woody Allen numa sessão vespertina do mais agridoce cinema que Natal já teve – o Rio Verde, com suas duas salinhas coladas no tão mastodôntico quando datado Rio Grande, nas cercanias da nova catedral, todos sabem, mas preciso compor aqui uma locação imaginária que corresponda ao que pretendo dizer, caso consiga.
“Simplesmente Alice” tem uma luz suave, uns banhos de vermelho que longe de soar agressivo consegue justamente o efeito oposto, um certo conforto visual que você dificilmente vai encontrar na cinematografia do nerd pós-80 anos que o sr. Allen segue sendo. Quase contrasta com o restante dos filmes dele, a menos que você lembre que ali ele cutuca a autenticidade de certa filantropia ou piedade social, sobrando farpas bem-humoradas para os exageros dos seguidores da cultura oriental.

Farrow e Allen
Digo isso sem ter revisto o filme, que o amigo(a) encontra nas plataformas de streaming. Esqueci de dizer que Alice é Mia Farrow, claro. E pensar que o filme foi feito a poucos passos na linha do tempo da denúncia que viria a separar definitivamente o casal – que nunca morou junto de fato – e gerar um escândalo monumental, com acusações recíprocas de um suposto abuso sexual de um lado com linchamento moral puro e simples de outro…
Por isso aí vocês vêm o quanto ficou difícil falar sobre “A Autobiografia”, em que Woody Allen relembra sua trajetória. É fato que quando o caso aparece lá por mais da metade do livro meio que gera um turbilhão narrativo que ofusca tudo o mais, atropela as histórias e o estado de coisas que ele vinha estabelecendo antes, exatamente como ocorreu na vida – o escândalo foi instalado e num instante parece que “Manhattan”, “Neblina e Sombras”, “Anne Hall” (entre nós “Noivo neurótico, noiva nervosa”), “Match Point” (obra-prima casual), “Crimes e Pecado” (obra-prima não casual) e até “O Dorminhoco” (a primeira vez que topei com esse cinema ligeiro, ácido e inteligente ao mesmo tempo) viraram fumaça.
Nada vira fumaça e nem tudo que é sólido se desmancha no ar. “A Autobiografia”, embora (pra mim) algo aborrecida na primeira metade, quando Allen explica com desdém exagerado sua origem no Brooklyn e seu ingresso no mundo dos shows de piadas que o levaria muito naturalmente ao cinema (sem ser um iniciado no ramo os nomes que ele apresenta não farão mesmo muito sentido pro leitor brasileiro), soa como um filme de… Woody Allen quando ele fala de… filmes.
Para quem, como eu, cultua “livros de bastidores” da música ou do cinema, é um sorvetão de chocolate com cobertura de caramelo. Pena que, lá pras tantas, ele tenha que parar tudo pra (re)construir sua história com Mia Farrow e (re)colocar no lugar as peças dessa complicada relação.
Mas os detalhes sobre os filmes são, como sempre neste tipo de livro, um acepipe para quem não consegue passar uma semana longe de uma história contada em qualquer tela. E mesmo diante de certa ranzinice de que o sr. Allen não abre mão a gente, como se diz hoje, passa o pano.
Leia “A autobiografia” antes de, também como se diz hoje, fazer o cancelamento de Woody Allen. Se você não se convencer dos argumentos do cineasta e escritor contra a estridência das denúncias de Mia Farrow, pelo menos vai querer ver ou rever cada um dos filmes com que ele, aqui pernóstico ali sensível ou mais à frente visionário, soube ler muito bem nosso não menos conturbado mundo. Leveza na tragédia humana, a combinação que não foi ele quem inventou mas que tão bem sabe praticar.
Pena que não temos mais o Cine Rio Verde pra você sair da sessão do mais recente filme dele, frouxo ou frouxa de rir, num cair de tarde sob o viaduto vestido de templo que permanece sendo a nova catedral de Natal.
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