Dona Ivone Lara, a dama do samba, faleceu este ano aos 96 anos, e deixou um legado importante em relação às mulheres.
Pensando nisso a produtora Gabi Fernandes convidou algumas vozes do samba potiguar para prestar homenagem à sambista numa roda que acontecerá nesta sexta-feira, dia 30. O local é o Feijoada Carioca (rua Francisco Ferreira de Lima, 105, Lagoa Nova, Natal, por trás do Habibs da Av Salvado Filho).
A apresentação, batizada de Elas Cantam Ivone Lara, integra a programação de comemoração do Dia Nacional do Samba em Natal que está sendo promovida pelo Clube do Samba Potiguar.
Participarão da roda as cantoras Damiana Chaves, Silvana Martins, Andiara Freitas, Denise Moreira e Débora Paiva que subirão ao palco a partir das 20h acompanhadas de um quarteto musical.
No repertório, canções como Alvorecer, Enredo do meu samba e Sonho Meu.
O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia ou reservando pelo whats 98191-2423). Informações: 84 98191-2423.
E no sábado, o Clube do Samba Potiguar tem a honra de celebrar o Dia Nacional do Samba em Natal com uma roda de samba em homenagem aos compositores da Portela.
Estarão presentes os sambistas Toninho Melé, Hélia Braga, Pedro Neto, Andiara Freitas, Hélio Carioca, Evilásio Galdino, Marcos Souto, Edmundo Souza, Mestre Luiz e Dadinho Borges, além de convidados surpresa.
O local da roda de samba será a Chopperia Petrópolis, Largo do Atheneu, Petrópolis, a partir das 20h. Informações: 84 98114-7400.
No repertório composições de Monarco, Paulinho da Viola, João Nogueira e de integrantes da Velha Guarda, além de obras de potiguares que referenciam estes artistas.
O objetivo é aproximar a comunidade sambista das escolas de samba de modo geral e estimular a participação em desfiles de escolas locais, seja na avenida ou na arquibancada.
O conselho da Comenda de Incentivo à Cultura Luís da Câmara Cascudo escolheu, nesta quarta-feira, 28, os agraciados da 1ª edição do prêmio, que ocorrerá no próximo dia 10 de dezembro, às 11h, no Senado Federal.
Foram escolhidas seis personalidades entre as dez indicadas, que podem ser não só pessoas, mas grupos e instituições que, por meio do seu ofício, de sua arte e ações, contribuem para manter viva as tradições, as culturas populares e a história do país.
Antônio Francisco Teixeira de Melo, Nelson da Rabeca, Nilson Rodrigues da Fonseca e Pedro Baião, além da Câmara Brasileira do Livro e do Museu da Gente Sergipana foram os escolhidos para receber essa primeira premiação.
Também serão homenageados, em memória, Romualdo Rosário da Costa (Mô do Katendê), João Carlos D’ Ávila Paixão Côrtes e Deífilo Gurgel.
A comenda foi instituída a partir de um projeto de resolução (PRS 14/2017) de iniciativa da senadora Fátima Bezerra, aprovado em maio deste ano.
“Essa comenda, para mim e para o povo potiguar, tem um significado muito especial porque vai incentivar a cultura em nosso País, eternizando a memória de Luís da Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos da cultura popular brasileira”, disse a senadora e governadora eleita pelo Rio Grande do Norte.
“O Senado tem comenda nas áreas de Direitos Humanos (Comenda Dom Hélder Câmara), de empoderamento das mulheres (Prêmio Bertha Lutz) e, agora, nada mais oportuno do que criar essa premiação na área cultural”, completou.
O nome da comenda é uma homenagem ao escritor, historiador, professor e jornalista do Rio Grande do Norte, Luís da Câmara Cascudo (1898-1986). Cascudo é um dos mais respeitados pesquisadores do folclore e da etnografia do país. Ele foi autor do dicionário do folclore brasileiro e deixou sua marca em vários outros campos da literatura, como gastronomia, história e cultura da infância, o que denota a riqueza de sua pesquisa.
Cordelista. É reconhecido publicamente pela musicalidade de seus poemas.
Proponente: senadora Fátima Bezerra
Fundada em 1946, é uma instituição que congrega editores, distribuidores, livreiros e porta a porta, reunidos em torno de uma causa fundamental: a construção de um país com melhor educação através de livros.
Proponente: senadora Fátima Bezerra
Inaugurado em 26 de novembro de 2011, o Museu da Gente Sergipana é o primeiro museu de multimídia interativo do norte e nordeste. É totalmente tecnológico voltado para expor o acervo do patrimônio cultural material e imaterial do estado de Sergipe.
Proponente: senadora Maria do Carmo Alves
Patrimônio vivo de Alagoas. Até seus 54 anos era cortador de cana, quando viu pela primeira vez um violino pela
televisão, apaixonou-se pelo instrumento e decidiu fazer o seu próprio. Produziu cerca de seis mil instrumentos no fundo de sua casa.
Proponente: senador Fernando Collor de Melo
É autor, produtor e roteirista na área de TV e cinema. Venceu a categoria de melhor filme no Festival de Gramado.
Proponente: senador Hélio José
Ator de teatro e televisão, é uma prova viva de que as pessoas com Síndrome de Down são eficientes e podem demonstrar talentos na área de cultura.
Proponente: senador Romário
Folclorista que dedicou grande parte da sua vida a preservar e tornar conhecida, por meio dos estudos, as tradições culturais do Rio Grande do Norte. Faleceu em 2012, aos 84 anos.
Proponente: senadora Fátima Bezerra
Radialista e pesquisador da cultura gaúcha. Considerado referência na promoção e na preservação dos costumes gaúchos. Faleceu em 2018, aos 91 anos.
Proponente: senador Lasier Martins
Capoeirista brutalmente assassinado após uma discussão política no primeiro turno das eleições de 2018.
Proponente: Lídice da Mata
Nesta Sexta (30 de novembro), o cantor e compositor Yrahn Barreto, inicia a circulação do show “Íntimo” e lança oficialmente seu novo vídeo clipe “Quando tudo Dissolveu” no Bardallos Comida e Arte. O Show “Íntimo” é um apanhado de canções dos seus últimos três trabalhos, ‘Geração’, ‘Ao Gosto dos Anjos’ e o mais recente ‘Eu e a Máquina’. Um encontro a três! Yrahn o violão e você, bem íntimo. O show acontece a partir das 21h com ingresso a R$ 10.
Yrahn Barreto é instrumentista, cantor e compositor premiado, já com 25 anos na estrada e tem revelado seu trabalho como “cantautor” tendo participado de diversos festivais locais e nacionais. Durante esses anos na música, entre o músico instrumentista, até chegar sua fase como cantor e compositor, Yrahn teve várias indicações a prêmios importantes e festivais, chegando a galgar o reconhecimento como cantor e compositor premiado na música autoral do estado.
Show Yrahn Barreto Íntimo
Local: Bardallos Comida e Arte
30/11 – 21h
Entrada: R$ 10,00
Rua Gonçalves Lêdo 678, Cidade Alta – Natal RN.
O Bardallos Comida e Arte é um espaço gastronômico e cultural aberto em 2005 pelo decano produtor Lula Belmont, fundador do bloco carnavalesco As Kengas e do saudoso bar Vice-Versa. O Bardallos foi aberto com o propósito de manter a chama boêmia e artística da Cidade Alta acesa. O espaço, localizado na Rua Gonçalves Ledo, 678, abre diariamente para almoço e tem sido palco para a arte potiguar na noite natalense, seja para música, performances, celebrações, festas privadas ou exposições. Contato: 9 9198-0045 (Ricardo Nelson).
Após cinco anos percorrendo diversos estados brasileiros com a peça JACY, o Grupo Carmin lança o projeto comemorativo JACY e a Segunda Guerra em Natal. A proposta inédita une turismo cultural, exposição, gastronomia, teatro e acontecerá nos dias 20 e 21 de dezembro.
A programação tem início com um city tour pelo Centro Histórico de Natal (Cidade Alta, Ribeira e Rio Potengi), o destino seguinte é a Casa da Ribeira, onde estará a exposição Aviões da 2ª Guerra, do artista plástico Marcelus Bob e uma coleção de fotos da cidade durante esse período. Ao mesmo tempo será promovida uma degustação de comidas típicas locais.
A programação se encerra com a apresentação da peça JACY. As vendas estão abertas pelo site https://www.sympla.com.br/teatrocarmin, e pelo WhatsApp: 84 98734 6660.
De acordo com Henrique Fontes (Grupo Carmin), JACY e a Segunda Guerra em Natal tem fortes chances de se tornar um marco inaugural no turismo de Natal.
“Pela primeira vez estamos articulando uma ação cultural e turística em parceria com o trade, envolvendo a história de Natal, o bairro da Ribeira, seus equipamentos culturais e os artistas da cidade”, afirma. Apesar do caráter turístico do projeto, a programação é aberta para todas as pessoas.
A base americana instalada em Natal durante a segunda guerra mundial transformou a cidade e os costumes da época. A capital potiguar com fortes tendências europeias, mais precisamente francesas aderiu ao american way of life.
Além dos prédios e monumentos históricos, o City Tour irá destacar curiosidades da época como o fato dos natalenses terem sido os primeiros a consumir Coca-Cola na América Latina. O jazz e o blues passaram a ser a trilha sonora dos bares da Rua Chile, também testemunha de muitas brigas entre brasileiros e americanos, e o nosso idioma adotou expressões e palavras em inglês.
O icônico artista plástico natalense, Marcelus Bob, apresentará 10 trabalhos originais reproduzindo artisticamente modelos de aeronaves que passaram pelo estado no período em que os norte-americanos utilizaram o Rio Grande do Norte como “trampolim da vitória”, na campanha da 2ª Guerra Mundial.
A relação emocional do artista com estas aeronaves remonta à história de seu pai, José Pedro de Farias Filho (Artesão Farias) que, encantado com os aviões que sobrevoavam os céus da cidade no período, começou a criar modelos em madeira que rapidamente conquistaram os pilotos e os mais altos oficiais que passaram a encomendar seus modelos.
A exposição surgiu de um convite ao artista e também foi aprovada pelo edital Economia Criativa do Sebrae.
A peça JACY conta a história real de uma mulher de noventa anos, cujos pertences foram encontrados dentro de sua maleta abandonada em março de 2010, em uma das esquinas da Av. Prudente de Morais, em Natal.
Os atores Henrique Fontes e Quitéria Kelly contam a história das nove décadas dessa mulher extraordinária que teve sua vida marcada pela Segunda Guerra Mundial, quando se apaixonou e posteriormente casou-se secretamente, com um capitão americano que havia pousado em Natal, assim como mais de 10 mil oficiais que estiveram na cidade do sol entre 1941 e 1947.
A peça, através da vida real de Jacy, retrata a influência americana na cidade de Natal, seu processo de urbanização.
Jacy e a Segunda Guerra em Natal
Data: 20 e 21/12
Início: 16h
R$ 60 (Peça + City Tour Histórico + Visita Guiada + Lanche Temático)
R$ 40 (Peça).
Vendas: AQUI | WhatsApp: 84 98734 6660
O filme potiguar de curta-metragem EM TORNO DO SOL, premiado em alguns festivais brasileiros, chega agora às telas da Rússia, mais precisamente na programação do Echo BRICS Film Festival, evento que ocorre até sexta (30/11) no Kinoteatr Kosmos em Moscou.
O Echo BRICS Film Festival tem como preceito selecionar apenas filmes que tenham no currículo participações em festivais internacionais, quesito que o filme potiguar preencheu com a sua exibição já em uma dezena de festivais no exterior. Inglaterra, Índia, México, China, Nigéria, Peru e Portugal são alguns dos países onde o filme já foi exibido.
No filme, peculiarmente uma ficção científica em branco e preto filmada em Natal, o sol está com suas atividades mais intensas, o aumento das interferências solares dificulta a geração de energia elétrica e o uso de equipamentos eletrônicos é raridade. Neste contexto o Senhor X, protagonizado pelo ator/músico Adriano Azambuja, convivendo com as escolhas tortuosas dos seus antepassados, busca possibilidades.
Outro filme potiguar que estar adentrando o circuito de festivais no exterior é o curta-metragem [IN]SUSTENTÁVEL, exibido recentemente em Viena (Áustria) na Seleção Oficial do X Mittelamerikanischen Film Festival e que esta semana no Brasil participa do Circuito Penedo de Cinema (AL), Festival Audiovisual Comunicurtas (PB) e do FINC em Baía Formosa (RN).
O curta de gênero híbrido, uma mistura de ficção com documentário, finalizado em 2018, teve início em 2012 quando parte do calçadão da praia de Ponta Negra desabou. Em diálogo com imagens reais daquele período e utilizando como dispositivo uma narrativa de estética ficcional, uma nonsense equipe de TV investiga o acidente ambiental, onde parcela dos personagens, com certo teor lúdico, interpretam a sí mesmo.
[IN]SUSTENTÁVEL, premiado no festival Vercine (RJ), tem na tela a presença de Marcelus Bob, Kaiony Venâncio, Dênia Cruz, Pedro Queiroga, Paulo Araújo, Riccardo San Martini, Bob Crazy, entre outros.
Em comum os dois filmes possuem: os mesmos diretores (Júlio Castro e Seo Cruz); utilizam praticamente a mesma equipe técnica; foram realizados as próprias custas; e estão circulando por festivais brasileiros e internacionais pelas ações de distribuição da ÍCONE STUDIO/MUDERNAGE, empresa coordenada pela produtora Scilla Gabel, que comenta:
“Alguns anos atrás era bem mais árduo inserir filmes potiguares em festivais no exterior ou até mesmo no Brasil. Tínhamos que enviar os materiais pelo correio, o que encarecia em demasiado a inscrição, claro que mesmo com a facilidade das inscrições pela internet é preciso despender uma quantidade razoável de tempo para a tarefa, ler/traduzir regulamentos, avaliar para quais festivais o filme tem perfil, legendar ao menos em Inglês e espanhol… bem! está menos difícil”.
Ainda para 2018 os dois filmes possuem exibições confirmadas em São Paulo, no Festival Cine Matilha e na Mostra do Filme Desobediente.
Trailer: https://vimeo.com/197844380
Link privado para assistir o filme: https://youtu.be/Qkbejb2lJbU
Página https://www.facebook.com/emtornodosol/
Trailer: https://youtu.be/r9lYpgEJxlM
Link privado para assistir o filme: https://youtu.be/1QikAw6OEJk
Página https://www.facebook.com/insustentavelfilme/
São 48 edições ininterruptas. A Feira da Diversidade se mantém por quatro anos oferecendo cultura e entretenimento, sendo palco para arte potiguar e a Economia Criativa de Natal e de Pium. E neste domingo conta mais uma vez com grande público no Porão das Artes, a partir das 12h e até às 20h. Shows com as bandas decanas Alfândega e Boca de Sino, além do mix de atrações no bazar e no espaço para artesanatos.
“São quatro anos de travessia sustentada por um grande espírito de luta, de resiliência. E parte dessa nossa obstinação se vê alimentada pela parceria mantida com os artesãos e com os nossos diversos apoiadores culturais, além, claro, do público que sempre comparece e nos dá o tom de amorosidade especial à nossa feira”, comentou o produtor cultural e capitão-mor do Porão das Artes, Nelson Rebouças.
A primeira banda a subir no palco é a decana Alfândega, um dos destaques do cenário rocker natalense na década de 90. Neste ano completando 30 anos de estrada e com a formação original, trazem o novo show Todo Amor, já apresentado no El rock e na Cientec. A Alfândega é composta pelo vocalista Carlos Henrique, o baterista e também vocal Pedro Queiroga, o guitarrista Arthur Winston, e o baixista Rômulo Tavares. No repertório, canções do primeiro álbum e novas composições.
Na sequência do Rock Porão, a banda de pop-rock Boca de Sino mostra a experiência de seus integrantes, comandados pelo rocker-man Paulão Vianna, que integrou outras bandas lendárias do rock potiguar, como a Sodoma. E com essas origens, não se enganem, a Boca de Sino vai além do vocal doce e afinado da vocalista Danísiz Diniz. Na banda tem ainda o contrabaixista desde a primeira formação da banda Marcio Wilhelm, e os mais novatos Marconi Mariz na guitarra e flauta transversal, e o baterista Roosevelt Figueiredo, que substitui o então prodígio Rogério Pitomba.
48 Feira da Diversidade
Onde: Porão das Artes (Rua da Aurora, Pium)
Quando: neste domingo, 2 de dezembro
Hora: 12h às 20h
Shows: Alfândega e Boca de Sino (mais bazar e economia criativa)
Acesso: 1kg de alimento ou R$ 3 (para doação ao Instituto Juvino Barreto)
A produção do Prêmio Hangar de Música divulgou a lista de indicados para a sua 16ª edição, que será realizada na próxima segunda-feira, dia 3 de dezembro a partir das 20h em uma noite dedicada ao samba.
Inserida na programação do Natal em Natal 2018, da Prefeitura do Natal e Funcarte a edição especial do Prêmio Hangar terá show de encerramento com Dudu Nobre e Ribeira Boêmia. Convidados com participações especiais cantam no primeiro bloco da premiação.
Com o tema ‘Vem de Samba’ vai homenagear os compositores Arlindo Cruz/RJ, Mestre Zorro/RN e o Dia Nacional do Samba. Os ingressos populares a partir de R$ 40,00 estão à venda na bilheteria do teatro e no site Uhuu.com.
Novos nomes se misturam com veteranos e tradicionais em uma lista que destaca o trabalho de jovens da periferia e suas linguagens urbanas juntamente com figuras do samba e artistas de shows e canções autorais. São mais de 40 profissionais da música potiguar com indicações distribuídas nas 12 categorias competitivas.
Aresia
Bex
Gabriel Ciríaco
Potyguara Bardo
SouRebel
Far From Alaska
Luísa e Alquimistas
Plutão Já foi Planeta
Ribeira Boêmia
Talma & Gadelha
Antoanete Madureira
Isaque Galvão
Sueldo Soaress
Valéria Oliveira
Yrahn Barreto
A Cidade Em Movimento – Franklin Mário
Karamba – Potyguara Bardo feat. Kaya Conky
Me Dê o Cabimento – Galvão Filho e Beto Cunha
Por Amor – Zé Maria Pescador
Trans – Talma & Gadelha
Ana Morena
Carlos Zens
Gustavo Almeida
Raphael Almeida
Zé Caxangá
Carlos Britto
Luiz Gadelha
Markus
Mestre Zorro
Yrahn Barreto
Coração Batendo Louco – Markus
Encontros – Sueldo Soares
Eu e a Máquina – Yrahn Barreto
Filme Eterno – Mestre Zorro
Marfim – Talma e Gadelha
Simulacre – Potyguara Bardo
Tudo o que nos Cerca – SouRebel
Virou Flor – Antoanete Madureira
Cartola Simplesmente Divino – Teatro Riachuelo
Far From Alaska – Festival Mada
Luísa e os Alquimistas – Festival Mada
Plutão já Foi Planeta – CIENTEC
Valéria Oliveira – Projeto Cores do Samba
Título: Confeito da Saudade
Artista: Ângela Castro & Buena Onda
Direção: Larinha R Dantas
Título: Dessarumado
Artista: Jaina Elne
Direção: Josias Marinho
Título: Estrondo
Artista: Plutão Já foi Planeta
Direção: Philippe Noguchi
Título: Por Amor
Artista: Zé Maria
Direção: Edgar L. Costa
Título: Quebradinha
Artista: Kaya Conky
Direção: Arthur Lestak
Título: Sazonal
Artista: Androide Sem Par
Direção: Victor Abex
Título: Sigo Livre
Artista: Fernanda Azevedo
Direção: Jonas Marcelino
Título: Trans
Artista: Talma & Gadelha
Direção: Mylena Sousa e Luiz Gadelha
Batalha do Vinho
Cazasuja
Leozinho do B.A
Projeto KQTUS
Teagacê
Raphael Almeida
Gabriel Souto
Eduardo Taufic
Paulo Oliveira
Jubileu Filho
Quinta Que te Quero Viva
Projeto Cores do Samba
Projeto Ribeira Boêmia
Samba do Voluntário
Samba dos Devotos
Tudo Nosso – Gravação do DVD Marcos Souto e convidados
Arlindo Cruz /RJ
Mestre Zorro / RN
Dudu Nobre / RJ
Dudu Nobre e Ribeira Boêmia
Prêmio Hangar De Música
Segunda, 03 de Dezembro, 20h
Participações especiais:
Mestre Zorro, Jaina Elne, Denise Moreira, Evilásio Galdino, Potyguara Bardo, Daniela Fernandes, Marcos Souto, Renan Araújo (Arquivo Vivo), Alex Amorim (Quarteto Linha), Carlos Britto (Batuque de Um Povo), Josy Ribeiro (Devotos do Samba) e Matheus Magalhães (Preto no Branco).
Ingressos a partir de 40,00 ( meia)
Bilheteria do Teatro Riachuelo e Site Uhuu.com
Nessa quarta-feira, 28 de novembro, a partir das 18h, no Bardallos Comida e Arte, Cidade Alta, Paulo Pontes, economista, professor universitário, pernambucano e ex-preso político na Bahia, estará lançando o seu livro Memórias da Resistência na Ditadura e Depois – Recife, Natal, Salvador. Em 19 capítulos e 411 páginas, com farta iconografia e documentos de época, a narrativa parte de 1964 e se estende aos dias atuais.
Nascido em 1945 no município de São Caetano, no agreste de Pernambuco, sendo o pai um pequeno comerciante, Paulo vem com a família para o Recife, envolve-se e se destaca no movimento estudantil nas fileiras do PCB, como aluno do Colégio Estadual de Pernambuco e integrante do Clube Literário Monteiro Lobato. Preso, libertado por habeas-corpus e condenado a seis meses de prisão em 1968, recusa-se a cumprir a pena e entra na clandestinidade, deslocando-se para Natal, já então nas fileiras do PCBR, fruto de uma dissidência do PCB.
Fugindo da repressão política, chega à Bahia, atuando na organização partidária e na frente armada, tendo participado do assalto à agência do Banco do Brasil no bairro de Liberdade, em 1970. No mesmo ano e preso na rua com Theodomiro Romeiro dos Santos, rio-grandense-do-norte e também militante do PCBR. Por ocasião da prisão é morto um sargento da aeronáutica, gerando-se o primeiro processo no Brasil com enquadramento na pena de morte, segundo a Lei de Segurança Nacional imposta depois do Ato institucional Nº 5. Theodomiro é inicialmente condenado à morte e Paulo à prisão perpétua, além de mais cinco outros processos em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.
O relato trata das lutas do movimento estudantil em 1968, da guerrilha urbana, das torturas, dos nove anos de prisão na Penitenciária Lemos de Brito, da estrutura do Coletivo de presos políticos, das reivindicações, das greves de fome, do assassinato sob tortura da sua esposa, Lourdes Wanderlei. E envolve o esforço para a reorganização da vida profissional e pessoal, com o exame vestibular, o início do curso de economia, o segundo casamento e a paternidade, ainda na condição de preso político. Também são abordados aspectos da sobrevivência carcerária dos presos comuns.
Libertado no processo de abertura política, Paulo Pontes integra-se à luta pela anistia e à construção do Partido dos Trabalhadores. Nos governos de Jaques Wagner e Rui Costa, ocupa cargos de direção junto à Secretaria de Educação. Sempre atuando nas campanhas eleitorais e nos debates internos do PT, com a marca da crítica contundente ao afastamento das ideias fundadoras, defendendo a coerência programática, a democracia interna e a intransigência ética.
Aposentando-se como professor aos 67 anos, em 2012, Paulo Pontes desliga-se da sua função na Secretaria de Educação da Bahia em 2016 para tratar de um câncer. Em 2017 começa a escrever suas memórias.
O que: Lançamento do livro Memórias da Resistência na Ditadura e Depois – Recife|Natal|Salvador
Autor: Paulo Pontes
Quando: Hoje, 28 de novembro
Hora: a partir das 18h
Onde: Bardallos Comida e Arte (Rua Gonçalves Ledo, 761, Cidade Alta, Natal, RN)
Valor do livro: R$ 40
A entrega do Prêmio Fox Music USA Wards 2018, na versão latino-americana, aconteceu semana passada na cidade de Miami, na Flórida. E das 12 categorias em disputa, apenas um representante brasileiro. E esse brasileiro é potiguar, e um potiguar nascido nas brenhas do município de Angicos. O angicano Geraldo Carvalho conseguiu reconhecimento primeiro em Brasília, onde está radicado há uns bons 10 anos para só depois ganhar a premiação nos “esteites”.
“Geraldinho” venceu na categoria Melhor Balada Pop, com a canção Estilhaço de Alegria, em parceria com Mário Noya e que também intitula seu terceiro CD. Os dois primeiros, Manhecença (2001) e Um Toque a Mais (2007, acho) são dois primores. Os tenho aqui e já escutei muito. Estilhaço de Alegria está disponível nas principais plataformas digitais. Segue AQUI o link do spotify.
O potiguar foi representado no prêmio pela Banda da Árvore, um projeto musical com produção de André Trindade e Alípio Videira que ele desenvolve há anos em Brasília. Já passaram pelo palco do projeto mais de 100 artistas em mais de 70 edições. Uma ação cultural de completo sucesso e que já em 2014 lhe rendeu a comenda cultural Dom Pedro I no Grau Cavaleiresco de Comendador da República Brasileira, outorgado pela Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura, em reconhecimento ao conjunto de sua trajetória artística e atuação no Distrito Federal.
A realidade do músico que se arrisca fora da clausura natalense para morar em outro “palco” se distingue entre casos os mais variados. Via de regra, os instrumentistas – dos mais virtuosos do país, muitos reconhecidos mundialmente – se dão bem. Mas aos compositores e cantores, geralmente a sorte é outra. Sobretudo naquela época, ainda na primeira década deste século.
Desde quando Pedrinho Mendes amargou o pão que o diabo amassou no Sul nem tão maravilha assim, na década de 1980, poucos se arriscaram e pouquíssimos conseguiram se manter por lá. O nicho da MPB, da música bem composta e arranjada, padece em solo potiguar sem a almejada projeção nacional.
Por aqui, como é de praxe entre bons artistas potiguares, se gabava em ter feito a abertura dos shows de artistas nacionais no extinto projeto Seis e Meia. Por lá, idealizou ele mesmo um projeto musical Banda da Árvore e toca por lá toda semana – por essas e outras, recebeu a tal comenda.
Por aqui, Geraldo Carvalho procurava palco aqui, participava de show acolá e recebia o abraço de artistas, críticos e amigos, sem reconhecimento do público. Por lá, foi até convidado para participar de um CD junto a Roberto Menescal, Zé Renato, Rildo Hora e outros. Nenhum superstar, mas já há o buscado reconhecimento.
Se Natal fecha os olhos aos seus talentos da MPB, embora tenha lá um olhar caolho para outros gêneros musicais, em Brasília ou em boa parte de outras selvas de pedra, a aceitação é mais generosa. Por lá se escuta Muito Mais (parceria de Geraldo Carvalho e o saudoso Franklin Mário – letra lá embaixo, após o papo com o cantor):
Acho que desde moleque sonhava conhecer Brasília, a capital do País, uma cidade projetada, construída a partir de um sonho. Porém, fui conhecendo pessoas que moravam em Brasília, uma atrás da outra; parecia coisa do destino. Foi quando recebi um convite para participar do projeto Mão Dupla, realizado em Natal, com o mineiro, que mora em Brasília, Mário Noya; eu e o Romildo Soares. O Projeto, como o nome sugere, consistia em levar nomes de Natal para Brasília e Belo Horizonte. Eu fiquei com aquilo na mente e resolvi encarar meio que sem planejamento.
Cheguei em Brasília em 2009. Fui muito bem acolhido pelos amigos. Estava frio. Era junho. Senti um pouco de dificuldade com a secura. Os lábios ficaram detonados. Hoje já estou mais adaptado. Cheguei aqui só, curti sim um pouco a solidão e a saudade dos amigos e familiares em Natal, mas segurei a onda.
Consegui, através de um amigo, uma pauta pra fazer uma apresentação no Feitiço Mineiro, espaço que já recebeu vários nomes da MPB: Beto Guedes, João Bosco, Jards Macalé e muitos outros, inclusive os potiguares Pedro Mendes e Valéria Oliveira. Foi muito legal, a casa lotou. Aos poucos fui organizando uma agenda, e toda semana aparecia uma apresentação: Rayula Bistrô, Vila Madá, projeto cultural Alô Brasília, Pirenópolis, Belo Horizonte, mais recentemente no Clube do Choro. E, como Brasília tem muitos clubes, me apresentei em alguns: Asbac, Iate clube, Clube da Aeronáutica. Participei do festival da Nacional FM, fiz bastante entrevistas nas rádios daqui: Nacional FM, Verde Oliva FM, FM Cultura, programa Escala Brasileira, na Senado FM…
Sempre colocava algo autoral. Dependendo do espaço eu organizava o repertório. Em casas como Feitiço Mineiro, Clube do Choro, projetos culturais, eu fazia 80% autoral. O público sempre muito atento e receptivo.
Na realidade recebi o Mérito Cidadão Candango 2013 por conta do Projeto Música na Árvore. O Projeto foi uma ideia minha quando andava pelas ruas de Brasília e comecei a me encantar com belas árvores – Brasília é uma cidade muito arborizada, com muitos parques e conversando com o produtor André Trindade ele encarou comigo a ideia de realizar o projeto; ele é o produtor e eu o diretor artístico, além de uma equipe de apoio. Tem algo a ver com o Som da Mata, sim, pois é em um parque, em baixo de uma árvore e rola muita música; se não me engano o Som da Mata era instrumental e o nosso é aberto tanto para cantado como para instrumental.
Olha, aqui eu percebo uma facilidade maior com editais para projetos culturais. Brasília tem uma cena musical muito bacana, tenho conhecido muitos músicos aqui, sempre muito acolhedores e talentosos. Mas eu sempre falo aqui, da qualidade dos músicos de Natal, que inclusive, são conhecidos por aqui. Brasília é uma cidade que surpreende. De repente você fica sabendo de um show maravilhoso que vai acontecer. É notícia que vem do nada e o público comparece; é uma onda!
Será que esse mel que nos separa
Adoça a minha aurora
Será que eu disse tudo que queria
E esqueci de ir embora
Será que eu tive medo do barulho
Silenciando lá fora
Será que me ocupei com meu orgulho
E esqueci o ser que aflora
Será que minha alma é sua alma
E não deu dentro de nós
Será que essa vontade se desarma
Quando eu desatar os nós
Será só eu que sinto a tempestade
Pra você dormir em paz
Será que eu te deixo à vontade
Pra dizer que nunca mais
Medo desassossego
Me diz que somos muito muito mais
Contra tudo e quase todos, a poesia marginal pede passagem nesta quinta-feira (29). E nem precisam abrir alas, mas apenas chegar junto nessa viagem. O livro Bissexto, de João Batista Morais Neto, o João da Rua – representante-mor do gênero de alguns bons imaculados e outros esquecidos (lembrar Blackout) – estará à mesa para compras e autógrafos a partir das 19h no Bardallos Comida e Arte.
“A poesia, marginal, resolve sair de uma vez da gaveta, como mostra este ‘pivete’, solto nas ruas, chutando as pedras do caminho, partindo pra luta e mostrando a poesia que existe nos submundos… Pois é nas ruas, nos becos, nas esquinas que o ‘pivete’ aparece, pois como diz o poeta: ‘O pivete é do buraco quente’, e que ele dessa maneira aqueça as cabeças necessitadas de poesia”.
Mordido pela maçã do amor, a carne é puro recheio de palavras, espalhando sementes nas florestas circunvizinhas do amanhecer.
João, da rua, roqueiro, canguleiro, praia do meio, dos artistas, cidade da esperança, passa, passeia em voos tão clandestinos quanto a pureza da iguaria trópica nordestina, sol, sal, brilho, só.
Os voos rasantes com buraco no muro, pivete, trabalho de poeta, livro de bolso, seis poetas à procura de um leitor, temporada de ingênios, um alô pra helô, a canção e o absurdo revisitados, revendo Itajubá (o poeta sem ossos), caetano veloso e o lugar mestiço da canção, o veneno do silêncio…
Chega agora com a nódoa da poesia, a tattoo na alma, colorindo as âncoras dos antigos marujos que aqui aportaram em mares tão sutis, de rios tão potengis.
“A poesia eu vivo, não busco.
E isso é tão ordinário
Quanto rimar em etrusco”.
Bissexto é a bola da vez, que venha bailando poesia!
Salve, João!
Salve, Bandeira: “eu sou um poeta bissexto”!
Lançamento do livro Bissexto
Autor: João Batista de Morais Neto
Data: 29 de novembro de 2018 (quinta-feira)
Hora: 19h às 22h
Local: Bardallos Comida e Arte
Endereço: Rua Gonçalves Lêdo, 678, Cidade Alta, Natal/RN.
Telefone para contato: 84 996068957
Começa nesta sexta-feira (30) a 9ª edição do Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa (Finc), no litoral sul do Rio Grande do Norte. Com o tema “MULHERES”, o FINC 2018 pretende destacar a mulher nas suas mais variadas formas, ressaltando o seu papel no audiovisual, como também discutir o empoderamento feminino na sociedade.
Na categoria Curtas de 1 Minuto, mais de 30 filmes foram selecionados com a temática. O vencedor desta categoria vai participar do Festival Netia Off Câmera, um dos mais importantes festivais de cinema independente da Europa. Esse ano, o festival gratuito acontece nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, com muitas novidades.
Uma delas é o lançamento da revista “Elas por ela” idealizada pela fotógrafa potiguar Kalina Veloso. O trabalho destaca o empoderamento feminino, nas mais variadas áreas da sociedade. Durante o lançamento será realizada uma roda de conversa, com mulheres da comunidade e convidadas, como a Secretaria de Segurança Pública, Sheila Freitas.
O evento acontece no dia 1º primeiro de dezembro, às 17 horas. Durante a programação do Festival, a Secretaria Estadual da Mulher também vai oferecer atendimento gratuito no “Ônibus Lilás”, onde serão ministradas palestras sobre saúde feminina, direitos das mulheres e elaboração de documentos. O FINC também vai contar com a exposição fotográfica “Levanta a Cabeça”, feita com moradoras de Baía Formosa
Para Piotr Maj, diretor executivo do Festival, o tema “Mulheres” é pertinente e deve ser cada vez mais discutido na sociedade. “As mulheres são maioria, podem e devem fazer o que quiserem, sem discriminação. Mesmo assim ainda há muitas desigualdades de gênero, seja na família, no trabalho e até mesmo nos espaços de produção cultural. Queremos que os curtas mostrem a força e as histórias dessas mulheres”, destacou.
O Festival chega a sua nona edição ampliando as categorias de exibição. Além do tradicional Festival de Curtas de 1 Minuto, esse ano foi criado o Festival de Curtas de 1 minuto – Pérolas do RN, abordando as belezas naturais e potencialidades das cidades potiguares.
Na categoria Mostra Potiguar, foram inscritos filmes de até 15 minutos com temática livre, produzidos no Rio Grande do Norte. A criançada também tem programação especial. Nos dois dias do Festival, a partir das 18h, serão apresentados os filmes da 17º Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. O evento é parceria do FINC há três anos consecutivos e conta com apresentação de filmes de animação e ficção infantil.
A criançada e os adultos também contam com atividades voltados para qualidade de vida. No dia 1º de dezembro, a partir das 15h30 acontece mais uma edição da Corrida Eco Estrela nas modalidades adulto e infantil com largada do Mirante de Baía Formosa, percorrendo cerca de 6km adulto (masculino e feminino) e 1km infantil.
Pelo 3º ano consecutivo, o FINC conta com a realização do PROJETO FINC DE VOLUNTARIADO, de Baía Formosa. A iniciativa faz parte da programação oficial do Festival e foi idealizada pelo Jornalista Lamonier Araújo com objetivo de desenvolver o papel social dos jovens na comunidade e proporcionar o acesso dos moradores na construção e produção do Festival. Em 2018 foram selecionados 30 jovens da rede pública de ensino. Para participar, foram realizados workshops e capacitação dos estudantes, para atuação durante os dias de Festival.
O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa é uma realização da GREMI Film e The Sckaff Movie and Pictures, com patrocínio da Lei Câmara Cascudo por meio da Cosern, Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Fundação José Augusto, e ainda o Projeto Eco Estrela.
Além de contar com apoio da Cabo Telecom, IFRN, Prefeitura de Baía Formosa, Associação dos empresários de Baía Formosa, Marazul Receptivo, Prefeitura de Baía Formosa, Emprotur, Secretaria de Turismo, Secretaria da Mulher, CAARN, TCM, Tribuna do Norte, Ster Bom e Art Kamizetas.
8h – Ônibus Lilás – Elaboração de documentos – RG/CPF e palestras sobre saúde da mulher
18h – Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis
19h – Abertura oficial
19h05 – Apresentação Teatral “Vida de Boneca” – Escola Estadual Prof. Paulo Freire
19h30 – Mostra Animes – Andrzej Lichota
19h45 – Mostra Fotográfica Levanta Cabeça – Mulheres de Baía Formosa
20h10 – Concurso Curtas de 1 minuto – “Pérolas do RN”
20h30 – Concurso Curtas de 1 minuto – “Mulheres”
21h10 – Mostra de Curtas Potiguares
15h30 – 3ª corrida e Corridinha Eco Estrela FINC
17h – Lançamento da revista “Elas por Ela” de Kalina Veloso e Roda de Mulheres
18h – Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis
19h – Concurso Curtas de 1 minuto – “Pérolas do RN”
19h20 – Abertura
19h30 – Concurso Curtas de 1 minuto – “Mulheres” (1ª parte)
20h – Apresentação da Banda da Policia Militar do RN – Homenagem as Mulheres
20h30 – Concurso Curtas de 1 minuto – “Mulheres” (2ª parte)
20h45 – Filme FINC 2017/Off Camera
21h – Mostra de Curtas Potiguares
21h45 – Momento Voluntariado
22h – Cerimônia de Premiação FINC (Concurso Curtas de 1 minuto – Mulheres e Pérolas do RN, Mostra Potiguar e Homenageado IX FINC)
9º FINC- Festival Internacional de Cinema de Baia Formosa
De 30 de novembro a 1º de dezembro de 2018
Local: Mirante de Baía Formosa
Entrada Gratuita
Site: www.fincbf.com
A maior mostra de cinema do Brasil está em Natal para discutir temáticas voltadas aos Direitos Humanos. São mais de 40 filmes com exibição gratuita seguidos de debates. E a partir desta terça-feira (27), a programação estará concentrada na UFRN (LabCom), com três sessões ao dia até o encerramento nesta sexta-feira (30).
Os filmes e debates abordam assuntos atuais como questões de gênero, populações negra, indígena e LGBT, imigrantes, direitos das pessoas com deficiência, direito da criança, da mulher e dos idosos, diversidade religiosa e meio ambiente. Entre os debatedores estão jornalistas, cientistas, consultores e psicólogos.
“São filmes e debates com temas contemporâneos que precisam estar na pauta da mídia, nas rodas de discussões e na mente das pessoas. Essa Mostra tem dado o que falar Brasil afora e em Natal também tem aberto discussões fundamentais”, ressalta a produtora da Mostra em Natal, Tatiane Fernandes.
A Mostra comemora este ano os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, surgida em 1948 como um grito de liberdade, um clamor por respeito e em protesto contra os milhões de mortos da 2ª Guerra Mundial. “Essa Mostra vai até as pessoas para mostrar a importância de ser cidadão e do respeito ao próximo”, frisa a diretora de Promoção e Educação em Direitos Humanos da Mostra, Juçara Rodrigues.
Filmes
– 14h – Eduardo Galeano Vagabundo
– 16h – Lúcio Flávio, o passageiro da agonia (seguido de debate)
– 19h – Menina do Barro
Debate – 16h
Tema:“Polícia, corrupção, tortura, prisão, extorsão…”
Debatedores: Jarbas Bezerra (juiz) e Divaneide Basílio (mestre e doutora em Ciências Sociais e vereadora eleita de Natal)
Filmes
– 14h – Sociedade Etiquetada
– 14h – Tente entender o que eu tento dizer
– 16h – Batuque gaúcho
– 16h – As sementes
– 19h – A rainha diaba (seguido de debate)
Debate – 19h
Tema: Educação em Direitos Humanos
Debatedora: Michelle Ferret (jornalista e doutora em Ciências Sociais)
Filmes
– 14h – Henfil (seguido de debate)
– 16h – Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones
– 16h – Nunca me sonharam
– 19h – Outro olhar, convivendo com a diferença
– 19h – Monocultura da fé
– 19h – Waapa
Debate – 14h
Tema: Direito à saúde e Direito à liberdade de expressão. Além de reviver a trajetória do cartunista e jornalista Henfil.
Debatedores: Juliska Azevedo (jornalista e ex-secretária de Comunicação) e Rafael Duarte (jornalista e editor da agência Saiba Mais)
Filmes
– 14h – Última bala
– 14h – Nomes que importam
– 14h – Repense o elogio
– 16h – O que é isso, companheiro? (seguido de debate)
– 19h – Eles não usam black-tie
Debate – 19h
Tema: Os 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos
Debatedores: Sêmio Timeni (advogado e consultor empresarial) e Alex Reinecke (mestre e doutor em psicologia social)
O Dia Nacional do Samba tem sido celebrado em Natal com pompa e circunstância nos últimos anos. E a cidade tem lá sua tradição do gênero, sobretudo com os enredos de escolas de samba representada pelos mestres Melé e Lucarino. E neste sábado o bairro do Alecrim fará sua alusão à data com uma roda de samba no Mercado Público das 6, tradicional ponto de encontro boêmio. Será a partir das 12h e com acesso livre.
Na oportunidade haverá exposição das escolas de samba e carnavais do bairro e a animação fica por conta do grupo Samba de Gamboa e convidados. “Vamos celebrar a data em um bairro de tradição não só no comércio, mas no samba também, com suas escolas e carnavais. O Alecrim tem samba na veia e o Mercado das 6, que já tem recebido artistas potiguares toda semana, vai virar uma grande roda de samba neste sábado”, frisou Harryson Magalhães, idealizador do evento.
O Mercado Público Antônio Carneiro, mais conhecido como Mercado da 6, é um mercado localizado na Rua dos Canindés, também chamada de Avenida 6, no Alecrim.
O Mercado da 6 teve seu projeto iniciado em 1967, pelo então prefeito Agnelo Alves, logo após o incêndio do Mercado Público da Cidade Alta. O então prefeito conseguiu, junto à Sudene, uma verba para construção do Mercado. Em 1969, Agnelo Alves foi cassado pela ditadura militar, porém seu sucessor, Ernani da Silveira, manteve o projeto. O Mercado foi inaugurado no dia 4 de setembro de 1970.
Por iniciativa dos próprios comerciantes, aos à tarde e, por vezes à noite, como também aos domingos à tarde, são realizados apresentações com música ao vivo na área de alimentação do Mercado, que vão desde pagode à MPB, do forró ao rock.
Finalizando a temporada 2018 da roda Cores do Nosso Samba – a roda mais colorida da cidade – destacamos a trajetória de encontros musicais que desde 2014 vem reunindo, a cada edição, gerações de cantores, cantoras, compositores e compositoras, sambistas e músicos, revelando um colorido de timbres e repertórios.
Só nesta temporada já passaram pela roda 24 artistas, e no próximo dia 01 de dezembro, mais cinco grandes nomes da cena musical potiguar: Damiana Chaves, Dani Cruz, Hélia Braga, Heli Medeiros e Vinícius Lins.
O repertório, como sempre, será bem mesclado entre sambas de quadra e sambas enredos, composto por obras de Paulinho da Viola, Dona Ivone Lara, Noel Rosa, Jovelina Pérola Negra, Cartola, Monarco, Moacyr Luz, Délcio Luiz, Paulo César Pinheiro, Arlindo Cruz, Xande de Pilares, além de parcerias de Valéria com Vinicius Lins, Luiz Gadelha e Simona Talma.
A edição de dezembro da roda “Cores do Nosso Samba” conta com o patrocínio da Prefeitura do Natal e da Unimed Natal, por meio do Programa Djalma Maranhão e apoio cultural da Associação Médica do RN.
Damiana é potiguar, nasceu no bairro do Alecrim e reside há anos no bairro da Cidade da esperança – alia o amor à música à arte da costura.
Damiana traz uma relação estreita com escolas de samba dos bairros do Alecrim e da Cidade da Esperança como “Aí Vem a Marinha”, “Esperança”, “Cacique no Samba”, “Império no samba”, mas também com escolas de samba das Rocas como a “Em cima da hora”,“Malandros do samba” e finalmente, a “Balanço do morro”, na qual desfiou por vários anos, inclusive como rainha de bateria e como intérprete de enredo.
É fã de compositores potiguares, com destaque para o poeta Souza e de cantores como Martinho da Vila e Beth Carvalho.
Entre 2017 e 2018 participou de discos como “Poesia Cantada” dos compositores Luiz Antônio, Poeta Souza e Evilásio Galdino, e de projetos de samba como “Clube do Samba Potiguar” e do “Cores do Nosso Samba”.
No início deste ano, surpreendeu e levantou a plateia do Teatro Riachuelo, que não a conhecia, como convidada de Valéria Oliveira em show privado de comemoração dos 18 anos do “Hospital do Coração”. Seu canto forte e marcante carrega a vitalidade e a verdade de sambistas de raiz.
Damiana planeja gravar seu primeiro disco de carreira até o ano que vem, mas sua relação com o samba é intensa e vem de longas datas.
Dani Cruz deu seus primeiros passos no cenário musical da cidade em 2012, quando participou da Semana de Música organizada pela UFRN juntamente com o Quarteto Clandestino e, então, firmando parceria com o quarteto. No ano seguinte, começou a fazer parte da banda do músico Antônio de Pádua.
Em 2014, formou o “Dani Cruz Trio” que passeava entre o samba enredo e o samba jazz. Paralelamente, em uma pegada mais intimista, o projeto “Dito o ritmo” traz um repertório que marca momentos distintos na vida da cantora.
Uma marca em sua carreira foi a indicação à categoria “Revelação do Ano” no Prêmio Hangar de Música de 2015.
Em 2016, participou da programação do Carnaval Multicultural de Natal e foi convidada para abrir a edição do Fest Bossa&Jazz, em São Miguel do Gostoso, com seu show “Elas”.
Dani transita pela da cena do samba potiguar participando de projetos como o “Samba Autoral Potiguar”, o “Ribeira Boêmia e o “Cores do Nosso Samba”. Atualmente realiza um trabalho em dupla com a cantora e instrumentista Roberta Karin intitulado “Samba das Mina”.
A trajetória musical de Hélia Braga começou em Fortaleza, aos 5 anos de idade, por influência de um tio clarinetista. Aos 7 anos já se destacava como solista do coral no Rio de Janeiro. Mudando para Brasília foi classificada num programa de calouros e cantou na TV Nacional canal 3 e TV Brasília, canal 6.
Erradicou-se em Natal desde 1984. Além de ser presença constante em eventos privados, Hélia passou a integrar o Coral da Petrobras onde permaneceu por 15 anos, atualmente canta no Coral do CEPE. Atuante em natal, cantou no Teatro Alberto Maranhão em tributo ao artista Tico da Costa, e em cidades como Recife e Fortaleza onde realizou shows e participou de programas de TV.
Tem 5 CDs gravados, dentre os quais, dois em parceria com Jubileu Filho. Puxou o samba enredo da Escola Águia Dourada e todo mês tem participação garantida no Celeiro da Música. Sua mais recente apresentação foi no Teatro CTP, no Tributo à Núbia Lafayete.
Heli Medeiros é natural de Currais Novos (RN) e, desde criança, despertou para a música, cantando em eventos da sua região. Aos 15 anos, mudou-se para Porto Alegre (RS) onde se profissionalizou como cantora e atriz. Em 2012 retornou para o RN, fixando-se em Natal. Aborda estilos como jazz, blues, bossa nova, samba, rock entre outros, trazendo consigo variedade e originalidade na execução das canções.
Foi convidada do “Seridó Samba & Jazz” (2014); em 2015, realizou os shows “Caymmi e outras bossas” – em homenagem ao centenário de Dorival Caymmi – e “Conversando e Cantando Jazz” – com o objetivo de formar público em eventos como a FLIN; em 2017, uniu-se a outras 8 conhecidas cantoras da cena musical de Natal no projeto “Canta Mais”, realizando shows temáticos; foi cantora convidada em algumas edições dos projetos Ribeira Boêmia, Festival Miau, Sambeleza e Insurgências Poéticas.
Vinícius Lins é potiguar, natalense, compositor de mão cheia e violonista de 7 cordas amador. Integrou os grupos de samba “Quarteto Linha” e “Bloco da Madame”, assim como a roda de samba do “Ribeira Boêmia”.
Possui músicas gravadas por vários artistas locais, como Valéria Oliveira, Andiara Freitas, Quarteto Linha, Camila Masiso e Marcos Souto. Em 2014, a sua canção “Rei do Povo” foi finalista do Samsung E-festival, na categoria melhor canção (segundo lugar vencido por Camila Masiso). Também foi finalista em festivas locais que premiam a composição local (MPBECO e FMPB).
Vinícius tem por referência as composições de Paulinho da Viola, Paulo Cezar Pinheiro, Dona Ivone Lara e Chico Buarque de Holanda. Agora em dezembro, prepara-se para apresentar o seu trabalho no show “A Música de Minhas Canções”.
Roda “Cores do Nosso Samba”
Dia 01 de dezembro, sábado, às 16h.
Entrada a partir das 15h30.
Local: Associação médica do RN
Av. Hermes da Fonseca, nº 1396, ao lado do Museu Câmara Cascudo.
Mesa com 4 lugares: R$120,00
Senhas individuais: R$25,00
Ingressos e mesas: clique AQUI
A Curadoria do Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa (Finc 2018) divulgou neste sábado (24), a lista de filmes selecionados para participar da nona edição do Festival, que acontece na Praia de Baía Formosa, litoral sul do Rio Grande do Norte. O Finc 2018 acontece dias 30 de novembro e 1º de dezembro em Baía Formosa.
Considerado um dos maiores festivais de cinema do país, o FINC selecionou filmes que foram distribuídos em três categorias: Curtas de 1 minuto – Mulheres; Curtas de 1 minuto – Perólas do RN; e Mostra Potiguar, exclusivo para participantes do Rio Grande do Norte.
Em todas as categorias, os vencedores serão premiados, com destaque para a categoria “Mulheres”, onde o vencedor vai ganhar uma viagem com tudo pago para participar do NET OFF CAMERA 2019 na Polônia, considerado um dos maiores festivais de cinema independente.
Os filmes selecionados serão exibidos durante as noites do festival, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. O vencedor de cada categoria será conhecido no encerramento da segunda noite do evento.
A voz sufocada no vestido – Ricardo Peres
Não vou parar de sonhar – Laísa Trojaike
LIBERTE-SE, MULHER – Hellen Karoline
Mulheres Negras: De Corpo de Alma – Hellen Karoline
Além das diferenças – Layse Castilho
Alma Guerreira – Sergio de Carlo
Aos dias de luta – Rita Machado
Canapão – Allyson Willian
Cidades Iguais, universos diferentes – Gabriel Victor de Oliveira
Ciranda de Ciclos – Weslen Souza Cândido
Conflitos Adolescentes – Ismênia Alexandre
Despadronizando – Fabricia Januario da SIlva
Diálogo com o Espelho – Gabriel Victor de Oliveira
Dona Maria – Héricles Masculino
Ela: Barro sem forma – Malu Melo
Especulações (Em torno da palavra Mulher) – Josué Basílio
Essa é minha voz – Igo Inácio
Floresceis – Adriele do Nascimento
Hoje recebi flores – João Vitor Gomes da Costa
Isso não é drama – Erick Nathan
Libertador – Úrsula Riesemberg
Mãe, a mulher mais especial – Daniel Rizzi
Mãos de Mulher – Renatha Aragão
Maria – Anelly Gomes da Costa
Mulher Trans – Daniel Rizzi
O sorriso é a melhor maquiagem – Sabrina Souza da Silva
O verbo não poder – Isabele Dantas
Pétalas de Algodão – Pablo Zaved
Prof. Elisa – Luiz Henrique
Tonha Mota – Poesia e Nordeste – J. M. Gonçalves
Um corpo só – Edmundo Duarte
Viagem de ida – Argi Grau Vavrova
Ponta Negra um Voo Livre – Yuri Santos Bezerra de França
Contemplar – Dynho Silva
Pescadores – Anelly Gomes da Costa
3/1 – Ericles Sinésio Hericles Coringa .
Alma Guerreira – Seergio De Carlo
Minha Caicó – Raildon Lucena
Catarro – Paulo Dumaresq (FOTO DO POST)
Maria e o Espelho da Quase Memória – Sihan Felix
A Máquina da Amizade – As Crianças da Turma Infantil 3
Respeitável Público – Nathalie Alves
Meninos de Sal – Lorena Montenegro
O Espelho – Dynho Silva
Renascimento – Dynho Silva
Amor em Débito – Renato Batista
[IN]SUSTENTÁVEL – Júlio Castro/ Seo Cruz
Rendar Por Amor – Denisse Zepeda
Bricks – As Crianças da OACi – T5
P`s – Lourival de Andrade
Eu bebo um pouco de sol pra ficar melhor – Guilherme Menezes
Culpa – Luana Oliveira e Ângelo Antônio
A exposição “Caminhos de Várzea: [re]significar memórias”, da fotógrafa potiguar Luana Tayze, conta com 11 fotografias inéditas que resgatam as memórias de infância de sua avó na cidade de Várzea, interior do Rio Grande do Norte.
Foram quatro meses de pesquisa e de trabalho para construir uma nova forma de visão sobre as recordações de uma antiga moradora do município, buscando a documentação e memória da localidade através da afeição, trazendo consigo a importância de auxiliar na memória individual e coletiva.
A vernissage será nesta quarta-feira, dia 29 de novembro, às 19h, no Espaço Duas, que na ocasião também estará comemorando seis anos de galeria. A exposição permanecerá aberta até 8 de dezembro. A noite conta com o show de Ciro e a Cidade e a entrada é gratuita.
“Caminhos de Várzea: [re]significar memórias”
Onde: Espaço Duas (R. Praia Diogo Lopes, 2197 – Ponta Negra).
Quando: Quarta-feira (29 de novembro)
Hora: 19h.
Visitação do dia 29 de novembro a 08 de dezembro.
O Rio Grande do Norte sempre teve, em passagens significativas da sua história, mulheres notáveis; basta citarmos, como exemplos, Clara Camarão, esposa do índio Poti, primeira de que temos registro, a pegar em armas para defender sua terra da invasão holandesa; Celina Guimarães Viana, primeira mulher eleitora do Brasil e da América Latina; Alzira Soriano, primeira prefeita no Brasil; Maria do Céu Fernandes, primeira deputada estadual do RN; Lucy Garcia Maia, primeira aviadora do Nordeste; Ademilde Fonseca, primeira intérprete de letras de chorinho; Maria Gomes de Oliveira, primeira reitora de universidade pública do Brasil; Myriam Coeli, primeira jornalista diplomada…
O denominado movimento feminista nacional começa pioneiramente com a potiguar Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nascida em Papari (hoje Nísia Floresta). Nísia Floresta lançou em 1832 seu primeiro livro, Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens (publicado quando ela tinha apenas 22 anos de idade, trazia estampada em sua capa, a informação de que se tratava de uma tradução livre de Vindications of the Rights of Woman, da escritora inglesa Mary Wollstonecraft).
Porém, nenhuma outra mulher potiguar, até meados do século XX, ganharia tanto prestigio e notoriedade na sociedade natalense, sobretudo pelo engajamento nas lutas feministas e na literatura, como Palmyra Wanderley (1894-1978). Palmyra, ainda muito jovem, começou a escrever poemas, publicando seu primeiro livro Esmeraldas, em 1918. Esmeraldas, embora com forte influência romântica, obteve relativo sucesso de público e de critica no Estado. Palmyra foi também uma espécie de agitadora cultural no seu tempo; participava ativamente da vida literária na capital, inclusive, com muitos trabalhos voltados ao engajamento social, inventando campanhas e contribuindo para ajudar instituições e pessoas carentes.
Em 1914, Palmyra idealizou, organizou e dirigiu, juntamente com sua prima, Carolina Wanderley, uma revista feminina pioneira, “Via Láctea”, periódico que circulou até 1915 e trazia colaborações de mulheres escritoras do Estado. Nessa revista, bradavam seu grito de liberdade contra a sociedade machista e opressora da época. O órgão literário, daria impulso significativo à carreira da jovem poeta que, como já dissemos, publicou o seu primeiro livro de poemas em 1918, e daria inicio a uma longa produção literária, num curto espaço de tempo.
Nos anos 20, Palmyra começa a escrever crônicas no jornal A República, divulgando ideias feministas. Além de ser incentivadora desses conceitos, orientava e aconselhava suas leitoras sobre a importância de ler bons livros, indispensáveis à formação intelectual e moral da mulher. Questões essas que estavam em processo de formação na província, e ganhariam ânimo após a vinda de Bertha Lutz (ativista do feminismo, bióloga e política brasileira) a Natal em meados dos anos 20.
Em 1922, publicou-se a primeira antologia poética do Rio Grande do Norte, organizada por Ezequiel Wanderley, dela constando 108 escritores. Doze mulheres, fazem parte da seleção, dentre estas, Nísia Floresta, Auta de Souza, Palmyra Wanderley, Anna Lima e Adelle de Oliveira. Palmyra também colaborou com a “Cigarra” (1928-1929), revista que documentou uma das fases mais movimentadas da vida intelectual da cidade.
Todavia, é no ano de 1929, ao publicar Roseira Brava, que Palmyra Wanderley dá um salto em sua carreira literária, consagrando-se como uma das principais poetas do país. Inclusive ganhando menção honrosa da Academia Brasileira de Letras, em 1930. Palmyra vivia o seu auge como escritora, sendo lida e badalada no meio literário de Natal e estados vizinhos.
Roseira Brava, teve capa de Adriel Lopes, poeta e ilustrador, considerado por muitos o primeiro capista do Estado. O livro foi lançado também no Recife tendo boa repercussão e recebeu muitos elogios da imprensa e da critica nacional, como, por exemplo, em artigos de Andrade Muricy, Tristão de Athayde, Agripino Griecco e João Ribeiro.
Palmyra se tornaria uma espécie de poeta oficial da cidade, e constantemente publicava seus versos em diversos periódicos, A República, A Ordem, Folha da Tarde, Diário de Natal, Tribuna do Norte, além de pronunciar conferências sobre Auta de Souza e sobre a condição feminina, atuando juntamente com sua prima Carolina Wanderley. Em 1936 a duas se consagrariam ao entrar pioneiramente para a Academia Norte-rio-grandense de Letras, Palmyra escolhendo como patrona Auta de Souza.
A escritora natalense era estrela de primeira grandeza à época. Embora não tenha, no nosso ponto de vista, incorporado o discurso feminista à poesia, fez com que seus versos também pudessem ser estudados sob a perspectiva de gênero, dada a forma como se impôs na sociedade machista e conservadora em que vivia.
No dia 19 de novembro de 1978, há exatos quarenta anos nos deixava a poeta nascida em 06 de Agosto de 1899, filha do Juiz Celestino Carlos Wanderley e de Ana Guimarães Wanderley. Faleceu, lamentavelmente, sozinha e esquecida na mesma cidade em que nasceu.
É lugar comum dizer que ela é um dos maiores nomes da poesia norte-rio-grandense. Tendo publicado apenas dois livros, deixou muita coisa inédita, versos, crônicas, teatro, conferências e novelas. Mulher antenada ao seu tempo, percebeu toda a movimentação na sua cidade e produziu bastante, inclusive muito material de circunstância, o que talvez tenha deixado sua obra poética irregular; todavia, é notório que ela foi bastante louvada em seu auge, não apenas no Rio Grande do Norte, mas também, como já dissemos, teve seu valor reconhecido em outros estados, como Pernambuco e Paraíba.
Os escritores, Humberto Hermenegildo de Araújo e João Maria Paiva Palhano, pesquisadores que dispensam apresentação, acabam de prestar uma justa homenagem à poeta natalense, com a obra Palmyra Warderley – Entre Trinta Botões de Uma Roseira Brava : Estudo crítico e seleção de poemas. ( EDUFRN, 2018)
Num criterioso estudo, revelam-se novos e interessantes aspectos da obra em foco. Os pesquisadores se aprofundaram numa análise crítica, desnudando um dos livros de poemas mais famosos do Estado, e oferecem ao leitor uma verdadeira incursão pela poética de Pamyra, com alguns poemas selecionados junto ao ensaio critico.
Palmyra Warderley – Entre Trinta Botões de Uma Roseira Brava contém prefácio da poeta e escritora Diva Cunha, acompanhado de um texto dos pesquisadores com esclarecimentos sobre o trabalho, justificando a escolha do tema e a seleção de poemas, além de um artigo da professora e pesquisadora Marilia Gonsalves Borges Silveira, seguido de um amplo estudo, de Araújo e Palhano, denominado “Uma Trama de Muitos Fios”. A seleta dos poemas está dividida em quatro partes: “Botões de Sol e de Espuma”, “Botões Entre Tercetos e Quartetos”, “Botões Entre Suspiros”, e por último, “Botões de Sempre e de Neblina”.
Situando-se entre a tradição de Auta de Souza e a modernidade de Jorge Fernandes, Roseira Brava faz de Palmyra uma espécie de poeta de transição, o que é admitido pelos pesquisadores, ao constatarem, no estudo, numa perspectiva historiográfica, que a obra de Palmyra condensa os dois grandes movimentos da nossa poesia na terceira década do século passado.
Palmyra Warderley – Entre Trinta Botões de Uma Roseira Brava : Estudo crítico e seleção de poemas homenageia a poeta natalense nos quarenta anos de sua morte, e a coloca no patamar que merece, proporcionando sobretudo para a nova geração a possibilidade de conhecer a importância e o valor de Palmyra Wanderley, denominada por Agripino Griego de a Cigarra dos Trópicos.
A nona edição do Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa (Finc) acontece nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro em uma das mais belas praias do litoral nordestino e tem na programação a realização de três diferentes concursos de produções cinematográficas, todos com premiações para os melhores.
O ganhador do concurso Curta de 1 Minuto irá ganhar uma viagem para a Cracóvia, na Polônia, com tudo pago e ainda participar de um dos principais festivais de cinema independente da Europa, o NETIA OFF CAMERA 2019, onde terá o filme exibido. Os dez melhores curtas dessa categoria também serão contemplados com a exibição no festival polonês. Os filmes inscritos no Curta de 1 Minuto abordam o assunto Mulheres, tema principal do Finc 2018.
Na categoria Pérolas do RN, serão premiados os três primeiros colocados. Um final de semana no SERHS Natal Grand Hotel para o primeiro lugar; uma passagem aérea para qualquer lugar do Brasil exceto Jericoacoara e Fernando de Noronha para o segundo e um passeio de bugre nas dunas de Genipabu para o terceiro. Neste concurso, os realizadores devem abordar, em um minuto, as peculiaridades e as belezas do Estado.
Na Mostra Potiguar, na qual o objetivo é a exibição da produção cinematográfica do Rio Grande do Norte, o vencedor será agraciado com um final de semana na pousada Farol Eco Adventure, em Baía Formosa. Os filmes selecionados devem conter até 15 minutos. A temática é livre.
O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa está na nona edição e tem como objetivo fomentar o desenvolvimento e a apreciação da cultura cinematográfica no estado.
O evento é uma realização da GREMI Film eThe Sckaff Movie and Pictures com patrocínio da Lei Câmara Cascudo por meio da Cosern, Governo do Estado, Fundação José Augusto e Projeto Eco Estrela.
Para além de palco para música potiguar e mesa para a boa gastronomia, o Bardallos Comida e Arte abre hoje a exposição Âmago, fruto do trabalho de três anos de alunas bolsistas do Grupo Universitário de Aquarela e Pastel da UFRN (GUAP).
“Nesse período elas vêm colecionando aprendizados e experiências como artistas visuais, tendo a oportunidade de participar de inúmeras exposições realizadas em nome do grupo. Essa exposição reúne uma amostra da trajetória artística propiciada por esta vivência, favorecida por trocas com outros artistas no grupo, exprimindo o olhar singular de cada aluna”, comenta o professor, artista plástico e crítico de arte, Vicente Vitoriano.
A exposição, como o próprio nome indica, trata da parte mais íntima ou fundamental, mais entranhada de um ser ou da alma.
A vernissagem é hoje, a partir das 19h, e a exposição permanece aberta à visitação até 28 de dezembro, das 11h às 15h e 18h às 0h. Participam da exposição as artistas Amora Rodrigues, Clara Pacheco, Larissa Freire, Luiza Fonseca, e Talissa Bordonelli.
Exposição Âmago
Onde: Bardallos Comida e Arte
Data e hora: sexta (23), a partir das 19h
Acesso livre
O Bardallos Comida e Arte é um espaço gastronômico e cultural aberto em 2005 pelo decano produtor Lula Belmont, fundador do bloco carnavalesco As Kengas e do saudoso bar Vice-Versa. O Bardallos foi aberto com o propósito de manter a chama boêmia e artística da Cidade Alta acesa. O espaço, localizado na Rua Gonçalves Ledo, 678, abre diariamente para almoço e tem sido palco para a arte potiguar na noite natalense, seja para música, performances, celebrações, festas privadas ou exposições. Contato: 9 9198-0045 (Ricardo Nelson).
O cantor e compositor Pedro Mendes, um dos principais destaques da música potiguar, é a atração Projeto Solo, que se realiza nesta sexta-feira (23/11) a partir das 20h no Bixiga Restaurante (Rua Vigário Bartolomeu, 540, Cidade Alta). Ingresso ao preço de R$ 10 (com direito a uma cerveja).
Natural de Parnamirim (RN), iniciou a carreira profissional em 1980 e apresentou suas canções pelo Brasil e na Itália. Autor de Linda Baby, conhecido como hino não-oficial de Natal, lançou dois LPs, recebeu vários prêmios, participou de grandes projetos e, pelo trabalho que desenvolveu ao longo de 35 anos, conquistou o reconhecimento de estrelas da música popular brasileira, como Moraes Moreira, Lenine e Gilberto Gil.
Pedro Mendes tem mais de 60 composições gravadas e cantadas por artistas, como Renato Braz, e também do Rio Grande do Norte, a exemplo de Valéria Oliveira, Sueldo Soaress, Cida Lobo, entre outros. Já dividiu o palco com João Bosco, Flávio Venturini, Luiz Melodia e, em 1995, foi eleito o artista mais popular em pesquisa feita pelo jornal Diário de Natal.
O projeto Solo é uma realização da Balalaika Produções, que abre espaço para grupos e artistas musicais do RN.
Conduzido por São Jorge a programação do Prêmio Hangar 2018 vai unir o bairro natalense das Rocas com o bairro de Madureira no Rio de Janeiro em uma grande festa do samba, no dia 3 de dezembro (segunda-feira), às 20h no palco do Teatro Riachuelo. Uma noite de prêmios e homenagens. Os ingressos com valores de R$ 40 a R$ 100 estão à venda na bilheteria do teatro e no site Uhuu.com.
A 16ª edição do Prêmio Hangar de Música “Vem de Samba” para homenagear os grandes compositores Arlindo Cruz/RJ, Mestre Zorro/RN e o Dia Nacional do Samba.
No bloco de abertura premiações para os destaques da música em 12 categorias e as participações especiais de Mestre Zorro, Jaina Elne, Denise Moreira, Evilásio Galdino, Potyguara Bardo, Dani Fernandes, Marcos Souto, Renan Araújo (Arquivo Vivo), Alex Amorim (Quarteto Linha), Carlos Britto (Batuque de Um Povo), Josy Ribeiro (Samba dos Devotos) e Matheus Magalhães (Preto no Branco).
Inserida na programação do Natal em Natal 2018, da Prefeitura do Natal e Funcarte, a edição especial do Prêmio Hangar 2018 terá show de encerramento com Dudu Nobre e Ribeira Boêmia. Uma segunda-feira imperdível.
Em 2018, Dudu Nobre completa 19 anos de uma consolidada carreira. O músico e compositor continua sua turnê pelo Brasil, tocando sucessos como “A Grande Família”, “No Mexe Mexe, no Bole Bole”, “Posso Até Me Apaixonar”, “Goiabada Cascão”, “Tempo de Don Don”, “Chegue Mais”, “Estava Perdido no mar”, entre outros clássicos do samba.
Em Natal o artista receberá o Prêmio Hangar de Trajetória Musical e fará show de encerramento da noite da premiação acompanhado pelo grupo de samba Ribeira Boêmia.
Além de intérprete, o sambista é também um consagrado compositor. Músicas como “Água da Minha Sede”, “Vou Botar teu Nome na Macumba”, “Quem é Ela” e “Pro Amor Render” são de sua autoria. Tendo como grandes referências os músicos Almir Guineto e Martinho da Vila.
Afilhado de samba do mestre Zeca Pagodinho, Dudu Nobre caiu nas graças do público ao gravar clássicos como “Tempo de Dom-Dom”, “Goiabada Cascão” e “A Grande Família”.
1- REVELAÇÃO MUSICAL DO ANO
2- BANDA DO ANO
3- INTÉRPRETE DO ANO
4- MÚSICA DO ANO
5- INSTRUMENTISTA DO ANO
6- COMPOSITOR DO ANO
7- CD DO ANO
8- SHOW DO ANO
9- VÍDEO CLIPE DO ANO
10- LINGUAGENS URBANAS
11- PRODUTOR MUSICAL DO ANO
12- DESTAQUE DO SAMBA POTIGUAR
O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa (Finc 2018), em parceria com a empresa de receptivo Marazul, disponibilizou um ônibus para levar o público natalense ao evento. Com valor simbólico de 10 reais, o interessado terá direito a ida e a volta, no mesmo dia, para assistir ao segundo dia desta que é a nona edição do Festival, que acontece nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, com telão instalado na Baía e acesso livre ao público.
O ônibus sairá às 17h do sábado, 1º de dezembro, em frente à Agaé, na Avenida Salgado Filho próximo ao Natal Shopping, retornando logo após o encerramento do Festival. A compra será efetuada somente online clicando neste link AQUI.
Na programação do segundo dia, serão exibidos os filmes selecionados nas três categorias do festival: Curta de 1 Minuto com o tema “Mulheres”; Pérolas do RN, filmes também com duração de um minuto e apresentando as peculiaridades do Rio Grande do Norte; e a Mostra Potiguar, com filmes de até 15 minutos e a premiação dos melhores colocados entre outras atrações.
O Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa é uma realização da GREMI Film e The Sckaff Movie and Pictures, com patrocínio da Lei Câmara Cascudo por meio da Cosern, Governo do Estado, por meio da Secretaria de EStado do Turismo e Emprotur, Fundação José Augusto e Projeto Eco Estrela.
9º FINC 2018
Onde: orla da praia de Baía Formosa
Quando: 30 de novembro de 1º de dezembro
Acesso livre
Opção de ônibus
Saída do ônibus – dia 1º de dezembro, às 17 horas, em frente à Agaé, na avenida Salgado Filho.
Valor: R$ 10
Compra online AQUI.
Site do FINC – clique AQUI.
A roda de samba em frente ao Bar de Nazaré sucumbiu à reclamação da vizinhança. O tradicionalíssimo Bar da Meladinha fechou as portas diante da crise financeira. Mas o Bardallos Comida e Arte segue na resistência com palco, paredes e história abertos à arte e cultura potiguar. E nesta quinta volta com o projeto Quinta Discow, com discotecagem comandada pelo DJ Samir e convidados a partir das 20h30. A entrada é R$ 10 revertido em uma cerveja de 600 ml da Original.
O projeto Quinta Discow acontece desde março deste ano, em todas as quintas-feiras do mês. A ideia do produtor Lula Belmont e do curador do Bardallos, Ricardo Nelson, foi pensar uma opção diferenciada aos clientes após o término da roda de samba, que atraía centenas de pessoas ao Centro Histórico de Natal. Quando acaba o batuque, boa parte migrava para a discotecagem até às 0h. O samba acabou, mas o Quinta Discow permanece e com boa aceitação do público. Pelo Beco é que se anda!
Quinta Discow
Onde: Bardallos Comida e Arte
Data e hora: quinta (22), a partir das 20h30
Quanto: R$ 10 (com direito a uma cerveja de 600 ml da Original)
O Bardallos Comida e Arte é um espaço gastronômico e cultural aberto em 2005 pelo decano produtor Lula Belmont, fundador do bloco carnavalesco As Kengas e do saudoso bar Vice-Versa. O Bardallos foi aberto com o propósito de manter a chama boêmia e artística da Cidade Alta acesa. O espaço, localizado na Rua Gonçalves Ledo, 678, abre diariamente para almoço e tem sido palco para a arte potiguar na noite natalense, seja para música, performances, celebrações ou exposições. Contato: 9 9198-0045 (Ricardo Nelson).
Três dias de intensa atividade musical, com concertos, palestras, oficinas e recitais gratuitos em Natal. Assim será a Semana da Música 2018, promovida pela Escola de Música da UFRN. Na programação desta quinta e até sábado, destaque para o concerto da Orquestra Sinfônica da UFRN no Teatro Riachuelo, o concerto O Universo da Música de Concerto, o musical Bye, Bye, Natal, o Conexão África e o Retropicando.
Nesta quinta-feira acontece o concerto Rumo a Roma, da Orquestra Sinfônica da UFRN. Será a única apresentação paga, com ingresso a R$ 40 e R$ 20 (meia entrada e clientes Unimed). O público desfrutará não só do conforto do Teatro Riachuelo, mas de um repertório montado para ser apresentado aqui e ao Papa Francisco, no próximo dia 12 de dezembro. Ou seja, este concerto será a avant première da apresentação ao Santo Padre.
Também hoje (22) acontece o Conexão África, na Escola de Música da UFRN. A apresentação contará com execução de instrumentos tradicionais do continente africano. Karamoto Sanogo, nascido de uma família de gritos na Costa do Marfim, e o moçambicano Micas Silambo, além do grupo potiguar Pau e Lata, comandarão o concerto gratuito, a partir das 19h30 no Auditório Onofre Lopes.
Na sexta-feira, O Universo da Música de Concerto trará ao Auditório Onofre Lopes, da EMUFRN, professores da Escola juntos ao Grupo de Estudo de Música Antiga (Gema), o grupo Trompete Arte e ainda o Grupo de Improvisação Livre, todos oriundos da EMUFRN e heterogêneos em suas formações, o que promete mesclar a tradição e a modernidade. O concerto acontece às 19h30 e é gratuito.
Sábado é dia de se conectar ao som da tropicália brasileira, mas a partir de uma releitura sonora e irreverente com dez vozes masculinas do Grupo Vocal Acorde, recriando clássicos do Tropicalismo, que marcou a geração de 70 com nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Jorge Mautner e outros. O concerto Retropicando também acontece no Auditório Onofre Lopes da EMUFRN, a partir das 19h30, com acesso livre.
Também no sábado acontece a encenação do musical Bye Bye Natal. O espetáculo mergulha no ambiente da cidade do Natal da década de 40 durante a Segunda Guerra Mundial. Tem autoria do dramaturgo Racine Santos e do compositor Danilo Guanais, com direção cênica de Diana Fontes. Alunos da UFRN integram o elenco. O musical acontece em duas sessões, às 17h e 19h, no Mezanino da EMUFRN, com entrada gratuita.
11h – Concerto – Hall da EMUFRN
– Trompiguares e Orquestra Potiguar de Clarinetas
14h – Recital – Auditório Onofre Lopes (EMUFRN)
– Maria José Bellorin Montaño (violoncelo) e Abraão Portes Sales (violoncelo)
14h – Palestra – Auditório Oriano de Almeida
– MagMusic: em busca de um modelo de ensinagem musical criativa e inclusiva
Palestrante: Magnaldo Araújo
18h – Concerto Didático – Hall da EMUFRN
– Orquestra Infanto-Juvenil da UFRN
– UFRPífanos – Escola Estadual Clara Camarão
18h30 – Palestra – Auditório Oriano de Almeida
– Feminismos em Música: consonâncias e dissonâncias.
Palestrantes: Julio César da Silva e Yanaêh Vasconcelos Mota (PPGMUS)
19h – Concerto Rumo a Roma – Teatro Riachuelo
Orquestra Sinfônica da UFRN e o Madrigal da UFRN
19h30 – Concerto Conexão África – Auditório Onofre Lopes
– Micas Silambo e convidados; Karamoko Sanogo e convidados; e Grupo Pau e Lata.
9h – Oficina – Jardim do Cajueiro
– Construção de instrumentos: tambor falante
Ministrante: Karamoto Sanogo
9h30 – Concerto didático – Escola Municipal Maria Fernandes Saraiva
– Grupo Macambira Jazz
9h30 – Palco livre – Auditório Oriano de Almeida
11h – Concerto – Hall da EMUFRN
– Bando de Sax e Grupo de Improvisação Livre da UFRN
14h – Palco livre – Auditório Oriano de Almeida
15h – Palestra – Auditório Oriano de Almeida
– Etnomusicologia: o que é e pra que serve
Palestrante: Tiago de Quadros Maia
15h – Concerto didático – Escola Municipal Deputado Erivan França
– Banda Braile
16h – Concerto – Auditório Oriano de Almeida
– Café Quarteto e UFRN Cellos (homenagem ao compositor Mário Tavares)
19h30 – Concerto O Universo da Música de Concerto – Auditório Onofre Lopes
– Professores da EMUFRN, Grupo Gema, Trompetearte e Grupo de Improvisação Livre.
9h – Oficina – Jardim do Cajueiro
– Construção de instrumentos: tambor falante
Ministrante: Karamoto Sanogo
10h – Concerto – Lar da Vovozinha
– Dissonant Quartet
10h30 – Concerto didático – Hall da UFRN
– GRUPPERC
15h – Concerto – Instituto Juvino Barreto
– UFRPífanos
17h – Musical Bye Bye Natal – Mezanino da EMUFRN (1º andar)
19h – Musical Bye Bye Natal – Mezanino da EMUFRN (segunda sessão)
20h – Concerto de Encerramento – Retropicando
– Grupo Vocal Acorde
O musical potiguar ‘Bye Bye, Natal’ estreia esta semana durante a programação da Semana da Música da Escola de Música da UFRN, onde também acontece a encenação. O espetáculo mergulha no ambiente da cidade do Natal da década de 40 durante a Segunda Guerra Mundial. As apresentações acontecem nos dias 24 e 25 de novembro no Mezanino da instituição.
Bye Bye, Natal tem autoria de Racine Santos e Danilo Guanais, conta com direção cênica de Diana Fontes, trio referência na dramaturgia e artes Cênicas no Rio Grande do Norte. O musical registra umas das épocas mais irreverentes dessa pequena cidade, quando o mundo inteiro nos viu, ouviu e historicamente eternizou Natal e Parnamirim como a “Encruzilhada do Mundo”, que se transformaria no “Trampolim da Vitória”. Alunos da UFRN fazem parte do elenco.
As apresentações acontecem em duas sessões às 17 e 19 horas. No dia 24 de novembro, os ingressos são gratuitos. No dia 25 os ingressos custam R$ 20 reais (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Reservas podem ser feitas pelo email: espacovivopromocoes@gmail.com.
Bye Bye, Natal tem patrocínio da UFRN, apoio cultural do Núcleo de Dança da Fundação Cultural Capitania das Artes (FUNCARTE). É realizado pela Espaço Vivo Promoções Culturais.
A Sinfônica da UFRN é uma das orquestras mais ativas do Brasil, com integrantes premiados e requisitados para concertos internacionais. Após o status de primeira orquestra universitária do país a promover turnê na Europa, conseguiram o feito de se apresentar ao Papa Francisco no próximo dia 12 de dezembro, em plena Praça de São Pedro, a mais famosa de Roma e talvez do mundo.
E o público potiguar terá uma chance ímpar de conferir, nesta quinta (22), o mesmo concerto que será executado ao Santo Padre, com repertório apresentado não só pela Orquestra, mas também pelo Madrigal da UFRN. Será no Teatro Riachuelo, a partir das 20h. O ingresso pode ser adquirido na bilheteria do Teatro ou clicando AQUI. O valor é de R$ 40 ou R$ 20 (meia entrada e clientes Unimed).
Para falar mais a respeito do concerto no Teatro e do feito conseguido pela OSFUFRN em se apresentar ao Papa, o maestro e regente da Orquestra, André Muniz, concedeu entrevista.
Quase por providência divina (risos). Padre José Mário estava no concerto que executamos a ‘Grande Missa Nordestina’ na Antiga Catedral, dia 7 de dezembro do ano passado. Ao final do concerto, ele disse emocionado: “Esta é uma obra que o Papa Francisco certamente se emocionaria ao escutar”. E ainda complementou: “Já pensou um Papa argentino escutando uma missa em latim, mas com elementos rítmicos e melódicos do Nordeste Brasileiro em pleno dia da Padroeira das Américas?”. Com a anuência de nossa Reitora ele fez um contato com o nosso arcebispo D. Jayme, que encaminhou um histórico do grupo como gravações da ‘Missa’. Para a nossa alegria, no dia em que comemorávamos os 60 anos da UFRN chegou a confirmação do convite!
Maestro André Muniz
Nem sei se é somente da Orquestra, e da música de Concerto do RN… No repertório que lá executaremos temos um ‘Magnificat Aleluia’ de Villa-Lobos, a própria ‘Grande Missa Nordestina’, do compositor pernambucano Clovis Pereira, que já foi nosso professor aqui. Teremos a premiére de uma Obra de Danilo Guanais, o ‘Regina Coeli’. Hoje muitos integrantes da orquestra são oriundos de diversos estados do Brasil. Enfim, eu creio que estamos levando e dando protagonismo à música feita e produzida no Brasil. O nosso diferencial é que produzimos em uma qualidade que sinceramente não deve a muitas orquestras profissionais. Tanto é que muitos dos nossos integrantes são regularmente convidados para atuar junto a outros grupos, mas aliamos a isso o lado pedagógico, de formação, tanto interna quanto externa. Dá orgulho ver que somos o único grupo do estado fazendo concertos didáticos de forma permanente, da orgulho ver o Madrigal, que conosco também estará em Roma, invadindo, entre aspas, muitas escolas, levando arte, música e educação aos quatro cantos da cidade, dando apoio aos educadores que atuam na ponta do processo.
Queremos congraçar a melhor produção da música brasileira e italiana. Para isso escolhemos obras ilustrativas para os dois lados, até porque faremos um concerto na cidade de Frosinone, onde temos uma parceria via o programa Erasmus (de intercâmbio), com o conservatório de lá. Escolhemos a protofonis do Guarany, a abertura da opera ‘A Força do Destino’ de Verdi e a colossal obra ‘Os Pinos de Roma’ de Ottorino Riespigui. Em seguida teremos as obras junto com o Madrigal. Para o Concerto não ficar tão longo terminamos por não colocar aqui o Concertino para Violino e Orquestra, do Guerra Peixe e que lá terá como solista o professor Rucker Bezerra.
Consolidar ainda mais este espaço artístico-formativo envolvendo o maior número de pessoas nos projetos! Temos projeto de duas óperas, sendo uma delas uma interação com multimídia. Nosso trabalho atrai atenção de solistas como Alvaro Silviero, que já conformou que conosco estaria em 2019. Agora gostaríamos muito também de ter apoio de grupos e pessoas de fora da Universidade, estamos buscando parcerias, como a que conseguimos com o Hospital do Coração para esta viagem, de forma a dar maior sustentação e ampliação ao que já fazemos hoje. A Orquestra não é da UFRN, todos nós somos um pouco pai dela.
Concerto – Orquestra Sinfônica da UFRN rumo à Roma
Onde: Teatro Riachuelo (Shopping Midway Mall)
Quando: nesta quinta-feira (22)
Hora: 20h
Ingresso: R$ 40 (inteira) ou R$ 20 (meia entrada e para clientes Unimed)
• Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou online, neste endereço AQUI.
O Bardallos Comida e Arte apresenta neste sábado, 24, uma noite de jazz e bossa com a super dupla Joca Costa (guitarra) e Heliana Pinheiro (voz). Ambos interpretarão grandes clássicos do repertório jazzístico. A entrada custa R$ 10.
A dupla, que dispensa apresentação, já realizou inúmeras apresentações em bares e casas noturnas da capital, sempre levando uma seleção de primeira linha dos standards modernos do jazz. No repertório estão peças de Cole Porter, Tom Jobim, Duke Ellington e dos irmãos Gerswhin, entre outros.
Produtor, professor e arranjador musical, Joca Costa é referência para gerações de instrumentistas. Começou a carreira como integrante da Orquestra Clube América e integrou o lendário Impacto 5 nos anos 70. Também atuou como requisitado instrumentista ao lado de nomes como Geraldo Azevedo, Gilberto Gil e Elba Ramalho com a qual se apresentou no Festival de Jaz de Montreuax, Suíça.
Já ao lado de Heliana Pinheiro, esteve no Festival de Jazz do Arizona. Desde então a dupla sempre realiza shows que tiveram ótima repercussão entre a crítica especializada em música.
Uma noite de bossa e jazz
Quem: Joca Costa e Heliana Pinheiro
Quando: Neste sábado, 24 de novembro
Hora: A partir das 20h
Quanto: R$ 10
O Dia da Consciência Negra, celebrado neste 20 de novembro também ganha espaço na programação de novembro da Cidade da Criança, em Natal. O Centro de Promoções Culturais da Fundação José Augusto anuncia o III AfroXirê para este domingo, 25.
O evento vai oferecer oficinas, música e capoeira, entre outros atrativos que difundem a cultura afro-brasileira, a partir das 14h. Na programação também constam, apresentações da Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, Coco Juremado, Pastoril e do projeto Folia de Rua, que traz como convidados, Babá Claudio de Oxalá e Rousi Flor de Caeté.
Entre as oficinas destacam-se: oficina de ritmos Afro-Brasil, Construção de Caxixi, Capoeira e Maculelê, Afro-Xilogravura e Dança Afro-Tupi. “O AfroXirê é na verdade uma grande mostra da diversidade cultural AfroTupi”, destacou Jorge dos Santos, um dos organizadores da programação.
Cidade da Criança (Avenida Rodrigues Alves-Petrópolis-Natal/RN).
Aberta de terça a domingo das 06h às 18h
Entrada do parque:
Terça a sexta-feira-R$ 1,00
Finais de semana-R$ 2,00
Desde o sábado passado o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare vem oferecendo uma programação especial em comemoração ao vigésimo quinto aniversário do grupo. São espetáculos e oficinas que irão movimentar o Barracão Clowns, sede do grupo em Nova Descoberta, até a primeira quinzena de dezembro.
Dando sequência a esta programação, nesta sexta-feira 23/11 o grupo estreia a primeira parte de seu novo trabalho, intitulado “Tubo de Ensaio A: Saturação”, que será apresentado nos dias 23 (sex), 24 (sáb) e 25 (dom).
Na semana seguinte, será a vez do público conferir a segunda parte do trabalho, denominada “Tubo de Ensaio B: Essência”, nos dias 1º (sáb) e 02 de dezembro (dom, com sessão dupla). Ambos os trabalhos são os primeiros experimentos públicos da mais recente pesquisa do grupo potiguar, que pretende investigar como será o Brasil, o teatro, e o próprio grupo daqui vinte e cinco anos.
Para isso, o grupo convidou vinte e cinco dramaturgos e artistas teatrais para escreverem cenas curtas sobre como cada um deles imagina o mundo em 2043. Separado em duas partes que se complementam e se opõem por terem linguagens estéticas distintas, estão reunidos alguns desses fragmentos que tentam projetar, entre distopias e utopias, o futuro que nos aguarda.
Os ingressos podem ser adquiridos pelo site sympla, ou diretamente no Barracão Clowns, sendo que nesse caso é possível adquirir um desconto caso sejam adquiridos ingressos para as duas partes do trabalho.
Após a estreia das duas partes de seu novo trabalho, a comemoração dos vinte e cinco anos dos Clowns de Shakespeare continuam com a residência artística do contador de histórias François Möise Bamba, de Burkina Faso. O artista burquinense traz ao Barracão uma oficina sobre oralidade como base para a educação, nos dias 08 e 09 de dezembro e também seu espetáculo “Contos Tradicionais de Burkina Faso”, apresentado no dia 08/12.
Na semana do dia 10 ao dia 14 de dezembro é a vez dos Clowns ofereceram suas já tradicionais oficinas de férias. Com uma semana de duração, serão duas oficinas para dois públicos distintos: a Oficina Faz de Conta, para crianças de 07 a 11 anos, será realizada pela manhã, e a Oficina de Iniciação Teatral, para jovens e adultos a partir de 16 anos, será realizada no período da noite.
FACETAS, MUTRETAS E OUTRAS HISTÓRIAS
Finalizando os festejos, o Barracão Clowns recebe no dia 15/11 os dois espetáculos recém estreados do Grupo Facetas, Mutretas e Outras Histórias. Às 16h entra em cena o infantil “Sal, menino mar”, e às 20h, é a vez do adulto “A jornada de um imbecil até o entendimento”.
Mais informações sobre ingressos e inscrições para as oficinas podem ser encontradas na página dos Clowns de Shakespeare no facebook, em: fb.com/clownsdeshakespeare.
Tubo de Ensaio A: Saturação
Dias 23, 24 e 25/11, sexta e sábado 20h, domingo 19h, R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).
Venda de ingressos pelo site sympla ou presencialmente no Barracão Clowns
Tubo de Ensaio B: Essência
Dias 01 e 02/12, sábado 20h, domingo com duas sessões 18h e 20h, R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).
Venda de ingressos pelo site sympla ou presencialmente no Barracão
Contos Tradicionais de Burkina Faso
Dia 08/12, sábado, 20h, R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).
Venda de ingressos pelo site sympla ou presencialmente no Barracão
Oficina “A oralidade como base para a educação”
Dias 08 e 09/12, das 09h às 13h, R$100,00.
Inscrições por formulário eletrônico disponível em fb.com/clownsdeshakespeare
Oficina “Faz de Conta” – para crianças de 07 a 11 anos
De 10 a 14/12, de 09h às 12h, R$250,00
Inscrições por formulário eletrônico disponível em fb.com/clownsdeshakespeare
Oficina “Iniciação Teatral” – para jovens e adultos a partir de 16 anos
De 10 a 14/12, das 18h30 às 21h, R$150,00.
Inscrições por formulário eletrônico disponível em fb.com/clownsdeshakespeare
Sal, menino mar
Dia 15/12, sábado, 16h, R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).
Venda de ingressos presencialmente no Barracão
A jornada de um imbecil até o entendimento
Dia 15/12, sábado, 20h, R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia).
Venda de ingressos presencialmente no Barracão
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos”, que em 2018 completa 70 anos, será o tema da 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, realizada nas 26 capitais do país e no Distrito Federal. Em Natal, a abertura oficial acontece nesta terça-feira, às 19h, no auditório da Arena das Dunas. A Mostra segue até o dia 30 de novembro em três pontos da cidade: IFRN Cidade Alta, Arena das Dunas e LabCom da UFRN. A entrada para a abertura oficial e o acesso a toda a programação são gratuitos.
No total serão exibidos 40 filmes, divididos em quatro mostras: Temática, Panorama, Mostrinha – dedicada ao público infanto-juvenil, e Homenagem, que celebra a carreira do ator e diretor Milton Gonçalves. Esta é uma iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), com realização do Instituto Cultura em Movimento (ICEM).
Os filmes abordam as diversas temáticas dos Direitos Humanos, como memória e verdade, questões de gênero, população negra, população indígena, população LGBT, imigrantes, direito das pessoas com deficiência, direito da criança, direito dos idosos, direito da mulher, direito à saúde, direito à educação, diversidade religiosa e meio ambiente.
Para permitir a acessibilidade, todas as sessões contam com closed caption, e em sessões selecionadas haverá áudio descrição e Libras. Os espaços onde ocorrem as exibições também possuem estrutura acessível para receber os diferentes públicos, além de contar com a programação em Braille para consulta.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos surgiu em 1948 como um grito de liberdade e o clamor por respeito, contra o fascismo e as milhões de mortes da 2ª Guerra Mundial. Segundo a Diretora de Promoção e Educação em Direitos Humanos do MDH, Juciara Rodrigues, a Mostra promove ações públicas que transcendem governos, por isso já está em sua 12ª edição.
“Trata-se de uma revolução silenciosa e maravilhosa. Vai até as pessoas para mostrar a elas a importância de ser cidadão e do respeito ao próximo. Chega até elas levando educação amorosa e libertária, para que possam refletir qual o nosso papel no mundo. É uma forma de lutar e resistir a qualquer tipo de opressão, de objeção em relação ao exercício da nossa cidadania e direitos”, diz Juciara.
Com mais de 70 filmes no cinema, o ator e diretor Milton Gonçalves, homenageado na Mostra, é um dos mais prolíficos artistas do país. Presente nas telas e palcos desde a década de 50, participou da história da televisão, do teatro e do cinema brasileiros. Sua versatilidade dramática e seu talento venceram as barreiras que normalmente são impostas aos artistas negros no país.
“Sua atuação no cenário político e sua militância pelos Direitos Humanos e contra o racismo o tornam um desses artistas cuja trajetória precisa ser registrada e cuja história deve ser contada para os jovens. Milton Gonçalves soube como poucos manter um rigor artístico e, ao mesmo tempo, uma atuação e coerência política”, diz a diretora do ICEM Luciana Boal.
“Com a proximidade de seus 85 anos de vida, em 2018, é fundamental conhecer o homem, marido, pai, político, ator e diretor Milton Gonçalves”, completa.
A mostra conta com a M.A.P.A como produtora local que é o responsável pela exibição dos filmes e promoção de debates após as sessões. Para agendar sua instituição você deve enviar um e-mail para mcdh.natal@gmail.com com as seguintes informações: nome da escola/instituição, número de alunos, título do filme, data, hora e local e contato do responsável. Ou acessar o formulário de agendamento: https://goo.gl/forms/csN9yHKZpuaMBSew1. Você receberá um e-mail de confirmação do agendamento. Mais informações: (84) 99600-6072 | 2010-5980.
20 de novembro (Abertura)
19h – Nós – 6 minutos – Imigrantes / Brasil
19h – Do Outro Lado – 14 minutos – População LGBT / Brasil
22 de novembro
9h – Príncipe da Encantaria – 11 minutos
9h – A Natureza Agradece – 14 minutos
9h – A Câmera do João – 22 minutos
11h – Outro Olhar – 34 minutos – Direitos a pessoa com deficiência
Brasil
11h – Monocultura da Fé – 23 minutos – População Indígena
Brasil
11h – Waapa – 20 minutos – População Indígena
Brasil
14h – Heróis – 1h10
Brasil
23 de novembro
9h – Louise – 5 minutos / Brasil
9h – A Bicicleta do Vovô -22 minutos
/ Brasil
11h – Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones – 25 minutos – Direito a pessoa com Deficiência
Brasil
11h – Nunca Me Sonharam – 1h24 – Direito à Educação
Brasil
14h – Café com Canela – 1h40
Brasil
Dia 19 de novembro
9h – Histórias da Fome no Brasil – 52 minutos
Brasil
14h – Rua das Casas Surdas – 8 minutos – Memória e Verdade
Brasil
14h – Marcos Medeiros – Codinome Vampiro – 1h11 – Memória e Verdade
Brasil
Dia 20 de novembro
9h – Batuque Gaúcho – 26 minutos – Diversidade Religiosa
Brasil
9h – As Sementes – 32 minutos – Meio Ambiente
Brasil
14h – À Espera – 22 minutos – Direito a criança e adolescente e Questão de Gênero Moçambique
14h – Chega de Fiu Fiu – 1h13 – Questão de Gênero
Brasil
Dia 22 de novembro
9h – Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia – 1h58
14h – A Rua Noiz – 14 minutos – Cultura, Educação e Direitos Humanos
Brasil
14h – Enrolado na Raiz – 23 minutos – População Negra
Brasil
19h – Carandirú – 2h26
Dia 23 de novembro
9h – Narrativas de Um Crime – 15 minutos – Combate à Violência e LGBT
9h – Um Café e Quatro Segundos – 15 minutos – Memória e Verdade
Brasil
9h – Lacerda – O Corvo da Guanabara – 19 minutos – Memória e Verdade
Brasil
Dia 24 de novembro
16h – O Começo da Vida – 1h47 – Direito da Criança Brasil
Dia 27 de novembro
14h – Eduardo Galeano Vagamundo – 1h12
Brasil
16h – Menina de Barro – 1h37 – Bullying
Brasil
19h – Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia – 1h58
28 de novembro
14h – Sociedade Etiquetada – 5 minutos – Direitos Humanos
14h – Tente Entender o Que Eu Tento Dizer – 1h25 – Direito a Saúde
16h – Batuque Gaúcho – 26 minutos – Diversidade Religiosa
Brasil
16h – As Sementes – 32 minutos – Meio Ambiente
Brasil
19h – Rainha Diaba – 1h50
29 de novembro
14h – Henfil – 1h14
Brasil
16h – Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones – 25 minutos – Direito a pessoa com Deficiência
Brasil
16h – Nunca Me Sonharam – 1h24 – Direito à Educação
Brasil
19h – Outro Olhar – 34 minutos – Direitos a pessoa com deficiência
Brasil
19h – Monocultura da Fé – 23 minutos – População Indígena
Brasil
19h – Waapa – 20 minutos – População Indígena
Brasil
30 de novembro
14h – Uma Bala – 2 minutos – Defesa aos Defensores de Direitos Humanos
Brasil
14h – Nomes que Importam – 15 minutos – População LGBT
Brasil
14h – Repense o Elogio – 48 minutos – Questão de Gênero
Brasil
16h – O Que é Isso Companheiro – 1h50
19h – Eles Não Usam Black Tie – 2h14
12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos – Natal/RN
IFRN Cidade Alta
19 a 23/11 – a partir das 9h
Arena das Dunas
Dia 20/11 – Abertura Oficial às 19h
20 a 23/11- a partir das 9h
UFRN LabCom
27 a 30/11 – a partir das 14h
Programação gratuita
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura