Apaixonado por literatura e desde muito jovem um ‘habitante’ de bibliotecas, o escritor, professor e procurador da República Marcelo Alves Dias de Souza tem o hábito de visitar, em suas viagens, qualquer endereço que tenha livros, seja uma grande biblioteca secular ou um café literário. Essas experiências literárias o levaram tão longe que resolveu reunir tudo em um livro.
Assim nasce “Sobre Livrarias & Bibliotecas” (Ed.: Livros de Papel e Sebo Vermelho) um guia literário, curioso, sentimental e muito informativo sobre livrarias, sebos, bibliotecas centenárias e milenares, bazares de rua pelo mundo, que em comum oferecem o apreço pelos livros.
A obra traz 54 textos e 150 imagens autorais com a experiência do autor nesses ambientes de cultura. Ele espera que o livro também conduza e desafie o leitor a novas viagens.
“Sobre Livrarias & Bibliotecas” não terá lançamento presencial por causa da pandemia, mas o escritor encontrou uma forma acessível e solidária para chegar ao leitor: distribuiu a edição nas principais livrarias, sebos e revistarias de Natal e destina toda a renda com a venda do livro para instituições de amparo a pessoas e animais em situação de necessidade. Assim, autor e leitores estarão engajados numa obra social em prol daqueles precisam.
A publicação pode ser adquirida no Sebo Vermelho (av. Rio Branco), Livraria Manimbu (rua Açu), Cooperativa Cultural da UFRN, Tota Tabacaria (antiga Banca Cidade do Sol) e Banca Atheneu, ao preço de R$ 50.
Autor do prefácio de “Sobre Livrarias e Bibliotecas”, o jurista Marcelo Navarro foi buscar em Miguel de Cervantes Saavedra uma explicação para as andanças de Marcelo: “Autor do prefácio de “Sobre Livrarias e Bibliotecas”, o jurista Marcelo Navarro foi buscar em Miguel de Cervantes Saavedra uma explicação para as andanças de Marcelo: “Quem lê muito e anda muito, vai longe e sabe muito”.
O escritor foi realmente longe: Passou por Londres, Paris, Madri, Buenos Aires, Nova York, Roma. Visitou bibliotecas na Escócia, Gales e Irlanda. A que inspirou “O Nome da Rosa” (Umberto Eco) na Abadia de Melk, na Áustria, considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. A Le Procope de Paris e a literatura que a envolve; da British Library; Casa do Brasil em Madri; livraria e biblioteca de Edimburgo; as livrarias com cafés em Lisboa, do Trinity College em Dublin; o bazar de Istambul, os livros vendidos nas feiras da Índia; a Books Knokiniya, de Dubai. Da pequenina Alambaster em Downtown à gigante Barnes, em NY, sem esquecer a New York Public Library. E também as bancas e pequenos sebos da Corrientes, em Buenos Aires.
Marcelo Alves já é membro da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte, ocupando a cadeira do patrono Hélio Galvão. Recentemente, seu nome foi sugerido para concorrer a uma vaga na Academia Norte-rio-grandense de Letras, na cadeira que foi ocupada pelo jornalista e escritor Murilo Melo Filho.
A eleição acontece em dezembro e o escritor está confiante: “Amigos membros da Academia de Letras me incentivaram a concorrer a uma das vagas, acredito que minha obra está mais ligada à literatura, escrevo sobre livros, cinema, literatura”, conta.
Marcelo Alves Dias Souza é Procurador Regional da República, mestre em Direito pela PUC/SP e Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London. Publicou diversos livros, entre eles “Ensaios Ingleses”, “Retratos Ingleses” e “Códigos Ingleses”, reunindo ensaios e artigos publicados nos principais jornais locais Tribuna do Norte e Diário de Natal.
Lançamento de “Sobre Livrarias & Bibliotecas”, de Marcelo Alves Dias de Souza. Edição Livros de Papel e Sebo Vermelho | 256 pgs, ilustrado.
Editores: Mário Ivo Cavalcanti e Abimael Silva | Revisão: Alci Silvera, Ivonete Silveira, Cecília Balaban, Tales Guerra e Manoel Onofre Jr. | Capa, diagramação e arte final: Gustavo Lamartine | Coleção João Nicodemos de Lima no 538 do Sebo Vermelho | LIVROS DE PAPEL Editora.
Estão abertas a partir desta terça-feira (03) até o dia 9 novembro, as inscrições para cinco editais da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural, lançados pelo Governo do RN, através da Fundação José Augusto (FJA).
As Inscrições dos projetos poderão ser feitas por e-mail específico para cada edital disponibilizados no site www.cultura.rn.gov.br. A publicação do resultado final será divulgada em 04 de dezembro.
São eles:
Este edital selecionará 306 iniciativas a serem beneficiadas com o valor total de R$ 3,01 milhões, ligadas à Cultura Popular de tradição que abrangem o patrimônio do RN, formado por expressões artísticas, brincadeiras, crenças, religiosidade, festas, história e outras manifestações.
O certame premiará artistas populares individuais, mestres e mestras de folguedos tradicionais e de capoeira, grupos folclóricos, quadrilhas juninas, blocos carnavalescos, benzedeiras, raizeiras e representantes da medicina popular.
Contemplará 140 projetos artísticos e culturais concebidos como proposta integrada, destinados à difusão em redes sociais e meio digital com acesso gratuito no valor total de R$ 1,3 milhão.
Nesta categoria serão selecionadas 291 iniciativas com o foco no apoio a microprojetos culturais de diversos segmentos que integram a economia criativa da cultura do Rio Grande do Norte, com prêmios de Protagonismo Cultural e Empreendedorismo (Individual e Coletivo).
Também beneficiará 100 bandas filarmônicas, 12 Pontos de Memória, 30 Pontos de Cultura e 19 circos de lona com o valor total de R$ 4,08 milhões.
Edital para seleção de 140 iniciativas que incentivam o ensino e aprendizagem nos diversos segmentos artísticos e culturais e que estimulem a produção intelectual de trabalhadores e trabalhadoras da cultura do Rio Grande do Norte, garantindo o acesso da população potiguar às iniciativas artísticas e culturais. O valor total é de R$ 1,05 milhão.
Edital voltado à seleção de 140 iniciativas com foco na Gastronomia e no Artesanato Tradicional Potiguar com base nos aspectos que identificam essas expressões como elementos importantes da identidade cultural do Rio Grande do Norte, com o valor total de R$ 700 mil.
Ao todo já são dez editais lançados pelo Governo do RN para a Lei Aldir Blanc, totalizando a destinação de recursos no valor de R$ 18,871 milhões.
Foram lançados também os seguintes editais que terão inscrições abertas nos próximos dias: Diversidade Sócio-Humana; Fomento à Cultura Potiguar 2020; Auxílio à Publicação de Livros, Revistas e Reportagens Culturais; Ecos do Elefante – Apoio Cultural aos Municípios Potiguares; e Projetos Editoriais e Aquisição de Livros.
Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com
O Primeira Festival será transmitido em formato digital nesta quarta e quinta. A programação está recheada sobre negócios de impacto, responsabilidade social e preservação do meio ambiente.
E evento envolveu órgãos públicos, empresas e empreendedores, ONGs e também artistas no debate. Roberta Sá, Zeca Baleiro, Diogo das Virgens e Rodrigo Mello estão confirmados para apoiar a causa com shows virtuais exclusivos.
Os shows serão transmitidos aos participantes do evento, através do canal no youtube. As inscrições estão abertas no site do Festival.
Roberta Sá é consagrada como uma das mais belas vozes do Brasil. Nordestina e potiguar, já foi indicada ao Grammy Latino, participou do Rock in Rio e tem uma vasta lista de parcerias musicais com Gilberto Gil, Chico Buarque, Martinho da Vila e muitos outros artistas.
Reconhecida por sua habilidosa pesquisa musical, Roberta trará para a live do Primavera Festival, alguns de seus maiores sucessos, além de novidades super especiais no repertório.
Cantor e compositor maranhense virá acompanhado de Tuco Marcondes e também deve brindar o público com novas obras e canções de seu repertório afetivo. Com o passar dos anos, Baleiro se revelou sagaz intérprete de outros compositores e se envolveu também com novas áreas, como a literatura e o teatro.
Com melodias certeiras, arranjos elaborados e poesia em alta voltagem, ele apresenta sua espirituosa visão de mundo em canções originais e queridas por todo o país.
Uma das grandes promessas do Nordeste com suas composições sob forte influência do Pop e do Reggaeton. Através de uma verdade simples, sua música possui uma sonoridade intimista e ao mesmo tempo dançante, cheio de sensualidade e romantismo, que encontram na sua voz a tradução perfeita disso.
Cantor e multi-instrumentista potiguar, autodidata no violão, guitarra, gaita, saxofone, ukulele, acordeon e piano. Já abriu festivais na Europa e fez carreira solo nos Estados Unidos por um tempo.
Durante a pandemia de 2020, Diogo foi um dos primeiros artistas potiguares a aderir ao formato de live pelas redes sociais e arrecadar doações para ONGs de Natal.
Além das atrações musicais, o festival trará pitchs e rodadas de negócios, paineis temáticos e webinários com vários nomes de autoridade na pauta da sustentabilidade e inovação social, como Murilo Gun, Rossandro Klinjey, Fábio Silva, Carlos Burle e muitos outros.
Você pode conferir a programação completa no site primaverafestival.com.br.
Pouca gente, hoje em dia, comunica-se através de cartas. Dá-se preferência ao telefone, à internet. É o avanço tecnológico. Já se fala, mesmo, no advento de uma civilização ágrafa, e que não apenas a carta, mas, de modo geral, a palavra escrita tornar-se-á obsoleta.
Eu me confesso, desde logo, nostálgico da velha e boa carta. Considero-me um dos sujeitos menos ágrafos sobre a face da terra…. Sempre atendo ao chamado das letras, embora na certeza de que, para expressar-me terei de entrar em luta com elas.
Claro, mantenho correspondência, de natureza literária, com escritores cujas cartas guardo cuidadosamente.
Há tempos, remexendo em meu arquivo pessoal, veio-me a ideia de publicar uma seleção dessas cartas. Refleti: por que deixá-las na gaveta se algumas constituem-se em pequenas obras de arte?
A ideia concretizou-se num volume, que saiu em edição limitada, fora de comércio sob o título O Chamado das Letras.
Trinta e três cartas compõem o livro, devidamente anotadas, sendo que algumas de autores vivos e atuantes (Assis Brasil, Hildeberto Barbosa Filho, Iran Gama, Jarbas Martins, Nei Leandro de Castro) e outras de escritores já falecidos (Ariano Suassuna, Cosme Lemos, Fagundes de Menezes, Homero Homem, Manuel Onofre de Andrade, Nilo Pereira, Nilson Patriota, Paulo Pimenta de Mello, Pedro Simões Neto, Raimundo Nonato da Silva, Umberto Peregrino, Vingt-un Rosado) e nove de meu próprio punho, salvas da cesta do lixo.
Em 2015, saiu a 2a edição (Natal, CJA), em parceria com Thiago Gonzaga, que escreveu substanciosa introdução. Acrescentamos cartas de cinco escritores (Clauder Arcanjo, Genival Rabelo, Hudson Paulo Costa, Mário Gerson, Murilo Melo Filho) e excluímos as de minha autoria, além de outras.
Há nessas cartas revelações interessantíssimas sobre os bastidores da nossa vida literária. Isso é que, com certeza, despertará mais atenção. Mas, também, há, em meio à “conversa epistolar”, reflexões, tiradas poéticas, informações várias, mil coisas mais.
Creio que essa seleta, se outros méritos não tiver, valerá como documento não só para a História da vida literária, mas, também para a biografia de alguns dos seus vultos mais importantes.
Vejamos a seguir uma amostra significativa, com diversos fragmentos.
Dramaturgo, ficcionista e poeta, membro da Academia Brasileira de Letras, diz:
“Não sei se você sabe disso, mas meu bisavô era pernambucano, da família Cavalcanti de Albuquerque. Era do ramo que tinha o apelido de Suassuna e foi quem, da família, em 1822, por nativismo, adotou o nome indígena. Ele foi para o Rio Grande do Norte, muito moço, com um seu parente mais velho que ia governar o Estado. E aí, no Rio Grande do Norte, terminou se fixando, como boiadeiro e criador de gado. Dessa maneira, meu avô paterno, Alexandrino, nasceu na Serra do Martins. Meu Pai e eu é que nascemos na Paraíba, mas a família Suassuna ainda hoje é “fronteiriça” – um pedaço em Catolé do Rocha, outro distribuído pelo Rio Grande do Norte, principalmente no Patu”. (Recife, 21-06-1974).
Ficcionista, ensaísta, crítico literário:
“Aqui vai a lista provisória dos poetas da terra para a antologia “A Poesia Norte-rio-grandense no Século XX”. Veja aí; talvez possamos acrescentar mais uns seis ou sete nomes e / ou subtrair outros. Deixo isso a seu critério que está mais “próximo” do que eu.
Talvez possamos incluir Cosme Lemos e / ou Martins de Vasconcelos, representando Mossoró. Precisaria então de dados bibliográficos deles” (Rio de Janeiro, 14-10-1996).
O livro “A Poesia Norte-rio-grandense no Século XX” foi publicado em 1998 (Rio de Janeiro: Imago Editora / Natal: FUNCART), com organização, introdução e notas de Assis Brasil. Ao elenco inicial juntaram-se mais dois poetas de Mossoró, Aécio Cândido e R. Leontino Filho.
Ficcionista, cronista, poeta e editor:
“As cartas aos amigos, além de nunca serem ridículas, são o melhor bálsamo para as torpes querelas do mundo. Querelas que querem nos levar aos esgotos do pessimismo, mas nós, sonhadores, não somos de esgotos. Podemos até, como dizia Baudelaire, sermos meio desengonçados no solo, mas nas asas de um texto, de uma poesia, transmutamo-nos em bela ave, nem sombra do albatroz desajeitado.” (Mossoró, 18-06-2004).
Poeta:
“Vou, aos 75 anos, de ar tranquilo no meu dever profissional cumprido, sentindo a vida em fuga, ao sabor do câncer e da esclerose e, INFELIZMENTE, dúbio na crença, mas amando (muito !!) ao meu DEUS-HOMEM-JESUS.
A morte vem pertinho…” (Natal, 30-08-1979).
Jornalista, ficcionista e poeta:
“Estou para publicar um livro de poemas que é uma espécie de reação a essa poesia, cerebral geométrica às vezes e ás vezes charadística, tão frequente nos últimos tempos. Uma reação consciente a versos que, a meu ver, não constituem poesia, antes disfarçam a indigência mental de seus autores. Creio que precisamos de um neo-romantismo, sem o sentimentalismo de alguns românticos e, ao mesmo tempo, de uma poesia sem a rigidez formal dos parnasianos.” (Rio de Janeiro, 06-04-1998).
Poeta e ficcionista:
Falando sobre o seu livro “Terra Iluminada”: “Nosso estado, teve e tem muitos bons poetas. Mas senti que faltava um livro de poesia abrangente, pegando tudo de essencial reduzido a estado de puro lirismo: histórico, geográfico, psicológico, social, compromissado e/ou puramente humano, humanamente descompromissado e/ou compromissadamente político”. (Rio de Janeiro 07-11-1978).
Terra Iluminada, única obra poética que tem o Rio Grande do Norte, totalmente como tema, publicou-se em 1979 (Rio do Janeiro: Presença Editora/ Natal: UFRN).
Poeta e escritor:
É a vida, amigo, que no final é isto mesmo: busca, reencontro e dispersão. O que nos marca mais na vida é o seu caráter transitório. Nascemos sob o signo da perda: do paraíso, do ventre materno. O resto são desvios para não darmos com a Perda Final (Açu, 17-03-1978).
Poeta e ficcionista:
“Estou alinhavando um novo livro de poemas, chamado Diário Íntimo da Palavra, algo um tanto diferente do que tenho feito nos últimos livros que publiquei. É, como diz o título, uma espécie de diário íntimo em forma de poesia, confissões poéticas, a intimidade da palavra. Mas eu acho que não trato a poesia como ela merece. Desprezo-a como quem despreza uma amante linda, terna, eterna, etérea, maravilhosa. E o mais estranho é que, quando volto para ela, depois de mil pelejas com o romance, ela me recebe de braços abertos, de pernas abertas, com todos os beijos de sua boca”. ( Rio de Janeiro, 06-01-1995).
Escritor, polígrafo e animador cultural:
Referindo-se ao então diretor da Escola Superior de Agronomia de Mossoró:
“O diretor entende que a ESAM não pode perder tempo com a Coleção Mossoroense, embora nos 2.281 títulos publicados, mais de 500 digam respeito às ciências agrárias, cerca de 1.000 títulos (livros, folhetos e artigos) ao problema da seca.
Não tenho certeza se o trabalho que comecei em 1948 ainda vai muito longe” (Mossoró, 14-04-1993).
O Projeto Papo de Economia Criativa, idealizado e dirigido pela jornalista e fundadora da Papo de Mídias Erika Zuza, é uma série documental que visa dar visibilidade a profissionais da economia criativa potiguar, valorizando a identidade criativa local.
Através de quatro mini documentários com relatos de bastidores e experiências de trabalho, que muitas vezes não são vistos pelo público em geral, a série tem o objetivo de contribuir para a memória cultural de atividades tão importantes para a nossa economia.
Na primeira temporada, cada vídeo focará uma das áreas da economia criativa atendidas pelo SEBRAE no país: Consumo, Mídias, Tecnologia e Cultura.
As filmagens estão sendo realizadas desde outubro, com captação de imagens através de smartphone, seguindo todos os cuidados devido à pandemia da COVID-19.
A 1ª temporada será exibida no final deste mês de novembro no canal Papo de Mídias no Youtube e marcará o lançamento oficial do canal.
Durante os meses de novembro e dezembro serão realizadas também ações no podcast Papo de Mídias, com convidados que trabalham no segmento da economia criativa, além dos conteúdos especiais no Twitter e no Instagram @papodemidias.
“Uma das metas da Papo de Mídias para este ano era criar conteúdo no Youtube. Veio a pandemia e esta atividade foi adiada. Quando eu soube do edital de economia criativa, em plena quarentena, percebi que estava totalmente alinhado com o que queria produzir para o canal: Mini documentários contando histórias de profissionais cujos propósitos vão além do lucro, vem da vontade de empreender com afeto, de entreter as pessoas e de construir memórias com seus produtos, vem do coração! Assim nasceu o projeto Papo de Economia Criativa.”
Para Erika esse novo projeto é uma continuidade do trabalho que já vem sendo realizado na Papo de Mídias:
“Para quem já conhece os nossos encontros Papo de Mídias, que realizamos em Natal desde 2016, o objetivo do Papo de Economia Criativa é levar para a plataforma do Youtube, aquela mesma atmosfera de contar bastidores de trabalhos, pela ótica de quem vive na pele todos os processos, neste caso serão trabalhadores da economia criativa potiguar. Estamos a todo vapor nesta produção, construída pelas mãos de uma equipe muito especial, formada por profissionais criativos, muitos deles que já foram voluntários nos nossos encontros. Queremos entregar histórias fortes e inspiradoras, com os sorrisos e as lágrimas de quem ama mover a economia através da criatividade transformada em produtos e serviços.”
Mil coisas pra falar
tudo dentro dos versos
que em silêncio guardam segredos
como daquela vez que te vi inteiro
e escrevi a nudez do carvalho visto de baixo
aos pés de um riacho leitoso
ali enrusbeci
momentaneamente cresci vento nas folhas
me senti segura e livre para dizer o que nunca disse
cantei um canto novo
como um anjo em êxtase
asas em fogo
riscando a madeira virgem
pulsando junto
no mesmo rogo de fé
você meu homem
eu sua mulher.
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura