A Roda de Samba das Moças é atração confirmada na programação do bloco Só Tem Artista de 2020! Os ensaios do bloco começam neste domingo (2) no Mormaço, a partir das 16h, e se repetirão também no domingo 9, com desfile no domingo dia 16.
A Roda de Samba das Moças fará o aquecimento com samba e marchinhas e receberá uma cantora convidada por domingo, começando com Damiana Chaves, depois Silvana Martins e Hélia Braga, que dividirão a interpretação com as alunas e professores do projeto Samba Pras Moças.
O set list do bloco conta ainda com a participação da Orquestra Raízes do Frevo que se apresentará no desfile no domingo dia 16. Toda a programação é gratuita!
O grupo surgiu há menos de 1 mês e é formado por alunas e professores do projeto Samba Pras Moças, criado pela cantora Andiara Freitas em 2016. O objetivo do projeto é dar oportunidade a mulheres nas rodas de samba com aulas de canto, violão, cavaco e percussão. As aulas são exclusivas para mulheres e acontecem quinzenalmente às quartas feiras com taxas que variam entre R$ 30 e R$ 50.
O Só Tem Artista é um bloco de prévia e foi criado em 2017 por Andiara Freitas e seu marido, o arquiteto César Henrique. “A gente queria mostrar os artistas de verdade do nosso bairro Nova Descoberta e entorno”, explica César Henrique. Os ensaios e desfile aconteciam na Toca Coworking e já recebeu as orquestras Frevo do Chico e Só Alegria.
O hino do bloco é uma composição de Leão Neto e Babal e este ano o bloco homenageará o fotógrafo de Nova Descoberta Gileno Escóssia. “Pretendemos fazer a primeira minimostra de Gileno no dia 16 lá no Mormaço. Além dele morar aqui, também é um assíduo folião do bloco”, comenta Andiara Freitas.
Evento: Programação do bloco Só Tem Artista 2020
Dias: Domingos 02, 09 e 16 de fevereiro a partir das 16h
Local: Mormaço, Rua Historiador Tobias Monteiro, 2014, Lagoa Nova, Natal/RN
Atrações: Roda de Samba das Moças e convidadas (Damiana Chaves em 02/02, Silvana Martins em 09/02 e Hélia Braga em 16/02) + Orquestra Raízes do Frevo (em 16/02)
Entrada: Gratuita
Informações: (84) 98754-8070
O cantor, compositor e instrumentista Yrahn Barreto dá sequência, neste sabadão, à quarta temporada do Baile do Barreto no Bardallos. E nesta edição Yrahn se apresenta com convidados paraibanos, os cantores e compositores Kennedy Costa e Tony Leon, e um apanhado de hits pra todo mundo continuar no clima do verão e ir já entrando com tudo no Carnaval. Chega junto para curtir e dançar que a entrada é franca.
Yrahn Barreto é cantor e compositor premiado e se destaca pela sua versatilidade passeando entre vários estilos musicais, conquistou a façanha de ser premiado duplamente no Concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas 2018 como melhor interprete e com a marchinha do ano “Transforme-se”, que está no boca dos foliões potiguares reverberando e reverenciando o tradicional Bloco das Kengas!
Yrahn Barreto e o Baile do Barreto.
01/02 sábado, 21h
entrada franca
Rua Gonçalves Lêdo 478, Cidade Alta Natal RN.
Às vésperas do carnaval de 1997, o malungho sangue-bom Chico Science deixou o Brasil órfão de um artista que reinventou a maneira como as gerações seguintes olhariam para o mundo e para si mesmas. Nos fez enxergar que bonito é nós! E conseguiu desfazer todas as mentiras que se contava para vender um modelo de ostentação tecnológica e sinteticamente fake. Ele sempre citava a estética LO-FI (sugerindo um som mais orgânico), como faziam os Jamaicanos dos Sound Systems, usando o que era tecnologicamente descartável para os grandes mercados, produzindo seus mixers em fundos de quintal, agregando novos elementos à composição da canção pop, para levar essa cultura às ruas de New York e transformá-la em hip-hop. Recontava como ninguém lendas urbanas. Inventava moda. Criava expressões, outras anotava do cotidiano…
E para homenagear o Chico “Ciência”, o DJ Russo Camarão Nativo, Orquestra du Mangue (composta por músicos do Ponta de Lança Potiguar, Viramundo Potiguar, Dega, Maxsoul e Diego Ventura), além dos convidados maGodaSilva, Max Oliveira, Catumbi, Rapha Inverse, Miguel Carcará, Kafu, Elzo, Alani Viramundo, Chicobomba, Low e uma galera de gente vão se encontrar no Beco da Lama neste sábado para a 10ª edição do Tributo a Chico Science, que já entrou pro calendário cultural de Natal, sempre um pouco antes do carnaval.
A programação começa às 13h, com oficinas e exibição de vídeos no Canguleiros Arte Café. Às 15h tem uma seleta especial do DJ Russo, o cortejo do grupo de côco potiguar CATUMBI, etc. E, a partir das 20h, sobe ao palco toda aquela gigue de artistas e
batuqueiros que interpretam, com verdadeiro espírito poético da periferia, faixas dos discos ‘Da Lama ao Caos’ e ‘Afrociberdelia’, com a produção executiva de Bira Soares e sob a direção musical de Jonathan Igapó.
Francisco França se tornou, desde seu surgimento na cena pernambucana dos anos 90, em expansão, um dos mestres de cultura popular mais antenados que já pisou o planeta: “Um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar”. E ele foi longe, apresentando nossa alegria e diversidade para o mundo numa versão ainda a frente da compreensão daquele momento histórico, criando novos desenhos de melodia, batidas, arranjos e uma linguagem exuberante que nos apresentou uma dimensão mítica do universo-mangue, trazendo consigo uma poesia inovadora, um carisma incontestável, autoestima, a paz em seu diálogo, além de ter conseguido a atenção do mundo inteiro para os problemas e riquezas de sua cidade, Recife.
Jonathan Igapó – Guitarra
João Felipe – Guitarra
Rob Rodrigues – Baixo Elétrico
Maxsoul – Bateria
Ademar Albuquerque – Congas
Juliana Gomes – Percussão
Diego Ventura – Alfaia
Adler Barros – Alfaia
Alessandro Risada – Alfaia
Marconi França – Assistente de Palco
João Felipe – Direção de Palco
Jonathan Igapó – Direção Musical
Bira Soares – Produção Executiva
De repente foi aquela confusão de pernas avançando para a mesa. Pernas de todos os calibres. Avançavam risonhas. Passo estugado.
Emaranhavam-se. E perdiam a identidade própria. Enchiam o espaço de cores e movimentos andantes e moderatos. Em close, eram passos curtos, agressivos, indecisos, agressivos ou calmos. Abrindo a perspectiva, parecia enorme hidra. Uma centopeia humana.
As pernas avançavam.
Vozes soltas, risadas, gritos, conversas, ruídos de pratos, talheres, copos. As pernas continuavam avançando numa dança estranha. Havia uma música espargindo som barroco, pontuado, em fuga perpétua bachiana. Lembrava a paz soturna de castelos medievais, por cujas escadarias de pedra úmida descia o Conde Drácula e sua sombra sinistra.
Por vezes lembrava uma paisagem campestre calma. Que a mente teimava em estruturar. Mas sempre fugia com os acordes pontilhados da fuga.
Talvez por conta das duas caipirinhas a paisagem abstrata interior transfugia, dançava, fazia piruetas irrequietas. Os caboclos desentocam. E abrem os zôios…
As pernas se abriam-fechavam coloridas,, alegres… e avançavam.
Glug, glug, glug, glug… ploc… ploc… preparei a segunda dose de uísque com duas pedras de gelo pra rebater as caipirinhas. Abri as comportas da imaginação.
Seres irreais pularam no ambiente e começaram a participar. Tronchura total.
Anãozinhos cochichavam entre si e saiam correndo. Gnomos astutos se escondiam rindo sob as saias das mulheres. Enorme coelho branco, bem vestido, com relógio de corrente no bolso do colete, passou apressado. Tirou o relógio e gritou: Eita porra! Vou chegar atrasado demais no jogo do Flamengo! Acho que era o coelho de Alice, de Lewis Carrol, repaginado.
Não havia mais parede na sala – em seu lugar um vale verdejante se estendia ao longe… campos de trigo… florestas… vales… um rio encolhia em voltas e alongava seu corpo líquido. Manadas de grifos amarelos amarelavam a cena. Seus cascos azuis corriam frenéticos no descampado.
De repente, foi chegando um bando de hippies com seus longos cabelos e colares de dentes de plástico. Começou a tocar não sei de onde Born On the Bayou, com Creedence Clearwater. A hipalhada ficou elétrica. Dançavam que nem zumbis chapadões. Fumaçavam umas bagas de marafa. Fumacê daporra, véi! Daí o DJ, lá deles, lascou Love, Devotionn and Surrender, de Santana. Um arraso!
Estranhamente, havia um navio pirata navegando no céu. Seus tripulantes dançavam bêbados em torno de uma barrica de rum preto cubano.
As pernas não mais caminhavam. Mas flutuavam e dançavam por sobre o vale um jazzminueto doido de Zéca Bastião Bar…
Drácula – o Conde – de óculos escuros, bregacalçapantalona, sempre sedento de sangue, s’enfiava-entrepernas suculentas duma ninfa menstruada que gemia agudos histéricos em lá-sustenido-menor, que nem desvairada cantora de ópera.
Fui apresentado a alguém. Só não tinha certeza se vinha do mundo real. Oi!… digaí! prazer!
Quatro crianças irromperam no cenário. Elas falavam uma língua estranha. Procuravam pelo pai. Eram alegres, coradas. Brincavam jogando bolas de neve entre si. Um enorme cão dinamarquês pulava com elas. Mais duas crianças surgiram. E foram todas irmanadas brincar de roda num gramado azul…
As pernas se contorciam-apressavam num avanço inexorável.
A coisa toda agora estava esquentando. Os duendes, Conde Drácula e toda gang resolveram investigar minuciosamente as fendasfêmeas circunjacentes. Subiam pelas pernas das mulheres e se penduravam nos pelos como macacos. Os grifos copulavam desesperadamente. Daí, um barulho infernal de cascos e urros em contraponto bachiano.
O grande coelho iniciava uma masturbação apressada e elegante, mas sempre consultando o relógio de corrente. Os hippies estavam completamente desligados do aqui-agora. E murmuravam palavras ininteligíveis.
Drácula – o Conde – se demorou um pouco mais na fendafêmea duma náiade que estava de boi. Ele tinha sede.
As pernas continuavam firmes no seu avanço e não se importavam com nada. Súbito, as pernas pararam em torno de uma mesa grande.
Lá estava a feijoada.
As pernas marcaram passo, ora num pé, ora no outro. Cresceu o vozerio. O ruído de talheres, garfos, copos, se tornou ensurdecedor. Aumentou o ritmo energético. O ar ficou elétrico. A música barroca foi esvaecendo. O cenário esfumando…
A feijoada sorriu… lambeu os beiços… e engoliu a todos!
Durante o quinto ano primário, no verão de 1971, minha geração se submeteu às provas do Exame de Admissão, um pequeno vestibular para acesso ao ginásio. Fiz as provas, confiante, e curti as férias de final de ano na expectativa de trocar de mundos, sair do pequeno Grupo Escolar Felizardo Moura, nas Quintas, e entrar num dos colégios estaduais de reconhecida competência. Quando o ano virou, o resultado foi publicado nos três jornais da cidade.
A lista saiu num domingo e meu pai comprou a edição de O Poti, mas nem ele, nem eu, conseguiu ver meu nome entre os aprovados. Eu não queria crer na reprovação, ciente de ter feito boas provas. Papai foi buscar a Tribuna, mesmo sabendo que a lista era a mesma distribuída pelo governo à imprensa. No entanto, para alegria geral da nação Cleodon, lá estava meu nome, aprovadíssimo, e a indicação da data de apresentação à minha nova escola.
Foi a única parte insatisfatória para mim, que não queria estudar no colégio Padre Miguelinho, por pura pirraça tribal. Mas no dia de se apresentar, fui lá e fiz uma via crucis de porta em porta procurando minha sala, que não aparecia.
Depois que a multidão de adolescentes sumiu nas salas, eu fiquei praticamente só em busca da minha, até que vi uma senhora com uma prancheta e com meu nome numa das páginas. Aí veio a alvíssara: eu iria para o Winston Churchill.
Tomei o ônibus e desci na Rio Branco, praticamente na calçada do trabalho de papai, a quem nem deu tempo avisar da mudança. Atravessei a avenida subi, feliz, os degraus do colégio, acompanhado por outro garoto retardatário.
Nos comunicamos explicando as mesmas situações, ele vinha a pé desde o Atheneu, onde também não queria ficar. Seu anjo da guarda deveria ser do mesmo time do meu, que também bateu as asinhas premeditando a mudança.
No ano anterior em que fizemos as provas, o Nobel de Literatura saiu para Pablo Neruda, autor da frase “eu acreditava que o caminho passava pelo homem e que dali tivesse que sair o destino”. Eu a inverteria por causa daquele encontro.
O garoto nos degraus e que acabou na mesma sala que eu, e depois nas mesmas salas durante o ginásio, e depois na mesma sala do científico, e depois amigo fraterno, e depois parceiro profissional, era Carlos Soares.
Carlos foi meu amigo mais longevo até ontem, 48 anos sem intervalos, que o acaso juntou naquele começo de 1972 e que revirou o dito de Neruda: eu acredito que o homem passa pelo destino e que dali tem que sair o caminho.
Fui testemunha de toda a trajetória do imenso talento de Carlos, desde os quadrinhos em caneta ou lápis, nos roteiros que eu inventava, passando pelos retratos em bico de peno, perfeitos, até tornar-se o artista absoluto que ele foi.
Meu coração disparou no sábado quando meu filho, seu sobrinho, avisou que havia duas ambulâncias na porta da “tia Rose”, o amor que Carlos emoldurou para sempre ao conhecê-lo através de mim. Avisaram que o quadro era grave.
Ontem, na notícia da sua morte, o coração não tinha como disparar, pois já passara os últimos dias no mesmo ritmo do primeiro susto. Desabei na mesa de um shopping, riacho nos olhos e sentindo algo arrebentado por dentro.
Das muitas e muitas coisas feitas juntos, meu pensamento estava naqueles degraus do Churchill, e eu pensava que se a vida me deu irmãos sanguíneos, o destino me deu um irmão de alma, um grandioso companheiro de jornada.
Nos meus delírios estudantis, contei com sua arte para compor folders políticos em off set, uma disparidade com os impressos em mimeógrafos. Arrisquei os primeiros textos críticos fazendo apresentação das suas telas em exposições.
Eu vi, numa tarde pardacenta em São Paulo – na rua México do bairro Brooklin – um célebre cearense abrir o tubo de papelão, desenrolar um trabalho de Carlos sobre a mesa e gritar: “porra, o boy é artista mesmo!”. Era Belchior.
“Um dia vamos dar um banho de arte nessa Pauliceia, eu pintando e tu poetando”, disse ele após os elogios do rapaz latino americano, feliz e sonhando nas ruas longe de casa. Não banhou São Paulo, mas pintou sonhos.
Nós, os cegos diante dos mistérios das cores, não imaginamos a visibilidade de algo tangível ou concreto numa tela do gênero abstrato. Carlos nos fazia ver nossos sonhos, nossos temores, nossos amores, em pinceladas mágicas.
De uma vida pessoal discretíssima, jamais afeito a grandes grupos, de uma timidez toda própria dos gênios, falava tudo por suas telas e por elas estabelecia uma relação íntima com o mundo. Acho que pintou mais que falou.
Meu velho companheiro de jornada era um reflexo no espelho, os defeitos comprometedores da saúde que eu tive, não havia nele. Viveu sem álcool, sem fumo e desde a adolescência criticava minha aversão a exercícios físicos.
Já escrevi outras vezes sobre a relação estreita que tenho com a morte desde a juventude; como mantenho a atenção nas sentenças dela. Cansei do formato em que ela só me tira e não devolve. Em seis meses, me levou três irmãos.
Carlos Soares foi o golpe mais forte, me pegou no contrapé da segurança emocional. Me resta Neruda, o mesmo daquele Nobel do ano das nossas provas de admissão: “vale muito ter lutado e cantado, vale muito ter vivido”.
Agradeço ao destino por ter nos colocado naqueles degraus do colégio. Pode ter sido acaso o encontro, mas não foi acaso que nossa jornada virou uma grande amizade. Vou catar os cacos da dor da saudade e juntar numa moldura de belas lembranças. Tchau, meu irmão. Até a próxima prova.
Nesse domingo (19), sobe no palco do Bosque Encena a Estação dos Contos do grupo potiguar Estação de Teatro. O espetáculo acontece no Parque das Dunas, no anfiteatro Pau-Brasil, às 10h, com a contação de histórias intercaladas com músicas e brincadeiras populares, contadas e cantadas pelas atrizes Ananda Krishna, Nara Kely e Manu Azevedo.
A narrativa é construída através da mistura das histórias de tradição popular como ‘Brinquinho de Ouro’, ‘O Céu e as Estrelas’ e ‘O Caso do Bolinho’, e canções originais, especialmente compostas para a montagem. Melodias do cancioneiro infantil também fazem parte do show, entre elas ‘Encontrei Nossa Senhora’ e ‘Senhora D. Cândida’.
E no período da tarde, às 16h30, é a vez do grupo Fuxico de Feira com show que vai do forró tradicional, passeando pelo frevo, ciranda e coco, e trazendo elementos de outras regiões como o carimbó, a lambada e o choro.
O grupo é formado por Fernandinho Régis na viola, violão e bandolim, Felipe Erick na flauta e sanfona, Abner Moabi na percussão e Valério Felipe na percussão. Para esse show, contará com a participação especial de Ozawa Gaudênio na rabeca.
O terceiro domingo do Eco Praça- Edição Conecta já está chegando ao bairro de Lagoa Nova, com a programação montada na Arena das Dunas, próximo domingo, dia 19, das 15h às 23h. A programação contempla apresentações culturais para todas as idades, troca de conhecimento e muitas atividades voltadas à cultura e ao meio ambiente, numa ação inspirada pelo tema conecta, que consiste em integrar diferentes áreas da cidade e valorizar o espírito comunitário.
Em atividade desde 2013, o Eco Praça é realizado pelo Instituto Ancestral (organização não governamental) e nesta temporada é incentivado com os recursos da Prefeitura de Natal, Arena das Dunas e Unimed Natal através da Lei Djalma Maranhão.
Após o sucesso do Eco Praça na Cidade da Esperança e bairro de Lagoa Azul, a edição chega à zona Sul. O projeto está centrado em integrar as pessoas de todas as idades através das brincadeiras analógicas e oficina ecológicas e lúdicas. Também está prevista oficina sobre montagem de hortas urbanas, permacultura e doação de mudas. Na parte cultural, o espetáculo de teatro infantil do grupo Facetas, Mutretas e outras histórias, com o texto “Sal, O Menino Mar” (19h).
Da parte musical, o público vai entrar no clima carnavalesco com Orquestra Greiosa e sua miscelânea de ritmos, a partir das 21h, mas antes tem a banda Skarimbó, às 20h. Mais cedo, o clima será suave com discotecagem da Dj Jaiara (15h) , Ananda Krishna (16h30) grupo Camomila Chá, com Roda de Mantras, Cantos e Danças (Música) / Vivência de Bio Danza (17h30).
No Eco Praça Conecta, o trabalho de integração é feito bem antes da realização do evento. Existe uma articulação realizada pelos criadores do Instituto Ancestral, Douglas e Geraldo Gondim junto aos moradores dos bairros próximos. Envolve comerciantes, moradores, crianças e adultos, abarcando as atividades e os interesses em comum, convidando também entidades do bairro a se integrar nas ações.
De 2013 para cá, o Eco Praça realizou 40 edições nas quatro regiões administrativas da cidade de Natal e ainda por cinco municípios do RN. Em 2015, conquistou a Comenda do Mérito Folclorista Professor Deífilo Gurgel, da Câmara Municipal de Natal; o Prêmio Hangar de Iniciativa Cultural e o Troféu Cultura como Produtor Cultural do Ano.
19/01 – Lagoa Nova | Arena das Dunas – 15h às 22h
15h Dj Jaiara
15h – 18h – Oficina de Bolhas Gigantes
15h – 18h – Brincadeiras Analógicas
16h – Doação de Mudas: “Um Abraço Tudo Muda”
16h30 -Ananda Krishna (Música)
17h30 – Camomila Chá – Roda de Mantras, Cantos e Danças (Música) / Vivência de Bio Danza
19h Facetas, Mutretas e Outros Histórias / Sal Menino Mar (Teatro)
20h Skarimbó (Música)
21h Orquestra Greiosa (Música)
O Burburinho Festival de Artes chega à quarta edição, de 13 a 15 de março, mantendo o foco na integração de diversos segmentos artísticos, oferecendo ao público potiguar uma programação cultural de qualidade e com acesso gratuito. Shows, sarau, espetáculos, exposições, oficinas e feirinha de artes compõem a programação.
O Festival tem como característica e objetivo principal a valorização da cultura potiguar, tendo em sua programação apenas artistas, grupos e bandas do Rio Grande do Norte, que atuam na cena contemporânea, com trabalhos autorais compondo mais de 50% dos repertórios.
Todo ambiente do Burburinho é pensado e organizado para proporcionar ao público uma vivência de lazer onde se possa interagir respeitando a diversidade, desfrutando de uma experiência cultural valiosa e que garanta a ampliação do repertório, a formação cidadã, o desenvolvimento do senso crítico, o interesse pelas artes e por novas práticas cotidianas de lazer.
Os artistas que irão compor a programação serão selecionados via convocatória pública, um processo que garante uma seleção mais democrática e que proporciona o descobrimento de novas propostas por parte da curadoria.
Os interessados em participar do Festival deverão se inscrever por meio de formulário on-line disponível no site do evento. Todas as informações referentes a cada processo de seleção estão divulgadas no regulamento oficial da convocatória. As inscrições para as categorias Teatro, Dança, Música e Artes Visuais podem ser feitas de 15 a 30 de janeiro.
O Burburinho Festival de Artes é uma iniciativa da Pinote Mídia & Produção Cultural e conta com os patrocínios da Prefeitura do Natal, por meio do Programa Djalma Maranhão e da Unimed Natal.
BURBURINHO FESTIVAL DE ARTES
DATA: 13, 14 e 15 de março.
HORÁRIO: 15h às 22h
ACESSO: Gratuito
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre
PATROCÍNIO: Prefeitura do Natal por meio do Programa Djalma Maranhão e Unimed Natal.
REALIZAÇÃO: Pinote Mídia e Produção Cultural
MAIS INFORMAÇÕES: www.burburinhofestival.art/
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Os potiguares Cida Lobo e Edinho Oliveira farão um pocket show gratuito intitulado “Balada da minha terra” nesta quinta-feira (16), na Estação do Cordel. A dupla mora em São Paulo e está desde dezembro em Natal fazendo vários show pela cidade.
O evento terá início às 18h e será aberto ao público. A estação do Cordel fica em frente à Praça Padre João Maria, Cidade Alta, Natal. Ao final, será passado o chapéu como contribuição colaborativa.
A Estação do Cordel completou três anos de vida, dedicados à produção de arte e cultura, com a Praça sendo palco principal. Para o projeto da Estação continuar vivo, está sendo feita uma vakinha online.
O grupo Roda de Samba das Moças é formado por alunas e professores do projeto Samba Pras Moças criado em 2016 pela cantora Andiara Freitas. O objetivo é valorizar a participação de mulheres no samba com festivais e oficinas música.
“A maior parte do repertório são de sambas famosos nas vozes de Beth Carvalho, Dona Ivone Lara e Clara Nunes, mas também faremos outros sambas que valorizam a mulher, como ‘Sandra’ de Gilberto Gil”, explica a idealizadora do grupo.
O projeto Samba Pras Moças iniciou realizando festivais com sambistas experientes da região, como Selma do Samba (PE), Renata Paiva (RN), Riá Oliveira (PE) e Helô Nascimento (PB).
Em 2019 lançou oficinas de canto, percussão, violão e cavaquinho e em 2020 surgiu a Roda de Samba das Moças após o avanço das alunas nas oficinas.
Qualquer mulher pode participar do projeto e não precisa ter experiência com música. As interessadas podem ter mais informações pelo whats (84) 98754-8070.
Lançamento da Roda de Samba das Moças
Quando: Domingo, 19 de janeiro de 2019, das 16h às 18h
Onde: Mormaço, Rua Historiador Tobias Monteiro, 2014, Lagoa Nova, Natal/RN
Entrada gratuita.
Reserva de mesa: (84) 99112-1969
O projeto “Livre Iniciattiva Convida” ocupa o palco do Castelo do Mestre Zaia, nesta sexta-feira, dia 17 de janeiro, para celebrar a musicalidade, misturando artistas diferentes em um show exclusivo e inusitado, unindo bandas potiguares com ícones da música brasileira.
Nesta primeira edição, o projeto recebe os grupos locais Skarimbó e Livre Iniciattiva e o convidado pernambucano Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A, que fará uma participação tocando junto com as bandas numa Jam Session. O evento tem o intuito de se tornar periódico e várias edições estão programadas para 2020.
A banda Livre Iniciattiva conta com músicos experientes, que voltam à cena cultural da cidade cheios de swing no seu samba rock com pitadas de Mangue Beat. Na sua formação, um grupo de velhos amigos, grande parte ex-integrantes da extinta banda Brigite Beréu.
A Skarimbó faz parte do cenário musical de Natal desde 2014, com letras contundentes e uma sonoridade instigante, regadas a ritmos da América Latina, do Nordeste e da África.
Fred 04 é vocalista da banda Mundo Livre S/A e considerado um dos maiores ícones da contracultura e do Mangue Beat de Recife.
Mais do que proporcionar uma experiência única ao público e aos artistas convidados, o projeto ainda pretende movimentar o espaço físico do evento, o Castelo do Mestre Zaia. O lugar, que foi cenário de muitas festas no passado, não realiza eventos há mais de 12 anos, e agora volta a abrir suas portas com uma proposta inovadora para contribuir para o fomento cultural da cidade.
SERVIÇO
Dia – 17 de janeiro (sexta-feira)
Local – Castelo do Mestre Zaia- R. Pedro Izidro de Medeiros – Ponta Negra, Natal – RN, 59092-515. Na rota do sol em frente ao Frasqueirão.
Hora – a partir das 22h
Atrações – Livre Iniciattiva (RN), Skarimbó (RN), Fred 04 (PE)
E Chopp artesanal da Cervejaria Holanda.
O Evento tem apoio da Universitária FM e Ateliè Sonoro.
Vi O caso Richard Jewell (Richard Jewell – 2019), o último trabalho de Clint Eastwood. Sensação esquisita ver um filme sozinho no cinema. O caso de Richard Jewell começou e, em sala, estávamos sós: apenas eu e os meus botões e a história daquele sujeito, que Clint resgatou das entranhas da história americana contemporânea e jogou no turbilhão de uma trama cinebiográfica, familiar, cômica e trágica, anônima e pública.
Esperava que os fantasmas não aparecessem. E esperava ainda que O caso Richard Jewell fosse pelo menos próximo do último Eastwood e diferente do que vem apontando a crítica, que deseja sempre, em uma relação de amor e incompreensão, que o realizador prescinda das questões político-culturais que lhes são fundamentais, que se torne imune ou se distancie, assim, como quem troca de roupa, do seu mundo, cosmologia, imaginário, princípios.
Aliás, em relação ao cinema de Clint, a crítica se comporta como uma gangorra, ora elogiando os filmes, mas num esforço descomunal para separar o cinema da política ou de uma certa cultura republicana – e, então, as obras são incontornáveis, mas, politicamente, incorretas, ora recusando-as sob o pretexto de que sua ética está na ponta extrema do que deve ser politicamente aceitável.
Não teve jeito: os fantasmas apareceram ao longo da sessão e a crítica de cinema foi um deles. Eu sozinho ali, olhando para as imagens, prestando atenção aquele sujeito em um processo de formação e adensamento perceptivos do mundo, da vida, da lei e da ordem: autoproclamado agente da salvação pública – sob uma direção sem histeria, que elimina toda e qualquer atmosfera e encenação excedente, o que torna o desenvolvimento do personagem Richard algo mais brutal dada a inocência perigosa que conduz seus passos, comportamento, ações.
É justamente com a história de Richard Jewell que Clint promove esse encontro de forma mais brilhante, talvez, desde Gran Torino (2008), em que um certo mundo republicano estava em quadro como dimensão cultural marcante e dominava as imagens. O que torna esse enlace o fator das melhores sequências que vemos em O caso Richard Jewell ou, em outros termos, o desenvolvimento de personagem mais preciso.
Aquele conjunto de encenações – dentro da encenação clinteastwoodiana –, que envolve a chegada dos agentes do FBI a casa de Richard, a passagem deste em meio aos jornalistas e o seu depoimento no escritório policial americano, vale por uma centena de obras da década. Ali, com o sistema farsesco em quadro como numa comédia de horror, Clint expõe a farsa da lei e da ordem, a ilusão de um paranóico-patético e um sistema policial degenerado.
Em O caso de Richard Jewell, o estado de coisas que o diretor coloca em cena é confundido com apologia pelos seus leitores mais à esquerda. Sinceramente, não vejo aqui qualquer tom celebrativo de uma certo republicanismo/fascismo americano que desemboca num desenho positivo de Richard. E não sei também como é possível elogiar o filme destituindo das suas dimensões políticas ou culturais. Que não se concorde, equivocadamente, é uma questão diferente de tentar olhar para as imagens destituídas dessas dimensões. Não é possível no cinema de Clint, assim como não é no de Leni Riefenstahl – goste-se ou não dos lugares que ocupam/ocuparam na História –, ainda que a arte e o absurdo sejam um todo que, nesses casos e em outros similares, torne-se impossível de ser quebrado e separado.
E, ao contrário de trabalhos anteriores, Clint desenvolve aqui esse enlace sem perder o foco, pontuando o personagem, apresentando o contexto e desenrolando o drama pessoal e familiar, privado e público, com circunstâncias históricas e fílmicas que o envolvem, sem aquelas tramas secundárias como a dos irmãos que apaga pelo menos duas das cinco estrelas de As pontes de Madison (The bridges of Madison County – 1995). O foco em Jewell, na construção da sua personalidade, na sua imersão numa agencia da segurança, na ilusão de autoridade, não perde a força narrativa do início ao fim.
No primeiro bloco, da partida do game com o seu futuro advogado (a apologia as armas) à suspeita do cabeludo com uma mochila no show em Atlanta (o tipo criminoso inquestionável na cosmologia republicana de Richard), Clint desenvolve cada uma das fases da formação de Jewell rumo ao herói americano preso a um mundo doentio (o game, a sequência do tiro ao alvo, a coleção de armas sobre a cama), do autoritarismo (a batida na república de jovens em festa e as “blitz policiais” no College) e da paranoia da segurança (para garantir a lei e a ordem que, no documentário A 13ª Emenda (13th – 2016, de Ava DuVernay) tem a sua gênese e miséria registradas, do século XIX a atualidade, como um processo de regulação e encarceramento que se estende até o tempo de Richard). A progressão da construção da personalidade desse sujeito, nesse momento inicial, passa longe de tornar o último Clint Eastwood um evento de celebração a uma certa cultura republicana fascista.
Do início ao fim, não fica qualquer dúvida de que estamos diante de um paranoico, bobão, idealista (em seus próprios parâmetros), pateta ou, o que é pior, de um inocente perigoso. Se ao final esse sujeito ganha farda e distintivo não deixa de ser um sintoma de um modelo de sociedade que, em tela, Clint Eastwood registra sem disfarces. Uma sociedade com seus heróis de plásticos, enaltecidos e depois destruídos, postos em cena pela mesma mídia, eticamente, degenerada, colocada nas cordas por Eastwood n’O caso Richard Jewell sem qualquer concessão (o choro da jornalista ao final é igualmente patético, a força da nota do advogado de Richard na coletiva de imprensa empareda, sem lados, a mídia e o Estado, a chacota na sequência da oração depois do atentado não perdoa).
Se, por um lado, os casos que envolvem as táticas da jornalista que, sem pudor ou qualquer princípio, passa por cima de qualquer coisa para alcançar seus propósitos jornalísticos, são de fato os mais questionáveis, pois, como já comentaram, a jornalista em tela não é do mundo da ficção e sequer, já morta, tem como responder ao lugar que Eastwood lhe reservou na História; por outro lado, entretanto, são questões relacionadas a um personagem específico e não ao estado de coisas que constitui o que é central neste filme, que é mais uma crônica histórica cinebiográfica americana documentando mais um certo tipo de herói que brilha e se apaga.
Por fim, se a humanização do personagem é uma das linhas de força de O caso Richard Jewell, é porque Clint não filma um tijolo ou um pedaço de madeira, mas a complexidade humana e da vida – os indivíduos com seus anjos e demônios, contradições e sensibilidades específicas.
A inspiração para a nova música de Filipe Toca bateu no meio de uma festa. A ideia veio e ele logo se trancou no banheiro para gravar as primeiras melodias do que seria seu novo single “Oitava Maravilha”.
Com uma vibe bem alto astral, a música possui elementos da música baiana, além de um violão marcante que impõe a levada da canção. É romântica e cita monumentos mundiais como as pirâmides do Egito e Machu Picchu quando se refere a pessoa amada.
“8ª Maravilha” é o segundo single de Filipe Toca, e conta com a produção da Rapport Produções. A canção foi gravada e produzida por Juliano Valle e está disponível em todas as plataformas digitais. Clique AQUI para conferir.
Composição/Artista: Filipe Toca
Vozes e violão: Filipe Toca
Gravada, produzida, mixada e masterizada por Juliano Valle
Produtor executivo: Andre Maia
Produtora: Rapport Produções
O dia 2 de fevereiro, no calendário das religiões de matriz africana, é o dia dedicado ao orixá Iemanjá, divindade das águas, mãe de todas as orís (cabeças) e um dos orixás mais populares no Brasil.
Desde de 2012, a Nação Zambêracatu realiza anualmente cortejos em homenagem a Yemanjá. A cada ano, o número de participantes que prestigiam as apresentações e reverenciam a Rainha do Mar tem crescido substancialmente e se tornado ponto de encontro de religiosos, simpatizantes, filhos e devotos da Grande Mãe e da cultura e musicalidade negra.
Por isso, no ano de 2020, a Nação Zambêracatu decidiu construir um grande evento em sua 8ª edição “Batuque para a Rainha do Mar”. Além disso, na ocasião, será reinaugurada a estátua de Yemanjá na Praia do Meio, reconstruída a partir da articulação dos povos de terreiro do Rio Grande do Norte.
Além dos festejos para Yemanjá, a Nação realizará seu primeiro seminário, intitulado “Orun Aiyê”, que contará com quatro dias de atividades, incluindo momentos de estudo, debates, cerimônias religiosas e finalizando com o evento na estátua de Yemanjá na Praia do Meio. Na ocasião também estarão homenageando a Rainha Iracema Albuquerque (in memorian), filha de Iemanjá, matriarca e uma das fundadoras da Nação.
Com o intuito de tornar o 2 de fevereiro um grande dia de celebração à cultura e à religião afro-brasileira e realizar um evento maior, com estrutura de palco, som, iluminação, além de apresentações culturais e shows, a Nação Zambêracatu está realizando uma campanha de financiamento coletivo, onde você pode colaborar para a realização da festa e para o fortalecimento da cultura popular negra de Natal.
Para ficar por dentro das informações, acesse a fanpage AQUI
Atuante há mais de uma década na cena musical de Natal, o cantor e compositor Alexandre estreia seu projeto solo com o single e sessão ao vivo “Veraneio”. A faixa está disponível nas plataformas de música digital a partir de 17/01 e antecipa o primeiro disco do artista, “Agosto”, que será lançado no dia 24/01 pelo selo Rizomarte Records.
Veja a sessão ao vivo:
“Eu já sabia que “Veraneio” seria o primeiro single do álbum, abrindo os caminhos para apresentar o universo do disco. Ela é uma música que tem tem uma abordagem pop e romântica, com uma letra baseada em situações e experiências vividas a dois”, explica o artista.
Alexandre começou sua carreira musical em 2006 como vocalista da Banda Desventura, que executava versões do repertório do Los Hermanos, onde ficou até meados de 2015. Presença marcante na noite potiguar, desde então já passou por vários outros trabalhos, dentre eles o Projeto Trinca entre 2009 a 2012, que gravou e lançou o CD “O nosso disco dava um filme” (2011).
Há cerca de oito anos, Alexandre é frontman da Banda Cafonaite, grupo musical que faz versões do cancioneiro romântico brasileiro, fortemente influenciados pelo brega.
Com produção musical de Vik Romero e Zé Caxangá, a faixa foi composta por Alexandre com Gustavo Arruda (Plutão Já foi Planeta), que trouxe um clima oitentista e romântico. Na sessão ao vivo, ele é acompanhado por Vikos nos beats e guitarra e Vitória de Santi no baixo. A música está disponível em todas as plataformas de streaming de música.
Letra: Bruno Alexandre e Gustavo Arruda
Produção Musical: Vik Romero e Zé Caxangá
Selo: Rizomarte Records
Foto: FUGA
Capa Single: Daniel Herrera
Vídeo: FUGA
Selo: Rizomarte Records
Assessoria de Comunicação: Build Up Media
Produção Executiva: Nane Freire
A organização do Festival de Cinema de Soledade (PB) anunciou nesta semana os vencedores da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens. E o prêmio de Melhor Ator foi concedido pelo júri técnico a Alexandre Muniz, protagonista do filme caicoense P´s.
“Uma emoção sem tamanho receber este prêmio de atuação pelo filme P´s, que realizamos a partir de uma parceria entre a Trapiá Cia. Teatral e a Referência Comunicação”, destacou Alexandre Muniz.
Além da premiação de Alexandre Muniz em Soledade (PB), P´s já venceu o prêmio de melhor curta-metragem no FINC, em Baía Formosa, e o prêmio Místika de Finalização, na Mostra de Cinema de Gostoso.
Ao todo, o filme caicoense já percorreu 11 festivais de cinema do RN, CE, BA, PB e SP. O curta também foi selecionado para o XI International Festival of Independent Cinema Off Camera, em Cracóvia, na Polônia.
P´s é baseado na peça teatral homônima da Trapiá Cia Teatral. Em 2018, o espetáculo percorreu o Brasil no Palco Giratório do SESC Nacional. A direção de P´s é de Lourival Andrade com produção executiva da Referência Comunicação.
O Cine Verão – Festival de Cinema da Cidade do Sol realizará a sua terceira edição na praia de Ponta Negra, um dos principais cartões postais da capital potiguar, nos dias 28 e 29 de janeiro. Com realização da Pinote Produções, o festival segue com o objetivo de contribuir com a difusão do audiovisual potiguar e nacional, dando grande visibilidade aos filmes apresentados.
O Festival recebeu aproximadamente 200 filmes inscritos nas duas mostras. Após a análise criteriosa da curadoria, foram selecionados 10 curtas potiguares e 9 curtas nacionais, o que totaliza 2 horas de exibição em cada mostra.
Os curadores convidados para a mostra local foram Andre Farkatt, Augusto Araujo e Izabelle Cabral, e Carito Cavalcanti, Raildon Lucena e Vanessa Trigueiro realizaram a curadoria da mostra nacional. Todos os profissionais atuam na área do audiovisual.
Para a Mostra Cine Verão Poti, com obras de realizadores potiguares e rodados no estado do RN, os selecionados foram:
– CODINOME BRENO | Direção: Manoel Batista – Natal – Doc;
– DISTORÇÃO | Direção: Paula Pardillos e Davi Revoredo – Natal – Fic;
– SALVE O REI QUE VAI CHEGAR | Direção: Rosália Figueirêdo – Serra de São Bento – Doc;
– BERRO | Direção: Alex Macedo & Riele Silva – Parelhas – Fic;
– CASA COM PAREDE | Direção: Dênia Cruz – Natal – Doc;
– A PROVÍNCIA MODERNA | Direção: Artemilson Lima e Raimundo Arrais – Natal – Doc;
– VILA DO SOSSEGO | Direção: Alex Macedo – Parelhas – Fic;
– JÚLIA PORRADA | Direção: Igor Ribeiro – São Miguel do Gostoso – Doc;
– EM REFORMA | Direção: Diana Coelho – Natal – Fic;
– BASCUIO | Direção: TupaN Diego – Natal – Doc.
E para a Mostra Cine Verão Brasil, formatada por obras realizadas e rodadas em diversos estados do país, os selecionados foram:
– RISCADOS PELA MEMÓRIA | Direção: Alex Vidigal – DF – Fic;
– PEGA-SE FACÇÃO | Direção: Thaís Braga – PE – Doc;
– VISTA PARA DIAS NUBLADOS | Direção: Ana Luísa Moura – RS – Fic;
– TRAVELLING ADIANTE | Direção: Lucio Branco – RJ – Doc;
– DRAGNOSTRA | Direção: PV Vidotti – MT – Fic;
– A PRAGA DO CINEMA BRASILEIRO | Direção: Zefel Coff e William Alves – DF – Doc;
– AS VIAJANTES | Direção: Davi Mello – SP – Fic;
– SOCCER BOYS | Direção: Carlos Guilherme Vogel – RJ – Doc;
– O GRANDE AMOR DE UM LOBO | Direção: Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa – PB/RN – Fic.
O Cine Verão é uma realização da Pinote Produções, com o patrocínio da Prefeitura do Natal, Programa Djalma Maranhão e Coral Plaza Apart Hotel. Conta ainda com o apoio do XS Energético.
3º CINE VERÃO – Festival de Cinema da Cidade do Sol
Dias 28 e 29 de janeiro, terça e quarta-feira
Na Orla da praia de Ponta Negra – Natal/RN (Deck em frente ao Astral Sucos)
Acesso gratuito
Mais informações: clique AQUI.
No dia 26 de janeiro a Trapiá Cia Teatral fará uma Maratona e apresentará seus dois espetáculos: Chico Jararaca (que recentemente foi um dos ganhadores do Edital Descentrarte/FUNARTE 2019 e circulará por comunidades rurais de Caicó) e P’s (vencedor de diversos prêmios no Brasil e em 2018 circulou por 25 cidades do país através do Palco Giratório do SESC), além do filme P’s, que já participou de 10 festivais de cinema pelo Brasil e na Polônia.
A Maratona inicia às 17h e se estende até às 21h em três espaços do Centro Cultural Adjuto Dias – Caicó. Entre o primeiro e o segundo espetáculo, haverá uma Roda de Conversa acompanhada de um Café Matuto. Também após a exibição do filme haverá uma outra Roda de Conversa. A intensão da companhia é discutir o fazer teatral com o público, além de dialogar sobre as temáticas presentes nos três trabalhos.
Serão disponibilizados apenas 100 lugares. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente no Centro Cultural Adjuto Dias (pela manhã). Mais informações: 99922-6304 (whatsApp).
Texto: Francisco Félix (inspirado em “Nunca matei ninguém!” de Carlos Lyra e “O fogo da pedreira: a saga do ataque da polícia ao bando de Antônio Silvino em Caicó” de Orlando Rodrigues
Direção: Lourival Andrade
Atuação: Alexandre Muniz e Emanuel Bonequeiro
Cenário, figurino e iluminação: Custódio Jacinto
Trilha Sonora: Coletivo Trapiá
Execução de Trilha Sonora: Emanuel Bonequeiro
Maquiagem: Bruno César
Instrutor de rabeca: Luciano Silvério
Preparador vocal: Jonas Linhares
Criação do site: Beatriz Alves
Autor do cordel/programa: Djalma Mota
Diagramação cordel/programa: Agostinho Francisco dos Santos
Arte da capa/xilogravura: Custodio Jacinto
Fotografias: Jefferson Dutra
Produtora: Tatiane Fernandes
Texto: Gregory Haertel (inspirado em “Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão” de Michel Foucault)
Direção: Lourival Andrade
Atuação: Alexandre Muniz
Cenário, figurino: Custódio Jacinto
Concepção de Iluminação: Adriano Nunes
Execução de Iluminação: Custódio Jacinto
Trilha Sonora Original: Aglailson França e Emanuel Bonequeiro
Criação do site: Beatriz Alves
Fotografias: Jefferson Dutra
Produtora: Tatiane Fernandes
Direção e roteiro adaptado: Lourival Andrade
Atuação: Alexandre Muniz (P)
Direção de Arte: Custódio Jacinto
Direção de Fotografia: Jefferson Dutra
Câmeras: Jefferson Dutra e Pedro Cavalcanti
Colorista: André Duarte
Trilha Sonora: Aglailson França e Emanuel Bonequeiro
Edição: Jefferson Dutra
Produção Executiva: Raildon Lucena
A organização do Curta Caicó abriu inscrições para a sua terceira edição, que será realizada no mês de junho de 2020. Podem se inscrever curtas-metragens, de todas as regiões do Brasil, com duração máxima de 20 minutos e data de finalização a partir de janeiro de 2018.
Os realizadores interessados podem inscrever seus filmes em formulário virtual disponibilizado no website www.curtacaico.com.br, no período de 10 a 26 de janeiro de 2020.
Em apenas duas edições, o Curta Caicó acumula 950 curtas-metragens inscritos de todas as regiões do país; sete oficinas de linguagem e expressão audiovisual, com cerca de 200 pessoas capacitadas; além de formação de público e participação de cineastas de vários estados do país.
“Em duas edições, o Curta Caicó vem se consolidando como uma importante vitrine para a produção audiovisual nacional. Ano passado, inclusive, tivemos uma mostra só com filmes da nossa região Seridó. Cinema é sonho e hoje, sobretudo, cinema é resistência. Por isso, mesmo diante das dificuldades, lutamos para manter o festival ativo e atuante”, ressaltou o diretor do festival, Raildon Lucena.
O 3º Festival de Cinema Curta Caicó é uma realização da Referência Comunicação e acontecerá na primeira quinzena do mês de junho de 2020.
3º Festival de Cinema Curta Caicó
Inscrições: 10 a 26 de janeiro
Link: https://www.curtacaico.com.br/regulamento/
A direção da Fundação José Augusto informa que a Cidade da Criança estará fechada ao público desta sexta-feira (10/01) até segunda-feira (13/01), em virtudes das fortes chuvas que caíram na capital nesta semana. A coordenação do parque executará serviços de manutenção e limpeza. A Cidade da Criança reabrirá normalmente na terça-feira (14/01) no horário das 6h às 17H.
É o 3° verão que o restaurante O Pajé – Maracajaú/RN, realiza seu tradicional LUAU que já faz parte do calendário da programação veranística do Litoral Norte. E Dani Cruz será a embaixadora da alegria nessa abertura de projeto em 2020 e já anuncia como porta estandarte o que vem por aí nesse ano, esbanjando música, dança e muito alto astral neste sábado, a partir das 21h. Ingresso: R$ 20.
O show “Cores do Brasil” traz a folia dos carnavais pelo país em vários estilos musicais. O objetivo é pintar nos palcos de Natal nossa música brasileira. Portanto, o repertório passeia pelo Chorinho, samba enredo, frevo, antigos carnavais baianos e muito mais. Moraes Moreira, João Nogueira, Caetano, Gal fazem parte da paleta de ”Cores do Brasil”. Queremos sair com um quadro colorido, do jeitinho que manda o figurino do Carnaval. Na comissão de frente, a dança será a da diversidade. Quer algo mais a cara do nosso país?
Dani Cruz é cantora e compositora da nova geração da música brasileira*. Natural de Natal-RN, desde 2014 vem aparecendo na cena artística da cidade, especialmente ligada ao samba e sambajazz. Além dos projetos próprios, Passagem de Samba, Elas, Som de Barro, Samba de Sereia, Black Batukada e Calor, Dani também já participou de trabalhos com outros artistas da cidade como a Família Pádua, Valéria Oliveira, Sérgio Groove, Camomila Chá e Khrystal.
Seu primeiro EP “Afoita”, lançado em 2019, traz as influências do samba, jazz e new bossa, gêneros já ligados a seus trabalhos anteriores, mas incluindo experimentações do funk americano que traz uma nova estética às suas composições. Essa produção musical ocorreu por meio do projeto “Compor”, uma imersão criativa que contou com os músicos potiguares Silvinha Calixto (bateria), Mônica Michelly (contrabaixo) e Eduardo Taufic (rhodes), que também assina a direção musical.
Glória Morena é uma compositora de 57 anos que vive na Zona Norte de Natal. Professora de português e dona de um vasto repertório de composições, só em 2019 que sua voz começou a ser ouvida nos streamings e rádios da cidade. Em Agosto ela lançou a irreverente ”Gato Guloso” e com este som já deu pra sentir que ela veio pra causar, no bom sentido, claro!
Eis que começa 2020 e a cantora nos presenteia com mais um lançamento. Dessa vez o tema é pura estripulia romântica carnavalesca, através de uma marchinha que passeia pelo universo sonoro de antigos e novos carnavais.
O single ”Vou te pegar no Carnaval” contou com a produção musical de dois integrantes da banda Luísa e os Alquimistas. Um deles é Zé Caxangá, umas das lendas vivas da música potiguar e outro, um gaúcho radicado em São Paulo que tem o Nordeste em seu coração, o instrumentista Carlos Tupy. Pra completar essa colaboração musical – calcada na fervição bregosa que emana dos primeiros meses de cada ano – a faixa conta com Aiyra Soares nas percussões e o produtor musical João Felipe na finalização.
Glória Morena é mais uma artista potiguar que faz parte do selo Rizomarte Records, que vem apresentando ao público alternativo nacional um recorte diversificado da música feita no Rio Grande do Norte. A capa do single foi desenvolvida pelo artista visual Filipe Marcus. A partir de hoje a música está disponível em todas as plataformas de streaming.
Letra: Glória Morena
Produção Musical: Zé Caxangá e Carlos Tupy
Percussões: Aiyra Soares
Mixagem e Masterização: João Felipe (Estúdio Hermes)
Capa Single: Filipe Marcus
Selo: Rizomarte Records
Produzido no segundo semestre de 2019, ‘Sentir’ é o primeiro álbum da banda potiguar Morto, já conhecida por canções de longa duração que mesclam post-metal e música experimental. O disco contém 5 músicas que totalizam 47 minutos de duração e foi lançado esta semana.
A banda já tem seu primeiro single ‘A felicidade dissolveu-se e tornou-se retrogosto’ lançado e começa o ano de 2020 com um disco que conta com letras, arranjos e melodias que proporcionam ao público uma experiência única ao sentir o som e as palavras gritadas pela banda. Conflitos internos, tradicionais das produções jovens, são a centralidade das composições.
“A gravação do nosso primeiro disco surgiu de um edital lançado pela Sopro Movimento no final de 2017. Com essa parceria, começamos a pré-produção que foi toda feita na sala de música do IFRN Cidade Alta, onde ensaiamos e modelamos as músicas com calma e precisão”, conta o vocalista e guitarrista da banda, Rafael Assunção.
Parte da cultura independente e alternativa da capital potiguar, o novo álbum é construído a muitas mãos. A arte do disco, assinada por Garibaldi Soares, abre espaço para a interpretação e apreciação, sendo um reflexo visual do que é a essência do ‘Sentir’. A produção é do selo artístico Sopro, Yago Marques, Studio Black Hole e Bodex Records.
Morto é: Rafael Assunção (vocal e Guitarra), Alex Duarte (Guitarra), Carol Silva (Baixo) e Luiz Felipe (Bateria). Todo o disco estará disponível nas principais plataformas digitais a partir de 6 de janeiro.
Celebrando as diversidades, o Bloquíssimo faz sua estreia no pré-carnaval de Natal no 1º de fevereiro, em um percurso que inicia no Casanova Ecobar, na marginal da BR 101, até o estádio Arena das Dunas, onde será montada a Arena Nosso Carnaval.
O bloco vai abrir a programação das prévias e colocar o carnaval nas ruas da capital potiguar. Na programação, destaque para Pabllo Vittar que fará apresentação da sua turnê ‘NPN 2.0’.
Também estão confirmados o produtor musical e DJ Carioca Omulu, que atualmente está com duas músicas na novela global ‘Amor de Mãe’, e as natalenses Kaya Conky e Luísa e os Alquimistas. A Bandíssima, grupo formado apenas por mulheres artistas potiguares, completa o line-up do evento.
De acordo com o produtor e idealizador do projeto, Rafhael Carvalho, o Bloquíssimo surgiu da necessidade de um bloco LGBTQ+ no carnaval de rua de Natal. “Uma opção democrática, inclusiva, cheia de cores e alegria. Que exalta o artista local, como Kaya, uma drag natelense que conquistou o cenário nacional. O Bloquíssimo é um manifesto dentro dessa que é a festa mais democrática do país, o carnaval”, destaca.
Os ingressos estão disponíveis para compras online, clicando AQUI, ou em ponto físico, no Casanova Ecobar, na Ellus Midway Mall.
Quem: Bloquíssimo, Nosso Carnaval
Quando: 01 de fevereiro de 2020
Onde: Arena das Dunas
Hora: 15h
Quanto: R$ 60 (primeiro lote), R$ 70 (segundo lote) e R$ 80 (terceiro lote)
Recentemente estreou nas ondas do rádio (97,9 FM) do Rio Grande do Norte, o programa “Sem Amarras”, jornalístico comandado por um verdadeiro trio do mais alto nível: Osair Vasconcelos, Sávio Hackradt e Antônio Melo. Todo final de tarde, das 18 às 19 horas, um bate-papo inteligente e descontraído, com muito conteúdo sobre os principais temas do nosso cotidiano. Enfocamos, a seguir, alguns dados acerca desses ases do nosso jornalismo:
Macaibense, Osair Vasconcelos ainda estudante, começou sua carreira profissional, repórter de “A República”. Em seguida trabalhou em vários outros órgãos da imprensa natalense, e foi correspondente, em Natal, de “O Estado de São Paulo”, “Jornal da Tarde” e Rede Globo.
Considerado como uma das revelações da ficção do Estado, Osair publicou os livros: Encontros Passageiros com Pessoas Permanentes (2008), A Cidade que Ninguém Inventou (2010), As Pequenas Histórias, contos (2015) e, mais recentemente, Retratos Fora da Parede (2018). Todos esses livros alcançaram êxito de público e de crítica.
Osair Vasconcelos nos concedeu, em 2015, uma entrevista para o livro Impressões Digitais – Escritores Potiguares Contemporâneos, vol. 3, último trabalho de uma série de entrevistas que fizemos com mais de cem escritores potiguares. Abaixo, destacamos:
“Fui para ‘A República’ indicado por Remo de Macedo – colega de turma – já no primeiro ano de faculdade. Ele traduzia os telegramas da Associated Press. Chegamos no mesmo dia eu e Margareth Martins, também colega de faculdade, e que depois fez uma bela carreira no ‘Diário de Natal’. Como repórter de ‘A República’, fui me enturmando e conhecendo outros veteranos de primeira linha, como Antonio Melo, à época assessor de imprensa do governador Tarcísio Maia. Acrescente-se uma rápida passagem pela Rádio Rural, num programa que organizamos via a Cooperativa de Jornalistas de Natal – Coojornat.
No ‘Diário de Natal’ e na ‘Tribuna do Norte’, trabalhei em dois períodos distintos e de formas iguais: primeiro como repórter e, muitos anos depois, como diretor de redação. Fui para o ‘Diário de Natal’ na primeira vez indicado por Rogério Cadengue, repórter e depois professor na UFRN. Fui um dos formatadores do ‘Salário Mínimo’, com uma turma da Coojornat, e também do ‘Dois Pontos’, junto com Dodora Guedes e Ricardo Rosado, a convite de Marco Aurélio de Sá. O nome ‘Dois Pontos’ foi sugestão minha.
Antes disso, em 1979, quando era repórter na ‘Tribuna do Norte’, recebi convite para ser correspondente, em Natal, de ‘O Estado de São Paulo’ e do ‘Jornal da Tarde’, onde fiquei até 1988. E, em 1985, passei a ser, simultaneamente, correspondente da Rede Globo em Natal, de onde saí, em 1987, para ser chefe de redação da TV Cabugi, junto com Antonio Melo, ele como diretor de jornalismo – nós dois formatamos e botamos o jornalismo no ar.
Claro que tenho muitas lembranças das passagens por todos esses órgãos. Experiências variadas, talvez possíveis apenas aos repórteres, é o maior patrimônio que um jornalista constrói na carreira. Você se vê em situações ou diante de figuras às quais a maior parte nunca terá acesso. Teria muitas experiências a contar, mas fico com uma. Levado pelo seu redescobridor, Deífilo Gurgel, entrevistei para ‘O Estado de São Paulo’ e ‘Jornal da Tarde’, o mito Chico Antonio, louvado por Mário de Andrade como “um Caruso”. Só isso já preenche um enorme terreno no meu espaço de satisfação. Foi a primeira vez em que Chico voltou à cena nacional, depois de ser descoberto por Mário de Andrade, em 1927, e redescoberto por Deífilo Gurgel, em 1979.
Na Cabugi, vivi a possibilidade de criar programas como o RN Rural e o Meio Dia RN Especial. Lá, paralelamente à função de chefe de redação e depois diretor de jornalismo, fui apresentador do Bom Dia RN e repórter. Quero registrar a revista ‘Palumbo’, criada juntamente com Afonso Laurentino, Albimar Furtado, Tarcísio Gurgel e Dácio Galvão.
Finalizo voltando aos jornais por onde passei: trabalhei com jornalistas admiráveis, como Woden Madruga, João Neto, Afonso Laurentino, Ticiano Duarte, Nilo Santos, Vicente Serejo, Alexis Gurgel, Dermi Azevedo, Francisco Macedo, Dorian Jorge Freire, Aldemar de Almeida, Everaldo Lopes. Cito esses e poderia citar uma galeria ainda maior. Escolhi esses nomes como representantes de uma geração que muito contribuiu para o jornalismo natalense e com quem tive a graça de trabalhar e de me tornar amigo. Mas a minha geração foi, também, marcante. Foi a primeira a sair em massa da universidade e, dentro de alguns limites, revolucionou os nossos jornais”.
Jornalista e escritor, Sávio é uma daquelas figuras humanas que, de certo modo, colaboram, na maioria das vezes de forma anônima e solitária, com o nosso desenvolvimento cultural, mas que fazem toda a diferença. Estivemos juntos num evento da Caravana de Escritores Potiguares, em junho de 2019, ocasião em que Sávio palestrou, ao lado de Osair, para quase 300 professores da rede pública de São José de Mipibu, município da região metropolitana de Natal.
Nascido em Natal no dia 20 de outubro de 1956, Sávio viveu infância e adolescência na rua Trairi, em Petrópolis. Sua formação escolar teve início no colégio Sete de Setembro; em seguida, foi transferido para o Colégio Marista, onde concluiu o ensino médio. Graduou-se em Comunicação Social, pela UFRN, no início dos anos 80.
Depois de mais de vinte anos residindo e trabalhando nas cidades de Brasília e São Paulo, Sávio retornou a sua querida cidade de nascimento, em 2009, atendendo a um convite para ser candidato ao Senado, numa chapa apoiada pelo Prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves. Foi dessa forma que ele estreou, oficialmente, na política, embora já tivesse bastante experiência na área devido aos anos que trabalhou como consultor.
Sávio Hackradt sempre foi um ativista, desde a época da faculdade, onde inclusive presidiu diretório acadêmico e participou ativamente da luta contra a ditadura militar, além de ser um dos fundadores da Sociedade Civil de Defesa dos Direitos Humanos do RN e do movimento pela anistia. Em 1985, assumiu a assessoria de imprensa do Ministério da Administração, a convite do ex-ministro Aluízio Alves. Como repórter cobriu trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, quando conviveu com diversos líderes políticos do Brasil, como Ulisses Guimarães, por exemplo.
Jornalista conceituado, Sávio tem importante atuação na mídia norte-rio-grandense. Entre os veículos em que trabalhou estão: TV Universitária de Natal, Rede Globo Nordeste, Rádio Rural, revista RN Econômico e jornais A República e Diário de Natal; foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do RN e da Cooperativa dos Jornalistas de Natal.
Profissionalmente especializou-se em marketing político-eleitoral e comunicação pública na Escola de Comunicação e Artes da USP, sendo, inclusive, professor convidado do curso. Desde início dos anos 80, exerce diversas atividades como profissional de marketing em campanhas eleitorais em vários estados do país. Tendo coordenado campanhas de vereador, deputado estadual e federal, governador, senador e até presidente da República, quando supervisionou a campanha de Mário Covas, candidato do PSDB na eleição de 1989, primeira campanha presidencial após a ditadura.
Ex-chefe do Gabinete Civil da PMN, ex-presidente da Urbana, Sávio se aventurou na área literária, na juventude, ao lado do poeta Carlos Gurgel; publicou O Arquétipo da Cloaca – 3×4, espécie de portfólio, em parceria com Carlos Gurgel, Carlos Paz e Flávio Américo. Recentemente Sávio recebeu a “Medalha Agnelo Alves”, da Academia Norte-rio-grandense de Letras, pela sua contribuição ao jornalismo do Estado.
Em 2016, o entrevistamos para o site de outro competente jornalista, Tácito Costa, e dentre várias passagens interessantes destacamos a seguinte:
Sávio Hackradt, o que você considera mais difícil na carreira de jornalista? Qual a característica fundamental de um bom jornalista?
Sávio Hackradt – O equilíbrio. O homem não tem equilíbrio. O homem só vê um lado. Aquele que mais lhe agrada. O bom jornalista luta pelo equilíbrio, mesmo sabendo que não vai alcançá-lo.
Jornalista potiguar com cinquenta anos de profissão, e uma carreira das mais consagradas, Antônio Melo trabalhou na Tribuna do Norte, Diário de Natal e muitos anos na imprensa fora do Rio Grande do Norte, como, por exemplo, em Veja, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, entre outros.
Testemunhou, como repórter, as torturas da ditadura militar, dentre outros fatos marcantes da nossa história recente, ao longo de suas várias décadas como jornalista, além de ter se destacado, também, na seara do marketing político, comandando várias campanhas políticas pelo Brasil, inclusive algumas fora do país, e assessoria dos governos dos ex-presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso.
Antônio Melo lançou, em 2018, o seu primeiro romance, A Vingança (Natal, Z Editora). Concebido, inicialmente, como uma coletânea de contos, o livro terminou sendo um romance, no decorrer da narrativa, dada a força expressiva da personagem central – Dinha – “uma garota que nunca existiu, mas que vive de verdade em todos os sertões do Nordeste brasileiro”. Dinha conduz a trama romanesca, constituindo-se em notável perfil de mulher, com destaque, de modo especial, na ficção potiguar. Segundo o prefaciador, jornalista Chico Mendonça: “A Vingança não é apenas uma história de política, paixão e pistolagem no sertão nordestino – e se somente fosse, já teria cumprido o seu papel com louvor –, mas uma instigante fonte de informação sobre a cultura, as ligações e convivência de políticos e pistoleiros no Nordeste”.
O ano de 2020 chegou e com ele o início das atividades do ‘Mulheres Lendo Mulheres’, o clube de leitura do coletivo feminista literário Mulherio das Letras Zila Mamede – Natal/RN.
As reuniões são abertas, gratuitas e ocorrem todo terceiro sábado do mês, sempre às 16h, de janeiro a dezembro. O local é a Livraria Manimbu (Rua Açu, 666, no bairro de Tirol). Homens são bem-vindos aos encontros, desde que compreendam que esse é um espaço voltado ao protagonismos das mulheres.
O objetivo do clube é divulgar, estimular a leitura e promover a literatura escrita por mulheres; além de criar oportunidades de discussões a cerca do papel da mulher e sua escrita no universo literário e no seu cotidiano.
A dinâmica de escolha dos livros a serem lidos será feita de modo presencial, com apresentação de sugestões pelas participantes e, em seguida, a decisão por meio do voto. Essa foi a maneira pensada inicialmente, mas a proposta está aberta a outras sugestões tanto de escolha dos livros quanto de roteiro das reuniões do clube.
Como o primeiro encontro já ocorre agora em janeiro, dia 18, excepcionalmente, a escolha foi feita no grupo de WhatsApp do Mulherio. E a decisão foi pelo livro O ARADO, de Zila Mamede, pois a maioria já tem um exemplar; e aquelas que ainda não o têm receberão, gratuitamente, no dia da reunião; uma cortesia da Gráfica Manimbu e Fundação José Augusto. Lembrando que aquisição dos livros dos encontros posteriores fica sob a responsabilidade de cada participante.
Agende-se e venha participar do Clube de Leitura Mulheres Lendo Mulheres!
O Festival Fiart Cultural promete ser o palco da cultura potiguar durante a 25 edição da Feira Internacional de Artesanato (Fiart), que acontece mais uma vez no Centro de Convenções de Natal.
E as inscrições para a Mostra Competitiva Parafolclore estão abertas até 22 de janeiro. Serão R$ 6 mil distribuídos em premiações aos primeiro, segundo e terceiro lugares. A Mostra acontece entre 29 de janeiro a 1 de fevereiro.
Prêmios:
1° R$ 3.000,00
2° R$ 2.000,00
3° R$ 1.000,00
De 24/JAN a 02/FEV
16h – Recepção e Cortejo
17h – Bandas de Música e Poesia
18h – Mostra de Folclore
19h – Dia das Cidades e Festival PARAFOLCLORE
20h30 – Show de Encerramento
PRÉ-quase-POEMA
para toda barginália
para toda vaginália
para muitos alguéns
para amigaças e amigaços
para amores-perdidos-e-achados
para nós todos…
… viajando nessa louca jornada pelo Infinitaço a 2,3 milhões kms/horas
ouvindo esse incrível uisksom de 1973 do George Harrison, – Give me love…
… com um abraço de AmorPazLuz e Flutuações…
Lascho Breschnevo !!!
POEMA-SAIDEIRA
memories… ilusões… nuvens…
pedaços de sonhos…
esbarrando por aí
encontros-espantos…
existir-existindo… indo… indo…
marpaixãoplena
profunda…
gaivotas drapeando…
luas triscando reflexos em teus olhos…
barco solitário navegando oceanos de músicas
e lembruxas… xuáxuando… nas vagas marés d’amores…
… tempo… tempos… amor-amores…
ElaElaElaElaElaEla…
Ela… Ela… Ela… Ela…
Elas…
olhos de infinito…
saudades-passadas…
saudades-futuras…
enganchos de…
no último bar… na última estrela…
coisas perdidas por aí…
… e essa porra de poemas esvoando sempre…
… ei garçon!
tá rebentando tudo, véi!
me vê depressa a saideira musical…
… aquela de uisksonhosforever…
pra curruchiar as porras todas das saudades!
O Bardallos Comida e Arte reunirá dois ícones da música potiguar nesta quarta-feira (8). O show ‘Em Sons’ traz o suingue de Sueldo Soaress e a genialidade musical do contrabaixista Sergio Groove. A partir das 20h. Uma apresentação luxuosa e com acesso por apenas R$ 10. O show é uma mistura de ritmos, músicas autorais e releituras singulares de canções da mpb e já foi apresentado em terras cearenses com enorme sucesso.
No limiar da década de oitenta, a noite natalense adquiria o seu realce-mor na figura de Sueldo Soaress. Primeiro os bares, depois os festivais, aqui e alhures, onde ganhou diversos prêmios, consagrando-se como compositor e intérprete.
Em 1984, subiu ao palco do Teatro Alberto Maranhão, no espetáculo “Tinta Viva”. Protagonizou vários outros nos anos seguintes, a saber: “Reino”, em 1985, “Novo Mundo”, em 1986 e “Tulipa Negra”, em 1987, todos neste teatro. Este último show ficou em cartaz por cerca de dois anos, tendo sido levado a diversas capitais brasileiras.
Sueldo Soaress já participara, em 1986, da “janela” do Projeto Pixinguinha, show que trazia Joyce, Clara Sandroni e Lazo Matumba, como atrações de fora. No ano seguinte, estava participando do “Pixingão”, com a Orquestra de Música Popular
Brasileira, na sala Sidney Miller (Rio de Janeiro).
Daí por diante, teve participação especial em shows de alguns mega-stars da MPB, como Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Jorge Ben Jor, Angela Rôrô, Geraldo Azevedo, Toninho Horta, Kleiton e Kleidir e Xangai, além de fazer parte do Pixinguinha Nacional, junto com o grupo João Penca e seus Miquinhos Amestrados, pelo Norte e Nordeste.
Em 1993, decidiu expandir mais sua música, explorar outros caminhos. Buscando o reconhecimento do seu trabalho, resolveu dar um giro pela França, Espanha, Alemanha e Marrocos. Levou na bagagem o violão e um repertório com suas belíssimas canções. Recebeu então um convite para tocar nos Estados Unidos, onde participou da celebração do “Dia da Independência” na Union Square e no Coconut Grove Super Club, ambos em São Francisco, Califórnia. Encantou as cidades de Santa Cruz, Los Angeles e San Jose, em diferentes shows e estilo único.
Em novembro de 1996, foi especialmente convidado para participar da tour do Jorge Ben Jor, também em São Francisco, e em fevereiro de 1997 tocou no Carnaval Ball, no Galleria, a convite do Bay Brasilian Club. Foi um dos grandes destaques no segundo MADA (música alimento da alma) que realizou-se em Natal no Rio Grande do Norte.
Sueldo Soaress não se destaca dos demais músicos por fazer músicas de influência negra acentuada, mas sim por lançar como proposta estética a exuberância e o brio de uma musicalidade repleta de impressões de tempo e de espaço, que lhe são peculiares.
Sérgio Groove é baixista e multi-instrumentista, arranjador e compositor, considerado uma das referências no contrabaixo do Brasil na atualidade. Potiguar, é dono de uma musicalidade única, se destacando por extrair várias possibilidades sonoras que ele habitualmente descobre no seu contrabaixo, brincando ainda com percussão corporal e sonora (beat box) e técnicas de solfejo.
Dentro de seus 25 anos de carreira, Sérgio Groove arranjou e tocou em mais de 200 álbuns e possui gravado 13 trabalhos autorais, entre CDs e DVDs, em formações diversas.
Já participou de diversos festivais nacional e internacional, sendo ganhador de diversos prêmios.
Lecionou na renomada escola de música de Boston, a Berklee College Of Music, fazendo turnê em várias cidades dos Estados Unidos.
De volta ao Brasil, Sérgio aprimora mais composições em seus novos projetos autorais, juntamente com o compartilhamento de sua experiência musical já vivida através de Masterclass em várias cidades e Universidades do Brasil.
Sérgio Groove é endorser das marcas DeOliveira Bass, Elixir Strings, Oneal Audios e LuRibeiro Cases.
Veja abaixo a agenda de atividades da Casa da Ribeira neste mês de janeiro. Mais abaixo, os detalhes de cada espetáculo para você se inteirar e curtir. Para quem não conhece, a Casa da Ribeira está localizada à Rua Frei Miguelinho, 52, por trás da agência do Banco do Brasil da Ribeira.
SAB.11 | 20h Teatro das Cabras
DOM.19 | 18h JACY
SEX.24 | 19h Show Phill Veras
SAB.25 | 19h “Canudo se Apaixona”
DOM.26 | 18h “Canudo se Apaixona”
SEX.31| 20h Espetáculo “Tijolos de Esquecimento”
SAB.01| 9h as 13h “Vivência Cidade”
20h Espetáculo “Tijolos de Esquecimento”
Espetáculo “A Tragédia Mais Insignificante do Mundo” do Teatro das Cabras (RN).
20h | CASA DA RIBEIRA
– Ingresso Promocional: Meia entrada para todos até o dia 08.Jan clicando AQUI.
– Ingresso normal: A partir de 09.Jan | Inteira R$ 40,00 e Meia R$ 20,00
SINOPSE
“A Tragédia Mais Insignificante do Mundo” é a obra de estreia do Teatro das Cabras. Com direção de Heloísa Sousa e dramaturgia de Fernanda Cunha a obra traz a história de uma perita criminal que tenta desvendar o assassinato de três cabras. Em três atos, a personagem principal realiza uma dissecação teatral sobre o que motivou esse crime, mostrando o despertar da violência.
O TEATRO DAS CABRAS
é um projeto sediado em Natal e idealizado para criar artisticamente, prioritariamente com mulheres que insistem/resistem/residem no Nordeste do Brasil. Com o desejo de criar um teatro alucinado, explorando seus limites estéticos e cruzando experimentações em diferentes linguagens artísticas. o Teatro das Cabras propõe uma cena contemporânea pensada por mulheres, a partir de obras que evidenciam e discutem a realidade, tensionada por uma dramaturgia de sobreposições, uma profusão de vozes e forte elaboração imagética.
FICHA TÉCNICA
Direção: Heloísa Sousa
Dramaturgia: Fernanda Cunha
Elenco: Fernanda Cunha e Thuyza Fagundes
Cenário e Figurinos: Heloísa Sousa e Fernanda Cunha
Cabras Cenográficas: Luiza Saad
Iluminação: Cléo Morais
Trilha Sonora: BEX
Assistente de Palco: Gabriela Marinho
Material Gráfico: IlustraLu
Fotografias: Carol Macedo
Espetáculo “Jacy” do Grupo Carmin(RN).
18h | CASA DA RIBEIRA
SINOPSE
Em pesquisa para um espetáculo teatral, o diretor, ator e dramaturgo Henrique Fontes encontrou uma frasqueira jogada no lixo contendo vestígios de vida de uma mulher de 90 anos. Este fato real levou o grupo Carmin a conduzir uma investigação que durou 3 anos e que resultou na peça de teatro documental intitulada JACY. Premiada e apresentada mais de 200 vezes nos ultimos 6 anos, a peça “Jacy” revela todo o processo de investigação e convida a plateia a acompanhar a vida extraordinária de uma mulher aparentemente comum, que atravessou a 2ª Guerra mundial, a ditadura no Brasil, esteve no centro de um importante conflito da política no RN, viveu um amor estrangeiro e terminou seus dias abandonada.
INGRESSOS ANTECIPADOS:
.On line no site: sympla.com/casadaribeira
.Pelo WhatsApp: 987040265
.Na Bilheteria* da Casa
*Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 14h às 17h
Show Phill Veras
19h | CASA DA RIBEIRA
Phill Veras desembarca em Natal/RN para apresentar seu mais recente álbum “Alma” na Casa da Ribeira. O jovem maranhense vem se destacando como um dos principais artistas da nova geração responsável pela produção musical nacional. Com um show intimista no estilo Voz e Violão, emocionando a todos que apreciam música, Phill faz um passeio por suas canções mais pedidas da carreira além dos recentes sucessos do disco ALMA.
Classificação Livre.
INGRESSOS ANTECIPADOS:
R$ 30,00 meia entrada | R$ 60,00 inteira
.Site: https://www.sympla.com.br/phill-veras-em-natalrn__745984
.WhatsApp: 987040265
.Bilheteria da Casa
Espetáculo “Canudo se Apaixona”
SÁBADO 19h e DOM 18h | CASA DA RIBEIRA
NÃO É AMOR DE VERÃO! É “CANUDO SE APAIXONA”!
Uma ida ao Teatro pode guardar muitas surpresas. Um encontro inesperado pode se transformar em amor à primeira vista. No caso do palhaço Canudo, o jogo de sedução se torna mais complicado, pois ele terá que superar suas próprias trapalhadas e utilizar de meios inesperados para conquistar seu novo amor. E o que parecia ser uma noite comum, passa a ser uma noite especial, de amor pelo outro, pelo público, pelo teatro.
Fruto de uma pesquisa de muitos anos, o trabalho é o primeiro espetáculo solo do ator e diretor George Holanda, que ao longo de sua trajetória já participou de diversos grupos de teatro em Natal/RN.
INGRESSOS ANTECIPADOS
R$ 40 Inteira | R$ 20,00 Meia
.On line no site: sympla.com/casadaribeira
.Pelo WhatsApp: 987040265
.Na Bilheteria* da Casa
Espetáculo “Tijolos de Esquecimento”
SEX 20h e SÁB 20h | CASA DA RIBEIRA
Acupe, grupo pernambucano de dança comemora 12 anos de sua trajetória com espetáculo do repertório e vivência em três capitais do Nordeste. Depois das temporadas em Recife e Salvador, é a vez de Natal receber o espetáculo Tijolos de Esquecimento.
Tijolos de Esquecimento é uma imersão no imaginário urbano, a partir da obra do escritor italiano Ítalo Calvino – Cidades Invisíveis – onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. A memória, as identificações, as disputas, as ruas, becos, esquinas, o afeto, o abandono, a transgressão, as contradições, estão neste trânsito congestionado, desordenado, pertencente ao espaço urbano.
*Na apresentação de sábado, terá audiodescrição.
Ficha técnica:
Criação e direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
Intérpretes criadores: Cllau Soares, Henrique Braz, Mieja Chang, Silas Samarky e Valeria Barros.
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo
Fotos: Rogério Alves
Assessoria de imprensa: Cleyton Cabral
INGRESSOS POPULARES:
R$ 20,00 (inteira) e 10,00 (meia)
.Site: sympla.com/casadaribeira
.Pelo WhatsApp: 987040265
.Na Bilheteria* da Casa
“VIVÊNCIA CIDADE” com os integrantes do Grupo de Dança Acupe [Recife – PE]
das 9h às 13h Casa da Ribeira | 15 vagas | Gratuito
A vivência é voltada para bailarinos, atores, performers, artistas plásticos, circenses e pessoas com experiência em artes cênicas e idade mínima de 16 anos.
Inscrições: enviar nome completo, endereço, telefones para contato e breve currículo (máximo 15 linhas) para acupegrupodedanca@gmail.com com o assunto: Vivência Cidade.
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura