O projeto Choro no Caçuá, evento voltado ao choro de raiz e ao encontro de músicos/professores e alunos para troca de experiências acontecerá novamente neste sábado na Estação do Cordel, Cidade Alta, a partir das 10h e até 12h. O projeto acontece sempre no segundo e no último sábado de cada mês.
Para este sábado o evento contará novamente com a participação de Carlos Zens. Na edição passada, contou com a participação de Rodolfo Amaral, que nos presenteou com interpretação de canções como “Carinhoso” e “No tico tico lá.”
A edição deste sábado virá acompanhada de uma cerveja bem gelada, muita poesia e venda de cordéis. Além da música e poesia, o evento também terá a feirinha de artesanato, e bazar de compra e troca, capitaneado por Lilianne Marciano, que trará também suas camisetas e bottons.
“Do Projeto Choro no caçuá, participam músicos, professores e alunos da escola de música. Este é o primeiro ano do projeto e em sua quinta edição, com total aceitação e interação entre público em geral e professores que fomentam o projeto”, ressaltou Moura Galvão, responsável pela Estação do Cordel.
Choro no Cacuá foi criado por Carlos Zens, Fernandinho Regis, Anchieta Menezes, e total apoio de Moura Galvão, da Estação do Cordel. Tem como objetivo a prática e troca de experiências do choro, e descontração de músicos e com alunos que queiram iniciar a carreira musical/instrumental.
Outro objetivo é movimentar também esta parte do centro da cidade do Natal, lembrando que no mês passado, a Estação do Cordel promoveu O “II Arraiá da Estação do Cordel” abrindo assim os festejos juninos no Centro Histórico de Natal.
Choro no Cacuá
Onde: Estação do Cordel – Pça João Maria Centro de Natal – Prox. a Loja Leader
Quando: Sábado / 30/06/2018
Horário: 10h às 12h
*Evento Gratuito
Gilberto Cabral e Edmilson Cardoso unem seus talentos no Duetto Cabroso e dão um show no Som da Mata, desse domingo (01), às 16h30, no Anfiteatro Pau-brasil | Parque das Dunas. O repertório foi cuidadosamente composto e arranjado pela dupla, que consiste em um passeio pela música popular brasileira e internacional, além de composições autorais.
Os músicos também integram as Orquestra Sinfônica do RN e a Banda Sinfônica Cidade do Natal. Essa experiência dá suporte para eles fazerem desse espetáculo um espaço aonde os instrumentos possam dialogar e expandir as possibilidades técnicas de execução.
O Som da Mata acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura através da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Unimed Natal, CEI Romualdo Galvão e Intercity Hotels, além do apoio do Governo do Estado através do Idema que cede o espaço onde acontece o evento.
Mais cedo, às 10h, o Bosque Encena alegra a criançada no mesmo Anfiteatro Pau-brasil, com o grupo Fábrica das Maravilhas, com o espetáculo Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bom. A apresentação terá uma versão moderna da história da menina do capuz vermelho, mas sem perder a essência clássica da história.
Dona Chapelão, a mãe de Chapeuzinho, manda a menina levar uma cesta com alguns doces, chás e frutas para a casa da vovó que está doente com chikungunya. No caminho ela encontra o “terrível” Lobo Mau, que fugiu do Jardim Zoológico. O lobo engana a menina e chega antes à casa da vovó, onde pretendia primeiro devorar a velhinha e depois Chapeuzinho, mas os planos fracassam e após várias confusões ele se transforma em um lobo bom.
O projeto Bosque Encena acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura através da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro do CEI Romualdo Galvão, Natal Veículos e Unimed Natal, além do apoio do Governo do Estado através do Idema que cede o espaço onde acontece o evento.
Ruas felizes, público animado, produção cultural de Natal em ação e Ribeira viva. É nesse clima de alegria e compromisso com nosso bairro histórico, que o Dosol e a Casa da Ribeira anunciam a volta do Circuito Cultural Ribeira, no dia 12 de agosto de 2018. Serão ao todo cinco etapas, até dezembro, sempre no segundo domingo do mês.
“Recebemos o patrocínio da Oi, através do programa Oi Futuro, Lei Câmara Cascudo e Governo do RN. Essa retomada vem numa hora importante para a Ribeira, momento de repensar e reposicionar o bairro histórico como propulsor e incubador da cultura no município”, diz Henrique Fontes da Casa da Ribeira.
O Circuito Cultural Ribeira é uma ocupação do bairro da Ribeira que envolve além de várias ruas, sete equipamentos culturais abertos das 16h as 22h. São diversos tipos de manifestações culturais e ideias povoando o bairro. Todos os espaços do Circuito abrem com entrada gratuita.
“Desde 2011 já tivemos de tudo, diversidade incrível de atividades, mais de 500 artistas em ação, além de mais de 150.000 pessoas participando. Isso dá a ideia do tamanho da importância dessa retomada. Que esse novo ciclo traga injeção de ânimo e atitude ao bairro e seus frequentadores”, diz Anderson Foca do Dosol.
A partir desta quinta-feira, 28.06.18, até dia 28.11.18 estão abertas as inscrições online para seleção de atrações que irão compor a programação do Circuito Ribeira. Para concorrer, artistas e produtores devem preencher ficha de inscrição disponível AQUI, completando todos os campos e anexando seus materiais de video e fotos. A atração selecionada será contactada pela produção do Circuito, para definições de data, cachê e local de apresentação.
Todas as manifestações culturais podem participar, incluindo oficinas e propostas criativas de educação patrimonial. Para cada edição estão previstos, em média, 25 artistas e grupos. O Circuito Cultural Ribeira existe desde 2011 e é uma iniciativa promovida pelo Dosol e Casa da Ribeira.
Inscrições: clique AQUI
Período: 28.06 a 28.11.18
Primeira edição: Domingo, 12 de agosto, das 16h às 22h
Onde? Bairro da Ribeira (entre a Av. Duque de Caxias e o Largo da rua Chile)
Entrada? Gratuita
O Laboratório 10 Dimensões no Departamento de Artes da UFRN apresentará nesta sexta-feira (29) a intervenção artística interativa Paredão Eletrônico II, um espetáculo sonoro, visual, poético que inclui a participação aberta e ativa do público presente com ações multimídia envolvendo sensores de cor, luz, interação com celulares em composições sonoras, entre outras. A intervenção acontece na CIENTEC 2018, às 17h30.
O projeto, realizado em parceria com a empresa Savox envolve realizar inovações proporcionadas pela interatividade nesta aparelhagem aparentada aos sound systems originários da Jamaica, com características próprias e tornada móvel no NE.
Foram introduzidas nesta estrutura de uso generalizado no Nordeste e em outras regiões do país: animações eletrônicas na parte de luz com trilha sonora das animações de Leonardo Pereira (EM/UFRN); composição sonora interativa via celulares de Gabriel Gagliano (também da EM/UFRN) e outras inovações interativas como mudança de cor e som dos módulos de led do grande painel a partir de sensores de cor e de frequência cardíaca manipuláveis pelo público. Ou seja, o público poderá ver e ouvir no paredão representações animadas do ritmo de seu coração, ou animações luminosas e sonoras conforme as cores de objetos do público e suas próprias roupas.
O Projeto Paredão Eletrônico (I e II) envolve investigação no campo da economia criativa nordestina dos chamados “paredões” em Natal. Arranjo sócio técnico inventivo, o paredão é uma estrutura automotiva sonora eletrificada de alta intensidade articulada de forma modular com elementos luminosos coloridos. Apresenta a experiência de criação de espetáculo artístico obra operado em um campo provisoriamente denominado como de “tecnologia situada”. O termo trata de obras ancoradas em sistematizações tecnológicas enraizadas em contextos socioculturais e territoriais específicos, articulando novas propostas poéticas e inovações relacionadas a esta.
O Nordeste tem tradição acumulada e variada no contexto da criação musical e de dispositivos sonoro musicais eletrificados e variantes de sound systems, que são sistemas sonoros montados para uma audiência. Dispositivos desta natureza não são uma exclusividade da região, podendo ser citados desde o tecno-brega da região Norte ao rock em geral, enquanto manifestação global de eletrificação sonora. O Paredão é herdeiro e manifestação da história do som automotivo e relaciona-se também a outras estruturas e equipamentos moveis ou instrumentos de sistemas de som e musicais eletrificados no Nordeste e em geral.
O projeto dá continuidade a implementação de perspectivas prospectadas de intervenção e deslocamento de inserção cultural, com a implementação de modificações e acréscimo de incrementos e inovações tecnológicas que permitem a expansão das possibilidades artísticas e criativas desta manifestação. A obra realizada propõe uma experiência multissensorial (sonora e visual, além de relacionada à totalidade do corpo através dos movimentos rítmicos corporais do público) e – também interativa – pela possibilidade de agenciamento por parte do público de eventos artísticos (sonoro-luminosos) na estrutura do paredão através da interatividade.
Pressupõe, ainda, a realização de conjunto de trechos sonoro musicais que entram em interação entre si, com o sistema luminoso e com o público através da programação e difusão via amplificadores de som do Paredão. Também apresenta a integração entre os movimentos corporais do público e interações sonoro musicais através da captação de dados da movimentação do público via seus celulares (os quais tem giroscópio, que permite captar movimento).
É fruto de projetos de pesquisa e extensão sediados no Laboratório 10 Dimensões no Departamento de Artes da UFRN/Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o apoio do NAC, Proex e Propesq da UFRN, da empresa de som automotivo Savox, de Natal, assim como do Media Lab/UFG. Foi realizada uma apresentação experimental ainda inicial do Paredão eletrônico na CIENTEC de 2017.
O grupo interdisciplinar responsável é formado por pesquisadores e estudantes das áreas de arte, tecnologia e música e é coordenado pela Prof. Dra. Laurita Salles do DEART, UFRN.
