E não é só continuidade do carnaval, é estreia também. O Bloco Me Enrola Que Tô Com Frio dá o ar da graça neste sábado de cinzas. A concentração acontece às 14h no Bar do Pedrinho (por trás do Banco do Brasil da Cidade Alta) e as 16h30 sai pelas ruas do Centro Histórico em direção ao Bar de Ciço, na rua Princesa Isabel.
A organização do Bloco é dos produtores culturais Dorian Lima e Raquel Lucena. Segundo Dorian, infelizmente não foi possível conseguir patrocínio para este primeiro ano do bloco, se não o de amigos e companheiros de trabalho. “Foi o suficiente para uma estreia e creio que vai dar certo”, estimou.
As camisas do bloco, opcional, estão à venda no Bar de Pedrinho ao valor de R$ 30.
O cantor e compositor Romildo Soares se encontra neste momento no Hospital Gizelda Trigueiro. Romildo deu entrada na unidade ainda no carnaval. Ele aproveitava os festejos no polo do Centro Histórico de Natal quando passou mal e, sem conseguir uma ambulância do Samu, foi de táxi com ajuda de amigos ao Hospital.
No Gizelda foi verificado que Romildo sofre dos sintomas provocados por três abscessos, que são causados por infecções bacterianas. Geralmente os abcessos vêm acompanhados de febre alta, calafrios, suores, mal-estar e dor ao toque.
Esses abscessos são mais frequentes em pessoas obesas, pessoas que apresentam seborreia, higiene deficiente, diabetes mellitus, que fazem tratamentos com corticoides, usam roupas apertadas, ou com sistema imunológico debilitado.
Talvez Romildo se encaixe nesse último quesito. Pessoas próximas informam que ele está bem debilitado, mas está recebendo cuidados médicos, está bem alimentado e retomando a medicação necessária ao seu quadro geral.
Amigos têm iniciado uma coleta de dinheiro e materais para organizar a vida de Romildo após sua internação. Sua situação pessoal, dizem, está bastante difícil. Quem quiser contribuir entre em contato pelo zap: 9988-8166.
Que tal inserir seu filho no universo lúdico da arte e ainda prepará-lo para vencer a timidez, o déficit de atenção, a hiperatividade, a ansiedade e até a depressão infantil? É o que propõe o ‘Curso de Interpretação para Teatro e TV’ em que a ênfase terapêutica também é protagonista neste palco.
O Curso será ministrado em Natal, na Cidade da Criança, a partir de 7 de março. As aulas são semanais, sempre aos sábados, e têm duração de três horas, das 14h às 17h. A duração é de oito meses, se encerrando em 28 de novembro. A faixa etária é a partir de 6 anos, com turma de até 30 alunos.
Estão envolvidos na construção desse curso uma psicóloga e um ator e diretor teatral para que a formação do aluno desenvolva não só o potencial artístico, com aulas teóricas e práticas, mas também o estímulo ao desenvolvimento de suas capacidades e da segurança nas apresentações.
As aulas incluem gravação de vídeos para o youtube usando recursos lúdicos para técnicas de interpretação, expressão corporal e postura em cena, sempre com orientação psicológica para melhor uso desses recursos. E no conteúdo se inserem jogos teatrais, improvisação, técnicas de concentração e para decorar texto, posicionamento para gravação, etc.
“É um curso que viva preparar a criança ou pré-adolescente para o palco, para a tela, para apresentações em público. E para isso é preciso vencer alguns obstáculos que porventura a atrapalhem não só nesse objetivo, mas no cotidiano da vida de qualquer um, como timidez, atenção e até a depressão, tão comum hoje em dia”, comenta a coordenadora do Curso, a psicóloga Georgia Neves.
Georgia ressalta que em 2019 conseguiu inserir vários “talentos mirins” em propagandas de TV, como as produzidas pela Assembleia Legislativa do RN, das Lojas Miranda Computação, do Detran, da Prefeitura do Natal, entre outras. “E mais importante: todos conseguiram isso com uma mudança de comportamento e desenvoltura visíveis durante o curso”, completa.
O ator Stéfano Alves será o responsável pelas aulas, sob coordenação de Geórgia Neves. Ele é profissional desde 2008, dramaturgo e diretor de teatro com atuação em diversos espetáculos dos mais variados gêneros. Formado pela UFRN em Teatro, atua também no audiovisual e dá aulas de interpretação para teatro e TV.
O curso tem mensalidade de R$ 180. Mensalidades adiantadas e matrícula de mais de um aluno/a ganha desconto de R$ 30, ficando R$ 150. Importante ressaltar que há uma cota gratuita de 15 vagas (metade) para crianças com deficiência.
O Curso conta com o apoio do Governo do Estado, através da Fundação José Augusto que cedeu o espaço da Cidade da Criança para realização do Curso.
Interpretação em TV e Teatro
Jogos teatrais
Expressão corporal
Improvisação
Técnicas de concentração
Técnicas para decorar texto
Posicionamento para gravação
Período: de 07/03 a 28/11/2020 – aulas aos sábados durante 8 meses.
Horário: 14 às 17 horas
Local: Cidade da Criança
Faixa Etária: 06 a 12 anos.
Inscrições: Georgia Neves (99606-9478)
Curso de Interpretação para Teatro e TV com ênfase terapêutica
Coordenação: Georgia Neves – Psicóloga – CRP 17/1254
Professor: Stefano Alves – Ator e Diretor teatral – DRT –RN N◦ 0001452
O Som da Mata deste domingo, às 16h30, no Anfiteatro Pau-Brasil contará com a presença do saxofonista Renato Carvalho com o seu show Afrolatinjazz. Em formato quarteto, Renato se apresenta ao lado dos músicos potiguares Daniel Ribeiro (contrabaixo), Eduardo Taufic (piano) e Ramon Gabriel (percussão). O concerto consiste em apresentar músicas autorais e grandes temas da música afro-latina.
E na manhã do mesmo domingo, o Bosque Encena recebe a Companhia os Ladrões de Sorrisos, composta pelos palhaços Chaveirinho, Alfinete e Todynho com o espetáculo ‘Roubando Sorrisos`. A apresentação acontece às 10h, no mesmo Anfiteatro Pau-Brasil, no Parque das Dunas. A trupe segue a linha do circo clássico: números tradicionais, malabarismo, acrobacia, mágica e muita palhaçada são os ingredientes desta divertida apresentação.
A professora Isaura Rosado assume mais um posto de comando na seara cultural nesta quinta-feira (27) quando assume a recriada secretaria municipal de Cultura de Mossoró. Ela substitui o arquiteto e produtor de eventos Eduardo Falcão, nomeado no início da gestão Rosalba Ciarlini.
Isaura Rosado é, ao lado de Dácio Galvão, uma das gestoras mais longevas da cultura potiguar. Dirigiu a Fundação José Augusto nos governos de Wilma de Faria, Rosalba Ciarlini e de Robinson Faria (deixou o cargo em março de 2018 para se dedicar à campanha do sobrinho Betinho Rosado).
Isaura também dirigiu a Funcarte no início deste século. Foi dela a ideia da criação do Auto de Natal.
Nesta quinta-feira (27), a partir das 15h, no Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão (Praça Augusto Severo, Ribeira), acontece a apuração do resultado do desfile das Escolas de Samba do Carnaval de Natal 2020. Concorrem sete escolas dos grupos A e B.
Prestes a gravar o terceiro disco de sua trilogia poética, Caio Padilha apresenta o novo show “De Fora à Fora”. Um retrato de seu trabalho como compositor nos últimos dez anos. Dia 6 de março às 19h30 no Tecesol, em Natal, o músico potiguar apresentará um show identificado com a tradição voz e violão na MPB.
Padilha parte do desejo de evocar tanto as imagens do nordeste brasileiro e sua cultura popular, quanto um repertório de canções inéditas que ficaram fora de sua discografia recente. Serão apresentados arranjos especiais para Curador de Rastros, Cena Silvestre, Olhos de Arribação, Cobra Metropolitana, Dindin de Tetê, e Candeeiro Acordeon.
Um panorama geral do trabalho desse compositor peculiar circulando de Fora à Fora no Brasil contemporâneo, e para além das plataformas digitais. Será uma temporada única e imperdível que estreia em Natal no dia 6 de março e nas semanas seguintes chega até Recife, João Pessoa, Campina Grande, Fortaleza e São Luís!
Caio Padilha é ator, músico e compositor com 10 anos de carreira dentro e fora do Brasil, tendo recebido o Prêmio Culturas Populares Funarte (2012 e 2018). Lançou recentemente o segundo disco de sua trilogia nordestina disponível em todas as plataformas digitais. Em 2012 foi solista no espetáculo 100 anos de Gonzagão – gravado pelo SESC TV-SP. Sua experiência internacional acumula shows no Oriente Médio, Europa, Estados Unidos nos anos de 2013 à 2017.
Seu primeiro álbum – ARRIVALS: Rabecas e Arribaçãs – foi citado por site especializado (Embrulhador) entre os 50 principais lançamentos independentes de 2017 e recebeu o Prêmio Grão da Música Brasileira em São Paulo-SP (2018).
Caio Padilha já foi convidado especial no Programa Sr. Brasil de Rolando Boldrin na TV Cultura. E em 2019 lançou os discos: Um Sonho de Rabeca no Reino da Bicharada (Trabalho Infantil editado pelo Selo Kuarup – SP) e o seu segundo álbum da trilogia intitulado: Overland -Violas e Veredas.
Como ator e contador de histórias já participou de circulações nacionais SESC Palco Giratório e SESC Arte da Palavra por duas vezes (2015 e 2019).
Caio Padilha de Fora à Fora
Tecesol – Rua Governador Valadares s/n
Conj. Pirangi – Neópolis
Início às 19:30
Ingressos à venda no local e pelo site Sympla (clique AQUI)
R$40 – inteira e R$20 – meia
As inscrições para o 3º Concurso Público do Registro do Patrimônio Vivo (RPV-RN), dirigido a mestres e mestras com significativa importância à cultura tradicional e popular do Rio Grande do Norte, estarão abertas a partir de 6 de abril. Os contemplados ganharão benefício de bolsas de incentivo financeiro pelo Governo do Estado. O regulamento do Concurso poderá ser obtido no portal eletrônico da Fundação José Augusto (FJA): /Editais /Editais Culturais/ Editais abertos.
O RPV-RN tem por finalidade o apoio financeiro à preservação dos processos de criação, técnicas, modos de fazer e saberes da Cultura Tradicional e Popular do RN, mediante o desenvolvimento de ações, atividades e/ou projetos realizados por pessoas naturais ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Rio Grande do Norte, com atuação comprovada no Estado há mais de 20 anos.
O edital irá contemplar quatro candidaturas, sendo duas pessoas naturais e duas pessoas jurídicas – na forma do Decreto Estadual nº 20.666, de 19 de agosto de 2008, modificado pelo Decreto Estadual n.º 21.193, de 16 de junho de 2009.
As bolsas de incentivo financeiro serão pagas mensalmente pela Fundação José Augusto aos inscritos com base nos seguintes valores: Pessoa física: R$ 1.518,66 e; Pessoa Jurídica, sem fins lucrativos, de natureza cultural disposta em Estatuto: R$ 3.037,89. Os valores são provenientes do orçamento geral da FJA.
As inscrições para o Concurso serão realizadas no período de 6 de abril a 8 de maio de 2020, das 8h às 14h na sede da Fundação (Rua Jundiaí, 641, Tirol, Natal/RN). Para se inscrever os candidatos devem ser indicados pelas seguintes entidades: Conselho Estadual de Cultura; Assembleia Legislativa; municípios potiguares; Comissão de Folclore do RN; e entidades sem fins lucrativos, sediadas no estado, que se dediquem à proteção ao patrimônio cultural ou artístico do RN.
Uma comissão especial, designada pelo Diretor Geral FJA, será constituída por cinco membros de idônea reputação e com notório saber nos campos da Cultura Popular e Tradicional, do RN, responsáveis pela análise das propostas de candidaturas objetivando o julgamento e resolução final do Conselho Estadual de Cultura, acerca da concessão do título de Patrimônio Vivo do Estado do Rio Grande do Norte.
A cena da produção audiovisual potiguar tem ganhado força nos últimos anos com o crescimento no número de filmes produzidos por realizadores potiguares. Além disso, festivais de cinema começam a se espalhar pelo estado, inclusive em cidades do interior. Muito disso, através da força e dedicação de artistas e produtores independentes movidos por uma coisa em comum: a paixão pelo cinema.
É com essa energia e vontade de fazer que um grupo de profissionais mossoroenses construiu a ideia do I Festival de Cinema Alternativo de Mossoró (FACIM). O festival acontecerá entre os dias 26 a 28 de março de 2020, na Estação das Artes Elizeu Ventania.
Com uma programação totalmente gratuita, com mostras de filmes, workshops, oficinas e debates, o I FACIM constitui-se como um movimento alternativo e colaborativo que objetiva mobilizar a cena artístico-cultural regional.
“É a realização de um sonho coletivo que quer trazer para a juventude mossoroense um espaço cultural e artístico, fomentando nas pessoas o interesse e vontade de contar histórias através do cinema”, comenta Plínio Sá, idealizador e coordenador geral do festival.
As inscrições de filmes para participação nas mostras competitivas podem ser feitas clicando AQUI.
O I FACIM conta com apoio da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Prefeitura Municipal de Mossoró.
As ruas estão cheias. Onde chove ou onde não chove. Em todas as cidades a festa do povo derrete em cinzas a máscara da hipocrisia. O Brasil tem tão poucos evangélicos assim? Pergunto por que com tantas igrejas fanáticas, vendendo milagres, era de se esperar um país recolhido ao retiro. (aqui, excluo da crítica os evangélicos luteranos, das igrejas protestantes que merecem meu respeito, trato das “igrejas” empresas da picaretagem dos Malafaias, Edir Macedo, Romildo Soares, Valdomiro e et caterva.)
Mentiram. Tem retiro nenhum. Ou “evangélicos” de mentira no meio da esbórnia. Onde estão os evangélicos do poder? Farreando nos escombros.
Quantos blocos ou movimentações de ruas são movidos por “artistas” vinculados ao fascismo? Ou ao humor? Quantos? Nenhum.
Por quê? Porque o fascismo não tem graça. É uma nojeira fantasiada de ordem, de sossego, de união. Sem ordem legal, sem sossego pessoal, sem união social. Isso é o fascismo.
O carnaval de Ponta Negra começa nesta sexta-feira (21) e quem abre os festejos é o Bode Expiatório. A orquestra do bloco, composta de 40 músicos, levará o público para o show de Alceu Valença pelas ruas do bairro até chegar ao palco principal.
Em sua 5a edição, o bloco explora a temática “Em defesa da causa indígena”, apresentando na avenida uma orquestra de metais e percussâo, sob a regência do maestro Mateus Daniel.
“Estamos felizes com a evolução do bloco. Começamos na avenida com 13 componentes, depois 26, e agora contratamos, através de seleção pública no edital da FUNCARTE, uma orquestra com 40 músicos. Isso só mostra que o grupo do Bode Expiatório está no caminho certo para fazer história no carnaval da cidade”, disse Henrique Cavalcanti, coordenador do bloco.
A concentração está marcada para começar às 17h horas e terá a presença da Bateria da Escola de Samba Acadêmicos do Morro com suas passistas, em frente ao estacionamento do Praia Shopping, na avenida Praia de Ponta Negra. A previsão de saída é às 19h30 em direção ao palco no qual o cantor pernambucano Alceu Valença vai fazer seu show.
A escritora Cellina Muniz lança, nesta quarta-feira (19) seu primeiro romance, após publicação de uma trilogia de contos. O livro “O Bombo: guerra e paz em Natal. 1945” pode ser comprado e autografado pela autora a partir das 18h no Bardallos Comida e Arte, com acesso livre.
Trata-se de uma narrativa meio ficção, meio não: a história de um jornalista/escritor/boêmio que queria lançar em Natal seu jornal de humor no tempo em que a cidade estava ocupada pelos americanos na Segunda Guerra.
O anti-herói dessa história tem mil jeitos de se nomear: sua mãe o batizou José Fagundes. Nas colunas de humor ele assinava Zé do Frevo. Suas amizades e credores o chamavam de Fafá. E a narradora o conhecia por José.
Ele era jovem, lia e escrevia, amava a cidade e tinha fé na vida, apesar de seu amor secreto gostar de outro, um tal de Johnatan, mais um “galado” gringo que circulava entre a Ribeira e Parnamirim em meados dos anos de 1940.
Esta é a história de José, que com seu grande amigo Chico sonhou um dia em editar o “O Bombo”.
Este primeiro romance de Cellina Muniz conta então as (des)aventuras de Zé do Frevo para fazer o seu jornal no carnaval em Natal durante a Segunda Guerra.
Com base em uma pesquisa sobre lugares e hábitos da capital potiguar na época, o quarto livro literário de Cellina Muniz comemora uma década de presença e provocação da autora na cidade.
Cellina Muniz é mãe da Rosa Maria, aquariana com ascendente em gêmeos, professora do Departamento de Letras da UFRN.
Lançou os livros: Contos do Mundo Delirante, 2018; Uns Contos Ordinários, 2014 e O livro de Contos de Alice N., 2012.
“Acordou com o barulho do avião sobrevoando os telhados das Rocas. Já estava tão acostumado com aquele som que poderia afirmar com certeza que se tratava de mais uma Fortaleza Voadora B-17. Finalmente a quarta-feira chegara, dia em que iria encontrar o seu Osman para conversar sobre o seu projeto de jornal. O ano era 1945, o mês era janeiro. O fim da guerra já esboçava alguns tímidos sinais, a esperança crescia e tudo fazia crer que os países do Eixo sucumbiriam. Finalmente, então, os soldados americanos, bonitões e vitoriosos, com suas línguas enroladas, iriam se retirar.
SERVIÇO
Dia 19/02/2020
18h no Bardallos
Show com Reinaldo Azevedo e Quarteto Instrumental
“Pernambuco tem uma dança
que nenhuma terra tem”
Estes versinhos bem expressam a pernambucanidade do frevo. O legítimo, só made in Recife. Foi aí, que, no começo do século XX, ele nasceu, filho do maxixe e da habanera, segundo alguns estudiosos.
Num excelente ensaio, já clássico, Valdemar de Oliveira, estudando as fontes do mais carnavalesco dos gêneros musicais, esclarece:
“Recuando-se (…) de uma geração para outra – de pais, a avós, bisavós, trisavós, compreende-se a dificuldade em conceituar, rigorosamente, a origem do frevo, isto é, em abrir caminho na terra do Tempo para descobrir-se até onde vão suas radículas. De começo, é claro, não era maxixe, nem polca, nem quadrilha, nem dobrado ou modinha, e era tudo isso, no fim de contas, em solução perfeita.” (“Frevo, Capoeira e Passo” – 1971, pág. 33).
Música popular (mas não folclórica) e forma de dança, o frevo, talvez a mais engenhosa expressão musical brasileira, ficou meio enjeitado. Perdeu terreno para o samba e a marchinha, por causa de sua regionalidade e do seu caráter estritamente carnavalesco. Só nos últimos anos tem obtido maior difusão nacional, e é executado com mais frequência fora dos dias de Momo. Compositores como Alceu Valença e Morais Moreira o prestigiam sempre.
Existem vários tipos de frevo, mas o genuíno é o frevo-de-rua. Fácil distingui-lo: é aquele que faz a folia “frever” na alucinação do passo. Exclusivamente instrumental, requer fanfara incrementada, num esbanjamento de metais. Essa modalidade foi eclipsada pelo frevo-canção, menos trepidante e mais romântico, que surgiu por volta de 1930 e logo passou a fazer concorrência à marchinha. É frevo cantado.
Deve-se mencionar, ainda, dentre as modalidades principais, o frevo-de-bloco, parente da marcha-rancho. Só tem graça quando executado pelos corais dos “blocos”, animação dos carnavais recifenses. Pede orquestra de pau e corda. Há, entretanto, uma interpretação individual muito boa, fazendo exceção à regra; é a do Hino do Batutas de São José, por Zélia Barbosa com o Quinteto Violado, gravação incluída no LP “Música Popular do Nordeste”, vol. 1, da Marcus Pereira. A voz límpida, parecida com Nara Leão, valoriza essa belíssima composição (de autoria de João Santiago), cuja letra, apesar de tosca e ingênua, ou por isso mesmo, não poderia deixar de entrar em qualquer antologia.
Mas os mais lindos frevos-de-bloco são, sem dúvidas, Evocação nº 1, de Nelson Ferreira e a Marcha nº 1 de Vassourinhas, de Matias da Rocha. Desta os versos singelos já ganharam sabor folclórico, principalmente estes:
“Se essa rua fosse minha /eu mandava ladrilhar/com pedrinhas de brilhante /para o meu amor passar.”
Vale dizer que Vassourinhas virou frevo-de-rua, “verdadeiro hino do carnaval do Recife”.
Evocação nº 1 tem na sua crônica sentimental um fato interessante. Foi a música que José Lins do Rego, saudoso do Recife antigo, pediu para ouvir após receber a extrema unção. Assim diz Aldemar Paiva em nota na contracapa do LP “O Que Eu Fiz… E Você Gostou – Carnaval Cantado de Nelson Ferreira”.
Quem desconhece estes versos?
“Felinto…Pedro Salgado… /Guilherme…Fenelon … /cadê teus blocos famosos?”
Fato digno de nota, Evocação nº 1 foi talvez o único caso de sucesso estrondoso do frevo no carnaval carioca. Dominou, absoluto, em 1957.
O escritor pernambucano Mário Melo considera José Lourenço da Silva (Zuzinha) o pai do frevo. “Foi ele quem estabeleceu a linha divisória entre o que depois passou a chamar-se frevo e a marcha-polca, com uma composição que fez época e pertencia ao repertório da minha gaitinha dos tempos acadêmicos” (Cit. por José Ramos Tinhorão – “Pequena História da Música Popular (Da Modinha à Canção de Protesto)” – 1975, pág. 141).
Dentre os compositores da pequena classe média recifense – muitos deles instrumentistas de bandas-de-música – salientaram-se outros nomes: Levino Ferreira (O Último Dia), os irmãos Valença (Um Sonho Que Durou Três Dias), etc.
Mestres, porém, existem apenas dois: Nelson Ferreira (Casá-Casá, Qual é o Tom, Come-Dorme, Pernambuco, Você é Meu) e CAPIBA (Lourenço da Fonseca Barbosa ), o primeiro talvez e mais importante, do ponto de vista só do frevo, por dominar, com a mesma maestria, todas as modalidades.
Capiba, que também é autor de canções de sucesso, notabiliza-se mais pelo frevo-canção (É de Amargar, Os Melhores Dias de Minha Vida, Quando se Vai Um Amor, E… Nada Mais, A Pisada é Essa, etc.). Ambos não somente compõem, criam música, mas também são exímios letristas. Da verve ferreiriana sirvam de exemplo os seguintes versos:
“Dedé, Dedé/Você diz que me qué /Mas você me enganô/E deu a outro o seu amô.
“Dêstá, você, Dedé, muié marvada /Gastei meu coração só com você /Dadá, Dedé, Didí, Dodó, Dudú/Dessas muié mais neste mundo eu não quero sabê.”
(Dedé – fragmentos. Interpretação de Claudionor Germano – LP “O Que Eu Fiz… E Você Gostou/ – Carnaval Cantado de Nelson Ferreira”).
Outra bonita letra:
“Maria, ó Maria, me responde já /Maria, onde está a minha fantasia?
(Bis)
“A minha fantasia é uma coisa louca /De um lado ela é palhaço/Do outro é Arlequim/
Metade é de seda /Metade de algodão/ Não é rica nem pobre/ Mas serve pra mim”. ”
(De “Minha Fantasia” – LP cit)
Capiba, assim como Nelson Ferreira, revela-se em sua arte um homem do povo. Nas letras de composições suas encontramos com frequência expressões do linguajar popular. Estes versos, por exemplo, em que ele faz trocadilho com a palavra farol, que significa, na gíria da época, pabulagem, mas também é o nome de um recanto de Olinda.
“Você diz que gosta de mim/Mas só pode ser brincadeira de berlinda/
Por que você mente tanto assim?/Quem vai pra farol é o bonde de Olinda.”
Outros bons momentos do Capiba letrista nestes fragmentos, aliás um tanto machistas…
“Mulher que não consente seu marido passear /E por qualquer besteira pega logo a reclamar
É bom ficar em casa pras crianças balançar /Chega pra lá, deixa o homem se virar.”
(“Deixa o Homem se Virar – Interpretação de Claudionor Germano – LP “Capiba – 25 Anos de Frevo”, 1975).
“Que é que eu vou dizer em casa /Quando chegar quarta feira de cinzas?
Que é que eu vou dizer, que é?/Com este cheirinho de mulher.”
(Que é Que Eu Vou Dizer – LP cit.)
O surgimento dos trios elétricos da Bahia, na década de 60, assinala o início de nova era para o frevo. Pequenas orquestras à base de guitarra elétrica, conduzidas em carros de som com alto-falantes superpotentes, logo tornaram-se coqueluche (vá lá o termo) nos carnavais de Salvador e, depois, de todo o Brasil. A elas deve-se o renascer do carnaval de rua.
Caetano Veloso tomou-as como tema na primeira e melhor de suas composições carnavalescas:
“Atrás do trio elétrico/Só não vai quem já morreu.”
(Carnaval de 1969. Gravações: do próprio Caetano e de Nara Leão).
O frevo é o gênero que melhor se presta para execução por aqueles conjuntos. E tem efeito eletrizante, sem trocadilho. Daí a redescoberta e o consequente prestígio junto a compositores novos.
A Academia Norte-Rio-Grandense de Letras (ALRN) declarou vaga a Cadeira 16 da instituição. Dessa forma estão abertas inscrições pelo prazo de 60 dias, a partir da publicação, no último dia 11, aos candidatos que se sentirem habilitados a ocupar o posto, puderem realizar sua inscrição. Para tal, basta apresentar currículo atualizado e exemplares de suas obras publicados em formato de livro individual.
A Cadeira 16 da ANLR tem como patrono o médico Segundo Wanderley. O fundador da cadeira foi o poeta Francisco Palma. E os ocupantes, até o momento, foram o professor Rômulo Wanderley, a poeta assuense Maria Eugênia Montenegro e, por último, o advogado Eider Furtado.
Por enquanto, dois nomes prometem a disputa: o advogado Armando Holanda, e o dramaturgo e poeta Racine Santos. Racine, macaibense, tem longa trajetória de militância no teatro e na literatura. Ano passado lançou novo romance “…De susto, de bala ou vício”. Armando Holanda é mineiro, ex-presidente da OAB/RN e tem dois livros publicados de sua autoria na área do direito.
Como se sabe, a Academia é formada por 40 nomes. Neste post AQUI, eu sugeri outros 40 nomes, afora os já nomeados imortais. E nesta lista já consta o nome de Racine. Sem dúvida, um intelectual que abrilhantará a instituição. E um homem do teatro, como pouco se vê por ali.
Sete grupos culturais serão as grandes atrações do cortejo do bloco Se Parar Eu Caio, terça-feira (18) do Largo do Atheneu ao Clube de Rádio Amadores. São elas: Boi de Reis Bom Pastoril, Pastoril do Bom Pastor, Boi de Reis Mestre Manoel Marinheiro, Araruna, Cia Circo Ladrões do Sorriso, Cia All Hanna Dança do ventre e Trupe de Pernas pro Ar.
Assim será a largada para a 6ª edição do bloco “Se Parar Eu Caio”, cujas as vendas do último lote de camisetas ocorre na Aerotur (Rua Apodi, 583 – Tirol, 3220-2999).
A concentração do bloco será a partir das 17h, no Largo do Atheneu, com apresentação de Leandro (O Homem banda). O trio pranchão com o Frevo do Xico levará os foliões pelas ruas do bairro de Petrópolis até o Clube de Radioamadores para os shows de Márcia Freire e Banda Rojão.
Márcia Freire foi vocalista durante 13 anos da banda Cheiro de Amor e tem muito folião na expectativa de reviver os tempos bons do Caju com Sal que este ano comemora 30 anos. Emplacou diversas músicas na banda entre elas: “Auê”, “Rebentão”, “Canto ao Pescador”, “É O Ouro”, “Doce Obsessão”, “Lero-Lero”, “Pureza da Paixão”, “Vermelho”, o Hino do bloco Caju do Carnatal, entre outras.
“Estamos muito felizes em unir folia com ativos culturais dos mais variados. Esta liga faz do Se Parar Eu Caio instrumento de valorização do artista que batalha o ano todo em seus espaços para alegrar e encantar o público”, explica Cláudio Porpino, um dos coordenadores do bloco, que sempre enfatiza: “A população é convidada a colocar a fantasia e brincar no “Se Parar Eu Caio. A camisa limita apenas o acesso ao Clube de Radioamadores. Na rua a interação é total”.
O cantor potiguar Luan Bates lançará, na próxima sexta-feira (14), a versão alternativa de “Damned Poetry”, último single do álbum “The Morning Sun”. A canção estará disponível em todas as plataformas via streaming.
Luan Bates faz parte do atual cenário efervescente de Natal, trazendo um som distinto em relação às demais bandas da cidade, com influências do rock da década de 1990, folk e country alternativo, mas mantendo a tradição natalense/potiguar de letras escritas em inglês.
A canção do “Damned Poetry” tem forte influência de bandas como New Radicals, Stone Temple Pilots, Oasis e dentre outros artistas que foram sucessos nos anos 90.
“Damned Poetry é, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre os desafios da vida e o desejo de enfrentá-los, e uma homenagem às inspirações que me fizeram escrever todo o disco”, disse o cantor.
Luan já conta com dois EPs lançados sob outros codinomes: o homônimo Scangledcrow (2014) e o Guia Prático Contra o Bloqueio Criativo, sob o nome Tendre (2016). Ainda em 2016, Luan lançou seu primeiro EP “apropriadamente” solo, “Listen Up, Mates”, com três faixas que elaboram o início de uma autobiografia entre o final de sua adolescência e o início de sua vida adulta.
Seu trabalho seguinte, “Distant Minutes” dá continuidade a essa biografia, compartilhando observações sobre o início da vida noturna de Bates em sua cidade. O primeiro álbum do músico foi lançado em 2018 e existe a expectativa de um segundo trabalho ainda para esse ano.
Fotografar comunidades em situação de risco tem sido sempre uma experiência ambígua: um compadecimento pelo sofrimento em que vivem e alguma esperança que emana do acolhimento que oferecem.
A Comunidade Cigana de Tangará, cidade do Trairi potiguar, a 82 quilômetros de Natal, está assentada próxima às margens da BR 226 há cerca de dezoito anos. São aproximadamente 50 pessoas vivendo em uma pequena área destinada pela prefeitura local.
Entre os moradores, que ocupam algumas casas e várias tendas, estão pessoas de todas as idades, mas especialmente crianças.
A comunidade de origem Calon, ciganos conhecidos como “ibéricos”, prefere falar sobre o presente em lugar do passado.
O fotógrafo Gileno Escóssia será homenageado pelo bloco Só Tem Artista em 2020 promovendo a sua primeira exposição que somará ao encerramento da programação do bloco neste domingo junto com banda de frevo, Hélia Braga e Roda de Samba das Moças.
A minimostra exibirá registros do fotógrafo em eventos carnavalescos como o desfile das Kengas, a Banda Independente da Ribeira e o Carnaval Multicultural de São Gonçalo do Amarante.
“Acho muito legal o foco da pluralidade artística na região de Morro Branco e adjacências e fiquei muito lisonjeado com a homenagem”, comenta Gileno Escóssia.
Gileno é fotógrafo, ex-bancário e nasceu em Mossoró/RN, mas mora em Natal desde a década de 60 e no bairro de Morro Branco há mais de 30 anos.
Seu interesse pela fotografia surgiu há pouco mais de 10 anos inspirado por uma ex-namorada fotógrafa.
Participou de diversos cursos e workshops de fotografia em Natal/RN e teve fotos selecionadas para mostras fotográficas produzidas pelo Duas Estúdio (Expo Contemporâneo) e Movimento Lumiar de Fotografia (Encontro Sertões).
Suas referências de fotografia em Natal/RN são os professores Hugo Macedo, Henrique José, Elisa Elsie, Mariana do Vale e o fotógrafo e amigo João Maria Alves.
Admira também o trabalho de outros fotógrafos como Numo Rama (RN), Orlando Azevedo (PR), Alexandre Sequeira (PA), Eustáquio Neves (MG) e Ratão Diniz (RJ).
Evento: Minimostra fotográfica “O carnaval” de Gileno Escóssia dentro do encerramento do bloco Só Tem Artista
Quando: Domingo, 16 de fevereiro das 16h às 20h
Atrações: Banda de frevo, Hélia Braga e Roda de Samba das Moças
Local: Mormaço, Rua Historiador Tobias Monteiro, 2014, Lagoa Nova
Entrada: Gratuita
A HQ INSONHO (roteiro, Leander Moura e arte, Cristal Moura) será lançada, neste sábado (15), das 10h às 15h, no Seburubu, Av. Deodoro da Fonseca, 307 – Cidade Alta, Natal. A obra teve seu pré-lançamento no Butantã Gibicon, e o primeiro lançamento oficial na CCXP 2019.
Sinopse
Em um edifício vivem isolados uma mãe e seu filho pequeno. Eles não sabem, mas algo está à espreita no escuro. Às vezes, o horror só precisa de certas condições para se instalar. Depois, toma conta de uma frágil realidade. Mas o que é real? Seria apenas tudo um sonho ruim? Manipulação? A resposta pode trazer um gosto amargo. A publicação no gênero terror foi feita de forma independente.
A obra tem formato 20 x 27 cm, 32 páginas em papel offset 90gª, capa cartão e grampeada.
Na mesma ocasião também será lançada a HQ O Corvo, baseada no poema de Edgar Allan Poe, por Leander Moura. Meses atrás saiu uma edição de forma independente, e pouco depois ganhou uma publicação ampliada pela editora Diário Macabro, a qual teve lançamento em outubro, na Horror Expo 2019, e depois no 1ª Butantã Gibicon. A nova edição tem 42 páginas), papel couchê, grampeada e marca página.
Sinopse
O poema O Corvo (The Raven), do escritor norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1849), foi publicado pela primeira vez em 1845, no New York Evening Mirror. O texto conta a história de um homem que, assustado com as memórias de uma mulher morta chamada Lenore, é visitado por um corvo à noite. Ganhou traduções de expoentes da literatura, como Baudelaire, Fernando Pessoa e Machado de Assis, e nesta versão em quadrinhos, o texto renasce com uma boa dose do horror gótico.
Roteiro adaptado e arte por Leander Moura (Horas Escuras, Maldito Sertão e Lovenomicon, Insonho e VHS).
O Bloco do Submarino Amarelo realiza sua última prévia antes do desfile nesta quinta-feira, em frente ao espaço Letra & Música, na Av. Floriano Peixoto, 284, entre 18h e 21h. O Bloco foi a grande novidade do Carnaval, ganhando o Prêmio Dosinho como Revelação do Carnaval Multicultural de Natal em 2018. A super banda do bloco é formada por: Paulo Henrique (cantor), Fernando Suassuna (bateria), Paulo de Oliveira (contrabaixo), Roberto Taufic (guitarra), Eduardo Taufic (teclados), Ramon Gabriel (percussão), Fábio Isaac (saxofone), Isaque Ferreira (trombone), Sylas Henrique (trompete), Luiz Cláudio e Bárbara Mattiuci (vocais). Para garantir a animação, o bloco executa músicas clássicas dos Beatles, transformadas pela direção musical em ritmos comuns nos bailes de Carnaval, como a Marchinha, o Frevo, o Axé, o Samba, etc. O bloco, promete muita diversão para um público de todas as idades.
Os saudosos foliões já podem comemorar, o tradicional bloco Muitos Carnavais comemora seus 25 anos em grande estilo e agitará mais uma terça-feira de carnaval, 25 de fevereiro de 2020, no Polo Petrópolis, dentro da programação oficial do Carnaval de Natal. E pra iniciar a festança, nesta quinta, a partir das 19h30, acontecerá uma prévia com a banda Soanata e convidados especiais no Praia Chopp, localizado na praça de alimentação do Praia Shopping.
Hei, Al Capone. Vê se te orienta! Te orienta que é nesta sexta-feira a prévia do Bloco Maluco Beleza! Um carnaval ao som do Raulzito em ritmo momesco, por uma sociedade e um festejo alternativo. A prévia acontece das 18h às 21h na Rua Floriano Peixoto, 284, Petrópolis (lateral da UNP Floriano Peixoto). Acesso livre!
O Burro Elétrico Pirangi 2020 promove prévia nesta sexta-feira no Praia Chopp Natal, a partir das 19h30, localizado na Praça de Alimentação do Praia Shopping. Para animar a festa, Priscila Braw e banda.
A concentração da prévia do bloco “Enquanto Campos Corre, Sales Só Caminha” será às 17h na Av. Campos Sales, em frente ao Atheneu, em Petrópollis, mas o encerramento esse ano acontecerá na Gourmeria Beer & Food, na avenida Afonso Pena. A orquestra Frevo do Chico será responsável pela animação na concentração do bloco. O percurso será puxado pelo cantor Pedro Luccas. A festa de encerramento será uma parceria da Fio a Fio com a My Acessórios e Gourmeria que vão montar uma estrutura com lounges e praça de alimentação.
Na festa de encerramento, os foliões com camisa e pulseira terão a animação das bandas Dubê e Gota Elétrica. A festa terá bares, mas o diferencial do bloco de permitir a entrada com cooler está mantido.
As camisetas estão sendo vendidas nas lojas Maria Candida DMall (Afonso Pena – próximo à Rua Ceará Mirim – e Portugal Center), no atelier Marina Portela (Rua Mipibu, 641, Petrópolis), no Studio RG DECOR (Av. Rodrigues Alves, esquina com Rua Mipibu), Bia Souza Brand (Av. Hermes da Fonseca, 1317) comissários e online no aplicativo OutGo.
O Folia Kids entra para o calendário de bloquinhos como uma opção super divertida pra garotada. A festa vai acontecer no Cidade Jardim. A concentração será às 16h30, com pintura facial e muita brincadeira com recreadores. O bailinho, que começa oficialmente às 17h, será comandado pela Banda Brincantos da Brinquedos e Brincadeiras. O evento é gratuito.
Se tem para criançada, tem também o Baile da Melhor Idade. A prévia acontece neste sábado no Praia Shopping a partir das 17h e tem como atrações: Dodora Cardoso, Josy Ribeiro e Regina Chele, e ainda abertura com Eliane Lima. O acesso é gratuito.
O bloco Suvaco do Careca realiza o último ensaio Aberto a partir das 15h30 em frente ao bar e restaurante Curió, na Av. Praia de Ponta Negra. O acesso é gratuito. A Roda de Samba Duca Reca comandada por Rafael Almeida e Alexandre abre a programação com os convidados Debinha Ramos, Dodôra Cardoso e Michele Lima, trio que promete aquecer o público para a bateria da Escola de Samba Balanço do Morro que vem logo em seguida. O arremate da noite fica por conta da Banda do Suvaco, sob a batuta do maestro Neemias Lopes, que vai garantir muito frevo e marchinhas para relembrar os carnavais de rua de todos os tempos. Toda a programação é gratuita!
A Banda Municipal de São Gonçalo do Amarante homenageia artistas da Música Popular Brasileira no carnaval do Som da Mata, que acontece às 16h30 no Anfiteatro Pau-Brasil, Parque das Dunas. O repertório é mesclado por músicas de Luiz Gonzaga, Mastruz com Leite e Magníficos com grandes sucessos carnavalescos, que irá transformar o Parque num grande baile. A banda, regida por Aldo Correia, pertencente à Fundação Cultural Dona Militana, que iniciou suas atividades em 1996. Ao todo, conta com 45 componentes.
O Bailinho Pipoca Doce acontece no Natal Shopping, no estacionamento externo, a partir das 16h. A programação promete reunir toda a família em torno de um repertório recheado de clássicos carnavalescos e de muita animação. Além da Pipoca Doce, também participam a bandinha Clarinkids e os animadores da Fábrica das Maravilhas. A banda Pipoca Doce, composta pelas cantoras Camila Masiso, Khrystal e Tanda Macêdo, comanda o espetáculo, com direção de Jubileu Filho. Elas serão acompanhadas pelos músicos Diogo Guanabara, Dudu Tauffic, Ninho Brasil, Erick Firmino e Darlan Marley. Acesso gratuito. Basta resgatar o cupom no App do Natal Shopping para participar.
Hoje acordei com o meu joelho direito doendo um pouco. Deve ser a chuva, que diz que vem e não vem, deve ser a idade, também… Contudo, eu acredito que o dito-cujo fique doendo mais quando estou sentado que quando estou fazendo coisas, pedalando, andando etc.
Assim, como hoje não fosse preciso ir na rua nem para comprar o coentro (rss), peguei a bicicleta e fui dar uma pedalada até o sangradouro da Barragem ARG.
Como disse outro dia, o sertão está começando a mudar de cor, depois das chuvas de janeiro e fevereiro, mas não está todo verde ainda.
Já desde o dia daquela chuva boa, que rolou duas semanas atrás, eu tinha ficado com vontade de ir tomar um banho no “secret point”. Passaram-se os dias; choveu de novo, outra chuva boa, anteontem. E hoje fui.
Antônio, pescador do Sítio Araras, chama o meu “secret point” de “Lagoa das Piabas Magras”. Trata-se de uma lagoazinha que se forma, às escondidas, entre os maciços de pedra que do sangradouro descem até o vale. Quando chove muito, se forma uma pequena queda de água bem bonita, que abastece a lagoa.
O local é muito pouco frequentado porque o acesso não é fácil e de consequência não é muito conhecido entre os moradores da região. A primeira coisa que se nota, à causa disso, é a falta de qualquer tipo de lixo. Isso pode parecer nonada, mas pelo meu ponto de vista é um parâmetro importante para uma apreciação prazerosa da beleza natural de um local meio afastado.
Estivemos pela primeira vez no “secret point” em 2013, com Mateus e Marina Luna, ainda pirralhos; em canoa, até o sangradouro e depois a trilha a pé. Tem um videozinho na net.
Com a bicicleta, eu consigo chegar pedalando num local pouco distante da lagoa e de lá por uma trilha que tenho já toda na cabeça, desço pulando pelas pedras; dando uma bela volta, de qualquer jeito.
Mas vale a pena. O local é muito bonito, com silêncio total, e o merecido banho refrescante é uma sensação agradável demais.
A volta eu já dou pelo outro lado da lagoa, porque nem sempre por onde sobe-se facilmente consegue-se descer, e vice-versa.
A subida é por um lajedo meio íngreme, que passa por cada pé de xique-xique grande que só, mas rapidamente se chega a uma cerca, seguindo a qual eu alcanço em breve a bicicleta.
…
– E o joelho, seu Jack?
– Ficou bonzinho
… espicha daqui, espicha dali… um trago longo no chopp espumante… então estaquei naquele trecho do livro “As Três Mulheres de Antibes”, 1936, de Somerset Maugham… e nele mergulhei…
“nunca poderemos conhecer tudo o que esconde a natureza humana. Só se pode ter certeza de uma coisa: ela jamais deixará de reservar-nos uma surpresa”.
Ruminando o texto, agora.
Sormeset Maugham, escritor inglês, famoso em sua época, mas parece que pouco lido hoje. Ele próprio se considerava “um contador de histórias”, “um escritor de viagens” e “escritor de segunda fila”.
Todavia, muitos de seus romances e contos foram adaptados para o teatro e cinema, como os filmes “Servidão Humana”, 1964 e “O Fio da Navalha”, 1946.
… peço o terceiro chopp ao garça – na faixa, véi, na faixa!… ruminando o texto, ainda… daí baixa poesia, teorias, musicálias, paixonálias, dor-de-cotô, o escambau… acabamos escrevendo-junto-com… e qualquer escriba revive nos nós-de-nós dentro de nós.
A leitura de um texto é sempre um quase-morte-revivência do texto. É que nem picada d’abelha africana. Doi e coça. Um rolé daporra, cumpadi…
Reinterpretamos o texto segundo nossas crenças, querências, gamâncias, idade, valores, sonhos, desejos, ideologias, esperanças.
Como também recauchutamos o texto segundo a crítica diferencial entre nossos conhecimentos e desconhecimentos do tema.
Inevitáveis revivals.
Em suma: fazemos o texto dançar ou musicar ou imagemfluir segundo nossas ruminâncias, imaginâncias e copos de chopp…
O que sabemos? Que certezas há? Que mudanças houve? Quetárolando-mermo? Cumaé? Oncovim? Oncotô? Oncovô? Digaí, manusho! Ei, outro chopp na faixa!!!
As de-formações do fato ao texto, do texto ao leitor, do leitor aos papos e debates – são de-formações inevitáveis.
Têm a ver diretamente com a vivência e formação do escritor e do próprio leitor. E do espírito crítico, calmo ou inquieto, que parece ser próprio da natureza humana.
Os aprofundamentos e ruminâncias sobre um texto quase sempre mistura, reduz, amplia, amarrota, níveis de significações de uma vida corrente exposta pelo escriba. E vida corrente é vida corrente, mano – não é algo fixado ou fixador.
O fluxo corrente da VidaViva não é uma superfície imediata, plana, abstrata. Fluxo é fluxo. Movimento.
Daí que mesmo no imaginário dos escribas, a VidaViva possui tempo, volume, profundidade, sons, curvas, enredos, ziriguiduns e bagalhas.
Todo texto encravilha e ecoa a VidaViva. Daí que todo texto é uma descrição que pulsa e faz pulsar.
Não traz solução nem imediata, nem única, nem chapada. Nem poderia trazer. Seria ingenuidade. Traz soluções ponderadas e desponderadas. Cômicas e escrachadas. Geniais e jumentais. Traz os multireflexos da VidaViva.
O texto apela ao sentir e ao comover? Claro: somos humanos e é a partir dessas sensibilidades que tornamos inteligíveis as coisas da vida real.
No afã da crítica em si, você sobrenadou o texto? Não percebeu sua profundidade reflexiva, mesmo nas trolagens? Não sacou as multiperspectivas que saltam de todo o texto?
Daí que um mesmo texto, lido pela mesma pessoa em várias épocas, abre, ou pode abrir, diferentes resoluções e perspectivas.
Produzidas ou não por nós, a vida real é constituída de diferenças – e não de igualdades. Uma igualdade social só pode ser considerada na diferença social.
Igualdade-na-diferença.
Não perceber isso é viver de ilusões teóricas pensando que são práticas. Porquanto o que faz mover a vida são os interesses de grupos – ou seja: as diferenças.
Por isso mesmo, a mensagem, de qualquer texto, é esticada, re-formada, desconstruída, redesconstruída.
A mensagem é literalmente mascada pelo pensar, pelo imaginar, pela cultura, de cada leitor. Como chicletes.
Daí que todo texto se multiplica num feixe de interpretações diferenciadas. A mesma e única mensagem se torna mensagens diferenciadas. Ou perspectivas. Por vezes o texto se esbagalha.
Ou seja: a “verdade do texto” ou mensagem, se multiplica numa conjunção de perspectivas e bagalhas das leituras.
Essa é a estranha realidade de qualquer livro ou texto. Inclusive do Livro da VidaViva.
O espetáculo é uma importante homenagem ao compositor Claudomiro Batista de Oliveira, (1926-2014), o nosso Dosinho, que se notabilizou no cenário carnavalesco como importante e criativo construtor de marchinhas gravadas por vários intérpretes brasileiros. Ele é a principal referência potiguar de marchinhas e carnaval de tradição.
O patrocínio Prefeitura do Natal através do Fundo de Incentivo a Cultura – 2018 e apoio do IFRN – Campus da Cidade Alta, onde será realizado o musical, a partir das 17h30.
O escritor e dramaturgo Junior Dalberto que assina texto e direção cênica concebeu um encontro de personagens folclóricos da cidade como Zé Areia, Embaixatriz do Brasil e Gardênia do Beco da Lama para brincar e reverenciar a obra de Dosinho.
“É também uma valorização cultural de personagens icônicas, divertidas e reais que viveram de maneira inusitada e fora dos padrões “normais” de época na sociedade potiguar.” observa o diretor. Percebemos que este espírito de brincadeira influencia diretamente o jeito de ser dos brasileiros, e faz parte de sua formação cultural.
No elenco experientes artistas dão vida aos personagens escolhidos: Eliene Albuquerque (Embaixatriz do Brasil), Ijailson Moreira (Palhaço), João Antônio Valle (Zé Areia), Jocélio Nunes (Gardênia) e a participação de Wecsley Mariano (Porta Estandarte). Ambientação Artística de Ricardo Jesus.
“Dosinho Carnaval de um Povo” tem execução musical ao vivo com a banda Fobica do Jubila sob direção de Jubileu Filho para o repertório do CD Carnaval Festa de um Povo – uma coletânea com 12 Marchinhas de Dosinho e parceiros.
A Marchinha trata-se de uma tradição antiga, mas a realização do musical é livre e dinâmica e os temas do repertório de Dosinho são atuais, críticas, e irônicas.
Muito antes de os sambas-enredo e os trios elétricos baianos se tornarem as estrelas dessa festa, eram as marchinhas que alegravam os foliões.
(Trilha do Musical)
01 – Bloco do Mensalão
02- Mulher Mandona (Zé Mané)
03- Dólar na Cueca (Seu Careca)
04- Zé Boiola (Espanhola)
05- Antigos Carnavais
06- Vão Me Levando
07- Carnaval Com Bin Laden
08- Doido Também Apanha
09- Nem Velho Nem Feio
10- Iô Iô de São Pedro
11- Tô de Ressaca
12- Ninguém Leva a vida Como quer !!!!
(Quero Mais , Quero Mais)
O evento Arte Negra na Terra dos Potiguares acontecerá neste sábado no Espaço A3 (Rua Frei Miguelinho, 99, Ribeira), das 18h às 21h.
O objetivo da festa é evidenciar o trabalho de artistas negrxs e sua condição de existência na cidade de Natal. Para isso o evento contará em sua programação, com apresentações artísticas do espetáculo “Maré” do Coletivo Cida e do pocket show “Vira Lata” da Cantora Clara Pinheiro, além da exibição do documentário em curta-metragem “O Povo de Zumbi na Terra dos Potiguares” do diretor Sérgio Caetano e ainda uma mesa redonda com os artistas que compõem a programação, mediada pela produtora cultural Evelyn Santos de Sousa sobre a condição do artista negro na cidade de Natal.
Em paralelo ao evento ocorrerá a Feira da Ancestralidade, onde serão vendidos turbantes, biojoias, objetos de arte e decoração de artistas negros.
Evento: Arte Negra na Terra dos Potiguares:
Data: 15/02/2020
Horário: 18:00 às 21:00
Local: Espaço A3 (Rua Frei Miguelinho, 99, Ribeira)
Antecipados: https://www.sympla.com.br/arte-negra-na-terra-dos-potiguares__769123
• Inteira: R$ 40,00
• Meia: R$ 20,00
Serão aceitos cartões de débito e crédito no dia do evento para a compra de ingressos.
• Ardume Produções Artísticas (Felipe Fagundes): (84) 99402-7993
• Azeviche Produções Afroartísticas (Sérgio Caetano): (84) 99801-4449
Márcio Benjamin, um dos maiores expoentes do terror nacional e potiguar, participará de um importante movimento literário internacional.
Entre fevereiro e junho de 2020, mais de 70 romancistas, contistas, poetas, ensaístas e atores ligados ao mundo do livro latino-americano, norte-americano e europeu participarão da 7° edição do Printemps Littéraire Brésilien (Primavera Literária Brasileira) que acontecerá em cinco países europeus (França, Portugal, Itália, Alemanha e Bélgica) e em diversas cidades dos Estados Unidos.
Debates, leituras, saraus literários, ateliês de escrita criativa e lançamentos de livros serão organizados em livrarias, centros culturais, espaços institucionais ou voltados ao ensino primário, secundário e universitário.
A Primavera Literária Brasileira inscreve-se numa perspectiva pedagógica e se estende aos campos da promoção e divulgação da cultura e da literatura lusófonas. Trata-se de um encontro anual inicialmente idealizado para promover e ampliar a formação de estudantes em letras inscritos nos cursos de português em instituições de ensino.
Desde a sua criação, em 2014, pelo professor Leonardo Tonus (Universidade de Sorbonne) o evento já se consolidou como um importante espaço de discussão literária, potencializando leituras e enriquecedoras experiências culturais em torno da língua portuguesa.
O conjunto das atividades compreende uma comissão organizadora composta por diversos atores do mundo do livro (editores, escritores, professores, estudantes em letras) do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos.
Autor dos livros ‘Maldito Sertão’, ‘Fome’ e atualmente ‘Agouro’, Márcio Benjamin já havia participado da edição de 2016 do movimento, onde palestrou na Universidade de Sorbonne e participou de mesa de debate no Salão do Livro de Paris.
Em abril de 2020, dentro da programação do movimento, será a vez das Universidades de Columbia, em Nova York e de Brown em Providence, se arrepiarem com o nosso terror sertanejo. Na oportunidade, além de debater acerca da sua produção do terror nacional com base na oralidade, será lançado o novo livro do autor, ‘Agouro’, e a versão em inglês de seu maior sucesso, ‘Maldito Sertão’.
Em épocas de ataque à cultura, é importante destacar que o livro ‘Agouro’ foi viabilizado por meio da Lei Municipal Djalma Maranhão e Prefeitura de Natal, bem como conta com a patrocínio direto do Hotel Natal Dunnas e o apoio das empresas potiguares Barbearia Estilo Ousado Sampa e Artemus Coiffeurs.
O clima carnavalesco vai contagiar a praia de Ponta Negra neste sábado (15) com mais uma grande prévia do Bloco Bode Expiatório.
O bloco que não espera o carnaval chegar para festejar está de volta com o tema: Defenda a causa indígena, trazendo grandes atrações. A cantora Laryssa Costa está preparando um repertório especial e cheio de novidades que promete agitar os foliões do bloco. A festa contará também com a Orquestra Dragões do Frevo, com a regente Galega do Sax.
O esquenta da prévia começa às 15h no Querubinaz Beach Bar, na Avenida Erivan França, 1000 – Orla de Ponta Negra, e quem receberá as atrações será o cantor e compositor MagoDaSilva que interpretará o hino do bloco e comandará a comunicação da festa.
“Estamos comemorando cinco anos de carnaval e preparando uma linda festa na orla de Ponta Negra, disponibilizando estacionamento próprio (limitado) e banheiros químicos para dar conforto ao nosso folião”, disse Jaime Dias, coordenador do bloco.
O valor da entrada custa R$ 15 (antecipada) e R$ 20 (no local) e podem ser adquiridos na Cigarreira do Gil (Capim Macio), atrás da Universidade Estácio de Sá, de segunda a sexta-feira das 17h às 20h ou através do Whatsapp (84) 99980-3072 direto com Jaime.
O QUÊ? Prévia de Carnaval
ONDE? Querubinaz Beach Bar
QUANDO? SÁDADO, 15
QUANTO? R$ 15,00
Nesta sexta-feira (14), acontece a 9ª prévia carnavalesca do Terraço do Relógio. Neste ano, o projeto cultural do Sesc RN, instituição do Sistema Fecomércio reúne o tradicional Bloco Carecas, Poetas, Bruxas e Lobisomens, que há 16 anos anima os foliões de Ponta Negra, e a Orquestra Freviação de Santa Cruz, em cortejo pelas ruas do Centro de Natal.
A concentração será a partir das 17h30, na Praça do Estudante, com trajeto pelas ruas Ulisses Caldas, Câmara Cascudo em direção ao Sesc Cidade Alta. Ao chegar na unidade Sesc, os foliões serão recebidos com o show da potiguar Jaina Elne, às 19h, no espaço do Terraço do Relógio. O acesso é gratuito e o público pode vir fantasiado para entrar no clima festivo.
Desde fevereiro de 2002, o Espaço Cultural Terraço do Relógio incentiva a cultura local, ao oferecer espaço para os artistas potiguares e possibilitar o surgimento de novos talentos. O projeto é realizado quinzenalmente, nas sextas-feiras, a partir das 19h e com acesso gratuito.
A história do relógio e da balaustrada, ambos localizados no Terraço, remonta ao início do século XX. Em 1911, o governador em exercício, Alberto Maranhão, solicitou a elaboração de um projeto de urbanização da área onde hoje existe o Sesc. No dia 11 de outubro deste ano, data do aniversário do governador, uma grande festa inaugurou a balaustrada, as colunetas com lâmpadas e o relógio, encomendados a uma empresa francesa. Uma estrutura de ferro fundido que mede 103 metros compõe a balaustrada.
O terreno que abriga a estrutura histórica foi doado ao Sesc em 1953 pelo prefeito em exercício, Creso Bezerra. Com o intuito de divulgar a importância histórica da estrutura e de fomentar a cultura, foi criado o projeto Terraço do Relógio. Emoldurado pela balaustrada, pelo relógio e pelas hastes de ferro seculares, o cenário é um convite à boa música, com atrações locais e serviço de bar.
O quê? 9ª Prévia carnavalesca do Terraço do Relógio
Quando? 14/2/20 (sexta-feira), 19h.
Onde? Terraço do Relógio do Sesc Cidade Alta. Rua Cel. Bezerra, 33.
Concentração do cortejo? Praça do Estudante (17h30), em direção com trajeto pelas ruas Ulisses Caldas, Câmara Cascudo em direção ao Sesc Cidade Alta.
Acesso gratuito
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Criar conexões entre bandas e músicos de estados diferentes, através de iniciativas totalmente independentes, Carol Carvalho, produtora cultural, responsável pela Dale! Produções Culturais, traz AÍLA, paraense que vem pra fazer sua primeira apresentação no RN em turnê com o show “Treme Terra”, junto com o Haxixe Xavier, projeto musical criado em João Pessoa-PB pelos músicos Pedro Regada (Sanfona, Beats e Teclado) e Thiago Xavier (Composições e Voz) que teve seu último álbum lançado há menos de 1 ano – o “HxxX Vol.2”, além de BEX, compositora, beatmaker, cantora e produtora musical que vive em Natal e que fará show do seu novo disco “Clocking Days”.
Além de promover uma ligação entre estes artistas e músicos que fazem parte de produção musical contemporânea e proporcionar ao público a apreciação da cena da música autoral realizada em âmbito nacional, o evento promete não deixar ninguém parado, aquecendo as prévias carnavalescas da cidade de Natal.
Os shows acontecem neste sábado (15), no Frontstage Music Bar, localizado no bairro de Ponta Negra.
Aíla é um dos principais nomes do novo pop brasileiro. Nascida na Terra Firme, periferia de Belém do Pará, no Norte do país, a artista traz falas diretas envoltas pela música popular feita nas periferias do país – do pagodão baiano ao brega, sempre numa linguagem eletrônica contemporânea. Entre referências que mesclam o Pará e o mundo, a artista traz reflexões sempre necessárias para o agora, como questões de gênero e feminismo. É uma voz LGBT importante no cenário artístico nacional. A sua última turnê, via Natura Musical, circulou por vários festivais e palcos do Brasil, como Coala Festival (SP), Sesc Pompéia (SP), Circo Voador (RJ), Se Rasgum (PA), Encontro Tradicional de Culturas (GO), Funarte (DF), Feira Literária Internacional do Xingu (PA) e outros.
Com seu segundo álbum, recebeu indicações a Prêmios importantes, como melhor videoclipe no WME Awards. Sua nova turnê, TREME TERRA, apresenta repertório inédito que estará em seu próximo disco. Somente no Spotify, o primeiro single do trabalho já acumula quase 200 mil execuções.
Haxixe Xavier é um projeto musical criado em João Pessoa-PB pelos músicos Pedro Regada (Sanfona, Beats e Teclado) e Thiago Xavier (Voz e Composições). Representantes da nova cena eletrônica periférica nordestina, a sonoridade do HxxX é marcada pela atmosfera envolvente dos batidões da região, com influências de hip-hop, samba, música jamaicana e latina.
”HxxX Vol.2” é o título do novo álbum do Haxixe Xavier, viabilizado pelo Fundo Municipal de Cultura 2018 da Paraíba e lançado em Junho de 2019 pelo selo Rizomarte Records. Com letras irreverentes e ao mesmo tempo engajadas, o álbum do HxxX culmina na dança, apresentando ao ouvinte um universo de descontração cotidiana e visão poética aguçada sobre a realidade brasileira. Tudo através de suas criativas experimentações sonoras com Tecnobrega, Swingueira, Carimbó, Hip-hop, Funk, Reggae, samba e Dub.
O álbum conta com as participações de Furmiga Dub, Carlos Tupy, Tal Pessoa, Jamilla, Filosofino e Mebiah. A mixagem e masterização ficou por conta do produtor musical Pitota. Em suas últimas circulações destacam-se as participações no Festival Dosol na SIM-SP, Semana Internacional da Música em São paulo.
Bex é compositora, beatmaker, cantora e produtora musical. Nasceu no Rio de Janeiro mas vive em Natal-RN e desde 2017 vem disponibilizando suas criações musicais. BEX teve contato com a música desde cedo, com interesses voltados ao campo do jazz, eletrônica, improvisação, assim como o da música popular de um modo geral.
Em 2019 foi uma das artistas residentes da Red Bull Music Pulso-SP, estreou em álbum com Clocking Days através da Rizomarte Records e fez o show de lançamento do disco no Festival MADA. O trabalho contou com co-produção de Walter Nazário, produtor musical que já trabalhou em álbuns de projetos como Mahmed, Igapó de Almas, Luísa e os Alquimistas e Potyguara Bardo.
SHOWS DE AÍLA (PA) + HAXIXE XAVIER (PB) + BEX (RN) em Natal
15/02- SÁBADO – Frontstage – Rua Manoel Soares Medeiros, 230 – Ponta Negra – Natal
Ingressos – Vendas Online: www.sympla.com.br/dale
R$ 15,00 – 1º Lote promocional ( limitado)
R$ 20,00 – 2º Lote
Abertura da casa: 20hrs
Promoções: até 23hrs – Caipirinha clonada – Budweiser compre 4 leve 5
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A Escola de Música da UFRN divulga os primeiros cursos de extensão que serão ministrados no semestre letivo 2020.1. As inscrições estarão disponíveis somente a partir do dia 17 de fevereiro. Ao todo serão oferecidas 39 vagas para os instrumentos Clarinete, Saxofone, Fagote, Trompete e Flauta Doce. Os cursos são destinados a crianças, jovens e adultos (é preciso estar atento aos pré-requisitos). A inscrição deve ser realizada via Sigaa. Abaixo disponibilizamos um passo a passo sobre como se cadastrar no Sigaa e realizar a sua inscrição.
PASSO A PASSO PARA INSCRIÇÃO VIA SIGAA
1 – Entre no site clicando AQUI;
2 – Na coluna da esquerda, clique em extensão;
3 – No painel do meio, você vai clicar em “acesso à área de inscritos em cursos e eventos”;
4 – Se for a sua primeira vez na página, clique em ainda não possuo cadastro e preencha os seus dados;
5 – Uma vez cadastrado, preencha o seu login e senha;
6 – Essa é a sua página. Na coluna esquerda, clique em “cursos e eventos abertos”
7 – Os cursos e eventos abertos vão aparecer em uma lista, você pode filtrá-la para ver apenas os cursos de 2020;
8 – Escolha o curso e inscreva-se clicando na seta verde.
ATENÇÃO: Os cursos só aparecem na lista a partir do dia 17/02.
Este curso visa oferecer noções básicas para crianças que tiveram pouco ou nenhum com o clarinete. As aulas serão semanais em grupo de 5 alunos e terão a duração de 60 minutos.
Inscrições: 17/02 a 28/02 (SIGAA)
Entrevista com candidatos: 02/03
Vagas: 15
GRATUITO
O principal objetivo do curso é desenvolver o ensino e aprendizagem em nível básico de conceitos e técnicas fundamentais à prática instrumental. As turmas serão organizadas em níveis, de acordo com a faixa etária dos alunos. Turma I: de 8 a 14 anos. Turma II: a partir de 18 anos.
Inscrições: 17/02 a 28/02 (SIGAA)
Seleção: 24/02 a 28/02
Resultado: 02/03
Início das aulas: 04/03
Vagas: 6 (3 infanto-juvenil e 3 adultos)
Turno: Manhã
GRATUITO
O de curso de introdução ao fagote tem o objetivo de desenvolver o ensino de conceitos e técnicas fundamentais à prática do fagote, instrumento musical da família das madeiras. O curso será oferecido de forma gratuita, com aulas semanais e duração de dois semestres.
Inscrições: 17/02 a 28/02 (SIGAA)
Seleção: 24/02 a 28/02
Resultado: 02/03
Início das aulas: 07/03
Vagas: 8 (infanto-juvenil e adulto)
Turno: Manhã (8h às 10h)
GRATUITO
O curso visa oferecer oportunidades de aprendizagem dos fundamentos técnicos e musicais básicos do instrumento trompete, e tem como público alvo jovens trompetistas entre 8 e 12 anos de idade, oriundos de projetos sociais, bandas marciais ou qualquer outra instituição que possua um grupo musical com atividades regulares. A participação em grupo musical com atividade regular é pré requisito para a realização da inscrição.
Inscrições: 17/02 a 28/02 (SIGAA)
Seleção: 24/02 a 28/02
Vagas: 4
GRATUITO
O Curso “Introdução à flauta doce – pedagogia e metodologia” tem por objetivo desenvolver a técnica elementar da flauta doce soprano visando à formação integral do professor que utiliza a flauta doce como instrumento musicalizador, já que muitos discentes assumem essa função em diversos projetos de extensão e/ou sociais durante sua formação acadêmica. O curso é direcionado a discentes que trabalham com a flauta doce nos projetos de extensão da UFRN (Ciart, Esperança Viva, PIBID etc.) e ex-alunos que utilizam a flauta doce em projetos sociais na comunidade.
Inscrições: 17/02 a 28/02 (SIGAA)
Início das aulas: 03/02
Período das aulas: entre 3 de março a 07 de julho de 2020
Vagas: 6
GRATUITO
No próximo domingo (16 de fevereiro) a segunda edição do bloco infantil Pipoca & Picolé agita a criançada na rua projetada ao lado da Arena das Dunas. A entrada é gratuita, e a programação é para toda a família, então é só caprichar na fantasia e levar a sua alegria.
A concentração será a partir das 15h com o Camarim Kids (Fábrica das Maravilhas) e a bandinha de frevo e fanfarra Clarin Kids; Em seguida o Trenzinho da Folia traz os personagens que estão no coração das crianças, e a bordo do trio pranchão a cantora Jaina Elne vai puxar os pequenos foliões em clima de clássicos do carnaval e da trilha sonora infantil.
Na sequência O Pipoca & Picolé integra a programação do Domingo na Arena, projeto consolidado nos domingos da capital potiguar, e a festa seguirá com a animação da dupla de palhaços Bisteca e Bochechinha e da Banda Brincantos, além dos pocket shows Patrulha Canina e PJ Masks.
A programação contará com toda a estrutura de segurança, praça de alimentação e promete ser uma excelente e divertida opção de lazer para mamães, papais e os pequenos que já querem fazer parte da folia.
O bloco Pipoca e Picolé tem patrocínio da Prefeitura do Natal, via Lei Djalma Maranhão, SIMM Soluções e Arena das Dunas.
Bloco Pipoca e Picolé
Dia 16 de fevereiro, domingo, a partir das 15h, na Arena das Dunas.
Acesso Gratuito
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