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Te Encontro na Música volta neste sábado com show em dedicado às mulheres

As celebrações em homenagem às mulheres, em referência ao Dia Internacional da Mulher – comemorado último domingo (8), seguem neste sábado (14) com um dia voltado ao protagonismo feminino com show, venda de cervejas artesanais e feira com empreendedoras potiguares. Tudo isso acontece no estacionamento externo a partir das 15h.

Ao todo, são nove expositoras que participam da feira de mulheres empreendedoras de Natal e região metropolitana. Elas levarão produtos fabricados por elas mesmas, como artesanato, moda, acessórios e cosméticos. Além disso, quatro cervejarias locais estarão, durante o evento, vendendo cervejas artesanais e apresentando ao público o produto genuinamente potiguar.

A partir das 18h acontece o ponto alto do evento, com “O Canto Delas”, show gratuito somente com artistas potiguares, dentro do projeto Te Encontro na Música. A apresentação é comandada pela cantora Dani Cruz, que se junta às musicistas Mônica Michelly (contrabaixo), Silvinha Calixto (bateria), Vitória de Santi (teclado) e Luana Mendes (guitarra) para trazer um repertório repleto de grandes nomes da Música Popular Brasileira como Elis Regina, Rita Lee e Cássia Eller.

A apresentação se tornará ainda mais especial com a participação das convidadas Khrystal, Valéria Oliveira, Clara Pinheiro, Dani Fernandes e Simona Talma, que apresentam suas músicas autorais. Será uma oportunidade única para conferir o talento de nossas cantoras potiguares reunidas em cima do palco do Te Encontro na Música.

O projeto é promovido pelo DoSol e tem o patrocínio do Natal Shopping e Ancar Ivanhoe por meio da Lei Djalma Maranhão e Prefeitura do Natal.

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Poeta Maria Maria lança seu 12º livro nesta quinta em Natal

É tempo de poesia, quando se aproxima o Dia Nacional dedicado ao gênero. E a poeta seridoense Maria Maria Gomes lança seu mais novo livro de poesia, intitulado “Temporalibus: o tempo das nuvens”.

A noite de autógrafos acontecerá nesta quinta-feira (12) na Livraria Manimbu (rua Açu, 666A – Tirol) a partir das 19h.

“Este é o meu décimo segundo livro, escrito com toda sensibilidade e amor. Tenho me enveredado entre uma palavra e outra, afinal se eu não voasse com tanta intensidade, não seria a passarinha que sou”, comentou ao blog.

A temática é voltada para as relações familiares, os contatos entre os amigos na infância… é uma verdadeira viagem no tempo através das vivências pueris de uma seridoense amante da terra onde nasceu.

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E agora, João?

Croniketa da Burakera #40, por Ruben G Nunes

Meus campanhas de fé e cabaré, essa croniketa foi escrita em 2007. O poder da  bandidagem já era uma perigosa e tristeparanóica realidade. E hoje nada mudou. Vamos dar uma olhada no retrovisor do tempo e da consciência…

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…. e agora João Hélio? O que você vai dizer lá no céu? Você que, até agora, talvez nem saiba bem o que aconteceu. Você que ainda deve estar brincando lá onde você brincava.

Você que em plena inocência de seus 6 aninhos foi barbaramente arrastado por 7 kms de ruas do Rio, pendurado do lado de fora do carro roubado, em alta velocidade, preso pelo cinto de segurança, numa pavorosa cena de terror urbano. Batendo cabeça, corpo, pernas, na roda, no asfalto, quicando, flutuando, como um boneco de pesadelo, morrendo se esbagaçando numa dor infinita que ecoa fundo em todos nós.

Dor de carne e alma. Dor da civilização.

Assaltar e matar desse modo – o que é isso? O que são esses assaltantes, capazes de matar assim um menino? São homens iguais a nós? Como compreender essa neobarbárie civilizada? Será que o próprio Eterno compreende isso?

Vivemos o tempo da banalização de tudo. Da moral ao celular. Da ética à tecnologia de ponta. Da corrupção dos costumes à corrupção do poder. Da ONU ao DNA.

Tudo é banalizado. As diferenças são resolvidas na exacerbação do banal. A bandidagem é não só banalização da segurança, ou da moral ou da ética. A bandidagem é uma banalização do outro.

Nada de harmonia de contrários de Heráclito – que na Grécia, no séc. IV aC, inaugura o pensar dialético afirmando que é da “divergência dos contrários, a mais bela harmonia”. Nada de síntese de opostos do mago Hegel, na trilha de Heráclito. Na banalização criminosa da Vida, toda teoria é cego em tiroteio.

assassino joão helioRosto ossudo, comprido, um dos assassinos do menino João, focado no TV-jornal, olhava as manchetes, olhar duro, desafiador. Nenhuma vibração humana, mas uma frieza pós-cruel. A frieza do banal. O banal é frio, não vibra. É a antivida, o anticuidado, a antisolidariedade. O anti-amor.

O banal é o ponto mais próximo da morte. E contamina a vida. Um vírus da civilização. Que se multiplica. Como surge? Lembram o agente Schmit em Matrix, que se multiplicava como uma praga. Dezenas, milhares, vão surgindo, das esquinas, das favelas, das drogas, da violência, da grana fácil, da volúpia dos tiroteios, das disputas de pontos, das bravatas do tráfico.

São eles criações nossas, de nossas injustiças sociais, de nossa educação furada, de nossos programas assistencialistas fajutos, de nossa democracia corrupta?

Sim. Eles são nossos. Como nós somos deles.

São criações de nossas neuroses mais antigas, de nossas politicagens das cavernas. De nossas corrupções. São deformações sociais de nós mesmos. Pesadelos, sem retorno.

Então pau neles, porra!  Mas não! Não! Não! E os direitos humanos?… acodem prontamente, olhos rútilos, os experts da cidadania.

Sim! Sim! É verdade. A sociedade precisa recuperá-los. São mais de 700 mil detentos, a maioria traficantes de drogas. Ressocializar, eis a tarefa ingente. Mas serão todos ressocializáveis? Ou só alguns? Sei não! Mas é preciso tentar.

Teorias, métodos sociais, programas de governo, entrevistas, seminários, surgem desengonçados, desarticulados, no meio das balas perdidas. Que continuam balas e perdidas.

Claro, cada um de nós, cada geração, é responsável pela sua história, pelas suas escolhas, pelos seus erros e acertos sociais. Agora, recuperar a bandidagem já incrustada, encastelada nas favelas, como num forte, como num outro país. Com sua forte economia de tráfico, com suas armas de última geração – como é possível com belas teorias? E práticas encharcadas de ideologias irreconciliáveis?

Isso é de fato uma tarefa de reengenharia moral pra valer? Ou é tão só, no fundo, uma (des)culpa moral sem saida? Não será isso falta de ação eficiente? Falta atávica de autoridade competente? Vamos ficar sempre saindo de bandinha com teorias perfeitinhas, com muito papo e entrevistas de gabinete, enquanto as balas não param.

No travesseiro de minha consciência eu me pergunto: como posso recuperar uma fruta que está apodecendro? Uma fruta humana, claro.

O que não se percebe é que a coisa já atingiu um tal ponto de hiperbanalização de tudo, e de todos nós, que os marginais agora já são autossustentáveis. E nada temem. Estão empoderados.

Não conseguimos uma economia autossustentável. Contudo, com toda nossa teoria e prática de ressocialização, conseguimos uma bela inflamação social autossustentável e autônoma – os Estados Gerais da Bandidagem. Suprafederativos. Quase globalizados.

Eles são eles. E mais eles..

Eles, os marginais, querem ser eles mesmos. Já têm seus feriados, festas e tradições. Deram uma festa de arromba no Ano-Novo, com meia hora de queima de fogos. Rolou tudo. Desde charutões de maconha, pedronas de cracks, até bandejas generosas de pó. As cafungadas eram com canudinhos de 1 dólar. Bebida grátis e bandas se revezando. Menores soltos na buraqueira. Tudo em plena rua. Festa popular mesmo. Com superprodução de vídeo e tudo.

Foi na Travessa Jurupis, favela do Morro do Samba, Diadema, Grande São Paulo. Domínio do bigboss Birosca, um dos megatraficantes do PCC.

Voz arrastada, o animador da festa repetia no microfone “Isso aqui é pra mostrar que a gente faz acontecer… Não tem governador, não tem presidente, não tem polícia, não tem político, não tem vereador, não tem nada! Nada! Tá ligado!? Graças a Deus e à ‘firma’ esse evento está sendo realizado… é nóis, tá ligado!!!”.

O vídeo, já veiculado na TV, é forte. Spike Lee in concert. A bandidagem já criou um lado moral de orgulho. O orgulho da violência e do poder do pó. O banal levado ao último registro de si mesmo. O resto não interessa.

Se o governo dá uma bolsa família, se constrói uma escola nova, se consegue vagas pra todos até na universidade, se há mais polícias, se há milícias – tanto faz… tanto fez…

Nem fede, nem cheira.

O marginal hoje é um forte. Tem status. De lumpen favelat virou marginal-fashion. Nada o intimida. Tudo é lucro, tudo é corrompível, desde o Governo até o guarda de presídio.

Criamos uma cultura ou se quiserem uma contracultura sólida: que gerou fortes facções. Como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Com mais de 30 mil membros em todo Brasil e com armamento moderno. Facção que já é internacional e movimenta, dizem os entendidos, cerca de 400 milhões de reais por ano. Excluídos que nos excluem. Criamos um Estado forte, violento, inexpugnável. Dentro de um país fraco e corrupto.

Com leis ditas cidadães, direitos ditos humanos e políticos corruptos, criamos uma nova espécie de ser trans-social que tem direito a tudo que é desumano. Inclusive matar um menino como se mata uma barata.

Na TV, o rostossudo e o olhar desafiador do assassino de João parecem mostrar uma mensagem sinistramente clara e prática a toda a teoria social ingênua e pseudosalvadora:  … ressocializar eu, mano?…  tá maluco, mané? 

E agora João? O que você vai dizer lá no céu? Que nós todos falhamos? Inclusive o Criador? Você que agora, como um pequeno anjo, voa e participa desse eterno rolé cósmico, pelaí no infinito…


FOTO: Portal Poa 24 horas
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Prefeitura lança seleção pública para Semana de Arte Urbana

A Prefeitura do Natal, através da Secretaria de Cultura (Secult-Funcarte), está com inscrições abertas para a Semana de Arte Urbana 2020, que acontece de 24 a 29 de março. Artistas e proponentes podem concorrer aos incentivos financeiros da Seleção Pública nº 09-2020, que vai premiar 42 artistas e grupos para ações de Artes Urbanas em cinco categorias distintas.

As inscrições deverão ser realizadas na sede da Fundação Cultural Capitania das Artes, localizada na Avenida Câmara Cascudo, 434, Cidade Alta, no horário das 8h às 14h até 16 de março, no Setor de Protocolo.

A lista dos selecionados será divulgada considerando a classificação dos habilitados por ordem de pontuação decrescente, da maior para a menor. A ordem de classificação será rigorosamente observada para que seja assegurada a sua justa convocação. Cada Selecionado poderá ser convocado para contratação apenas uma vez durante a seleção. O investimento no edital é de R$ 24 mil.

Os artistas serão selecionados para apenas uma categoria, individualmente, mediante análise de currículo artístico e portfólio a serem apresentados de acordo com a categoria definida na inscrição.

A Seleção contempla as seguintes categorias e vagas:

CATEGORIA 1 – BANDA DE RAP …………….. 2 (duas) vagas;

CATEGORIA 2 – GRUPO DE DANÇA DE BREAK …… 8 (oito) vagas;

CATEGORIA 3 – MC’s (Para Batalha de Rima) .. 16 (dezesseis) vagas;

CATEGORIA 4 – SLAM (Poetas de Hip Hop) ….. 8 (oito) vagas;

CATEGORIA 5 – ARTISTA CIRCENSE …………. 8 (oito) vagas.

Os documentos necessários, regulamentos e anexos podem ser baixados AQUI ou AQUI.

Contato

E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com

Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura

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