Docentes pesquisadores e assessoria técnica: Laurita Ricardo de Salles ( DEART/UFRN), Gabriel Gagliano Pinto Alberto (EM/UFRN), Aquiles Medeiros Filgueira Burlamaqui (ECT/UFRN), Jose Savio Oliveira de Araújo (DEART/UFRN), Savio Pinheiro Xavier (Savox). Colaboração e apoio: Cleomar de Sousa Rocha (Media Lab/UFG), Jeronimo Barbosa da Costa Junior (MGill/CA), Rogerio Junior Correia Tavares(DEART/UFRN).
Cantores: Ariadne Mendes Moura e Lailson Toscano de Medeiros
Bolsistas da UFRN do DEART, ECONOMIA, EM, ECT: Ana Paola Vianna Ottoni de Siqueira (responsável pela gestão do site e realização de vídeos); Andiara de Freitas Emidio (produção cultural e divulgação); Celso Soares da Silva Junior (programação Android); Jackie Rocha de Araújo (Design); Leonardo Meneses Pereira (trilha sonora); Leonardo Moniz Sodré Lopes Teixeira (programação);Matheus Pereira Batista de Macedo (programação) ; Raphael Luiz de Oliveira Silva (produção e apoio); Wendell Alves da Silva (programação até maio de 2018). Servidores técnico administrativos: Rafael Keller Menezes; Tales Evan da Silva e Ycaro Ravel Dantas (UFRN, apoio geral) .
Evento: intervenção artística interativa Paredão eletrônico
Quando: Sexta-feira, 29 de junho de 2018, às 17h30
Local: UFRN, entrada principal da CIENTEC 2018 (Rua da Capela)
Site: www.10dimensoes.com
Facebook: 10 dimensões
Informações: contato10dimensoes@gmail.com
Para dar continuidade a série de cursos que será realizada em Natal através da parceria do SetCenas e o Instituto de Cinema de São Paulo, do dia 23 a 27 de julho acontece o curso de Edição e Montagem ministrado pelo editor, fotógrafo e diretor de fotografia, Koji FreeMind, no laboratório de computação da UnP – unidade Roberto Freire.
Koji tem graduação na Tokyo Design Academy, teve aula de animação com o professor Masatoshi Fukuyama e, atua no mercado audiovisual há mais de 12 anos, criando vinhetas e animações para o mercado publicitário. Em 2017 participou do longa-metragem “3 Reis” assinando a Direção de Fotografia e a pós-produção da obra.
Destinado a todos os profissionais, estudantes e entusiastas da área do audiovisual do Rio Grande do Norte e região, o curso chega com os seguintes objetivos: apresentar o papel do editor; as referências artísticas; a relação com as outras equipes da produção de filme; uso dos equipamentos e tecnologias; a necessária prática em aula; os principais conceitos e técnicas de edição de áudio e vídeo em Adobe Premiere. As aulas acontecem das 19h às 22h, totalizando uma carga horária de 15h.
Uma grande oportunidade para se especializar e aprimorar suas técnicas. As matrículas são realizadas pela internet, através do site do SetCenas, no qual também estão disponíveis as informações sobre o curso, o ministrador e as várias formas de pagamento. Haverá desconto de 25% para inscrições realizadas até o dia 1º de julho. Para outras informações, acesse a Página do Facebook do SetCenas.
· Máquinas e programas configurados e com os recursos necessários para edição de áudio e vídeo;
· Aulas e workshops com profissionais capacitados no Brasil e exterior;
· Material de apoio completo com: roteiro, decupagem, planilha de edição e etc.
· Cultura de edição: O que é edição e montagem, referências fílmicas, relação editor-diretor, ferramentas, etapas do processo edição, roteiro, corte e decupagem, tecnologias e organização;
· Som para Cinema: características físicas do som, captação/com direto, tipos de microfones, acessórios de captação para Cinema e equipe.
· Montagem 1: conceitos de montagem, demonstração do software, exemplos práticos montagem + workshop;
· Workshop: edição, em duplas ou trios, de material bruto de um curta produzido no curso Cinema Total do INC;
· Edição de Áudio: demonstração de software, efeitos, equalização, sincronização, trilha, mixagem + workshop.
O Alfândega, um dos principais nomes do rock potiguar da década de 90, está de volta. Completando 30 anos de existência em 2018, a banda volta aos palcos com o novo show Todo Amor, que será apresentado nesta sexta-feira (29), às 19h45, na Cientec, Praça Cívica do Campus da UFRN.
A banda foi presença marcante na cena pop rock e conquistou um público fiel na cena musical natalense, influenciando e abrindo caminho para toda uma geração de grupos e artistas locais. A formação ainda conta com todos os integrantes originais: Carlos Lucena (voz), Pedro Queiroga (bateria e vocais), Arthur Winston Jr. (guitarra) e Rômulo Tavares (baixo e vocais) que estão juntos mais uma vez, ensaiando, compondo e gravando novas músicas.
“O retorno do Alfândega já era aguardado há um tempo por vários amigos e fãs que vivenciaram a história da banda. Além de ser uma oportunidade para que as novas gerações conheçam o trabalho do grupo e possam presenciar nosso show ao vivo. A apresentação terá um novíssimo repertório, lançando músicas como Todo Amor, As Chaves e os Anéis, Errante e Flores, mas também contará com os hits do primeiro álbum como Florbela, Homens Maus, Babel e Luz dos Corações”, explica Rômulo Tavares, baixista da banda.
O Alfândega surgiu em 1988, em Natal, estimulada pela popularidade e ascensão do rock no Brasil e no mundo e fruto da inquietude e criatividade artística de jovens amigos. Com um trabalho autoral, a banda conquistou um público fiel e considerável em Natal, influenciou toda uma geração de grupos e artistas locais e tem a importância do seu trabalho reconhecida por diversas personalidades do meio artístico e cultural, sendo difícil abranger a história da música jovem potiguar sem fazer menção ao grupo.
No decorrer dessas três décadas, a banda contou com a participação de vários músicos, mas o núcleo principal, duradouro e responsável por sua fundação, composições, shows e gravações, permaneceu e pode ser definido assim: Carlos Henrique Lucena (voz), Rômulo Tavares (baixo e vocais), Arthur Winston Jr. (guitarras) e Pedro Queiroga (bateria e vocais).
Entre as principais influências dos integrantes da banda destacam-se bandas, que despontaram na rica safra dos anos 80, como: U2, Police, Midnight Oil, Legião Urbana, Paralamas, mas suas referências também abrangem a MPB e grupos mais recuados no tempo como Beatles e Mutantes.
Durante a década de 90, o Alfândega ocupou um lugar de destaque no cenário do rock potiguar e ajudou a produzir um dos períodos musicais mais férteis da cena musical natalense junto com bandas como: General Lee, Movement, Florbela Espanca, Núcleo Base, Carbono 14, Conflito Ideológico, Modus Vivendi, entre outras. No período de 1988 a 1992, realizou shows memoráveis no Projeto Seis e Meia, no Teatro Alberto Maranhão, e no Palácio dos Esportes, com direção musical do saudoso Chico Villa.
O Alfândega participou da primeira e histórica edição do Abril Pro-Rock (1993), em Recife/PE, onde foi ovacionada pelo público e artistas (entre eles Chico Science); abriu shows de bandas como Engenheiros do Hawai e Biquíni Cavadão; e foi uma das bandas a gravar a coletânea Identidade, disco hoje raríssimo, que capturou (em vinil) o que se fazia de melhor no rock potiguar dos anos 90. Nesta época, músicas como Homens Maus, Homens do Cais, Florbela e Babel eram destaques na programação de algumas rádios de Natal.
O registro principal da banda está no CD “Alfândega 1988-2004” que traz quatorze músicas autorais e é uma espécie de edição antológica, pois sintetiza dezesseis anos de existência do grupo. A obra foi gravada em 2004 por meio da Lei Municipal de Cultura Djalma Maranhão e enriquecida pelas seguintes participações especiais: Madrigal da EMUFRN (regido por André Oliveira), a cantora israelense Meira Asher, o grupo Tuna Portuguesa (Universidade do Porto); além de experientes músicos como Marco França e Franklin Novaes (teclados), Erinaldo Araújo (trompete) e Jorge Lima (bateria e percussão). Este último também responsável pela direção e produção musical do CD.
30 anos da banda Alfândega
Sexta-feira (29/06) – 19h45
Cientec – Praça Cívica do Campus da UFRN
Nunca existiu um tempo bom para os músicos potiguares sobreviverem com dignidade nesta província. Alias, para quase nenhum artista potiguar que faz das tripas coração para pagar as contas e colocar o prato na mesa.
Coisas do mercado de uma terra que sempre pagou muito bem aqueles consagrados que vêm de fora e deixa uns trocados chorados a quem batalha por aqui.
O cachê continua indigno para um trabalhador diferenciado, que faz do talento o principal diferencial. Na realidade as ofertas dos produtores e donos de bares estão é piorando com o passar dos anos. Antes se pagava mal, mas eram valores compatíveis com o mercado da época. O tempo passou e hoje se remunera ao músico e local percentualmente pior do que há 20 anos.
“Crise”, “insegurança”, dizem os patrões ao mostrarem o baixo faturamento de uma noite após a apresentação. Muitas vezes mandam o músico para casa sem dinheiro, pois “só entrou cartão”, choram eles. Aí se passam três, quatro dias, uma semana ou nunca para se receber pelo trabalho feito.
É preciso se pagar valores dignos não somente para garantir a sobrevivência, como também para manutenção de instrumentos e acessórios que permitam uma melhor performances nos palcos. Mas isso não ocorre.
Essa é parte da sina que este artista vive no Rio Grande do Norte. Sem direitos respeitados, sem sindicatos fortes e com uma Ordem dos Músicos esfacelada pela incapacidade de lutar pelas conquistas. Um cenário devastador.
É cada um por si para enfrentar a noite. Não se sabe se vai receber. E com isso, boa parte dos artistas são obrigados a terem outras profissões para sobreviver: são funcionários públicos, jornalistas, profissionais liberais, ou exercer qualquer outra área que possa garantir o suficiente para subsistência.
E claro, para quem não se dedica somente a um ofício, a qualidade do trabalho não vai ser aquela desejada.
Respeitem o músico potiguar!
Este ano a cantora potiguar Nara Costa completa 30 anos de carreira, e para celebrar este momento importante no seu trabalho a cantora apresenta o show Nordestinamente. Será nesta sexta-feira, no anfiteatro da UFRN, dentro da programação cultural da 24 edição da CIENTEC.
O show, repleto de boa e autêntica música nordestina, será interpretado por Nara com o acompanhamento da Orquestra Sanfônica Potiguar, regida pelo maestro Roberto Silva, além dos músicos Darlan Marley (bateria), Wallysson Santos (guitarra), Nael Lima (contrabaixo) e Lipe Guedes (sanfona).
O repertório será um resgate a música nordestina e trará também a valorização da música potiguar com obras de compositores como: Pedro Mendes, Tico da Costa, Itanildo Medeiros, Marcondes Brasil, Zeca Brasil, Mário Lúcio, Daniel freire e, claro, Elino Julião.
A apresentação tem o patrocínio da Broker Prestígio, através da Prefeitura Municipal do Natal, por meio do programa de incentivo à cultura Djalma Maranhão.
Nara Costa tem 30 anos de carreira musical Potiguar, cinco CDs gravados e alguns prêmios reconhecidos. Ela já levou a música potiguar para todo o Nordeste e para algumas cidades do Brasil como Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, junto com a Orquestra Sanfônica Potiguar.
Cantou também fora do país quando esteve divulgando seu álbum Em Cena, na Itália, CD este com a participação especial de Margareth Menezes na canção “Abraço do mar” do compositor potiguar Arcésio Andrade.
Em 2017 lançou seu último álbum CD e DVD Gonzaguinha 70 anos, no Teatro Riachuelo em Natal com a participação de Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. O show teve grande aceitação de público e crítica, e Nara o reapresentou no 6ª MPB Jazz.
Ainda em 2017 participou da campanha “Música Potiguar Nosso Som tem Valor” como forma de fortalecer e fomentar a música produzida no estado do RN. Este ano celebra 30 anos de carreira com o show Nordestinamente.
Nara Costa – Nordestinamente
Dia 29 de junho, às 21h.
Local: Anfiteatro da UFRN
Acesso gratuito
Acontece hoje (26) às 18h, a vernissage da exposição de obras produzidas no Ateliê a Céu Aberto 2018, na Galeria de Arte do campus IFRN Cidade Alta.
O Ateliê foi promovido pelo IFRN em comemoração ao Dia Nacional do Artista Plástico. No evento, aconteceu a sexta edição do Prêmio Ruy Pereira de Artes Visuais, que foram produzidas, por vários artistas, 30 telas em tema livre.
O concurso propôs que os candidatos realizassem as produções artísticas durante o dia, com posterior divulgação dos resultados e premiação.
O evento premiou cinco trabalhos, do primeiro ao quinto lugar. As obras classificadas vão compor o acervo do Instituto Ruy Pereira.
Uma das organizadoras da vernissage, Renata Passos, afirma que a exposição exalta a diversidade de estilos e é uma ótima vitrine para os artistas expositores.
A exposição permanece aberta ao público até o dia 27 de julho.
O que: Vernissage da exposição de obras do Ateliê a Céu Aberto 2018
Quando: 26 de maio, às 18h
Onde: Galeria de Arte do IFRN Cidade Alta, localizada na Avenida Rio Branco, 743.
Nos versos de “Especulações em torno da palavra homem”, Carlos Drummond de Andrade nos traz um poema de reflexão filosófica em torno do sentido da vida. E a partir desse pensamento, sobretudo quando o bardo mineiro pondera – “Quanto vale o homem?/ Menos, mais que o peso?/ Hoje mais que ontem?” – lamentamos consternados a notícia de que a professora Dra. Conceição Flores foi demitida da instituição em que lecionava há vários anos.
Para nós, não cabe aqui julgar o estabelecimento, que todos já conhecem e sabem como tem lidado nos últimos anos com os profissionais de ensino, todavia, reconhecemos a grande profissional que Conceição Flores foi para o Curso de Letras, sendo um dos seu pilares.
Conceição Flores, não é apenas uma professora com titulo de doutora, ela é ser humano de muito valor. Uma profissional que ama o que faz, uma intelectual sensível, inteligente, que nos faz invocar o mestre Antônio Candido no seu conhecido ensaio “Direito à Literatura” para reforçar uma das grandes virtudes da mestra Flores, ela que tem uma das características mais nobres do ser humano: o senso de humanidade. Candido defende a humanização como “o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante.”
E essa grande virtude que Conceição Flores possui, inclusive por haver colaborado fortemente para formação do seu alunado. Com efeito, ela contribuiu para educar e formar centenas de profissionais que estão hoje no mercado e não apenas como professores, pesquisadores, mas também como verdadeiros entusiastas da nossa cultura literária.
Divulgadora da nossa literatura organizou inúmeros eventos em prol dos nossos autores, bate-papos, palestras, além de incentivar a leitura de autores potiguares, orientar ensaios, artigos, pesquisas e monografias. Para reforçar o que afirmamos basta mencionar uma de suas parcerias de longa data, com a poeta e escritora Diva Cunha, com quem massificou a divulgação da literatura potiguar entre estudantes do curso de Letras na instituição em que ambas ensinaram.
Tendo em vista os méritos e qualidades que a professora possui, fizemos a relação com o poema de Drummond, e se tivéssemos oportunidade de falar ao mestre, diríamos que o ser humano sempre valerá muito, independente de sua raça, cor, posição politica/ideológica, ou religião; tem o seu valor, uma importância única, um significado que transcende a sua existência e que tem relevância para os demais homens e mulheres.
Façamos uma reflexão no sentido de compreender onde e como estamos agindo em benefício do próximo. E que saibamos o nosso verdadeiro valor no mundo.
Sejamos como os discípulos do professor Keating no filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, que se revoltam contra a exclusão do professor do quadro docente da escola e, em um ato de protesto, sobem nas carteiras da sala de aula e recitam o primeiro verso do poema “Oh Captain! My Captain”, de Walt Whitman.
Que este texto tão singelo, expresse toda a gratidão que Conceição Flores fez em prol das nossas letras.
este é o poema da zorra louca!
este é o canto do poeta safado!
nesta noite humana
ora, direis – olhar estrelas!
ora, eu vos digo – beber a vida!
nesta noite imensa
ora, direis – cantar a lua!
ora, eu vos digo – linguar vaginas!
nesta noite troncha
picas e buçanhas se esfregam pelos cantos da cidade
estrelas e luas pinicam meu olho urbanóide
bocas riem comigo neste bar inquieto
nesta noite troncha eu arrazo outro uísque
noite! louca noite!
de longas doses!
de largos papos!
de lentos gestos!
um passo! um passo só!
e já estou fora do planeta
cutucando o cú zodiacal!
enquanto o desgovernado governador
governa esta cidade de xavascas carentes
noite! longa noite!
de largas doses!
de lentos papos!
de loucos gestos!
para viver! para viver! para viver!
por isso estou aqui – eu sei!
mas um dia
numa certa noite por aí
vai tocar a última zorra
e eu vou dar a última trepada
então vou partir na espuma do tempo
e do amor
deixando pra vocês
amigos meus! amantes minhas!
meu sorriso cachorro
e esta porra de poema!
Depois de anunciar os dez primeiros nomes que estarão em Natal, o Festival Dosol 2018 vem com a segunda leva de artistas que farão parte de diversas atividades, durante um mês. O festival vai acontecer em Natal entre os dias 21 de outubro e 29 de novembro com shows espalhados pela cidade, com as datas principais acontecendo nos dias 24 e 25 de novembro no Beach Club, Via Costeira.
“Para essa leva de nomes, começamos a anunciar os sideshows do Festival. Ao todo deveremos ter pelo menos 30 nomes de todo o Brasil participando desses shows espalhados pelo mês inteiro. É uma maneira de atender mais artistas e de espalhar as datas do festival por vários lugares importantes para a nossa música. Estamos estudando a possibilidade de atuar em Brasília e São Paulo com shows e workshops também”, diz Ana Morena, uma das organizadores do Festival Dosol.
As bandas anunciadas nessa leva são Canto dos Malditos na Terra do Nunca (BA), Baleia (RJ) (FOTO do post), Damn Youth(CE), Huey (SP), Soul Rebel (RN), Orquestra Greiosa (RN), Expose Your Hate (RN), Rosa Idiota (BA), Nervecell (Dubai) e Nervochaos (SP).
Festa de abertura Festival Dosol 2018 (Domingo, 21 de Outubro, Rua Chile, Ribeira): Against Me! (EUA), Deb and The Mentals (SP), Rosa idiota (BA) e mais.
SideShow Centro Cultural Dosol (Sábado, 17 de novembro, Ribeira): Nervecell (Dubai): Nervochaos (SP), Expose Yout Hate (RN)
Primeiro dia do Festival Dosol (Sábado, 24 de novembro, Beach Club, Via Costeira): Baleia (RJ), SoulRebel (RN), Orquestra Greiosa (RN), Bex (RN), E A Terra Nunca Pareceu Tão Distante (SP), Bratislava (SP), Potyguara Bardo (RN) e mais
Segundo dia do Festival Dosol (Domingo, 25 de novembro, Beach Club, Via Costeira): Letrux (RJ), Luaz (RN), Molho Negro (PA), Carne Doce (GO), Canto dos Malditos na Terra do Nunca (BA), Huey (SP), Damn Youth (CE) e mais.
O Festival DoSol tem patrocínio da Oi através da Lei Câmara Cascudo e Governo do RN, Natura por meio do Natura Musical e apoio cultural Oi Futuro. O player oficial do evento é o Spotify.
O Sonora • Festival Internacional de Compositoras, foi pensado a partir da hashtag #mulherescriando, idealizada pela musicista Deh Mussulini (MG) com a intenção de romper o imaginário de que existem poucas mulheres criadoras de música. O festival surgiu no Brasil, em 2016, com a intenção de visibilizar o trabalho e legitimar a presença das compositoras no cenário musical.
Em 2018, o festival será realizado em 74 cidades de 16 países, localizados na América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e África; sendo hoje o maior festival de música feminina do mundo.
Em Natal, o festival está na sua terceira edição. Na primeira edição, em 2016, o Sonora Natal recebeu 15 shows, rodas de conversa, oficina de composição, discotecagem, exposição fotográfica e roda de capoeira, em três dias de evento, no Espaço Duas, em Natal.
Na segunda edição, em 2017, o festival aconteceu de forma descentralizada, ocupando três espaços culturais de Natal e um espaço cultural da grande natal, em Parnamirim, em seis dias de evento e recebeu 17 shows e 3 pockets shows, além de discotecagem em dois dias do evento.
Para a edição de 2018, que acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de setembro, na capital potiguar, serão selecionadas 12 propostas musicais de compositoras mulheres (Cis/trans) que poderão se apresentar em formato solo ou banda.
As inscrições serão realizadas entre 20 de junho e 25 de julho, mediante preenchimento completo do formulário de inscrição disponibilizado nas mídias sociais do Sonora Natal.
Para mais informações, acesse o Regulamento do Sonora Natal 2018 clicando AQUI.
Contato:
E-mail: sonoranatal@gmail.com
Facebook:
www.facebook.com/sonorafestivalnatal
Com um repertório voltado para o período junino, trazendo clássicos de artistas como Luiz Gonzaga, Dorgival Dantas e Flávio José, quem sobe ao palco do Som da Mata desse domingo (24), às 16h30, será a Orquestra Filarmônica Professor Ubaldo Medeiros, que faz parte do Projeto Música e Cidadania implantado na ONG Núcleo de Amparo ao Menor (NAM), localizada no bairro de Felipe Camarão.
Conduzido pelo professor Arquimendes Souza de Oliveira, o projeto atua com crianças e adolescentes promovendo a profissionalização deles como músicos. Desde 2014, tem uma parceria com o SESC que fornece material de manutenção dos instrumentos e transporte para as apresentações.
Atualmente, o projeto tem 60 alunos. Para os espetáculos, são formados cinco grupos distintos: filarmônica (28 componentes), bandinha de flauta doce (crianças entre 9 e 16 anos), quarteto de clarinetes, quarteto de saxofones e Metais Slow Brass.
O Som da Mata acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura através da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Unimed Natal, CEI Romualdo Galvão, e Intercity Hotels, além do apoio do Governo do Estado através do Idema que cede o espaço onde acontece o evento.
Show: Orquestra Filarmônica Professor Ubaldo Medeiros
Local: Anfiteatro Pau-brasil | Parque das Dunas
End: Av. Alexandrino de Alencar, s/nº – Tirol
Dia: 24 de junho
Hora: 16h30
Ingresso: R$ 1,00 (um real)
Por muito tempo, e ainda hoje em alguns contextos, as mulheres estiveram condicionadas ao espaço privado, enquanto os homens sempre dominaram o espaço público. Mesmo com os avanços, ainda é mais difícil para nós o acesso aos meios de produção cultural e aos espaços para exibição de nossas manifestações artísticas. Apesar das dificuldades, sempre existiram mulheres que buscaram romper com essa tradição machista, ocupando todos os espaços possíveis e fomentando cultura, seja nos palcos ou na técnica dos bastidores. No RN não nos faltam exemplos de grandes mulheres que fazem acontecer na cena cultural potiguar.
Jammily Mendonça, produtora e cantora, nos falou sobre os desafios e tabus que precisou enfrentar por ser mulher no mundo das artes. Formada em produção cultural afirma: “Até hoje sofro muito preconceito quando chego e opino sobre som. Quando chego em um local e perguntam ‘oi moça, cadê o rapaz do som?’ respondo ‘pode ser a moça do som?’. As vezes chego em lojas de som e os vendedores ficam surpresos quando eu falo com eles de igual para igual sobre os termos técnicos dos aparelhos. O mais importante é a gente estudar, se qualificar e desistir jamais. Nós mulheres devemos nos fortalecer. Incentivar umas às outras! E ganhar cada dia mais espaço”.
A cantora Khrystal complementa: “tirando o posto de cantoras, é difícil encontrar mulheres como técnicas de som, musicistas, produtoras. Eu sinto falta. Acho que espaço para mulheres tem de ser conquistado por elas mesmas”. Coloca a importância de políticas culturais por entender que um povo sem cultura se enfraquece, mas esclarece que é o movimento das próprias mulheres que alimenta sua participação na vida cultural, chegando uma hora em que a sociedade assimila. Lembra, ainda, que há muitas mulheres já reconhecidas nos palcos potiguares, desde Glorinha Oliveira à Carol Benigno.
Para Marina Rabelo, poeta e escritora, o espaço para mulheres ainda é um pouco restrito. “Sinto falta de mais espaços para nossa cena artística, mais valorização e mais apoio. Não só para as mulheres, às vezes acho a cena cultural muito desanimadora. Teatros fechados há anos, projetos que não ampliam seus contatos, não procuram saber quem mais está produzindo na cidade, etc. Por outro lado, na literatura estamos vivenciando um bom momento de Saraus alternativos pela cidade. No entanto, nossa sociedade ainda é bastante machista e atrasada. Somos alvos de preconceitos, de acharem que somos menos capazes, etc. No meio literário também há esse tipo de fala que não é nada empática e poética (rs).”
Assim, para além da empatia necessária, é fundamental apoio dos órgãos públicos e das pessoas que trabalham com cultura e, em especial, mais articulação entre as mulheres. É preciso que as mulheres se coloquem e que os curadores de mostras de arte as procurem. Há mulheres incríveis em todas as áreas da cultura e, como nos disse a poeta Marina: “Nós estamos na luta, o caminho às vezes é árduo, mas a vida sem a arte se torna vazia, por isso vamos seguindo para que as mulheres sejam cada vez mais reconhecidas e valorizadas”.
Anderson Foca e Ana Morena anunciaram nas redes sociais a volta do Circuito Cultural Ribeira. Data fechada para 12 de agosto. A melhor novidade é que já na outra quinta-feira (28) será disponibilizado, no site do Circuito, um formulário simples para inscrição dos artistas desejosos em participar do projeto. Válido para todas as modalidades artísticas. Sete estabelecimentos comerciais da Ribeira estarão inseridos na programação, além do espaço público. Serão selecionadas mais de 20 atrações por edição. Sempre no segundo domingo do mês e com edições garantidas até dezembro. Vida longa ao Circuito!
O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura se manifestou, com veemência, contra a decisão do Governo Temer, contida na Medida Provisória (MP) 841 que cria o Fundo Nacional de Segurança Pública e reduz drasticamente as participações da cultura e dos esportes na receita das loterias federais. O Fundo Nacional de Cultura que tinha um percentual de 3%, poderá cair a partir de 2019 para 1% e 0,5%, dependendo do caso. Ridículo, mas nada surpreendente.
No Porão das Artes, em Pium, tem arraiá dos bons. A partir das 20h deste sábado acontece o Arraiá La Belle de Jour”, com a banda Flor de Macambira. Entrada: R$ 10.
Os festejos juninos animarão o Praia Shopping essa semana. Na sexta (22), às 20h, Dodora Cardoso canta e encanta o público com o show que traz os forrós e xotes tradicionais. No sábado (23), às 19h, Luizinho Nobre anima a véspera de São João com muito forró eletrizado. Domingo (24), a partir das 17h, o Dia de São João será animado pelas Joanitas que fazem uma apresentação especial para a criançada com muita música junina e interatividade. Durante todos os dias haverá quadrilha improvisada durante as apresentações.
No sábado dia 30 de junho tem arraiá a partir das 16h no Pipa Beach Club. O evento será a beira mar, com pôr do sol e segue até 1 hora da manhã, envolvendo moradores e turistas, e com premiação para o melhor traje típico. As atrações: ‘Os 3 Iguais’, tradicional trio de forró pé de serra da região, apresentação da Quadrilha Estilizada com brincadeiras e a banda ‘Forró na Manha’. Ingressos à venda no Pipa Beach Club e no Restaurante Tranquilo por R$ 40 (criança acompanhada dos pais paga R$ 10). O ingresso inclui: 1 eco copo + 1 caipirinha ou cerveja + kit de comidas típicas. Realização: Juçara Figueiredo Produções e Pipa Beach Club. Mais Informações: 98106-0033 (zap).
Tem Tropa Trupe neste domingo no Bosque Encena, no Parque das Dunas. A partir das 10h e R$ 1 de taxa para entrada no parque. Apresentação arretada aos pequenos.
A 20ª edição do “Arraiá Quatrocentão” teve início nesta segunda-feira (18) em São Gonçalo do Amarante/RN, onde seis quadrilhas juninas, entre estilizadas e matutas, desfilaram alegria e emoção na quadra do Ginásio Poliesportivo Senador Luiz de Barros, em Santo Antônio do Potengi. O festival segue até sábado e quem não pode ir assiste clicando AQUI.
Em clima de São João, a equipe do Som sem Plugs preparou um lançamento especial para o público “cantarolar e arrastar os pés” com o melhor do forró de raiz. As Nordestinas na canção “Triângulo, Zabumba e Sanfona” é o mais novo trabalho do Som sem Plugs. A gravação foi realizada no Parque Aristófanes Fernandes, localizado em Parnamirim-RN. O resultado desse lindo trabalho em parceria com As Nordestinas já pode ser visto, basta clicar AQUI.
No período junino também tem música clássica! Nesta quarta-feira (20) a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN, realiza o IV Concerto do projeto Movimento Sinfônico – Quartas Clássicas. A apresentação acontece no palco do Teatro Riachuelo, às 20h. A entrada é gratuita e a distribuição dos ingressos do 2º lote tem início ao meio-dia de amanhã, na bilheteria do Teatro.
Para este concerto, o maestro Linus Lerner contará com a participação especial dos solistas: Flávio Davino (Trombone), Roberto Silva (Flauta), Julian Figueroa (Fagote), Kalim Campos (Cello), Leandro Claudino (Marimba), Philipp Paiva (Viola), Rafael Pinheiro (Contrabaixo) e Yohanna Alves (Viola). Juntos aos talentosos integrantes da OSRN terão um único compromisso: fazer a música tocar a sua alma!
No programa da noite, obras de compositores como o alemão Johannes Brahms, um dos mais importantes do romantismo musical europeu do século XIX; Antonio Vivaldi, grande compositor e músico do estilo barroco; John Williams, o renomado compositor e maestro americano premiado por suas famosas trilhas sonoras em filmes como E.T, Jurassic Park, Star Wars, Indiana Jones, Harry Potter, Schindler’s List e outros; Radamés Gnattali, compositor e pianista brasileiro; François Borne, reconhecido por melhorias técnicas na flauta e pela composição de Fantasia Brilhante sobre Temas da Opera Carmen de Bizet; Max Bruch, compositor e regente alemão do período romântico da música erudita e, o norte-rio-grandense, Willames Costa. Será uma noite de grandes emoções e sentidos!
A retirada dos ingressos do 1º lote (reservados através do site) deve ser feita até hoje (19), das 10h às 22h, na Galeria Fernando Chiriboga, localizada no 3º piso do Midway Mall. Já para o 2º lote, não é necessário a realização de cadastro, basta se dirigir a bilheteria do Teatro Riachuelo e retirar até duas unidades.
O projeto Quartas Clássicas conta com o patrocínio do Governo do Estado, Lei Câmara Cascudo, Prefeitura Municipal de Natal, Lei Djalma Maranhão, Cosern e CEI Mirassol. Apoio: Camarões, Poti Restaurante, Restaurante La Cachette, Inter TV Cabugi, G7 Comunicação, Lado A e Galeria Fernando Chiriboga. Apoio cultural: Teatro Riachuelo e Opus. A produção é da M.A.P.A. Realizações Culturais. Realização da Fundação José Augusto – FJA e OSRN.
Estão prorrogadas até quinta-feira (21/06) as inscrições para o Edital Prêmio RN Junino 2018, criado pela Fundação José Augusto, que seleciona propostas e concederá prêmios a 70 grupos culturais relacionados ao ciclo junino voltado para as tradições potiguares.
Saiba mais sobre o Edital clicando AQUI.
A prorrogação é motivada pelo grande número de grupos do interior do Rio Grande do Norte interessados em participar do certame.
O edital está disponibilizado no site www.cultura.rn.gov.br, na secção “Editais”, contendo ficha de inscrição e todas as demais informações aos interessados.
O edital está dividido em duas etapas: a primeira, com habilitação jurídica com caráter eliminatório, e a segunda fase quando será realizada a seleção classificatória direcionada aos candidatos habilitados na etapa anterior.
Objetivo
O objetivo do Prêmio RN Junino 2018 é formular e supervisionar a execução da política estadual de cultura e incentivar a criação artística em todas as suas formas de expressão, a pesquisa de novas linguagens, a formação e o aprimoramento da celebração popular mais difundida no país.
A divulgação do resultado da etapa de habilitação será feita no dia 20 de junho. O resultado final do prêmio será publicado no Diário Oficial do Estado em 3 de julho.
Maiores informações podem ser colhidas pelo telefone 98127 6163 com Beto Vieira.
Em mais uma edição do projeto Quinta Cultural, o Sindicato dos Bancários do RN apresentará dois shows de peso: na poesia Genildo Mateus e na música a flauta de Carlinhos Zens. O evento é gratuito e aberto a toda a sociedade, e acontece nesta quinta, às 19h no auditório do Sindicato (av. Deodoro, 419, Petrópolis).
Carlos Zens é potiguar, flautista, saxofonista, compositor, cantor, produtor musical e professor. Sua formação passa pela UFRN e pelo Instituto de Artes da UNESP – São Paulo-SP. Integrante da Banda Sinfônica de Natal e uma história musical com ooito cds: Potyguara, Tocador de Flauta, Fuxico de Feira, Menino da Paz, Arapuá no Cabelo, Ouvindo o Coração, Carlos Zens No Choro Potiguar e Pescador de Sons.
Nos 30 anos de estrada teve turnês internacional (Cuba, Itália, Portugal e França) e no Brasil duas vezes no projeto Pixinguinha, BNB e tantas outras cidades, dividindo o palco com nomes como Lia de Itamaracá, Danilo Caymi, Moacir Luz, Nelson Sargento, Vital Farias, Xangai, Cátia de França, Roberto Menescal, Roberto Mendes e Antúlio Madureira.
A mídia tem sido generosa, com apresentações na Tv Senado /Espaço Cultural/Coversa Com Músico, Tv Cultura/Sr. Brasil, Tv Brasil e mídia local. Recentemente participou do Glomus 2017 e esteve na 28ª Feira do Livro em Havana e receberá em Outubro/2018 o Premio GÃO DE MUSICA em São Paulo.
Macauense e reside em Natal desde 1971. É ator, dramaturgo, compositor, artista plástico, poeta e brincante de bonecos do teatro de João Redondo. É graduado em Ciências Sociais e Artes Cênicas pela UFRN.
Autor de literatura de cordel com vários títulos, Genildo mantém a tradição dos cordéis abordando temas sociais e políticos. Apresentará para todos os presentes o Show João Redondo e a Flor do Mamulengo.
O projeto Quinta Cultural é uma realização do Sindicato dos Bancários e conta com a produção de João Barra e Nando Poeta.
O São João de Natal vai festejar a principal data do calendário junino com seis dias de programação diversificada, celebrando os ritmos e os símbolos da cultura nordestina. Será de 19 (terça-feira) a 24 de junho (domingo) no pátio externo da Arena das Dunas, em Lagoa Nova. Das 17h até 0h, o local concentrará todos os dias várias atividades para público de todas as idades, com entrada gratuita.
A programação contará com pavilhão do Festival de Quadrilhas Juninas, Arena Cultural Potiguar, onde acontecerão os vários shows com artistas potiguares, a finalíssima do 1º Festival de Marchinhas Juninas, além de espaço para o arrasta-pé. Tudo isso abastecido com a culinária do Festival Gastronômico das Dunas, uma praça com 25 tendas de comidinhas regionais e variadas, área com cadeiras e mesas e uma exposição de artesanato.
O São João de Natal é uma realização de produtores culturais Dom Produções, Walde Faraj e Natal Cultural, com patrocínio da Prefeitura de Natal através do Programa Djalma Maranhão de Incentivo à Cultura e Arena das Dunas.
A noite de terça-feira (19) começa com um grande show de forró, reunindo cantores da cidade Alexandre Moreira, Ana Paschoal, César Holanda, Dodora Cardoso, Du Sette, Zelito Coringa, Fernanda Azevedo, Galvão Filho, Giovani Montini, Ivando Monte, Junior Baianno, Leão Neto, Lee Araújo, Nara Costa, Neto Cunha, Priscila Matos, Waldir Luzz e Zeca Brasil.
Será também o momento do público reconhecer e valorizar a música autoral regional, com a apresentação do primeiro Concurso de Marchinhas Juninas “Tem Mais Elino Julião”, cuja final terá presença dos autores e intérpretes. As marchinhas se caracterizam pela marcação da sanfona e geralmente ditam o compasso de quadrilhas. O vencedor do Concurso de Marchinhas Juninas vai receber a premiação de R$ 1 mil mais troféu. O encerramento será um tributo a Elino Julião na voz de Dodora Cardoso.
A programação dos shows da Arena Cultural Potiguar do São João de Natal terá atrações diferentes todas as noites. Na quarta (20), se apresentam Moleque Forrozeiro, às 18h30, e o cantor Carlos Alexandre Jr, às 21h, com repertório autoral e sucessos do pai Carlos Alexandre. Na quinta (21), a atração é Jarbas do Acordeom, às 18h, Iggor Dantas e banda, às 19h30, e a banda Cebola Ralada, às 21h30, fazendo um forró das antigas.
Na sexta (22), se apresentam As Nordestinas, às 18h30, e do cantor Luizinho Nobre, às 21h, com o seu show “Samba Sanfonado”. No sábado (23), a trilha sonora será embalada por Forrozão Balai de Gato, às 18h, Leão Neto e Forró Fulô de Catingueira, às 20h30, e ForróSouto, às 22h, com a banda Dusouto fazendo uma releitura de suas músicas em ritmos de forró, xote e baião. No domingo, o encerramento do São João de Natal começa mais cedo, a partir das 17h, show infantil junino e cantores potiguares que passaram pelo The Voice Kids. Depois tem Léo NaManha, às 19h, e Jaina Elne, às 21h.
No pavilhão de quadrilhas do São João de Natal a programação será diária, das 18h às 23h30. Nas três primeiras noites competem as quadrilhas da categoria Estilizada. De sexta a domingo, se apresentam as quadrilhas do segmento Tradicional. A competição conta com patrocínio da prefeitura e apoio da InterTV Cabugi e vai premiar vencedoras com os seguintes prêmios em dinheiro: 1º lugar R$ 5 mil, 2º lugar, R$ 3 mil, o 3º, R$ 2 mil, e o 4º, R$ 1 mil. O melhor marcador, a melhor rainha e o melhor casal de noivos de cada categoria receberão prêmio de R$ 1 mil reais. A quadrilha estilizada que conquistar o primeiro lugar será convidada a representar o Rio Grande do Norte no Festival Regional de Quadrilhas da TV Globo.
De 19 a 24 de junho | Local: Arena das Dunas
Realização: Dom Produções | Walde Faraj | Natal Cultural |
Patrocínio: Prefeitura de Natal | Lei Djalma Maranhão | Arena das Dunas
17h – Abertura dos portões
18h às 23h30 – Programação junina: Arena Cultural Potiguar (shows musicais); Pavilhão do Festival de Quadrilhas Juninas (apresentação competitiva); Festival Gastronômico das Dunas (Gastronomia e artesanato).
Acesso gratuito
19 a 24/6 (terça a domingo)
18H à 0h – Festival Gastronômico das Dunas
Tendas de quitutes regionais, estandes de comida variada, praça e exposição de artesanato
19h30 – Show Forró Potiguar
Espaço Arena Cultural Potiguar
Direção: Raphael Almeida
Intérpretes participantes: Alexandre Moreira, Ana Paschoal, César Holanda, Dodora Cardoso, Du Sette, Fernanda Azevedo, Galvão Filho, Giovani Montini, Ivando Monte, Junior Baianno, Leão Neto, Lee Araújo, Nara Costa, Neto Cunha, Priscila Matos, Waldir Luzz, Zeca Brasil e Zelito Coringa.
21h – Final do Concurso “Faz Mais Elino” de Marchinhas Juninas
Espaço Arena Cultural Potiguar
.Balões de Ilusão
Composição: Mário Lúcio Barbosa Cavalcanti – Natal/RN
Intérprete: Nara Costa
.Festejando São João
Composição: Zeca Brasil – Nova Parnamirim/RN
Intérprete: Zeca Brasil
.Mensagem a Gonzagão
Composição: Selminha Ferrari – Natal/RN
Intérprete: Selminha Ferrari
.Meu Arraiá
Composição: José Edilberto de Almeida – Campo Grande/RN
Intérprete: José Edilberto
.Neste São João
Composição: José Ivo De Souza – Lagoa de Velhos/RN
Intérprete: Fernanda Azevedo
.Quadrilha de Última Hora
Composição: Marinaldo Soares – Caicó/RN
Intérprete: Elias do Raio-X
.São João da Avenida 01
Composição: Ivando Monte – Natal/RN
Intérprete: Ivando Monte
21h30 – Dodora Cardoso – Show Especial Elino Julião
23h30 – Encerramento
Espaço Arena Cultural Potiguar
18h30 – Moleque Forrozeiro
21h – Carlos Alexandre Jr
Espaço Arena Cultural Potiguar
18h- Jarbas do Acordeom
19h30- Iggor Dantas e banda
21h30- Banda Cebola Ralada
23h30- Encerramento
Espaço Arena Cultural Potiguar
18h30- As Nordestinas
21h- Luizinho Nobre – Samba Sanfonado
23h30 Encerramento
Espaço Arena Cultural Potiguar
18h- Forrozão Balai de Gato
20h30- Leão Neto e Forró Fulô de Catingueira
22h- ForróSouto (Banda DuSouto)
23h30- Encerramento
Espaço Arena Cultural Potiguar
17h- Show Infantil The Voice Kids – Especial de São João
19h- Léo NaManha
21h- Jaina Elne
23h- Encerramento
Apoio: Intertv Cabugi
18h às 23h30
Pavilhão de quadrilhas juninas
Categoria Quadrilha Estilizada
19h – Gingado Nordestino
19h40 – Matutina Potiguar
20h20 – Sonho Junino
21h – Arraiá Junina Caicós
21h40 – Dança Nordeste
22h20 – Boneca de Pano
Pavilhão de quadrilhas juninas
Categoria Quadrilha Estilizada
19h – 100% Ferroviário
19h40 – Filhos do Nordeste
20h20 – Junina Penerou
21h – Arraiá da Espiga
21h40 – Explosão Junina
22h20- Junina Coração Potiguar
Pavilhão de quadrilhas juninas
Categoria Quadrilha Estilizada
19h- Grupo Folclórico Junina Beijoqueiros
19h40 – Estrela do Sertão
20h20 – Brejo de Ouro
21h – Coração Nordestino
21h40 – Junina São João
22h20 – Balão Dourado
Pavilhão de quadrilhas juninas
Categoria Quadrilha tradicional
18h30 – Zé Matuto
19h – Brilho Matuto
19h40 – Rebuliço
20h20 – Encanta São João
21h – Vai Mexer com Nóis
21h40 – Junina Tradição
22h20 – Junina Iluminar
Pavilhão de quadrilhas juninas
Categoria Quadrilha tradicional
18h30 – Brilho Potiguar
19h – Cangaço Junino
19h40 – Cristão Matuto
20h20 – Nordeste Junino
21h – Coração Matuto
21h40 – Padre Piná
22h20 – Nação Junina
Pavilhão de quadrilhas juninas
Categoria Quadrilha tradicional
17h40 – Arraiá Renascer (Natal)
18h20 – Paixão Matuta
19h – Espaia Brasa
19h40 – Cá cum Nóis
20h20 – Nova Geração
21h – Relaxa que Encaixa
21h40 – Eita Danado
22h20 – Junina Sertão
A Fundação José Augusto (FJA) publicou na edição da última quarta-feira (12) a portaria para a criação do Cadastro Estadual de Entidades Culturais (CEEC). Artistas e produtores necessitam se cadastrar a partir de agora na sala da Lei Câmara Cascudo, no prédio da Fundação José Augusto (Rua Jundiaí, 641, Tirol) para inscreverem projetos na Lei de incentivo fiscal do Governo do RN.
O objetivo da medida é evitar que pessoas e entidades que não tenham atuação direta e comprovada no meio artístico possam se inscrever na Lei de Incentivo Estadual. Inicialmente serão cadastrados proponentes que já tenham projetos aprovados na LCC.
A partir da data de publicação da portaria somente poderão apresentar projetos de à Lei os produtores e entidade que estiverem efetivamente cadastrados no CEEC.
Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (84) 981274625.
Após o cadastramento, os produtores culturais interessados em captar recursos poderão inscrever suas propostas até 15 de setembro de 2018, de acordo com o regulamento no site www.cultura.rn.gov.br e no Protocolo da Fundação José Augusto – FJA. A Renúncia Fiscal no valor de R$ 3 milhões foi publicada no Diário Oficial pelo Governo do Estado em 12 de abril deste ano.
O cadastramento de projetos será realizado, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 16h, ou via Sedex com Aviso de Recebimento (AR). O endereço é Rua: Jundiaí, 641 – Tirol, Natal – RN, CEP: 59020-120.
Os projetos habilitados são divulgados no Diário Oficial do Estado – DOE à medida que são avaliados. Um mesmo proponente pode ter aprovado até 2 (dois) projetos. O valor total reservado à concessão de incentivos fiscais para financiamento cultural é atualmente de R$ 3 milhões, devido a tramitação de um Projeto de Lei Ordinária que altera a Lei 7.779/1999 que normaliza a Lei Câmara Cascudo.
O regulamento disciplina a captação de recursos e orienta como deve ser feita a inscrição, além de execução e divulgação das iniciativas. O regulamento, formulário de projetos e o formulário de prestação de contas estarão disponibilizados no site da Fundação José Augusto (FJA).
O dia internacional da Tartaruga Marinha é celebrado neste sábado e nada melhor de que uma festa na Praia de Pipa com programação especial. Início às 16h na Praia do Madeiro com a “Corrida para o mar dos filhotes de tartaruga” e em seguida, na Praça do Pescador, exibição de clipes e música com Yrahn Barreto, a partir das 19h. Yrahn é parceiro do Tamar desde 2015 e já compôs músicas homenageando as tartarugas como a Ciranda do Tamarear “Ciclo da Vida”, em parceria com Jamilly Mendonça, e o Baião “Olho Dágua”, com o parceiro e Coordenador das Bases do RN e Pernambuco Armando Barsante.
Depois de terem viajado por Petrolina, João Pessoa, Recife, São Paulo, Campinas, Araraquara, Ribeirão Preto e Piracicaba, o Grupo Carmin volta pra Casa doido pra continuar contando essa história sobre o nordeste, nossa “identidade” e cultura. A premiada peça estará em cartaz hoje e sábado na Casa da Ribeira, em três sessões: Sexta às 20h. Sábado às 18h e às 20h. Ingressos à venda AQUI ou direto na Casa da Ribeira pelo 3211-7710 de segunda a sexta das 13h30 às 17h30.
Neste sábado Valéria Oliveira levará mais uma vez a energia do samba com sotaque potiguar ao foyer do Teatro Riachuelo, na terceira edição da roda “Cores do Nosso Samba” – Temporada 2018. Esta apresentação terá um tempero especial, com mistura de samba e baião, homenageando vozes nordestinas que produziram jeitos diversos de fazer samba. A cantora Didi Assis, uma das convidadas nesta edição do projeto traz o suingue e a cor na voz do samba do Rio de Janeiro. Para completar o time, Ivando Monte, Nara Costa e Zé Hilton são os convidados potiguares de junho.
Mossoró recebe pela terceira vez consecutiva, o Fest Bossa & Jazz. Uma realização da Secretaria Estadual de Turismo e da idealizadora do projeto, Juçara Figueiredo. O evento acontecerá nos dias 14 e 15 de setembro, na Estação das Artes Elizeu Ventania, dentro das festividades do Alto da Liberdade. Oficinas, workshops e shows gratuitos fazem parte da programação do Fest Bossa & Jazz – Mossoró 2018. A programação completa do Festival será divulgada no início de julho.
No mês das festividades juninas também tem espaço para música clássica! A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN, pelo projeto Movimento Sinfônico – Quartas Clássicas está nos preparativos para a apresentação do IV Concerto da temporada 2018, no próximo dia 20, às 20h, no Teatro Riachuelo. A entrada é gratuita. O 1º lote de ingressos já esgotou, mas o 2º lote abre no dia 20 de junho e será distribuído na bilheteria do Teatro.
Para lembrar, os produtores culturais interessados em captar recursos pela Lei Câmara Cascudo poderão inscrever suas propostas até 15 de setembro de 2018. A Renúncia Fiscal no valor de R$ 3 milhões foi publicada no Diário Oficial pelo Governo do Estado em 12 de abril deste ano. O cadastramento de projetos será realizado, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 16h, ou via Sedex com Aviso de Recebimento (AR).
Aqui vamos ao mar
Dias de luta encantada!
Desmembre o desafeto
No coração amargurado
Como um dia de mar,
em ondas desassisadas.
O tempo é quente
pra ser aproveitado,
em uma louca paixão.
Que é apenas desejo,
E que voa, voa longe
Se tornando diversão.
Um grande sentimento une o povo brasileiro a cada quatro anos enaltecendo o patriotismo e o amor ao esporte mais popular do planeta. A atmosfera da Copa do Mundo 2018 e do futebol são os ingredientes da mostra coletiva “Arte, Futebol e Paixão”, que será aberta hoje (14) a partir das 16h no Museu Café Filho (Rua da Conceição S/N, Centro).
Promovido pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto (FJA), a exposição, que celebra a realização do Mundial de Futebol na Russia, apresenta obras de 27 artistas norte-rio-grandenses que expressam através das cores o envolvimento de futebolistas, artistas e cidadãos comuns com a bola, as traves, o gol e sua relação com o país e a cultura potiguar.
Participam da mostra os pintores Assis Costa, Bia Rocha, Clarissa Torres, Cristina Jácome, Dione Caldas, Djalma Paixão, Dorian Gray, Eri Medeiros, Etelânio, Fernando Gurgel, Flávio Freitas, Francisco Iran, Guaraci Gabriel, Isaias Ribeiro, Ivanize, Lourdinete, Marcellus Bob, Marcelo Amarelo, Carcará, Nôra, Novenil, Pedro Ivo, Ricardo Veriano ,Rosa MC, Sayonara Pinheiro, Vatenor, Vicente Vitoriano, Wagner de Oliveira, Demetrius Coelho, Iaperi Araújo e Carlos Sérgio.
A exposição conta ainda com a escultura em homenagem ao ex-jogador Marinho Chagas, produzida por Guaraci Gabriel.
A coletiva “Arte, Futebol e Paixão” está aberta à visitação pública de terça à domingo, das 8h às 17h, até o dia 1° de agosto. Maiores informações pelo (84) 3232 5320.
O Ser Humano é um circo total. Ri e chora de si mesmo. De seus próprios costumes. De sua própria moral e ética. E, claro, de suas próprias leis e justiça.
Também é emérito xingador dos outros e de si, que nem palhaço desbocado. O Homem é, aliás, o único ser que xinga com raiva e mil pragas anexas.
Ou, como diz Dostoievski-velho, em “Memórias do Subsolo” (livro perigoso pra imaturos e que influenciou Nietzsche): “somente o homem pode amaldiçoar (é um privilégio seu, a principal das qualidades que o distinguem dos outros animais)”.
Mas circo é sonho, alegria, palhaçadas, piadas, xingações, fuzuês, magia e absurdos.
Daí que, como povão, o Ser Humano, tanto é um respeitável público, quanto uma desrespeitável e incontrolável massamarginal de egos e superegos, em eterno jogo de sonhos-e-paixões, de interesses-e-artimanhas, e de danações e porralouquices crônicas. Daí a pulsão sonhadora e perigosa de transgredir tudo e a si próprio. A revolução da revolução é crônica coceira no DNA humano.
Como espetáculo mambembe, a vida escorre interagindo picadeiro, platéia e diretoria. Somos todos, ou solenes apresentadores de fraque e polainas, ou palhaços com imensas risobocas coloridas. Ou o respeitável público comendo pipoca.
Somos, também, domadores e domados, bailarinas, trapezistas, músicas, leões, elefantes, tigres, macacos, estalos, assobios, balões, pirulitos, palmas, vaias, risos.
Somos, ainda, o fascinante mágico arrancando ilusões e coelhos de sua cartola. Tudo de cambulhada. Tudo num turbilhão de fusões e confusões do senso comum. Tudo no rastro da louquidão e do espanto boquiaberto.
A VidaViva, na esfera humana, é pura magia circense. Que aparece em toda sua profunda ilusão mágica quando a gente para. Toma um uísquetrago. E escuta o tempo.
Na queimação do trago – by Appointment to her majesty – algo surge de repente. Uma fresta alucinatória se abre em nós. A gente se dá conta que cada dia de vida é menos um dia de vida.
Ou seja: a coisa toda vai rolando enrolando e desenrolando como lona de circo.
Ou seja: vamos vivendo ao mesmo tempo que vamos morrendo.
Ou seja: a gente vivemorrendo.
Enquanto nossa galáxia despenca no infinito a 550 milhões km/h. Assim, num horizonte do nada, o dia-a-dia se move num vivermorrer estilhaçado de sentido. O que tem lá no fim? Tem um muro? Uma porta? Um borrão? Um lava a jato? Ou um penúltimo buteco nos conformes? Quem sabe, negão?
Mágica e absurda, a coisa toda. Daí o palhaço dentro do picadeiro boquejar em safadoso tom:
Hoje tem marmelada? Tem simsinhô…
Hoje tem goiabada? Tem simsinhô…
Hoje tem xavascada? Tem simsinhô…
E o palhaço o que é?… É ladrão de mulher…
“Ô porra! Que puta marmelada é essa, maluco?!”. E a arquibancada escancara a bocarra, zurra, assobia.
O Velho-Dostô dizia nas “Memórias do Subsolo” (e repito: livro perigoso pra imaturos) que “2 mais 2 são 4, isto é, o começo da morte”. E remata: “… só existo enquanto existem meus desejos”.
Ou seja: a vidaviva está sempre pra lá do rigor estéril de uma equação matemática. Está mais para os ziriguiduns e bagunçarias da circalhada. Sem sentires, amares, desejos, sonhos, magias, gaivotas, e biringuelas, o vôo do Homem vira uma chatura de voo de galinha choca. Perde a alegria de viver!
Enfim, o cotidiano é um picadeiro movido por emoções e pipocas. Que voam, incham, se corrompem, explodem. Como balões coloridos em sua incontrolável leveza. Nisso reside a absurda e louca beleza fugidia da VidaViva!
Tempus fugit… carpe diem…
Fiz toda essa longa divagação desfilosófica, uiskmeditando forte com meus caboclos. Lá na tardemansa do Cais-43, Ponta do Morcego, Natal-RN. Frente ao mar imenso e amigo.
Mas o que quero dizer é que os sintomas dessa circalhada estão todos por ai, nas esquinas e botecos. Dentro e fora de nós. O Circo Humano não para. É sessão contínua.
Olhe só: tava lendo sites e jornais e, de repente, a manchete inusitada: “Assaltante processa vítima por assédio moral e estupro qualificado”.
Cumaé, brother? Ondecomo? Foi na Rússia de Dostoievski. Foi mais uma bizarra sessão do Circo Humano e da desfilosofia da VidaViva.
Mas o que aconteceu na Rússia de Dostoievski para o assaltante processar sua vítima após o assalto? Diz aí…
Seguinte: o meliante Viktor Kuruschenko invadiu o salão de beleza de Olga Rustinov. Pistola em punho, assustando as clientes, anunciou num provável russo de buteco: “É assalto, mulherada! Mãos ao alto!”.
Olga, cabeleleira exímia, mas também exímia lutadora de Kung Fu, mulherona eslava, de Novgorod, coxonas grossas, mãos e bunda pesadas, partiu pra cima do meliante com gritos marciais histéricos e o secador de cabelo. Dominou o assaltante com uma chave daquelas coxaças vigorosas e técnicas. O nariz de Viktor se escarafunchou pela xavasca-GGG de Olga. Que o trancafiou todo amarrado e nú num quarto dos fundos.
“Tu vais ver, mujique feladaputa, o que é bom pra tosse”, ameaçou ela, na sua gíria de russa injuriada. E obrigou Viktor a tomar Viagra. “Pênis ao alto, infeliz!”, ordenou.
Daí rematou, ajustando castigo com desejo: “Teu castigo seo bandido fidaputa vai ser me comer até o cú fazer bico, entendeu? E se broxar leva porrada!”
Durante dois dias Olga assaltou Viktor com sua assaltada xana russa, a perigo. Tudo ao som de balalaicas e czardas que Olga Rustinov colocava no som; e uns goles de vodka de reforço. Um verdadeiro espetáculo pornocircense particular com xingamentos eróticos e tudo.
Crime, castigo e estrupo… diria voinho-Dostô…
Ambos – Viktor e Olga – deram queixa de ambos. Uma verdadeira trapalhada circense. Polícia, Ministério Público e o Movimento Feminista, russos, estão ainda meio confusos sobre quem é mais criminoso ou mais sortudo – a valente xana tarada ou o desgraçado pênis bandido?
Assim é a VidaViva!
São poucos os que ainda chamam o lugar de Lagoa de Manoel Felipe.
Manoel Felipe, nem Cascudo soube dar origem. Foi um morador dos arredores da lagoa. “Não sendo sesmeiro, teria comprado a terra e nela residido para que seu nome recordasse, contemporaneamente, uma existência sem vestígios na micro-história da cidade do Natal (Diário de Natal, 14 de março de 1962, p.3)”, cita Itamar de Souza em sua Nova História de Natal.
Aparece em mapa holandês dos tempos da ocupação (1633/1654), junto a outras duas lagoas, supostamente as que até bem pouco tempo eram chamadas Lagoa Seca (Tirol) e Lagoa do Enforcado (Alecrim), ambas aterradas pelo crescimento da cidade rumo Sul.
No mapa, que não lhe dá nome, é mostrada como nascente do Rio Tiuru.
Desse rio, é que Natal, desde a sua fundação em 25 de dezembro de 1599, abasteceu-se de água por décadas, mais de três séculos.
Rio de tanta importância para a existência da cidade, que era chamado rio de Beber Água.
Foi em busca da água do rio de Beber Água, que surgiu o Caminho do Rio de Beber Água, que foi juntando casinholas em suas margens, até se tornar a Rua do Caminho do Rio de Beber Água, que viria a ser chamada, muito depois, Rua de Santo Antônio, depois que nela foi construída a Igreja de Santo Antônio dos Militares, inaugurada em agosto de 1766, segunda rua da cidade.
Na verdade, o Rio Tiuru ou Tissuru, como também era chamado, nasce na Lagoa Seca, mais a Sul, que corre para o norte e toma o oeste quando se encontra com as águas sobradas da Lagoa de Manoel Felipe a caminho do Potengi.
Rio permanente, que mesmo aterrada a Lagoa Seca e conduzidas suas sobras de água através de manilhas enterradas, ainda vive com seus tintins, carás, piabas, muçus, mas sem seus jacarés.
A lagoa é lugar citado em texto de 1743.
Segundo Cascudo, o “licenciado Francisco Alves Bastos era proprietário da região. O registro da ‘data’ é de 15 de junho de 1743, e o peticionário recebeu quatrocentas braças de comprido e outras tantas de comprimento pelo Rio de Beber Água acima, compreendendo uma lagoa.” Essa Lagoa é a futuramente chamada Lagoa de Manoel Felipe, assim já conhecida nos primeiros anos do surgimento do bairro do Tirol, onde hoje está inserida, entre as avenidas Prudente de Morais e Rodrigues Alves.
Uma nota não assinada em A República da época diz que os moradores dali “resolveram denominar a Lagoa de Manoel Felippe por Lago de Genezareth”. Isso indica que a Lagoa de Manoel Felipe já era assim chamada e que a tentativa de mudar seu nome não vingou, já que, embora quase no esquecimento, permanece até hoje.
O Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas (DLLEM) da UFRN promove, de hoje a sexta-feira, a 32ª edição do Bloomsday, evento que comemora a literatura e cultura irlandesas.
Realizado desde 1986 em Natal, o Bloomsday, inicialmente voltado à obra do escritor irlandês James Joyce, passou a abranger outros temas da cultura e literatura irlandesas e inglesas.
O evento é anualmente organizado por pesquisadores integrantes do Grupo de Pesquisa em Estudos Irlandeses/CNPq e esse ano, conta com parceria de membros do comitê local da Associação de Professores de Língua Inglesa, a BRAZ-TESOL.
A programação terá o professor John Corbett da Universidade de São Paulo (USP), como ministrante da conferência de abertura intitulada Intercultural correspondences: mapping an international literary community, a participação dos alunos da graduação em Inglês do DLLEM e da Pós-graduação em estudos da Linguagem (PPGEL), além dos professores bolsistas do Instituto Ágora.
Para realizar inscrições e obter mais informações acesse este link.
Auditório D do CCHLA
09h30 – Abertura e apresentação artística
10h – Conferência de abertura: Intercultural correspondences: mapping an international literary community – Palestrante: John Corbett (USP)
Auditório D do CCHLA – 09h – Apresentação de alunos da Graduação Inglês/DLLEM
Coordenação: professor Bruce Stewart (UFRN)
Auditório 3 do ÁGORA – 14h – Apresentação de orientandos do PPGEL
Coordenação: professores Ana Graça Canan e Marcelo da Silva Amorim (UFRN)
Auditório D do CCHLA – 14h- Palestra BRAZ-TESOL: Teaching Culture: Activating the 5 Cs in the Language Classroom
Palestrantes: professores John Corbett (USP) e Bruno Ferreira de Lima (IFRN).
Mossoró abriga a partir de hoje (13) uma grande mostra que retrata a história e cultura do Rio Grande do Norte inspirada na obra do escritor Luís Câmara Cascudo.
A exposição “Descobrindo o Rio Grande do Norte com Luís da Câmara Cascudo” estará aberta ao público de segunda à sexta, das 8h às 17h, no Fórum das Artes (Rua Juvenal Lamartine, 1880, Centro). A exposição já foi exibida em Caicó no início de 2017.
A exposição, promovida pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, exibe peças que revelam os detalhes da linha do tempo do Estado e seu contexto no Brasil e no mundo, destacando também aspectos fundamentais da cultura norte-rio-grandense. O evento tem a parceria da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc).
Recortes da obra literária do etnógrafo conduzem o passeio pela história, desde a chegada dos portugueses, a tradição dos índios locais, a invasão holandesa, a fundação da cidade e seu desenvolvimento, o papel de Natal na 2ª Guerra Mundial, até o panorama atual. A mostra toma como base o livro História da Cidade do Natal, do autor potiguar.
A iniciativa consiste em um passeio entre os corredores históricos e galerias do Memorial, guiado pelo próprio Câmara Cascudo, através de recortes da sua obra literária. O visitante deverá viajar ao longo de mais de 500 anos de história, desde a chegada dos portugueses às nossas terras, os índios potiguares, o domínio holandês, a fundação de Natal, seus períodos áureos e conflituosos, o papel da cidade na 2ª Guerra Mundial, até chegar aos dias de hoje.
A mostra é composta por grandes painéis, bonecos em tamanho real de personagens ilustres e heróis potiguares, artefatos, livros, miniaturas, além de uma diversidade de objetos museológicos. Em cada trecho da exposição, painéis estampam textos de Câmara Cascudo, mapas, cartas náuticas, pinturas, fotografias, tudo em busca de se aproximar do visitante e despertar nele o interesse e valorização pela história potiguar e pela obra de Cascudo.
O jornalista Osair Vasconcelos lança nesta quarta-feira/13, na Galeria Fernando Chiriboga, no Midway Mall, o seu quarto livro, Retratos fora da parede. A obra é uma coletânea de crônicas, estilo que tornou o autor conhecido pelas páginas da Tribuna do Norte e Diário de Natal e, mais recentemente, através de sua página no Facebook.
“A maioria é crônicas”, assinala o jornalista, “mas tem também contos”. Entre eles, o que há em comum é a linha condutora que leva ao título. “Vivemos tempos ásperos, de intolerância, raiva, ira e ódio. É difícil encontrar histórias descomprometidas com o que não seja brigas e radicalizações. E, no entanto, as pessoas seguem vivendo com os outros elementos que compõem a vida. E se a gente prestar atenção, encontra. Está nas calçadas, nas ruas, nas ditas pessoas comuns. Só não as vemos porque estamos concentrados demais em brigar ou acompanhar o narcisismo dos tempos millenials via celular”. “Essas histórias existem”, continua Osair Vasconcelos, “mas viraram retratos fora da parede. É o que resgato nesse livro.”
No prefácio, o escritor natalense radicado em São Paulo, Marcius Cortez, assinala: “E então Osair Vasconcelos foi pintando retratos com gosto de sol e chuva, nunca com gosto de secas e inundações. ‘Retratos fora da parede’, tal como o peixe-pedra, preza a densidade da espinha ereta e do coração tranquilo. Ou, parodiando Neruda, ‘Retratos fora da parede’ faz com o leitor ‘o que a primavera faz com as cerejas’”.
Já a orelha, assinada pelo biólogo e escritor Florentino Vereda, autor de “Confesso que escrevi”, assinala: “Arte não precisa ser explicada ou entendida. Basta senti-la. Assim como a mágica, o que mais nos agrada é ser enganado pelo ilusionista tirando pombos e coelhos da cartola. É a mágica que nos leva a um mundo fantástico, com pessoas feitas de sonhos e esperanças, não apenas de osso, carne e idiotices. Este é o mundo fantástico de Osair”.
O livro traz na capa e na abertura de cada uma das quatro partes, artes de Ângela Almeida. A preparação é de Vitor Marinho e a edição da Z Editora. Outras obras do autor: “Encontros passageiros com pessoas permanentes” (reportagens); “A cidade que ninguém inventou” (memorabilia) e “As pequenas histórias” (contos). Seus contos estão nas coletâneas “Humor no conto potiguar” (organização de Manoel Onofre Jr.) e “Literatura Brasilis – Colección Potiguar – Cuba-Brasil (organizado por Aluísio Azevedo Jr.)
Pararam para namorar na praça em frente a mim dois jovens, desses jovens colegiais que namoram em praça desde o surgimento das praças, se é que elas não nasceram para isso, para os jovens se enamorarem num banco.
Não apareceram pombos, talvez para não competirem com os arrulhos do casal, donos do país instalado no velho banco de madeira, sob uma árvore gigantesca cujo nome, de tão velho, sumiu das enciclopédias.
Quarta-feira/13, às 18 horas.
Local: Galeria Fernando Chiriboga – 3° piso do Midway Mall
Até hoje ainda perdura o clichê de que Elvis jamais gravou um trabalho à altura de seus revolucionários primeiros álbuns dos anos 50. E que sua produção pós-exército seria de pura reciclagem auto-indulgente. Nada mais enganoso. Lançado em 1960, Elvis Is Back é um retorno triunfal de um artista disposto a recuperar dois anos perdidos.
Combinando lindas baladas, country, pop e blues, este álbum é desafiador, sensual e comovente. Sua fantástica banda, que incluía o divino quarteto vocal The Jordanaires, conduz Presley às mais fantásticas vocalizações de sua carreira até então.
Das libidinosas “Fever” e “Such A Night”, passando pelos lancinantes blues de “Reconsider Baby” e “Like A Baby”, Elvis tangencia o abismo e alça voos em interpretações espetaculares. Como se não bastasse, a brilhante produção de Chet Atkins e Steve Sholes garantiram a melhor sonoridade em um álbum de Presley desde sua meteórica ascensão. Das fantásticas e produtivas sessões do disco ainda se destacariam joias pop de dimensões planetárias lançadas somente em singles: “It’s Now Or Never” e “Are You Lonesome Tonight”.
Sucesso espetacular em sua época, este álbum foi injustamente relegado a um segundo plano em décadas posteriores. Uma feliz reavaliação de sua importância começou a partir dos anos 2000. Nada mais justo.
Este é seguramente o primeiro disco do “King” quando penso na teoria da ilha deserta. Eu o protegeria com unhas e dentes das tempestades e furacões.
Let The Good Times Roll: Remember The King.
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