Um caminhão de sensações, uma Trupe animada e várias cidades pela frente. Com o objetivo de popularizar as artes cênicas potiguares, valorizar e incentivar novas ideias e linguagens, promover atividades artísticas e dar novas utilizações aos espaços públicos, o projeto Conexão Elefante Cultural, dirigido por Diana Fontes, põe o ‘pé na estrada’ mais uma vez, em sua edição estadual, a partir deste mês. As primeiras cidades a receber o projeto serão São Miguel do Gostoso, neste sábado (4) e Touros, no domingo (5).
O Conexão engloba três artes em um só espetáculo e, anualmente, promove uma convocatória pública para que trabalhos nas áreas do circo, teatro e dança possam se inscrever. Este ano, os selecionados para compor a Trupe da Luz – 2017/2018, foram: Clowns de Shakespeare com o espetáculo “As Caçadoras de Histórias”, Tropa Trupe com “A Lenda do Trapezista Cego” e Entre Nós Coletivo de Criação com “Tromba”.
Utilizando um caminhão customizado, colorido, adaptado e carregado de arte e alegria, a Trupe da Luz fará parada obrigatória em 12 cidades, entre novembro de 2017 a fevereiro de 2018, sendo elas: São Miguel do Gostoso, Touros, Várzea, Nísia Floresta, Parelhas, São João do Sabugi, Santa Cruz, João Câmara, Lagoa de Velhos, São José, Santa Maria e Lagoa de Pedras.
Ao final da terceira edição estadual, serão contabilizadas 14 apresentações e 14 oficinas, além dos bate-papos que acontecem em cada cidade de acordo com o interesse coletivo dos artistas e gestores locais. A edição estadual tem patrocínio do Governo do Rio Grande do Norte, Lei Câmara Cascudo e Cosern – Grupo Neoenergia. Uma realização da Espaço Vivo Promoções.
E, se você mora em Natal ou nas proximidades, segura a ansiedade! A etapa municipal só começa a encantar e a transitar nas quatro zonas de Natal, passando pelos bairros e desbravando novas praças, a partir de 2018, após a conclusão da etapa estadual. Nesta, o projeto vai contar com o patrocínio da Prefeitura Municipal do Natal, Programa Djalma Maranhão e DBeach Resort.
Com duas edições já realizadas, tanto estaduais quanto municipais, o Conexão Elefante Cultural contabiliza 50 apresentações, mais de 100 artistas envolvidos, 12 oficinas e 25 cidades do Rio Grande do Norte visitadas, entre elas: Natal, Jardim do Seridó, Cruzeta, Florânia, Acari, Apodi, Mossoró, Santana do Matos, Lajes, Extremoz, Maxaranguape, Tabatinga, Pirangi, Nova Cruz, Ceará Mirim, Goianinha, Baía Formosa, Caicó, Santana do Seridó, Currais Novos, Campo Grande, Assú, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Macaíba.
A Cantata para os Santos Mártires emociona. O espetáculo produzido pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, Secretaria Estadual de Turismo, Governo Cidadão e Banco Mundial, arrebata lágrimas por onde passa. Foi assim no bucólico Monumento dos Mártires em Uruaçú, no pátio da Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante e no Teatro de Cultura Popular.
Para a realização do histórico musical foi fundamental o apoio da Arquidiocese de Natal e Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante.
Ovações e aplausos ao elenco eram ouvidos em todos os momentos, vindos de multidões crescentes, estimadas em quatro mil pessoas nas apresentações ao vivo, realizadas entre 25 e 30 de outubro. Depoimentos emocionais foram dados por habitantes de São Gonçalo que sentiram a força histórica da fé retratada no musical.
Além do desempenho vigoroso do ator Igor Fortunato no papel do sanguinário (Jacó Rabi), a música e texto de Danilo Guanais e o figurino de Ricardo San Martini são personagens fortes na odisseia histórico-religiosa que reconta o massacre executado por Holandeses e Tapuias em 1645.
A trilha encaminha o espetáculo através de instrumentações, cantos e efeitos sonoros que pontuam os momentos dramáticos do episódio histórico. A adaptação do texto à música é extremamente bem executada pelos atores.
Com extrema criatividade, o figurinista Ricardo San Martini consegue recriar a indumentária de época de holandeses, nativos e índios, destacando a individualidade dos personagens através de pequenos detalhes.
A projeção Mapeada, realizada por Wilberto Amaral assessora, através de imagens, o “fundo de cena”, conferindo contexto e dramaticidade ao espetáculo.
“A Cantata para os Santos Mártires”, dirigido com precisão e qualidade por Diana Fontes, será encenada nesta sexta (3/11) às 20h no Pátio da Igreja Matriz de Canguaretama, onde está Cunhaú, local histórico de um dos massacres.
Com certeza irá emocionar e fazer emergir o mesmo sentimento de coragem, exemplo e fé revelados pelos 30 santos canonizados pelo papa Francisco no último 15 de outubro.
O espetáculo pode e dever andar mais. Rodar o país, o mundo, e quem sabe ir até a Sua Santidade para que ele próprio possa também se emocionar com este épico.
O Eco Praça chega ao município de São Miguel do Gostoso neste fim de semana com atividades e atrações culturais de 2 a 4 de novembro. O projeto, que visa a ocupação e reutilização criativa de praças e espaços públicos, está inserido no programa de patrocínios da Cosern, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo, também vai promover uma edição em Natal no início de dezembro.
“O tema do Eco Praça 2017 é ‘Resiliência’ e estamos com uma expectativa ótima para essa edição de São Miguel do Gostoso. Já são dias de preparo e ações no município. Vamos levar arte e conhecimento para cidade e deixar um painel com grafite, além da revitalização da Praça Nilo Neri, onde acontecerá o evento, que foi uma das contrapartidas do projeto para realizar uma edição na cidade”, afirma Geraldo Gondim, idealizador e coordenador do Eco Praça.
A estrutura de todo o evento será montada com materiais totalmente ecológicos, na chamada bioconstrução, que também será a abordagem da primeira atividade da programação, que se inicia no dia 2 de novembro, com a Oficina de Bioconstrução ministrada pelo mestre em Dinâmica Socioambiental e reestruturação do território, Geovane Almeida.
Na sexta, o dia começa com uma palestra sobre Criatividade no Processo de Criação e Gestão da Marca que Transforma Ideias em Moda e Kombi em Loja Itinerante com Raoni Fernandes. Também será realizada uma oficina de Arte Urbana e uma ação de Graffiti com o artista Augusto Furtado, o Arbus, que trará seus personagens coloridos e com questionamentos expressos no olhar num painel que passará a ser parte da paisagem da cidade.
Na manhã do sábado o reaproveitamento dos resíduos orgânicos e a relação das pessoas com o consumo e o meio ambiente serão o tema da Oficina de Compostagem com o permacultor Hugo Diógenes. “Durante a oficina, os participantes serão convidados a repensar o papel de cada um na comunidade em que vive, na relação com as outras pessoas, no consumo e em como reaproveitar ao máximo o que poderia virar lixo, como as sobras de frutas e cascas de legumes, e transformá-lo em um composto orgânico, que pode ser usado para adubar jardins, hortas ou ser comercializado, gerando renda extra à família”, explica o oficineiro.
No decorrer do evento também serão distribuídas mudas de plantas com objetivo de amenizar os danos causados pela emissão de CO2 nas mais diferentes atividades do dia a dia e, por meio de uma parceria com a Cooperativa Gostoso Recicla todos os resíduos gerados no evento serão recolhidos e destinados a reciclagem.
Na mesma proposta de arte urbana também serão apresentadas duas exposições. A expression Deformation, do artista Airton Bruno (Creaty), que tem como ideia central a intervenção artística na figura humana, confrontando padrões estéticos e mesclando o expressionismo abstrato com a provocação ambulante no imaginário do espectador.
Também estará em exposição no Eco Praça a Exposição Coletiva Graffiti Expo Natal que reúne diversos estilos e técnicas de vários talentos da arte urbana potiguar, especialmente do graffiti, mostrando o trabalho de veteranos e jovens artistas do segmento. Nessa exposição será possível ver as obras de artistas como: Pok, Pardal, Felipe Bezerra, Gabriel Gago, Edi Clemente, Arbus, Gapix, Sussa entre outros.
A programação cultural começa na sexta (03) com o espetáculo “Sancho Pança – O Fiel Escudeiro”, da Tropa Trupe, que traz as aventuras do palhaço Piruá, que jura ser Sancho Pança, o fiel escudeiro de Dom Quixote de La Mancha e em busca do valente cavaleiro, percorre o mundo a serviço dos mais frágeis e enfrentando injustiças. Para fechar o primeiro dia de Eco Praça o autêntico forró à moda antiga com o Trio Ariado e seu “Forró Pé de Duna”, que trará clássicos que vão desde Luiz Gonzaga e Trio Nordestino a Elino Julião com um repertório misto de tradição e música autoral.
No sábado durante o dia intervenções circenses e de tecido aéreo com a Tropa Trupe e a noite será repleta de muita música e sonoridade começando com o embalo da banda Skarimbó, que com sua musicalidade contemporânea e suas levadas rítmicas inspiradas em estilos musicais sul-americanos e regionais leva as pessoas a dançarem e se unirem através do som.
Em seguida o palco recebe a banda Luísa e os Alquimistas com uma sonoridade que transita entre a cumbia, o dubstep, o ragga, o tecnobrega e o dub em beats eletrônicos mesclados. A banda já possui o álbum o “Cobra Coral” e em breve lançará o “Vekanandra” que segue o fluxo da musicalidade envolvente criada pelos seus componentes e ao mesmo tempo se aventura em novas experiências sonoras.
Para fechar a noite uma grande festa da música potiguar com o Grêmio Etílico Carnavalesco Orquestra Greiosa, projeto formado um grupo de artistas de Natal, que trará um repertório baseado em músicas de artistas potiguares e nas canções do primeiro álbum da banda “Toda Cor, Toda Massa”. O trabalho , composto e registrado em duas semanas, contou com a produção primorosa do paraibano Chico Correa, que já assinou produção para artistas como Baiana System, Cabruêra, Chico César, entre outros.
A Feira de Economia Criativa do Eco Praça contará com diversos expositores e os mais variados produtos. Um dos participantes é a startup Donnaame que vai realizar um experimento social no evento para estimular a prática da doação indireta em troca de outro produto que também foi doado.
“A iniciativa do Donnaame promove a sustentabilidade e abre uma nova janela na indústria da economia criativa. Temos o propósito de “entregar valor” aos usuários e aos itens que eles doam na plataforma fazendo com que coisas que antes seriam descartadas agora encontrem utilidade pela mudança simples de usuário”, explica um dos idealizadores da iniciativa Kaleb Melo.
O Projeto Eco Praça 2017 tem o patrocínio da Cosern – Grupo Neoenergia, via Fundação José Augusto e Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e apoio do Sebrae/RN, Sinsenat, Prefeitura de São Miguel de Gostoso e Associação dos Empreendedores de São Miguel do Gostoso e Região.
O projeto Eco Praça é um movimento sociocultural de ocupação e ressignificação criativa de praças e espaços públicos sob a perspectiva de ações colaborativas que englobam arte e cultura, lazer, economia solidária e criativa, educação ambiental e qualidade de vida, com intervenções lúdicas, promovendo a conscientização socioambiental e a transformação desses espaços.
Resultado de diversas ações colaborativas que se iniciaram em 2013, a iniciativa reuniu e mobilizou muitos participantes e parceiros, em prol da ocupação criativa de diversos espaços públicos. Foram 35 edições realizadas com uma diversificada programação, que teve a participação de cerca de 80 mil pessoas, 400 artesões e expositores, 120 apresentações culturais, 38 vivências e 38 oficinas realizadas e 40 atividades com temáticas relacionadas ao meio ambiente.
A ação é idealizada e promovida pelo Instituto Ancestral, organização social autônoma e popular que desenvolve ações afirmativas de caráter cultural, político e eco pedagógico com o objetivo de promover e difundir habilidades para alcançar um modo de vida sustentável.
– Oficina de Bioconstrução com Geovane Almeida – Mestre em Dinâmica Socioambiental e reestruturação do território
Mutirão de Revitalização da Praça Nilo Neri
– Palestra: Criatividade no processo de criação e gestão da marca que transforma ideias em moda e Kombi em loja itinerante com Raoni Fernandes – Pós-graduado em Marketing e CEO da Sem Etiqueta)
– Teatro: Espetáculo Sancho Pança – Tropa Trupe
– Música: Forró com o Trio Ariado
– Oficina de Compostagem – Como reaproveitar os resíduos orgânicos das residências e as relações entre as pessoas, o consumo e o meio ambiente com o permacultor Hugo Diógenes
– Arte Urbana – Oficina e ação de Graffiti e Exposição Coletiva Graffiti Expo Natal
– Feira de Economia Criativa – Sebrae/RN
– Intervenção Circense – Tropa Trupe
DJ Russo Camarão Nativo
Skarimbó
Luísa e Os Alquimistas
Orquestra Greiosa
Como havia adiantado a possibilidade de Antônio Nóbrega no Festival Literário de Natal, está confirmada a presença do pernambucano como atração musical, assim como Tom Zé. Cachê de R$ 35 mil. O Flin acontecerá próxima semana, entre 8 e 11 de novembro, na estrutura montada na Praça Augusto Severo, na Ribeira. Outros contratados, dessa vez para compor as mesas de discussão, são: o imortal mossoroense e radicado em Brasília, João Almino, o escritor Marcelo Rubens Paiva, o poeta paulista André Vallias, e o quadrinista André Dahmer. Todos com cachês de R$ 5 mil. Nomes diferentes e da nova safra (incluo Marcelo nessa geração, ainda). Novos ares ao Flin.
Programação de alto nível no Bardallos essa semana, como de costume. Nesta quarta, véspera de feriado, tem o show da jovem e excelente cantora Dani Cruz cantando canções de Gilberto Gil, dos clássicos, aos baiões e xotes do baiano. A partir das 20h e ingresso a R$ 15.
Na outra quinta-feira, dia 9, acontece a quarta edição do Sarau Quinta das Artes, no Auditório do IFRN Cidade Alta. Assim como o Sarau Insurgências Poéticas, tem reunido uma gama de manifestações artísticas em cada edição. Para essa vai ter bate-papo poético com Alfredo Neves, Ozany Gomes e Ivam Pinheiro. A exibição do curta-metragem “Sêo Inácio”, de Hélio Ronyvon e um grande encontro musical com o grupo Selenita Aparte e Zé Martins e a banda Fibra de Coco. A programação ainda contará com a exposição de artes plásticas “Cores de Orvalho” do poeta e artista plástico Alfredo Neves.
Está batido o martelo para a data e local da festa do Troféu Cultura. Será dia 16 de dezembro, no Teatro Riachuelo, a partir das 18h. A direção da solenidade está a cargo da produtora Tatiane Fernandes. Estamos em sintonia para montar uma festa divertida e lotar o teatro com boas atrações, senso de humor e arte. O tema será o Velho e o Novo, um encontro de gerações necessário e atrativo ao público.
A gastronomia de fim de ano em Natal sai dos ambientes fechados para ocupar as ruas. De 2 a 4 de novembro, abre o calendário da cidade o Natal Fest Gourmet — Gastronomia e Cultura, na praça Augusto Severo, Ribeira. O local é porta de entrada do bairro histórico, onde estão localizados o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão e o Teatro Alberto Maranhão, espaço onde será realizado posteriormente o Festival Literário de Natal e o Festival de Violeiros.
O Natal Fest gourmet contará com praça gastronômica com cinco restaurantes, concurso, palestras, oficinas na Arena Senac de Gastronomia e exposição de produtos gastronômicos. Completam a programação os shows musicais e uma galeria de arte com exposição de 30 trabalhos de 15 artistas visuais, sob a curadoria de Vatenor Oliveira.
O festival tem incentivos da Lei Djalma Maranhão da Prefeitura de Natal, patrocínio do hotel Praia Mar e Ocean Palace. Sua realização conta com as parcerias da Fecomércio, Sesc, Senac e Sebrae-RN. A direção e produção geral é do empresário Habib Chalita Júnior.
Os restaurantes Paçoca de Pilão (Regional), Cozinha Ecológica dos chefs Deborah Sá e Marcelo de Medeiros (Vegana contemporânea), Chopp & Camarão (Frutos do mar), Restaurante do Bidoca (carnes e cozinha regional) e a Caroli Doces estarão na praia. Cada estabelecimento contará com uma praça própria e um menu com dez pratos acessíveis, sendo um deles gourmet, criado pelo restaurante. A carta de vinhos será da Adega São Cristóvão.
Sami Tarik. Foto: Duas Estúdio
A programação musical oferecida pelo I Natal Fest Gourmet vai contemplar algumas feras da música potiguar. Na quinta-feira (2/11) quem abre a programação é o multi-instrumentista, cantor e compositor Sami Tarik, o “Executivo do Pandeiro”, com show das 18h30 às 21h30. Na sequência, entre 21h30 a 0h30, sobe ao palco a intérprete Dani Lucas, cantando bossa nova. A cantora Daniela Fernandes foi convidada a encerrar todas as noites do Festival. Intérprete da nova geração que vem se destacando nos palcos locais, Daniele tem uma formação que transita entre a dança e música, mas ficou conhecida da cena cultural por dar voz à famosa Roda de Samba Ribeira Boêmia.
Na sexta-feira (3/11), o choro toma conta da praça. O quarteto Regional Choro da Terra promete encantar com seu repertório atemporal de grandes mestres do choro. O grupo uniu os instrumentistas Anchieta Menezes, Jonathas Marques, David Silva e Cesar Sampaio em torno do compromisso de valorizar e divulgar autores que fizeram e fazem o acervo de nossa música brasileira, de Chiquinha Gonzaga (Gaúcho o Corta-Jaca) a K-Ximbinho (Sonoroso); de Pixinguinha (Vou Vivendo e Carinhoso) a Zé Menezes (Encabulado).
No sábado, a partir das 18h, o virtuosismo sonoro do contrabaixista Sérgio Groove dá o tom da noite. Ele se apresenta acompanhado do saxofonista Ozi Cavalcante e o baterista Daniel Grossmann. Groove é baixista e multi-instrumentista, arranjador e compositor, com 25 anos de carreira, trajetória em que integrou várias bandas, produziu mais de 200 discos e atuou em diversos festivais instrumentais brasileiros e internacionais
Depois de mais de 30 inscritos e dez receitas selecionadas, o Concurso Popular de Gastronomia, uma parceria Natal Fest Gourmet e Senac RN, escolheu os 4 semifinalistas que cozinharão ao vivo durante o Natal Fest Gourmet: João da Silva com a receita ‘Preto no Branco — bacalhau com arroz negro’; Maria Aparecida dos Santos com ‘Nhoque de Batata Doce e Almôndegas de Cordeiro com Molho Pesto de Hortelã’; Maria Stella Albuquerque de Farias e o ‘Camarão a Pasta de Cenoura com Jerimum’; Samara Cristina Soares dos Santos com a ‘Trilogia de Porco’.
O I Concurso Popular de Gastronomia foi lançado em outubro, onde os participantes de toda Grande Natal puderam se inscrever enviando 1 receita gravada em vídeo de 5 minutos. Dentre as mais de 30 inscritas, foram classificadas dez receitas e seus respectivos cozinheiros tiveram a oportunidade de prepará-las ao vivo, na etapa presencial realizada no laboratório de gastronomia do Senac, Centro, dia 27. Depois de avaliados pela curadoria do Senac, quatro participantes foram escolhidos para estar na semifinal que ocorrerá durante o Natal Fest Gourmet, no sábado, 4 de novembro, a partir das 18h30.
Na Arena Senac de Gastronomia, os quatro chefs participarão da ‘Batalha de risoto de camarão’. Os dois melhores risotos/competidores se enfrentarão mais uma vez ao vivo, ao final da noite cada um receberá uma caixa com ingredientes surpresa e teremos o campeão.
Além do concurso ao vivo, a Arena Senac de Gastronomia contará com várias oficinas de chefs convidados, como François Schmmitt, e profissionais do Senac RN.
O Natal Fest Gourmet firmou uma parceria com o SESC RN em prol do programa Mesa Brasil, a rede nacional de voluntários voltada para captação de banco de alimentos para assistir entidades e pessoas com vulnerabilidade alimentar. Mil ingressos foram doados pelo festival para que o SESC possa trocá-los por 1 lata de leite em pó (ou o similar em pacote). Os ingressos valem para o primeiro dia do evento (quinta-feira, dia 2) e podem ser trocados em todas as unidades do SESC de Natal e região Metropolitana. Os pontos de troca são o Sesc cidade alta, Sesc Zona norte, Potilandia, Sesc Macaíba, Sesc Ponta Negra e Sesc Enseada Praia Hotel Ponta Negra.
I Natal Fest Gourmet
Abertura do Natal em Natal, dias 2, 3 e 4
De novembro, na praça Augusto Severo, Ribeira
(no entorno do Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão)
Horário: Das 18h30 às 2h.
Era questão de tempo. O Novo Jornal, apenas um dos dois jornais diários impressos de Natal, deixa de circular na versão impressa a partir de hoje, após oito anos de muita prensa.
Com o fim do Diário de Natal eu mesmo projetei – e não era nenhum exercício profético – o fim do Novo Jornal para pouco mais de 5 anos. Não há dúvida que a Tribuna se encaminha para o mesmo destino.
O Novo me parecia o melhor jornal, mais moderno, mais antenado e com a independência possível. Um time mais jovem e dedicado, liderado pela experiência de Cassiano Arruda e Carlos Magno Araújo.
Quando morre um jornal impresso, morre junto um pedaço da história da cidade. É triste sob vários aspectos, principalmente pelo campo de trabalho mais diminuto, pela situação dos colegas desempregados, qualidade de conteúdo, etc.
Agora as notícias de voltam à plataforma digital, onde o Novo tem sido pioneiro em várias iniciativas e maneiras de enfoque jornalístico a partir de novas ferramentas e das redes sociais.
Na minha opinião, e claro, cabe muita discussão, o jornalismo se empobrece na plataforma digital. Em geral, porque não cabem textões (matérias mais aprofundadas) pela falta de hábito de leitura em dispositivos móveis.
Quando cito “não cabem” é no sentido lógico do indevido. O digital, pelo contrário, tem espaço infinito. E daí a vantagem de melhor interação da notícia com vídeos, áudios e outros recursos. Mas no todo, perde-se jornalismo mais qualificado, penso.
Uma pena o fim do Novo, o fim da era do impresso. A história do jornalismo potiguar há de se lembrar desse projeto inovador de Cassiano. E espero que a qualidade se mantenha sob nova direção. O empresário e publicitário Bruno Giovanni, do Blog do BG chegou a sondar o projeto, mas desistiu.
Boa sorte à galera na nova fase!
A 4ª Mostra de Cinema de Gostoso agita culturalmente a cidade de São Miguel do Gostoso com uma tela de cinema (12 m de comprimento) montada ao ar livre, na Praia do Maceió. A população terá a chance de ver os mais recentes lançamentos cinematográficos brasileiros de 17 a 21 de novembro.
O projeto oferece uma série de cursos de formação técnica e audiovisual para 53 jovens de São Miguel do Gostoso e distritos arredores. Ao longo de cinco anos o grupo de jovens já realizou 33 oficinas, produziu 10 curtas-metragens e três edições da Mostra de Cinema de Gostoso, que possui direção geral de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld.
Localizada no Rio Grande do Norte, a 110 km da capital Natal, precisamente na ponta oeste do continente sul-americano, a cidade de São Miguel do Gostoso, conhecida como a esquina do continente, possui cerca de nove mil habitantes e apresenta belezas naturais e uma localização geográfica privilegiada, que atraem turistas principalmente de esportes radicais como o kitesurfe.
A cidade tem sido constantemente destaque entre conceituados veículos de mídia nacional e estrangeira como um dos melhores e mais atraentes destinos turísticos do mundo. Em matéria do jornal britânico Daily Telegraph, São Miguel do Gostoso surge entre praias da Malásia, África do Sul e Barbados como um dos Melhores lugares do mundo para se viver.
No suplemento “O melhor do Brasil” da revista Veja, a cidade foi escolhida como o melhor dos “novos destinos” da região nordeste. O jornal Valor Econômico publicou ampla reportagem sobre São Miguel do Gostoso, citando a cidade como um paraíso pacato, autêntico e com muito charme.
Com isso, a cidade vem apresentando um elevado crescimento no número de pousadas: mil leitos contabilizados em 2011 e uma rica e talvez única diversidade gastronômica no Estado.
Arábia – Ficção | 96 min | MG | 2017 | 16 anos
Direção: Affonso Uchôa e João Dumans
Café com Canela – Ficção | 102 min | BA | 2017 | livre
Direção: Ary Rosa e Glenda Nicário
Escolas em Luta – Documentário | 77 min | SP | 2017 | livre
Direção: Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques, Tiago Tambelli
Gabriel e a Montanha – Ficção | 131 min | RJ | 2017 | 14 anos
Direção: Fellipe Barbosa
Borá – Documentário | 14 min | RJ | 2017 | livre
Direção: Angelo Defanti
Carneiro de Ouro
Documentário | 25 min | DF | 2017 | 10 anos
Direção: Dácia Ibiapina
Chico – Ficção | 22 min | RJ | 2016 | 10 anos
Direção: Irmãos Carvalho
Leningrado – Documentário | 20 min | RN | 2017 | livre
Direção: Dênia Cruz
Mamata – Ficção | 29 min | BA | 2017 | 12 anos
Direção: Marcus Curvelo
Meninas Formicida – Ficção | 13 min | SP | 2017 | 14 anos
Direção: João Paulo Miranda Maria
Nada – Ficção | 27 min | MG | 2017 | livre
Direção: Gabriel Martins
No Fim de Tudo – Ficção | 15 min | RN | 2017 | 10 anos
Direção: Victor Ciriaco
As Duas Irenes (Fabio Meira, GO, 2017, 85min)
Os Últimos Cangaceiros (Wolney Oliveira, RJ, 2011,80min)
Jonas e o Circo Sem Lona (Paula Gomes, BA, 2016, 81min)
A Rotação da Terra (Dir.: Matheus Sundfeld, SP, 2017, 15min)
O Grande Ó (Coletivo Nós do Audiovisual, RN, 2017, 10min)
Moeda Gostoso (Coletivo Nós do Audiovisual, RN, 2017, 13min)
Os Dois Lados do Lixo (Coletivo Nós do Audiovisual, RN, 2017, 12min)
A Árvore de Humberto (Dir. Alunos do Projeto Animação, ES, 2016, 14min)
A Árvore e o Beijo (Dir. Cristiano Requião, RJ, 2015, 10min)
A Festa dos Encantados (Dir. MasanoriOhashy, DF, 2016, 13min)
A Fuga (Dir. Douglas Alves Ferreira, SP, 2015, 10min)
A Ilha das Crianças (Dir. Zeca Ferreira, RJ, 2016, 12min)
A Noiva do Coelhinho (Dir. Rafael Franco, GO, 2016, 11min)
A Orelha de Van Gogh (Dir. Thiago Franco, MG, 2015, 11min)
Boycóptero (Dir. Almir Correia, PR, 2016, 11min)
Cabelo Bom (Dir. Swahili Vidal / Codir. Claudia Alves, RJ, 2017, 15min)
Hora do Lanchêêê (Dir. Claudia Mattos, RJ, 2015, 15min)
Insustentarte (Dir. Thiago Ottoni, GO, 2015, 3min)
Ketz (Dir. Jackson Abacatu, MG, 2016, 1min)
Luiz (Dir. Alexandre Estevanato, SP, 2017, 16min)
Mãe de Giz (Dir. Almir Correia, PR, 2015, 5min)
Meu Pequeno Herói Não Sabe Voar (Dir. Pedro Jorge, SP, 2015, 19min)
O Bagre de Bolas (Dir. Luiz Botosso e Thiago Veiga, GO, 2017, 5min)
ÒrunÀiyé – A Criação do Mundo (Dir. Jamile Coelho e Cintia Maria, BA, 2015, 12min)
Os Segredos do Rio Grande (Dir. Alunos do Projeto Animação e Analúcia Godoi, ES, 2017, 5min)
OsibaKangamuke – Vamos Lá, Criançada (Dir. HayaKalapalo, TawanaKalapalo, Thomaz Pedro e Veronica Mona, SP, 2016, 19min)
A Retirada para um Coração Bruto (Dir. Marco Antônio Pereira, MG, 2017, 15min)
A Terceira Margem (Dir. Fabian Remy, MG, 2016, 57min)
Anderson (Dir. Rodrigo Meireles, MG, 2017, 20min)
As Boas Maneiras (Dir. Juliana Rojas e Marco Dutra, SP, 2017, 135min)
Autópsia (Dir. Mariana Barreiros, RJ, 2016, 7min)
Baronesa (Dir. Juliana Antunes, MG, 2016, 75min)
Casulos (Dir. Joel Caetano, SP, 2017, 13min)
Cuscuz Peitinho (Dir. Rodrigo Sena e Júlio Castro, RN, 2016, 15min)
Deusa (Dir. Bruna Callegari, SP, 2016, 18min)
Em Torno do Sol (Dir. Julio Castro e Vlamir Cruz, RN, 2016, 12min)
Era Uma Vez Brasília (Dir. Adirley Queirós, DF, 2017, 100min)
Meu Corpo é Político (Dir. Alice Riff, SP, 2017, 72min)
O Peixe (Dir. Jonathas de Andrade, PE, 2016, 23min)
O O Coletivo Nós do Audiovisual, é formado por jovens de São Miguel do Gostoso, no estado do Rio Grande do Norte e distritos vizinhos. O “Nós” no sentido literal da palavra, significa um grupo onde todos estão interessados em abrir novas possibilidades de atuação e assim realizar filmes. O coletivo foi criado em 2013 pelos alunos dos Cursos de Formação Técnica e Audiovisual, realizados em Gostoso pela Heco Produções (SP) e pelo Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania (CDHEC-RN).
O coletivo já participou de 32 oficinas e realizou oito curtas-metragens entre 2013 e 2016. Com todo o conhecimento adquirido ao longo desses anos, o grupo também participa da produção da Mostra de Cinema de Gostoso onde, ao mesmo tempo que trabalham, aprendem e trocam conhecimentos com cineastas de outros estados presentes durante a mostra. Uma oportunidade única para esses jovens que descobriram no audiovisual uma oportunidade de crescer tanto profissional quanto pessoalmente.
Está decretado: não teremos a oitava edição do Fest Bossa & Jazz em Pipa este ano. O motivo, claro, é a falta de patrocínio. Mas a idealizadora e produtora do evento, Juçara Figueiredo, nos mostra ainda um panorama da situação do principal festival do gênero no Norte e Nordeste, que ano passado atraiu mais de 20 mil pessoas em um único dia. E pela falta de apoio privado, o formato de acesso livre, também único entre os maiores festivais de música do Estado, está ameaçado.
A foto ao lado foi clicada ontem e mostra Juçara reunida com membros da Associação de Hoteleiros da Pipa. Na oportunidade, ela explicou o porquê da não realização do Festival em 2017 em Pipa e apresentou as ideias para a edição 2018, já buscando soluções conjuntas para a viabilidade do evento, além de outras discussões sobre as ações para a preservação da Pipa e o lançamento do #preservepipa, já estampado nos copos oficiais do Festival. Confira nosso papo reto com a produtora.
Não Sergio, este ano ficou inviável, com a situação econômica que o país está atravessando e com o declínio de patrocinadores, Pipa só pra 2018, mas isto condicionado à conquista de novos e antigos patrocinadores, afinal por ser um evento gratuito só decola se tiver parcerias e patrocínios.
Exatamente, tem que ter quem pague a conta. Tivemos o patrocínio da Oi durante sete anos e da Cosern durante cinco anos. No caso das telefonias com a entrada da internet, a telefonia convencional perdeu receita, diminuindo arrecadação e mudando o perfil do público. Sendo assim, o foco das telefonias hoje é outro. No caso da Cosern, não sei, novos tempos. Temos que mudar pra continuar no mercado e estamos buscando outros interessados.
Sim, mas possivelmente só para o próximo ano. Eu já tenho trabalhado para 2018. Quem trabalha com Leis de incentivo, se planeja com no mínimo um ano de antecedência, pois temos que formatar, inscrever e enquadrar, o que não é uma tarefa fácil, e depois de aprovado é correr atrás de patrocínio e via de regra as empresas fecham seu ano fiscal até novembro, dezembro, no máximo.
Claro que passa tudo pela minha cabeça, afinal eu acreditava que fazendo o festival gratuito seria mais fácil a captação de recursos, na parte de apoios do poder público, mas não vejo o mesmo interesse do poder privado. Sendo assim talvez pra que exista um futuro eu tenha que mudar o formato. Pra 2018 acredito que vamos conseguir fazer ainda gratuito. Quanto a migrar pra outros estados, não é segredo que o Fest Bossa & Jazz faz sucesso com o público da vizinhança, mas pra ser realizado precisa do mesmo processo que é feito aqui e pra isto dependo de parcerias que estamos construindo.
Gostaria de fazer, mas o Festival me toma todo o tempo, apesar que parcerias com a Sesi Big Band durante quatro anos foram muito produtivas; um projeto a parte que nasceu da minha parceria com o maestro Eugênio Graça e a Sesi Big Band convida, tudo gratuito ao público e com patrocínio direto (sem lei de incentivo). Com esse projeto fizemos duas International Jazz Day com a chancela da Unesco, trouxemos pra cantar com a Sesi Big Band: Taryn Szpilman com a cordas da Orquestra Sinfônica da UFRN onde lotamos a praça Ecológica de Ponta Negra e, por último, o Ed Motta no estacionamento externo do Natal Shopping. Ainda convidamos em outras datas Yamandu Costa, Mestrinho, Jorge Vercillo e muitos outros. Foi um ciclo muito produtivo, mas agora preciso me dedicar ao Fest Bossa & Jazz, é um produto e tem que ter dedicação.
A programação do Natal em Natal foi lançada hoje durante café da manhã para convidados e imprensa. Me pareceu mais modesta do que em anos anteriores e não é para menos diante da crise financeira, ética e moral do país. Importante é manter a continuidade, a abrangência das artes e culturas e a qualidade, e isso o Cadu Alves tem conseguido. O proveito de alguns dos eventos promovidos é que cabe uma discussão sadia. Mas, à exceção de Tom Zé e Antônio Nóbrega, no Flin, nenhum artista nacional roubará a cena do nosso Natal.
Algumas observações: na programação constam quatro eventos gastronômicos. Os festivais Dosol e Ribeira 360º foram incorporados ao Natal em Natal. Estreia do Festival Cine Sol. E também do oportuníssimo Festival da Ginga, há muito sugerido por este blogueiro. Uma ampla e diversificada programação para a Zona Norte da cidade. E justa homenagem a Pedro Mendes e aos 30 anos do clássico Esquina do Continente. E ainda as primeiras atrações confirmadas para o reveillon, enfim, sem artistas nacionais. Confira aí:
2 a 4 na Praça Augusto Severo (Ribeira)
2 a 12 no Cinemark do Midway
4 e 5 em Ponta Negra
6 a 9 na UFRN
8 a 12 na Praça Augusto Severo (Ribeira)
Com oficinas promovidas pelo Coletivo Urbano Cine
Com oficinas de capacitação mercadológica promovidas pelo Festival Goiamum
Homenagem aos 30 anos do Fest Natal
Lançamento e exibições de filmes (curtas e longas-metragens)
8 a 11 na Praça Augusto Severo (Ribeira)
8 a 11 na Praça Augusto Severo (Ribeira)
9 na Praça Augusto Severo (Ribeira)
9 a 18 no Beach Club, Centro Cultural Dosol, El Rock e Whiskritório
Sem data, no Espaço Cultural Marilene Dantas
Com Banda Sinfônica de Natal, Coral Sons da Terra e orquestra Ondas Musicais
9 a 16 no Parque Dom Nivaldo Monte
14 a 18, sem local divulgado
10 a 19 no Parque Dom Nivaldo Monte
18, sem local divulgado
Com Roda de Samba Ribeira Boêmia, e as bandas Preto no Branco e Mesa Doze
11 a 21 na Pedra do Rosário
17, 18 e 19 no Arena das Dunas
25 de novembro a 3 de dezembro, sem local divulgado
18 de novembro a 16 de dezembro, na Redinha
25 de novembro na Praia do Meio
02 de dezembro em Areia Preta
09 de dezembro em Ponta Negra
16 de dezembro na Redinha
De 1 a 3 no Centro Cultural Jesiel Figueiredo
8 a 10 no Centro Cultural Jesiel Figueiredo
Com 12 bandas de rock da Zona Norte
8 e 9 no Palácio dos Esportes
10 a 17 no Centro Cultural Jesiel Figueiredo
11 a 13 no Centro Cultural Jesiel Figueredo e Ginásio Nélio Dias (Zona Norte)
13 a 16 no CEU Moacy Cirne (Zona Norte)
14 a 17 na Praça Pedro Velho
Dia 14 – Roda de Diálogos com Wordshops de graffiti, dança de rua, rima e poesia
Dia 15 – Festival de Rima Potiguar
Dia 16 – Festival do Rap Potiguar
Dia 17 – Bradan – Batalha Potiguar
19 e 20 no Teatro Riachuelo, às 16h
25, sem local divulgado
Show com Pedrinho Mendes nos 30 anos de Esquina do Continente e apresentações circenses
8 de dezembro a 6 de janeiro, no Bairro de Santos Reis
Shows de artistas locais e a tradicional procissão
Shows e queima de fogos na Redinha
Atrações confirmadas: Nara Costa, Sueldo Soares e Panka de Bakana
5 a 7 na Ribeira
FOTO: Fernando Chiriboga
Saiu no Diário Oficial de Natal a contratação do baiano Tom Zé e sua banda como atração nacional do Festival Literário de Natal (Flin 2017). O namoro para um show de Tom Zé por aqui é antigo e quase concretizado, quando o músico passou mal e precisou cancelar seu show em Natal. O cachê para este ano é de R$ 45 mil. Não consta a data exata da apresentação no Flin.
Convite para convidados e imprensa assistirem apresentação do novo projeto cultural em um bistrô, restaurante et, penso, está ultrapassado. Se gasta dinheiro com locações, quitutes, refeições, logística e o retorno é fraquíssimo. Imagine nesse gasto, em torno de 500 ou 1.000 reais, revertido em matérias impulsionadas nos principais sites culturais ou jornalísticos do Estado. O alcance seria mais de 100 a 200 mil pessoas – público direcionado, específico para seu projeto – nas redes sociais. Repensem suas estratégias de divulgação.
Será que teremos duas viradas culturais este ano? A Fundação José Augusto aprovou repasse de R$ 143,9 mil à Associação Força do Bem para a promoção de duas viradas em bairros de Natal. O contrato, assinado pela administração estadual e Antoniel Emiliano Carneiro, representante da organização da sociedade civil, tem vigência até 30 de abril do próximo ano.
A secretaria municipal de Cultura lançou edital para seleção de dez instrutores de atividades artísticas nos espaços culturais da Zona Norte: Centros de Artes e Esportes Unificados Moacy Cirne e Mestre Manoel Marinheiro, Espaço Cultural Jesiel Figueiredo e Espaço Cultural Francisco das Chagas Bezerra de Araújo. Inscrições até 27 de novembro. Os instrutores selecionados realizarão 16 horas/aula, por atividade, no valor de R$ 60 hora/aula, totalizando R$ 960. Edital completo clique AQUI e procure o espaço da Secretaria Municipal de Cultura.
Hoje às 20h tem Sami Tarik no show Executivo do Pandeiro no Porão das Artes, em Pium. Entrada R$ 10. Amanhã, portão aberto a partir das 15h para o Halloween “na boca da noite”, com Rádio Rock + o DJ Ilton Fonseca! Entrada R$ 10 também.
O sempre batalhador Kiko Chagas, guitarrista virtuoso, que já tocou com Tim Maia e outros bambas nacionais, também filho do saudoso Chico Elion, me envia uma tabela de cachês para variados formatos de apresentações e prestações de serviços musicais. Penso que possa ser bem útil na hora de negociar valores. Segue:
Os destaques da música potiguar, regional e nacional do ano de 2017 premiados em uma grande noite. Com o tema “Rita Lee”, a 15ª Edição do Prêmio Hangar de Música reunirá vários artistas em homenagem aos 70 anos desta importante artista brasileira.
No palco mais de 20 artistas em uma noite incrível nos trazendo músicas desde os tempos dos Mutantes, Tutti Frutii, da parceria dela com Roberto de Carvalho aos sucessos solo e de especiais e temas de novelas.
Conheça as cinco primeiras atrações da noite do 15º Prêmio Hangar de Música.
Como diz Rita Lee “Vão ter mulheres bacanas pra xuxu”
A voz negra do samba com seu estilo afro contemporâneo cheio de atitude.
Premiado grupo regional formado por mulheres traz seu estilo para dentro do universo da Rita Lee.
Cantora potiguar radicada em São Paulo, comemora 25 anos de carreira em 2017
Artista com participação nos programas do Raul Gil e Domingão do Faustão, natural de areia Branca/RN cantou no bloco Galo Da Madrugada/PE.
Jovem cantora participou do programa The Voice Kids 2017 na Rede Globo.
As músicas de Rita Lee terão arranjos especiais feitos por Toni Gregório que assina a direção musical da premiação que homenageará os 70 anos da rainha do rock Rita Lee.
Os próximos artistas já confirmados serão divulgados em breve.
Direção Cênica: Junior Dalberto
Direção Artística: Marcelo Veni
Designer: Airton Bruno
Fonte: Teatro Riachuelo
O livro “Stanley Kubrick: o monstro de coração mole” e seu autor e nosso colunista Marcius Cortez, desembarcam esta semana em Natal para dois lançamentos. O primeiro deles, nesta sexta (27), será no terreno da cinefilia, com a exibição dos documentários “Making ‘The Shining’” e “The Visions of Stanley Kubrick”, seguida de bate-papo com o escritor. O evento é uma parceria do Cineclube Natal e Nalva Melo Café Salão, e será a edição de outubro da sessão “Cine Café”.
Marcius Cortez é publicitário, escritor, cinéfilo. E potiguar. Seu livro sobre Stanley Kubrick, um dos mais geniais cineastas norteamericanos, é o primeiro escrito por um brasileiro. Ele explica que o perfeccionismo de Kubrick é a razão de seu interesse pelo diretor. “Tudo tinha que ser executado com perfeição e essa perfeição resultava na beleza”, conta Marcius. “Participava de tudo e em tudo exercia o seu rigor monstruoso, algo inconcebível como conferir uma a uma as 700 cópias de ‘O Iluminado’ dias antes do filme entrar em cartaz em Nova York”, completa.
É justamente um documentário sobre o processo de produção de “O Iluminado” que abre a sessão Cine Café. Feito para a televisão em 1980, “Making ‘The Shining’”, que pode ser traduzido “fazendo O Iluminado”, foi dirigido pela filha do diretor, Vivian Kubrick, então com 17 anos de idade, capturando os bastidores do famoso filme para exibição na BBC.
“The Visions of Stanley Kubrick”, ou algo como “As Visões de Stanley Kubrick”, foi lançado oito anos após a morte do diretor, e conta com depoimentos de membros das equipes de Kubrick e de cineastas amigos e contemporâneos, como Steven Spielberg, William Friedkin e Sidney Pollack, explorando as inovações visuais de “O Iluminado” e outros filmes da carreira do excêntrico diretor.
O livro também será lançado no dia 30, na livraria Saraiva do Midway Mall, com bate-papo com o autor e o poeta Paulo de Tarso Correia de Melo.
O quê? Lançamento do livro “Stanley Kubrick: o monstro de coração mole”, de Marcius Cortez, com a exibição de “Making ‘The Shining’” e “The Visions of Stanley Kubrick” na sessão Cine Café
Onde? Nalva Melo Salão Café (Rua Duque de Caxias, 110, Ribeira)
Quando? 27 de outubro (sexta-feira), 19h
Quanto? R$ 5 (taxa de manutenção)
“Entre Amigos” é o nome do show que acontecerá na tarde deste domingo (29) no palco do Som da Mata, às 16h30, ao custo de R$ 1,00. O show traz a experiência de cinco músicos unidos pelo gosto musical, imerso no universo musical do jazz e MPB.
Cinco experientes músicos: Ramon Gabriel na percussão, Roberto Taufic na guitarra, Eduardo Taufic no piano, Darlan Marley na bateria e Airton Guimarães no contrabaixo acústico, movidos pela paixão de fazer música e por uma forte afinidade, com certeza irão envolver o público com sua música emocionante e atraente, mergulhada em releituras de grandes clássicos do Jazz e da MPB.
O Som da Mata acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura através da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Unimed Natal, CEI Romualdo Galvão e InterCity Hotels, além do apoio do Governo do Estado através do Idema que cede o espaço onde acontece o evento.
Show: Entre Amigos
Local: Anfiteatro Pau-brasil | Parque das Dunas
End: Av. Alexandrino de Alencar, s/nº – Tirol
Dia: 29 de outubro (domingo)
Hora: 16h30
Acesso ao Parque: R$ 1,00 (um real) – O espetáculo é gratuito!
Fone: 3201 3985
O Bosque Encena desse domingo, às 10h, vai trazer para seu palco do Anfiteatro Pau-brasil do Parque das Dunas, o espetáculo Sancho Pança, do grupo Tropa Trupe, idealizado por Walter Velázquez e um dos indicados ao Troféu Cultura 2017 na categoria Melhor Espetáculo.
O palhaço Piruá, incorporado pelo ator Rodrigo Bruggemann, está internado em um manicômio por jurar ser Sancho Pança, o fiel escudeiro de Dom Quixote de la Mancha. Essa afirmação se torna mais estranha quando Piruá afirma que Dom Quixote virá resgatá-lo, e se põe na pele e a alma de Sancho, buscando o reencontro com o valente cavaleiro, recorrendo os caminhos do mundo a serviço dos mais frágeis, enfrentando injustiças, sempre do lado daqueles invisíveis ante aos olhos dos poderosos.
O espetáculo é uma co-produção da Tropa Trupe (BR) e Sin Pulgares (ARG) e para sua montagem teve patrocínio do IBERESCENA 2015/2016, e também faz parte das atividades de celebração dos 10 anos da Companhia e do novo ciclo de projetos do grupo, que dá vazão à criatividade e a demanda artística de cada integrante.
O projeto Bosque Encena acontece graças à renuncia fiscal da Prefeitura através da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro do CEI Romualdo Galvão,Unimed Natal e Potiguar Honda, além do apoio do Governo do Estado através do Idema que cede o espaço onde acontece o evento.
Espetáculo: Sancho Pança
Local: Anfiteatro Pau-brasil | Parque das Dunas
End: Av. Alexandrino de Alencar, s/nº – Tirol
Dia: 29 de outubro (domingo)
Hora: 10h
Ingresso: R$ 1,00 (um real)
Fone: 3201 3985
Um dos maiores letristas da canção brasileira, Belchior sempre dialogou com a música e a literatura através da intertextualidade: José de Alencar, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Edgar Allan Poe, além de Bob Dylan e The Beatles, são alguns dos que ele notoriamente parafraseou em seu versos.
Compositor refinado, conhecedor de literatura e língua latina, Belchior usava as suas palavras como instrumento de militância a despertar consciências. Interessante observar os muitos diálogos que ele manteve com outros textos literários e canções. Sua importância está, de modo especial, na profundidade intelectual da obra.
Talvez, um dos diálogos mais evidentes de Belchior tenha sido em “Comentários a Respeito de John”, parceria com o potiguar José Luiz Penna, explícito nos versos “A felicidade é uma arma quente”, do clássico “Happiness is warm gun”, do LP The Beatles ou “Álbum Branco” de 1968. No início da canção: “Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho/Deixem que eu decido a minha vida/Não preciso que me digam, de que lado nasce o sol/porque bate lá o meu coração”. Clara alusão ao fim da banda inglesa, e ao desejo de Lennon de seguir carreira solo e de reencontrar Yoko Ono.
Em “Medo de Avião”, o poeta cearense além de sugerir o medo de ser exilado, em época de ditadura, fez clara referência à banda britânica nos versos “I wanna hold your hand”. Na letra de “Velha Roupa Colorida”, temos “Like a Rolling Stone”, de Dylan, e nova alusão aos Beatles com “She’s leaving home”, além do “Corvo” de um ícone da literatura, Edgar Allan Poe.
Em “Pequeno Mapa do Tempo” temos referência à antiga canção folclórica popular ao tempo da colonização do Piauí, (“Meu boi morreu/ o que será de mim?”) ,além de crítica indireta ao regime militar. Começa com “eu tenho medo e medo está por fora”, e segue com “eu tenho medo que chegue a hora em que eu precise entrar no avião”, alusão ao exílio.
Em “Como Nossos Pais” enxergamos “Na parede da memória/Essa lembrança/É o quadro que dói mais”, alusão a Carlos Drummond de Andrade, e em “À Palo Seco”, a João Cabral de Melo Neto. Em “Tudo Outra Vez”, “a normalista linda” remete ao samba de Benedito Lacerda e David Nasser, cantado por Nelson Gonçalves, e à valsa “Danúbio Azul” composta por Johann Strauss II.
Em “Conheço o Meu Lugar”, há referências a García Lorca e a Fernando Pessoa; em “Apenas um Rapaz Latino- Americano”, “tudo é divino, tudo é maravilhoso” lembra Caetano Veloso. Caetano, por sinal, também é citado em “Coração Selvagem”, nos versos “Meu bem que outros cantores chamam Baby” (reporta-se à canção “Baby”, de Veloso).
Em “Divina Comédia Humana”, alusão a Dante e ao poeta parnasiano Olavo Bilac, nos versos “Ora direis, ouvir estrelas/certo perdeste o senso/Eu vos direi, no entanto”… Em “Arte Final” alude a Hemingway: (“Não perguntes por quem os sinos dobram”), além de dar pista da sua vida desprendida: “Alguém se atreve a ir comigo/Além do shopping center?”. Como ele já tinha feito em “Coração Selvagem”: “Meu bem, vem viver comigo, vem correr perigo, vem morrer comigo”. Outro sucesso de Belchior, “Alucinação”, cita clássico filme de Stanley Kubrick: “Longe o profeta do terror/Que a laranja mecânica anuncia”.
São inúmeras menções às artes de modo geral em suas canções. Poderíamos citar ainda referências dele a Álvares de Azevedo, “Lira dos Vinte Anos”; Erasmo de Roterdam, “Elogio da Loucura”; Camilo Castelo Branco, “Amor de Perdição”; e Rimbaud na canção “Os Profissionais”, a Balzac (“A Comédia Humana”), a Baudelaire na canção “Vicio Elegante”, a Afonso Arinos com “Retórica Sentimental”, a Euclides da Cunha, Zé Dantas e Luiz Gonzaga em “Noticias de terra civilizada”, entre vários outros, como Lord Byron, Castro Alves, Shakespeare, William Blake….
Uma das mais inteligentes críticas à censura imposta pela ditadura militar está em “Apenas um Rapaz Latino-americano” (1976): “Não me peça que eu lhe faça/Uma canção como se deve/Correta, branca, suave/Muito limpa, muito leve/Sons, palavras, são navalhas/E eu não posso cantar como convém/Sem querer ferir ninguém…”.
Entre os grandes discos da sua fase áurea estão “Alucinação” (1976), “Coração Selvagem” (1977), “Todos os Sentidos” (1978), “Era uma Vez um Homem e Seu Tempo” (1979) e “Objeto Direto” (1980). Esses são apenas alguns dos LPs mais conhecidos de Belchior, que deixou vasta obra.
As letras de Belchior não devem ser apenas escutadas e aplaudidas, devem ser objeto de reflexão e estudo, inclusive em todas as escolas do País como uma das maiores expressões poéticas da MPB. Fica evidente que Belchior abriu mão do show business da música comercial, para investir em uma obra poética duradoura e com força crítica, o que o afastou da mídia.
Por esses e outros motivos é que a obra do cantor e compositor cearense será eternizada.
O Eco Praça, projeto que visa a ocupação e reutilização criativa de praças e espaços públicos, apresentou nesta terça-feira a programação das duas edições especiais do evento que serão realizadas até o final do ano. O projeto foi selecionado pelo programa de patrocínios da Cosern, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo, e acontecerá nos dias 3 e 4 de novembro, em São Miguel do Gostoso, e em Natal, em 2 e 3 de dezembro.
Foto: Rudá de Melo
“Foi uma felicidade saber que fomos selecionados pela Cosern. Após três anos de atividades percorrendo e levando arte, cultura, cidadania e conscientização a diversos espaços públicos de Natal e interior e um ano sem realizar atividades por falta de patrocínio, ser contemplado nesse edital é um reconhecimento do nosso trabalho. Vamos fazer duas lindas edições. Uma em Natal e outra em São Miguel do Gostoso”, afirma Geraldo Gondim, idealizador e coordenador do Eco Praça.
Para as duas edições o tema abordado será a “Resiliência” e a estrutura será toda em bioconstrução, feita com materiais totalmente ecológicos. Também já está previsto o plantio e distribuição de mudas com objetivo de amenizar os danos causados pela emissão de CO2 nas mais diferentes atividades do dia a dia. Na programação estão previstas a realização de diversas oficinas, Feira de Economia Criativa, Exposição Coletiva Graffiti Expo Natal, apresentações teatrais e circenses com o grupo Tropa Trupe e musicais com as bandas Skarimbó, Luísa e os Alquimistas e Orquestra Greiosa.
O Projeto Eco Praça tem o patrocínio da Cosern – Grupo Neoenergia, via Fundação José Augusto e Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e apoio do Sebrae/RN, Sinsenat, Prefeitura de São Miguel de Gostoso e Associação dos Empreendedores de São Miguel do Gostoso e Região.
Resultado de diversas ações colaborativas que se iniciaram em 2013, o Eco Praça reuniu e mobilizou muitos participantes e parceiros, em prol da ocupação criativa de diversos espaços públicos. Foram 35 edições realizadas com uma diversificada programação, que teve a participação de cerca de 80 mil pessoas, 400 artesãos e expositores, 120 apresentações culturais, 38 vivências e 38 oficinas realizadas e 40 atividades com temáticas relacionadas ao meio ambiente.
O Eco Praça promoveu ações conjuntas com inúmeras manifestações artísticas e culturais em vários bairros da cidade, em importantes praças e parques públicos de Natal como: Praça Cívica, Praça André de Albuquerque (Praça Vermelha), Área de Lazer do Panatis e Parque de Capim Macio, entre outros. Em 2016, o Eco Praça chegou ao interior do Rio Grande do Norte com a realização do projeto nos municípios de Pedro Avelino e Lajes, em parceria com o Vila Cidadã, ação promovida pelo Governo do Estado.
Em 2015, o projeto foi contemplado, pela iniciativa e reconhecimento das ações realizadas, com a Comenda do Mérito Folclorista Professor Deífilo Gurgel, da Câmara Municipal de Natal; com o “Prêmio Hangar de Iniciativa Cultural”, no 13º Prêmio Hangar de Música; e com o Troféu Cultura como Produtor Cultural do Ano. No mesmo ano, participou do Encontro Brasileiro de Agroecologia Urbana (ENAU), no Rio de Janeiro, e do Festival de Cinema Goiamum Audiovisual. No ano seguinte, a proposta foi incluída na programação de atividades autogestionadas do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.
O projeto foi aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura Djalma Maranhão e na Lei Estadual de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo, além de ter sido contemplado no Fundo de Incentivo a Cultura – FIC, da Prefeitura do Natal, em 2016. No mesmo ano, o Eco Praça chegou ao interior do Rio Grande do Norte com a realização do projeto nos municípios de Pedro Avelino e Lajes, em parceria com o Vila Cidadã, ação promovida pelo Governo do Estado.
O projeto Eco Praça é um movimento sociocultural de ocupação e ressignificação criativa de praças e espaços públicos sob a perspectiva de ações colaborativas que englobam arte e cultura, lazer, economia solidária e criativa, educação ambiental, esporte e qualidade de vida, com intervenções lúdicas, promovendo a conscientização socioambiental e transformação desses espaços.
O Eco Praça incorpora em seu conceito diversas experiências culturais atreladas a discussões relacionadas ao direito à cidade, com o objetivo de despertar na população participante o interesse pela gestão comunitária dos espaços públicos.
A ação é idealizada e promovida pelo Instituto Ancestral, organização social autônoma e popular que desenvolve ações afirmativas de caráter cultural, político e eco pedagógico com o objetivo de promover e difundir habilidades para alcançar um modo de vida sustentável.
– Oficina de Bioconstrução com Geovane Almeida – Mestre em Dinâmica Socioambiental e reestruturação do território
Mutirão de Revitalização da Praça Nilo Neri
– Palestra: Criatividade no processo de criação e gestão da marca que transforma ideias em moda e Kombi em loja itinerante com Raoni Fernandes – Pós-graduado em Marketing e CEO da Sem Etiqueta)
– Teatro: Espetáculo Sancho Pança – Tropa Trupe
– Música: Forró com o Trio Ariado
– Oficina de Compostagem – Como reaproveitar os resíduos orgânicos das residências e as relações entre as pessoas, o consumo e o meio ambiente com o permacultor Hugo Diógenes
– Arte Urbana – Oficina e ação de Graffiti e Exposição Coletiva Graffiti Expo Natal
– Feira de Economia Criativa – Sebrae/RN
– Intervenção Circense – Tropa Trupe
Skarimbó
Luísa e Os Alquimistas
Orquestra Greiosa
O Governo do Estado, por meio do Governo Cidadão, com recursos do Banco Mundial preparou para o povo potiguar um grande espetáculo ao ar livre, que vai celebrar a recém canonização dos 30 santos potiguares. A Cantata para os Santos Mártires será apresentada nesta sexta, sábado e domingo, no Monumento dos Mártires de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante. Mas, nessa quinta-feira (26), a partir das 19h, haverá o Ensaio Geral, lá no local das apresentações para o grande público.
De acordo com a presidente da Fundação José Augusto, Isaura Rosado, uma das coordenadoras do projeto, juntamente com Secretarias de Estado como Sethas e Setur, a presença dos jornalistas e formadores de opinião – como primeiros espectadores – é de extrema importância para a disseminação dessa agenda cultural que pretende não só homenagear os Mártires, como vincular essa história religiosa ao turismo religioso e, por consequência ao desenvolvimento econômico da Grande Natal e demais regiões.
A Cantata para os Santos Mártires vai recontar a história dos colonos de Cunhau e Uruaçu – locais pertencentes à Capitania do Rio Grande – que foram massacrados, em nome da fé, durante as invasões holandesas no Século XVII.
Os registros históricos que sobreviveram ao longo dos anos contam que o mercenário alemão Jacob Rabbi, a mando dos holandeses que tomaram Natal e a chamaram de Nova Amsterdã a partir de 1633, tinha a intenção de convencer os padres André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e o leigo Mateus Moreira a se converterem ao calvinismo.
Como, nas duas ocasiões, primeiro em Cunhau (hoje Canguaretama) e depois Uruaçu (São Gonçalo do Amarante) os grupos católicos se recusaram à conversão, foram barbaramente assassinados. Mateus teve seu coração arrancado pelas costas.
Essa história muita gente já conhece. Mas, sendo contada a partir de atores e pessoas num coro é a primeira vez, sob a direção geral da experiente diretora de Autos, Diana Fontes e do compositor e diretor musical Danilo Guanais, que escreveu a Cantata, inspirado nos escritos de monsenhor Herôncio e padre Murilo.
Atores e coral estão ensaiando desde o início desse mês. A seleção foi realizada tendo a grande maioria dos atores e participantes do coro da própria cidade de São Gonçalo do Amarante, cuja administração municipal abraçou a causa e deu todo apoio à iniciativa do governador Robinson Faria e sua equipe.
Observação: O ensaio geral será nessa quinta-feira 26, aberto somente para a imprensa e autoridades
Direção geral: Diana Fontes
Direção musical e adaptação do texto baseado nos escritos do padre Murilo e do monsenhor Herôncio: Danilo Guanais
Produção Executiva: Danielle Brito
Figurino: Riccardo San Martini
Assistentes de direção e produção: Gleydson Almeida e Flávio Henrique
Projeção mapeada: Wilberto Amaral.
São Gonçalo do Amarante:
Dias 26 (Ensaio Geral) 27 e 28 (para o Grande Público) de outubro – 19h
Local: Santuários dos Mártires de Uruaçu
Dia 29 – 19h
Local: Pátio da Igreja de São Gonçalo do Amarante
A Fundação José Augusto, através da Pinacoteca Potiguar, lançou nesta quarta (24) a seleção de obras para a coletiva de artistas visuais Estação Verão 2017/2018, com o objetivo de incentivar a criação artística, a formação de eventos e programas culturais desenvolvidos pela sociedade civil.
As inscrições estarão abertas até 30 de novembro de 2017. Os resultados serão divulgados no dia 7 de dezembro e a abertura da exposição coletiva terá início em 20 de dezembro na Pinacoteca Potiguar (Praça 7 de setembro, S/N, Cidade Alta)
A inscrição é gratuita e deverá ser entregue através de formulário padronizados, disponibilizado no portal da FJA até 30 de novembro. Cada participante poderá apresentar até três obras identificadas com nome do autor, título do trabalho, material utilizado, dimensão e ano de produção.
A inscrição deverá ser feita mediante apresentação obrigatória dos documentos, colocados em envelope lacrado.
Serão selecionadas obras de arte para exposição e venda nas categorias: desenho, pintura, escultura, gravura, e fotografia, arte digital, imagem em movimento e performance via foto ou vídeo, para serem expostas e comercializadas na Pinacoteca potiguar.
Para maiores informações acessar o site www.cultura.rn.br na sessão “Editais”.
Nascido no sertão, na cidade de Caraúbas, no Rio Grande do Norte, mais precisamente em uma casa do Sítio São Mateus, Nevaldo Rocha de Oliveira é descendente direto de famílias de antigos colonizadores do interior potiguar.
Casa do Sítio São Mateus, em Caraúbas, Rio Grande do Norte, onde nasceu Nevaldo Rocha – Foto: Rostand Medeiros
Entre seus antepassados está Bento Antônio de Oliveira, comerciante, proprietário de terras e gado, homem de muito prestígio em sua região. Foi juiz de paz de Caraúbas em 1880, era irmão de Francisco Gurgel de Oliveira, que chegou a 3° Vice-presidente da província potiguar nessa época. Bento Antônio faleceu em março de 1888.
Dos seus vinte filhos um dos que mais se destacou na atividade comercial foi Antônio Bento Fernandes de Oliveira, que também exerceu funções públicas. Em 1899 ele foi juiz distrital em Caraúbas, fez parte da Intendência da cidade em 1906 e, aparentemente, vemos seu nome como Presidente desta Intendência em 1913, o que equivalia atualmente ao cargo de Prefeito Municipal. Mas Antônio Bento se destacou mesmo foi no comércio, onde sua loja era destaque na região e já trabalhava com “fazendas”, ou tecidos, no início do Século XX. Antônio Bento tocava esse comércio junto com seus irmãos, conforme podemos ver na nota abaixo de 1905.
Trazendo no sangue essa herança, Nevaldo Rocha nasceu em um meio onde a religiosidade e o trabalho eram valorizados desde muito cedo. Como muitas crianças nascidas na primeira metade do Século XX em alguma cidade pequena do interior potiguar, ele frequentou desde cedo a igreja local, dedicada a São Sebastião, onde foi coroinha, e ainda integrou o antigo 22º Grupo de Escoteiros Pedro Maia Filho.
Mas a acolhedora Caraúbas era pequena para seus sonhos. Abandonou a escola aos 12 anos, partindo para Natal em um caminhão, com sonhos de uma vida diferente na bagagem. Saído de uma das regiões mais castigadas pela seca e pela fome no país, pode-se dizer que Rocha tinha um futuro um tanto quanto incerto pela frente.
Caraúbas, em 1950 com igreja São Sebastião ao fundo
Na capital potiguar começou a trabalhar em uma famosa relojoaria, cujo proprietário era um judeu, membro de uma tradicional comunidade judaica radicada há décadas em Natal. Naquela época a cidade era considerada um ponto estratégico para a aviação norte-americana e importante eixo aéreo do esforço dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. E foi na Base de Parnamirim onde os aviadores se reuniam que Nevaldo viu a oportunidade de melhora das vendas. Seu tino empreendedor o fez oferecer os relógios para os americanos e militares brasileiros que passavam pelo local. Em pouco tempo, destacou-se como vendedor e acabou, no fim das contas, comprando a loja do seu antigo patrão.
Propaganda de 1960 das Lojas Seta, um dos empreendimentos de Nevaldo Rocha.
Segundo o Site Asaas, no final da década de 1940, em sociedade com o irmão, Newton Rocha, Nevaldo abriu sua primeira loja de roupas, que recebeu o nome de A Capital e ficava no bairro da Ribeira. O empreendimento foi instalado na cidade por ele escolhida como ponto de partida para uma carreira de sucesso: Natal. Vale ressaltar que no ano de 1951 Nevaldo Rocha viajou para os Estados Unidos e conheceu muito da forma de comercialização e de sua estrutura de produção. Certamente o fruto maior desta viagem foi o aprendizado.
Depois de quatro anos de investimentos na empresa, decidiram construir uma confecção no ano de 1956 em Recife, no Estado de Pernambuco. Tal como ocorreu com seus antepassados, Nevaldo e Newton chamaram para trabalhar na empresa seus irmãos contando também com a participação dos irmãos Nelson e Nilton Rocha. Juntos abriram mais quatro pontos de venda para distribuir e comercializar as peças da confecção própria. E tudo isso foi feito em uma época em que os investimentos na indústria têxtil no país ainda eram extremamente tímidos. Mais uma vez o instinto empreendedor falou mais alto.
Dois anos depois a matriz foi transferida para Natal.
Vinte e nove anos depois, Nevaldo compra as lojas Riachuelo e Wolens, expandindo, assim, os negócios da família e investindo em uma novidade para ele, o ramo de varejo.
Como uma das principais características do empresário é a inquietação, ele também investiu — no mesmo ano — na sede da Guararapes Têxtil, com uma área de construção de 40 mil metros quadrados.
Em 1979, o Grupo Guararapes adquiriu as cadeias de lojas Riachuelo e Wolens, expandindo sua atuação para o varejo têxtil. Idealizada por Flávio Rocha, em 1982, a marca Pool foi lançada. A grife, ícone de moda nos anos 80, foi a principal patrocinadora do piloto Ayrton Senna no início de sua carreira. Atualmente, o Grupo Guararapes possui cerca de 40 mil colaboradores. Representa a maior confecção de vestuário da América Latina, investindo em pesquisa, criação, desenvolvimento e no processo de distribuição – com uma produção de quase 200 mil peças ao dia, totalmente comercializadas pela Riachuelo.
Nevaldo Rocha, em 1971
Pouco tempo depois, a rede também ampliou os negócios para outros setores da economia, garantindo bons rendimentos com seus cartões de crédito, com sua transportadora, seus shoppings centers e suas lojas próprias. O patrimônio e as responsabilidades só crescendo.
Além da Riachuelo, o grupo é proprietário do Shopping Midway em Natal (RN), da Midway Financeira, da Transportadora Casa Verde e de três Centros de Distribuição localizados em pontos estratégicos (em Guarulhos, SP; Natal, RN; e Manaus, AM). O Grupo Guararapes aposta também na cultura, com os Teatros Riachuelo no Rio de Janeiro (RJ) e o Teatro Riachuelo em Natal (RN).
O grupo Guararapes se tornou um dos grupos que mais movimentam a economia do país, sendo que as lojas Riachuelo representam 75% do faturamento total da rede. São abertas, em média, 30 novas lojas Riachuelo por ano em diferentes Estados e cidades do país.
A Guararapes no início da década de 1970, quando então trabalhavam cerca de 2.000 no grupo.
Nevaldo Rocha nunca foi adepto às entrevistas, prefere colocar a mão na massa a falar sobre o trabalho. É considerado um grande estrategista, e essa característica ficou ainda mais evidente quando pediu uma trégua aos credores e deu à rede mais independência.
Desde 1986, ele conta com o apoio do filho na administração dos negócios. Os dois, juntos, fizeram da Riachuelo uma das lojas de moda mais democráticas do país, abordando todos os estilos e atraindo milhares de consumidores por ano.
A trajetória de Rocha é digna de aplausos e admiração. Foi resistente e não se rendeu às dificuldades que bateram à sua porta quando ainda era apenas uma criança. Aprendeu, na marra preciosas estratégias de marketing e de vendas. E o segredo? A persistência que o fez nunca desistir de um sonho: o de crescer.
Em 2011 os primeiros netos do fundador da rede Riachuelo começam a assumir cargos na administração do Grupo Guararapes, controlador da terceira maior cadeia de lojas de vestuário do País e a maior empresa confecção da América Latina.
Na edição de setembro de 2012 da revista Forbes, o grupo Guararapes foi avaliado em 4,6 bilhões de reais.
Na última temporada do ano de 2017 do sarau Insurgências Poéticas, em quatro edições, o público pôde conferir depoimentos sobre resistências a partir dos mais diversos olhares e artes, pelas narrativas de mais de quarenta artistas e interlocutores dos direitos humanos na cidade do Natal.
Para celebrar e fechar com chave de ouro, o Sarau convida ao Bardallos Comida e Arte, a partir das 19h desta quarta-feira, as poetas Nivaldete Ferreira, Renata Marques, Aline Gurgel, além do insurgente da casa Thiago Medeiros e de outros poetas convidados que já passaram pelo palco do sarau neste ano.
Para a conversa de bar a respeito da diversidade, os convidados são: Ana Catarina, assistente social que partilhará um pouco do seu trabalho no presídio feminino do RN; Carla Alves poeta e pesquisadora, compartilhando um pouco sobre a sua experiência vitoriosa ao câncer de mama; Julianny Katerine, pesquisadora em literatura da escrita de mulheres negras; e Vitor Pimentel, comunicador social e interlocutor das questões LGBTs.
O público poderá ainda conferir as exposições “Um toque de Poesia”, da fotógrafa Flávia Freire sobre a campanha Outubro Rosa, que traz imagens e poemas de poetas potiguares como Civone Medeiros, Drika Duarte, Carla Alves e Jeanne Araújo; e ainda a exposição do artista visual Allan Talma.
Para embalar tantas questões importantes para os dias em que vivemos, teremos muita música com a insurgente parceria entre as cantoras Ana Tomaz, Heli Medeiros e Jamilly Mendonça e o show “arroboio” com Felipe Nunes, Humberto Diógenes e Luiz Renato. E de bônus, o público pagante ainda concorrerá ao sorteio da tatuagem do Aladim Tatoo, no valor de 200.
SERVIÇO
O QUE? Sarau Insurgências Poéticas – última edição da temporada
ONDE? Bardallos Comida e Arte
QUANDO? Quarta-fera (25)
QUE HORAS? 19h às 23h
ENTRADA COLABORATIVA: 10 sorteio de uma tatuagem no valor de 200
CONTATO: Thiago Medeiros (840 986 270 893)
Em circulação pelo Nordeste nas cidades de Recife, João Pessoa, Maceió, e Parnamirim (Pium), nessa segunda (23) será a vez de Natal receber o músico-educador, compositor e pesquisador paraibano radicado em Belém/PA, Naldinho Freire, com o concerto “sem chumbo nos pés”, seu novo projeto musical intitulado a partir da canção “Pássaros”. parceria com Pedro Osmar do grupo Jaguaribe Carne, que propõe um diálogo entre a canção e a música eletrônica.
Após o show no Porão das Artes, em Pium, a segunda apresentação de Naldinho Freire no Estado potiguar acontece hoje no Bardallos Comida e Arte (Cidade Alta), a partir das 19h. com produção local de Jamilly Mendonça e participações especiais dos cantores e compositores potiguares Yrahn Barreto e Antônio Ronaldo.
Foto: Inês Silveira
A cantora, compositora e produtora cultural Andiara Freitas, dá seu depoimento sobre o show do cantor no Porão das Artes: “O repertório envolveu a plateia com a diversidade de gêneros. Naldinho Freire fez intervenções enriquecedoras durante a apresentação. Nelas, ele contou sobre o processo criativo de algumas obras, além de situá-las temporalmente de onde foram extraídas. Sua dinâmica proporcionou uma noite agradável com uma bela participação da flautista Andrea Silveira e a formação de uma roda de ciranda que foi dançada por mais da metade da plateia”.
E conclui: “Essa apresentação e seus desdobramentos são, sem dúvida, uma importante obra da música brasileira. Ela está sendo concebida com muito bom gosto e dedicação e deve orgulhar e inspirar todos que apreciam música e aos que a escolheram como ofício”.
No final de 2016, o conjunto da obra de Naldinho Freire foi apresentado à produtora cultural paraense Inês Silveira, que realizou uma curadoria e sugeriu canções que ora fazem parte do projeto que está em circulação, experimentação e em fase de produção fonográfica.
O repertório de canções que compõem o “sem chumbo nos pés” tem a participação da musicista paraense Beá Santos, que também assina a produção musical e proporciona uma viagem pela poesia e pelas formas musicais adotadas pelo duo. “Biruta” – Naldinho Freire e Lau Siqueira, “Surreal” – Naldinho Freire/ Kelcy Ferreira, Pretty Down – Mario Lucio, entre outras, propõem um diálogo entre as artes, seus fazedores e o público que também é partícipe do espetáculo.
Naldinho Freire Concerto “sem chumbo nos pés”
Local: Bardallos Comida e Arte
Rua Gonçalves Lêdo, 678 Cidade Alta Natal RN
23/10 (Segunda), 19hs
Entrada: R$10
Impossível não temer esse monstro. Impossível esquecer o que ele fez no reino das imagens e das emoções humanas. Sua obra atravessa todos os nomes relevantes do cinema, da literatura e da música nos últimos 50 anos.
O conteúdo do livro que venho lançar em Natal está expresso no título: “Stanley Kubrick: o monstro de coração mole”. Monstro porque é um gênio e coração mole porque ao contrário do alardeado o diretor aspira por uma lei que estabeleça uma ordem no universo. Ao todo foram 8 anos de leituras, cursos, pesquisas, entrevistas, longas horas diante dos filmes e viagens pelo mundo afora, Estados Unidos, Europa, Ásia.
Kubrick personifica renovação e perfeccionismo. Há na filmografia desse monstro sagrado uma interioridade alternativa fundamentada por uma visão original. Trabalhou com ideias e roteiros dos outros, mas colou em todos eles o deslumbre de sua arquitetura, a marca de sua fatura.
Apesar de retratar a desumanização das pessoas e o mundo em estado de penúria, revelou-se esperançoso, daí porque é um equívoco taxá-lo de pessimista. Visto como profissional polivalente e mestre da técnica cinematográfica, o diretor, o roteirista, o fotógrafo, o editor, o publicitário, o financista, o produtor Stanley Kubrick nos deixou uma obra que se pauta pela grandeza d’alma.
Foi um gênio do cinema? Qual o significado de sua obra? Qual a sua contribuição para a história do cinema? Ninguém duvida que ele criou um modo próprio de narrar. Nenhum outro diretor foi capaz de nos legar uma filmografia tão surpreendente quanto esse camaleão amigo de Spielberg. Muitos cineastas geniais morrem e se apagam. Outros não. Outros resistem, protagonizando uma atualidade que tem a ver com o nascimento diário da arte e da beleza.
São esses os temas que estou trazendo para conversar com os kubrickianos natalenses. Nesta sexta-feira (27), participo do evento promovido pelo Cineclube Natal no Nalva Melo Café Salão, pegado ao prédio da Tribuna, na Ribeira, a partir das 19 horas. A programação consiste na exibição do making of de ‘O Iluminado’, uma obra genial da filha caçula Vivian Kubrick e do “The Visions of Stanley Kubrick” assinado por Gary Leva.
Na sequência autografarei para os admiradores do diretor o meu livro recém lançado em São Paulo, “Stanley Kubrick: o monstro de coração mole” (Editora Perspectiva). Programe-se também para ouvir o poeta Paulo de Tarso Correia de Melo e eu falando sobre cinema na segunda-feira, dia 30, na Livraria Saraiva do Shopping Midway Mall por ocasião do lançamento da obra em Natal.
Minha intenção não é outra senão a de prestar uma homenagem à memória do poeta e jornalista Berilo Wanderley. O trio inseparável, Moacy Cirne, Paulo de Tarso Correia de Melo e eu já havíamos visto ”A Morte passou por perto” e quando a gente se preparava para ver seu segundo filme, “O Grande Golpe”, Berilo nos chamou e sapecou: “Meninos, prestem atenção no Kubrick, esse cara ainda vai ser um dos maiores gênios do cinema”. Portanto, a culpa da nossa paixão por SK se chama BW, que cantou a bola no pré-histórico ano de 1955.
O câncer de mama é o que mais mata mulheres em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O Outubro Rosa é o mês para chamar a atenção de todas para que as mulheres sejam sempre vigilantes com seu corpo, especialmente com a região das mamas.
No intuito de colaborar com essa campanha tão importante, um grupo de poetas e escritoras potiguares se juntou para dar ‘Um Toque de Poesia’ à essa realidade tão dura, trazer beleza em toda sua diversidade e solidariedade às mulheres acometidas ou não por essa doença.
As poetas foram fotografadas pelas lentes da talentosa Flávia Freire, que assina a bela exposição, com a marca da sua sensibilidade ao retratar com suavidade e elegância as sete mulheres. São elas: Gilvânia Machado, Civone Medeiros, Jeanne Araújo, Sírlia Lima, Drika Duarte e Clécia Santos, e a idealizadora do projeto, Carla Alves.
Cada quadro acompanha um poema de autoria da fotografada. A vernissage aconteceu ontem (21), mas a exposição permanece no Bardallos Comida e Artes até esta quarta-feira, quando segue para o IFRN-Natal Central e permanece lá até o dia 3 de novembro. A exposição já recebeu outros convites para expor que em breve serão divulgados.
O Papo Cultura conversou com uma das idealizadoras da exposição, Carla Alves, já acometida de câncer de mama. O intuito é, para além da divulgação da exposição, deixar um alerta e um alívio às mulheres.
Não é uma notícia simples de aceitar. O primeiro pensamento é “e agora?’, “vou morrer amanhã?”, “tenho quanto tempo?”. Comigo não foi diferente. Faltou chão na hora. Eu pensava nas minhas filhas e só chorava; não acreditando no que estava acontecendo.
Sempre fui regular com meus exames preventivos. Certo dia, tive um pequeno sangramento na mama direita e logo procurei meu mastologista. Fizemos todos os exames necessários, mas não acusou nada grave. Apenas um trauma num ducto de leite, que seria resolvido com uma cirurgia simples. Fiz a cirurgia, foi retirado material da mama para a biópsia e foi aí que descobrimos que havia o carcinoma na região.
Daí começou toda aquela via sacra de um paciente de câncer: inúmeros exames, consultas, especialistas e tal. Fiz mastectomia (retirada total da mama) com reconstrução e, após a recuperação, iniciei as sessões de quimioterapia, que foram a pior parte do tratamento. A gente fica muito debilitada. É como se nossas forças se esgotassem. Mas passou! E hoje estou aqui para contar essa história.
Vale a pena lutar pela vida usando todas as chances que você tem. Agradeço todo apoio e solidariedade que recebi da família, de amigos e até de pessoas que nem conhecia. Abrir a minha história nas Redes Sociais, contar para todos o tratamento e deixá-los acompanhar minhas vitórias foi uma decisão pensada no intuito de compartilhar toda a situação, principalmente com pessoas que estivessem vivenciando o problema, também. Precisamos mostrar que não estamos sozinhos nessa. E, especialmente, nós mulheres, precisamos cuidar umas das outras. Somos mães, filhas, esposas, namoradas, profissionais… tantas! Cuidamos do mundo, geramos vida! Precisamos nos cuidar, cuidar de outras, ajudar outras a aprenderem a se cuidar. O resultado disso é multiplicar amor e toda humanidade ganha com isso!
A exposição ‘Um Toque de Poesia’ surgiu de uma conversa minha com a poeta Gilvânia Machado, em virtude de um poema (um poetrix) feito por ela e que me chamou a atenção, porque era relacionado à campanha do Outubro Rosa e estava posto numa arte com a parte superior do corpo de uma mulher. Conversamos e chegamos a esse desenho da exposição: fotografia e poesia. Convidamos a fotógrafa Flávia Freire, que aceitou prontamente, bem como Laís Bastos, que cuidou da nossa make para as fotos; e fomos convidando outras poetas para participar. Apesar de eu não ser poeta, participo como quem vivenciou o problema, como amante da poesia e, assim, consegui fazer uns versinhos para acompanhar os belos textos delas.
O projeto Eco Praça adentra seu quarto ano de atividades em 2017 e apresentará novidades nesta terça, às 8h30, no Parque das Dunas. Este ano serão duas edições em Natal e São Miguel do Gostoso, com o patrocínio da Cosern, via Lei de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo.
Pelo lado Leste, na Cidade Alta, tem showzaço no Bardallos com Simona Talma e Clarita Pinheiro, a partir das 20h e por 10 dinheiros. Pelo lado Sul, no Porão das Artes, outra pedida arretada: o cearense Bob Drumond + Marcio Ricelli com o projeto musical “Dois Camaradas” e entrada também por R$ 10.
O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), que chega à sua 15ª edição como o único festival do gênero no país, volta à capital potiguar de 2 a 12 de novembro, no Cinemark do Midway. Este ano a programação reunirá 120 filmes de 25 países, concentrando mais que o triplo de lançamentos do gênero no Brasil em um só evento. O ingresso meia-entrada para todos custa R$ 12. O festival abre espaço, estimula, conta e reconta a produção audiovisual brasileira direcionada ao público infanto-juvenil através dos debates do Fórum Pensar a Infância, que acontece de 6 a 9 de novembro, na UFRN, em Natal.
Faz uma semana teve início o Encontro das Artes Cênicas na cidade de Camaragibe, Pernambuco. A relevância desse fato é que ele aconteceu no Cine Teatro Bianor Mendonça, que estava há anos fechado, inclusive esteve em vias de ser vendido para uma corporação que está construindo um shopping. Coincidências com a realidade natalense?
Penso nunca ter passado tanto tempo sem ler. Muito trabalho, projetos (fracassados) em mente e nada de ócio necessário. Para recobrar o hábito encomendei na Estante Virtual ‘A Menina Sem Qualidades’, de Juli Zeh, das promessas literárias na Alemanha. Uma das recomendações do amigo Conrado. E para compensar o tempo perdido, quero emendar livro atrás do outro. E não mais os clássicos que tenho costume; quero literatura que retrate a sociedade contemporânea com toques de filosofia. Alguém me dá boas dicas?
Tocante e profundo, capaz de produzir sons aveludados e melodias inconfundíveis. Essas são algumas das características do violino, um dos principais instrumentos para compor uma orquestra sinfônica e é ele que será a peça nas mãos do solista, Ronedilk Dantas (Brasil), regido pelo também convidado Dian Tchobanov (Bulgária), conhecido por seus concertos e performances em várias cidades europeias, que se encontram com a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN), no projeto Quartas Clássicas, com direção artística de Linus Lerner, dia 25 (quarta-feira), em apresentação gratuita, no Teatro Riachuelo, às 20h.
A OSRN segue temporada 2017, com o VII Concerto Oficial, através dos projetos Movimento Sinfônico e “Quartas Clássicas”. No repertório, clássicos de Felix Mendelsohn (1847) e Camille Saint-Saëns (1921). O lote, a ser retirado pela Internet (http://www.orquestrasinfonicadorn.com.br/), com inscritos na última quarta-feira (18), para resgate na Fundação José Augusto, nos dias 23 e 24 de outubro, das 13h às 16h, esgotou em tempo recorde de quatro minutos. O segundo lote será distribuído para o público no dia do Concerto (25), a partir das 12h, na bilheteria do Teatro Riachuelo.
A Orquestra Sinfônica do RN é patrimônio imaterial do Estado do Rio Grande do Norte e, para a sua manutenção, conta com patrocínio do Cemitério e Crematório Morada da Paz, Colégio CEI Mirassol, da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), por meio da Lei Câmara Cascudo do Governo do Estado, Prefeitura do Natal e Unimed Natal, através da Lei Djalma Maranhão, além do apoio cultural do Teatro Riachuelo, Opus Promoções, Hotel Red Roof Inn, dos restaurantes Camarões, Poti e La Cachette. A realização é responsabilidade da Fundação José Augusto e Mapa Realizações Culturais.
(Solista) Ronedilk Dantas iniciou seus estudos musicais em 1979, em João Pessoa, ingressando no ano seguinte no curso de Extensão da Universidade Federal da Paraíba, onde dedicou-se ao violino sob orientação do professor Yerko Tabilo, tornando-se bacharel em Música no ano de 1994. Ao longo de sua formação, participou de vários festivas nacionais e internacionais, tendo oportunidade de ser orientado por mestres como Erich Lehninger, Elisa Fukuda, Sidney Harth, Robert McDuff, Imanuel Wilheim, Paulo Bosísio e Violeta de Gainza, nas áreas de violino, prática de orquestra, música de câmara e musicologia, além de vencer concursos na área. Atualmente, é professor de violino da Escola de Música da UFRN.
(Maestro) Dian Tchobanov é natural da Bulgária, com mestrado na State Musical Academy (Sofia) em 1997 e da Universidade de Música de Viena (Uroš Lajović – direção da orquestra e Konrad Leitner – correlação) em 2001. Realiza concertos e performances de ópera em diversas cidades da Europa, como Viena, Verona, Budapeste, Frankfurt, Estugarda, Meiningen, Amsterdã, Roterdã, Den Haag, Antwerpen, Eindhoven, Praha, Zagreb, Rijeka, Skopje, Porto, Palermo, Sofia e bem como em Israel, Grécia, além dos Estados Unidos, Brasil e China. Atualmente, é maestro convidado permanente na ópera nacional Zagreb e já venceu o Prêmio Plovdiv.
“Quartas Clássicas”
OSRN – Convidados Ronedilk Dantas e Dian Tchobanov
Quando: 25/10 (quarta-feira)
Onde: Teatro Riachuelo
Horário: 20h
Entrada: Gratuita
1º Lote (Esgotado) – retirada na Fundação José Augusto (Rua Jundiaí, 641 -Tirol), nos dias 23 e 24, das 13h às 16h.
2º Lote (Bilheteria) – retirada na bilheteria do Teatro Riachuelo, dia 25, a partir das 12h.
The Beatles Fest é um festival de música inspirado no movimento do Rock Inglês, na banda The Beatles que ficou famosa mundialmente pelo seu estilo revolucionário, na década de 60.
O Festival será realizado no dia 18 de novembro de 2017 – sua 2ª Edição com o patrocínio da Ecocil, apoio da SuperStar e realização do Galo Informa na rua do bar e restaurante Mormaço, em Lagoa Nova, próximo aos Correios.
Na edição de 2016 a entrada do festival foi gratuita, sendo sucesso de público que girou em torno de 3 mil pessoas, de todas as faixas etárias, despertando grande interesse também em crianças e idosos.
O Festival 2017 visa recriar o universo Pop referente a maior banda de todos os tempos, promovendo a ideia de PAZ, AMOR & MÚSICA – além dos artistas, músicos e bandas locais.
Este ano, a entrada será mediante ingresso a R$ 15 para maior conforto do público em geral e uma estrutura mais agradável e interativa. Os ingressos serão disponibilizados no próprio Mormaço ou pelo endereço virtual Sympla a partir desta segunda.
As cinco bandas confirmadas e com repertório exclusivo dos fab four, são: Mad Dogs, Revolver, Dasta, Irmãos Galvão e Grogs. E ainda outras atrações convidadas por essas bandas.
Em sua segunda edição, The Beatles Fest traz o tema “All You Need is Love”. Inspirado no hino pacifista da banda britânica, o Festival pretende contribuir para o sentimento de união entre as pessoas, recriando a atmosfera de paz, amor e respeito.
2° The Beatles Fest Natal
Quando: 18 de novembro, a partir das 17h
Local: Rua Tobias Monteiro, em Lagoa Nova (rua do Restaurante Mormaço)
Se eu disser que existe um plano minuciosamente arquitetado pelos mais ricos para que as riquezas do mundo estejam nas mãos de cada vez menos gente?
Se eu disser que os mais ricos usam de todos os artifícios, do lobby com os políticos à retirada de direitos adquiridos, pra manter você com pouco dinheiro?
Se eu disser que esse plano vem sendo tão bem-sucedido que hoje 1% da população mundial detém a mesma riqueza que os outros 99% restantes?
Tudo isso parece teoria da conspiração, coisa de episódio de Arquivo X, viagem de anticapitalista, mas não é. Trata-se apenas da observação da história da Humanidade e dos rumos que a economia mundial vem tomando.
E essa observação minuciosa foi feita por ninguém menos que Noam Chomsky, premiadíssimo intelectual americano que é hoje um dos pensadores mais importantes do mundo, num documentário certeiro disponível na Netflix.
Analisando a evolução da economia norte-americana, Chomsky mostra em “Requiem for the American Dream” (EUA, 2015) como as relações espúrias entre o meio político e o empresarial vêm minando a democracia e aumentando a concentração de renda.
São análises expostas numa linguagem acessível, sem tecnicismos, com muitos exemplos práticos para compor o que o documentário chama de “10 princípios da concentração de renda e poder”. E é um tiro a cada pensamento.
O documentário acompanhou o pensador durante quatro anos, registrando suas observações sobre os rumos da economia e a deterioração da democracia. Apesar de falar diretamente sobre a política dos EUA, o panorama que Chomsky traça vale para todas as realidades.
A teoria é bem simples — e não contém nenhuma novidade pra quem vem acompanhando as notícias sobre a Lava Jato e as relacões escusas entre políticos e empresas. Segundo Chomsky, os grandes grupos empresariais corrompem políticos para conseguir mais lucro; quando têm mais lucro, corrompem mais políticos; e assim indefinidamente até chegar ao que vemos hoje: 1% da população mundial detém a mesma renda que os outros 99%.
Para embasar sua tese, Chomsky viaja pela história da economia norte-americana, mostrando exemplos incontestes da deterioração da democracia devido ao capitalismo.
Um bom exemplo foi o crescimento da atividade dos lobistas, que nos EUA é uma profissão legalizada — mas nem por isso moral. Os lobistas são pagos para convencer políticos a votar conforme as multinacionais desejam, e os efeitos disso são devastadores: um mundo que na prática é governado pelas megacorporações e não pelo povo.
Chomsky em ação: ideias afiadas e embasadas
Como é possível que alguns tenham tanto dinheiro a ponto de não terem como gastá-lo, enquanto outros morrem de fome? Como é possível que o processo eleitoral se encha de promessas revolucionárias que nunca são postas em prática? Como é possível que o mundo tenha chegado ao ponto que chegou?
Chomsky aponta como única saída possível o ativismo. Segundo ele, somente quando as pessoas se unem e se insurgem contra o Sistema é que conseguem alterações substanciais em suas vidas.
Ou seja: para as megacorporações, você é tão pobre quanto os 99% do mundo que já citei. E tem que ser controlado, doutrinado e contido para que o plano da concentração de renda e poder siga a todo vapor.
Não se engane, tá? A falsa ilusão de que você tem riqueza e poder é parte do plano. Porque mesmo vivendo melhor que a média, você continua enfrentando problemas que os realmente ricos não enfrentam: violência urbana, serviços públicos ruins, suscetibilidade às inseguranças econômicas, jornadas de trabalho excruciantes etc.
“Requiem for the American Dream” cai como uma luva no Brasil pós-Lava Jato — esse Brasil em que a classe média acha que é rica e trata os pobres como escória. E é por isso que o documentário é obrigatório: para entendermos onde estamos, e também para onde vamos, é imprescindível que compreendamos como chegamos até esse ponto.
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Eis um trechinho que catei no YouTube pra dar o gostinho do que te espera:
Requiem for the American Dream (EUA, 2015)
Direção: Kelly Nyks, Jared P. Scott
Elenco: Noam Chomsky
Duração: 1h18min.
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Pra quem se interessou, mas ainda está em dúvida, vou fazer um resumo dos 10 princípios chomskyanos para a concentração de riqueza e poder. Não substitui o documentário, mas vai dar uma instigada em você.
Concentração do poder político na mão dos mais ricos, para que as decisões privilegiem quem já tem muito dinheiro.
Afastar os mais jovem da política através de instrumentos como a mídia e a escola, por exemplo. Alguém pensou no Escola Sem Partido?
O mercado financeiro é uma invenção recente e redesenhou a economia. Antes baseada em produção, agora baseada em lucro. Ou seja, quem tem muito dinheiro ganha mais dinheiro sempre.
O sistema é pensado para dividir o prejuízo entre os mais pobres e o lucro entre os mais ricos. Na prática, os mais pobres sustentam os mais ricos. Sabe o pato da Fiesp?
A cultura do eu, típica do capitalismo, afasta as pessoas umas das outras. Isso gera a diminuição dos levantes populares e, consequentemente, mina o poder dos mais pobres.
A regulação do Governo precisa ser dominada, para que aja a favor de quem está sendo regulado. Por exemplo, parlamentares têm suas campanhas financiadas por corporações e depois criam leis que são benéficas apenas a essas corporações. #LavaJatoFeelings
Através do poder econômico, as corporações elegem quem querem e retiram do poder quem não querem. Dilma, algo a dizer a respeito?
Dar insegurança econômica através de poucos direitos trabalhistas é uma forma de manter o povo com a bola baixa. Parece que Temer viu esse documentário, hein!
A tal sociedade de consumo, basicamente, é isso — desejos doutrinados. Você quer uma vida melhor e até pensa em lutar por isso, mas aí vai no shopping, compra uma smartTV e essas ideias esquerdistas somem magicamente.
Sabe aquela história “Brasil, ame-o ou deixe-o”? Pois bem, o lema da Ditadura de 1964 é a marginalização da população em sua essência: se você se insurge contra o Sistema, você é tratado como ameaça. E extirpado. Lembrou dos blackblocs?
É óbvio que minha lista parca não chega aos pés da genialidade com que Chomsky expôe seus pontos de vista no documentário. Então não se dê por satisfeito. Busque essa horinha de elevação intelectual na sua Netflix.
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“Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Ermirio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) são as seis pessoas mais ricas do Brasil. Eles concentram, juntos, a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do país, ou seja, a metade da população brasileira (207,7 milhões).”
“As desigualdades social e de gênero se acentuaram no Brasil. Esse é o diagnóstico revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com dados de 2015, divulgado nesta terça-feira. O país ocupa o 79º lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva em conta indicadores de educação, renda e saúde, mas despencou 19 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e pobres.”
A próxima edição do festejado projeto cultural Ribeira Boêmia acontece neste sábado e terá duas participações fantásticas. O cantor, compositor e ator carioca Serjão Loroza, desembarcando do Rock in Rio, com toda sua energia, bom humor e leveza, e a cantora potiguar, hoje radicada nos EUA, Liz Rosa, que nos brindará com seu suingue e gingado, após sua última turnê pela Europa.
“Cada vez mais queremos promover este intercâmbio entre artistas do Rio Grande do Norte e de outros estados. Trazer Serjão Loroza, esse cara espetacular e multifacetado, é um sonho do Ribeira Boêmia que se realiza. E ter a oportunidade de apresentar novamente, em nosso palco, uma das nossas melhores e maiores intérpretes, hoje com projeção internacional, é sempre uma honra”, explica Leonardo Galvão, um dos produtores do projeto.
O Baile Ribeira Boêmia acontecerá a partir das 19h, no Solar Bela Vista, na Cidade Alta, e terá a condução da Roda de Samba Ribeira Boêmia, que estará composta por um time de peso nessa edição: Leonardo Galvão (cavaquinho); Anchieta Menezes (violão 7 cordas); Bruno César (sopros); Daniela Fernandes (voz); Ayrton Neto (voz e percussão); e Flaubert Benício, Alfredo Carvalho, Weslley Silva “Cicinho” e Flávio Kyoto (percussão e efeitos gerais), contando ainda com a participação do mestre de bateria Hugo Monarco.
Além da parceria com o Solar Bela Vista, onde as edições do Ribeira Boêmia acontecem, o Baile Ribeira Boêmia contará com importantes apoios culturais, como o Sistema Fecomércio Sesc Senac RN; Sistema Fiern Sesi; ART&C Comunicação Integrada; SUNLINE Viagens e Turismo; SERHS Natal Grand Hotel; ABIH RN; Le Postiche; CAA – OAB RN; e IdentFIX.
Serjão Loroza é ator, cantor e compositor, “além modelo e dançarino, é claro”, como ele, sempre muito bem-humorado, enfatiza! Multifacetado, tem participação efetiva no universo musical, dramaturgia e propaganda. Serjão, através de sua arte, motiva e desperta em todos a alegria, bom humor e leveza que a vida merece ter. O ator se considera um Entertainer.
Loroza começou a cantar no coro da Igreja. Como típico de um jovem do subúrbio, aprofundou-se naquilo que lhe fazia bem e seguiu em frente. As primeiras notas de seu violão, ouvidas nos cantos de Madureira, foram refletidas muito mais tarde. Em 2007, lançou seu primeiro CD solo, MBP – Música Brasileira de Pista, seguindo em uma turnê por todo o país, com sua música dançante.
Já o seu primeiro DVD – Serjão Loroza & Us Madureira ao vivo -, foi todo concebido, produzido e dirigido pelo próprio Loroza. Além de suas composições originais, esse trabalho inclui interpretações e novas versões de alguns dos grandes nomes da música brasileira, como Tim Maia, Lenine, Jorge Ben Jor e Gilberto Gil. O mais recente CD, “Carpe Diem”, foi lançado em outubro de 2013.
Já na dramaturgia, passeia pelo teatro, cinema e televisão, tendo como alguns de seus expoentes os personagem Figueirinha, do seriado A Diarista; MC, em Hilda Furacão; Marconha, no filme Cilada.com, dentre outros papeis de destaque.
Em 2007, foi um dos participantes do quadro Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, e cativou o público pelo seu desempenho e desenvoltura na dança. Foi ainda apresentador da série Rua pra toda Gula, do canal TLC, onde mostrava a culinária urbana, de maneira humorada e sempre bem acompanhado por convidados pra lá de especiais.
Após sua bem-sucedida participação no Rock In Rio Lisboa, Serjão deu continuidade na Europa, numa turnê de lançamento da Loroza Brass Band. Recentemente, brindou o público do Rock in Rio no “Segue o Baile”, dividindo o palco com Simoninha, Zé Ricardo, Davi Moraes, Duani, Emanuelle Araújo e Lucy Alves.
Loroza está atualmente produzindo, dirigindo e atuando no espetáculo teatral “Caô!”, e divulgando todo esse conteúdo nas redes sociais, em especial no Loroza TV, canal do Youtube.
A carreira profissional da cantora potiguar Liz Rosa teve início em meados de 2002, quando tinha apenas 16 anos de idade. Ainda com o nome Elis Rosa, colecionou boas críticas nos jornais locais e, em pouco tempo, seu talento tomou de assalto a capital potiguar.
Diante de sólida carreira no Nordeste, onde explorou o melhor do circuito musical potiguar, decidiu expandir seus horizontes musicais e, em 2007, mudou-se para o Rio de Janeiro, adotando o nome artístico Liz Rosa.
Desde então, Liz passou por diversas casas do cenário musical carioca, como o TribOz, Teatro Rival, Beco das Garrafas, Miranda e Sala Baden Powel. Dividiu palco com respeitados artistas, como Miele, João Bosco, João Donato, Roberto Menescal e Leila Pinheiro.
Em 2012, Liz Rosa comemorou 10 anos de carreira e lançou, em parceria com a Som Livre, seu CD homônimo, cujo repertório une canções inéditas de Joyce, Paulo Cesar Pinheiro, Ricardo Silveira e dos também potiguares Khrystal e Roberto Taufic, com releituras de canções de Ivan Lins, Chico Buarque, João Bosco e Filó Machado.
O disco, predominantemente balançado pelo sambajazz, teve os arranjos cuidadosamente concebidos por Ricardo Silveira e se tornou um prato cheio para as belas e suingadas interpretações de Liz, arrancando elogios da crítica especializada, como Tárik de Souza (Billboard) e Luiz Fernando Vianna (O Globo), recebendo nesta última a cotação “ótimo”.
Em junho de 2016, Liz Rosa estreou seu espetáculo intitulado “Cai Dentro”, dentro projeto cultural Quintas no BNDES (RJ). Nesse show, com uma banda formada por 8 músicos e sob direção musical do pianista Fernando Merlino, Liz faz um passeio pelo rico universo do sambajazz. Na sequência segue para Europa, onde se apresentará no festival Rigas Ritmi (Letônia).
Liz Rosa embarcou em outubro de 2016 para os EUA, onde reside atualmente e ficará numa longa temporada em NY se apresentando. Após sua última turnê pela Europa, desembarca em Natal.
O quê? Baile Ribeira Boêmia, com Serjão Loroza e a participação especia de Liz Rosa
Quando? Sábado, 21 de outubro de 2017, a partir das 19h.
Onde? Solar Bela Vista, com acesso pela Rua São Tomé, no Centro Histórico de Natal (vizinho ao Senac Centro).
Quanto*? Ingressos a preços promocionais (meia entrada promocional para todos): 1º Lote, até 16/10, por R$ 30 (individual antecipado). 2º Lote, a partir do dia 17/10, por R$ 40 (individual antecipado) – Valores dos novos Lotes serão divulgados nas redes sociais do Ribeira Boêmia.
Vendas antecipadas de ingressos: Le Postiche (Midway Mall e Natal Shopping); e SUNLINE Viagens de Turismo (Av. Prudente de Moraes, em frente ao Supermercado Nordestão).
Contato para entrevistas:
Laumir Barrêto – 84 99953-0417
Leonardo Galvão – 84 99634-7999
(*) Estacionamento gratuito, com vagas limitadas, por ordem de chegada, gentilmente cedido pelo Senac – Sistema Fecomércio RN.
(**) Mesas serão disponibilizadas gratuitamente no dia e local do evento, em número limitado, por ordem de chegada.
O programa Música Potiguar Nosso Som nas Escolas, que faz parte da campanha “Música Potiguar – Nosso Som Tem Valor”, terá a sua nona edição, na próxima segunda-feira (23), às 15h, na Escola Estadual Graciliano Lordão. A apresentação será do cantor e rapper Daniel GetUp.
Desde o lançamento do projeto “Música Potiguar Nosso Som nas Escolas” no dia 8 de março, no colégio CEI Romualdo Galvão, as escolas parcerias vem trabalhando os artistas potiguares em suas propostas pedagógicas.
No decorrer deste ano já tivemos a Escola Municipal Vereador José Sotero recebendo Sérgio Groove, Daniel GetUp e Sueldo Soares, o Colégio CEI Romualdo Galvão recebendo Carlinhos Zens, Diogo Guanabara, Larissa Costa e Hilkelia, a Escola Estadual Luiz Soares recebendo Nara Costa e Caio Padilha, a Escola Estadual Tiradentes recebendo Plutão Já Foi Planeta, e a Escola Municipal Professor Zuza, recebendo os artistas Camila Masiso, Luiz Gadelha, Marcos Souto e Valéria Oliveira, em todas essas escolas os alunos estudaram a biografia, discografia e letras dos artistas.
O objetivo do projeto é apresentar o trabalho de artistas potiguares para as novas gerações, despertando o olhar dos jovens para o talento desses profissionais, bem como para a produção musical do nosso estado.
No decorrer desse segundo semestre, outros encontros serão realizados, em escolas públicas e privadas da grande Natal, por meio de parcerias com a Green Point – uma das idealizadoras da campanha “Música Potiguar – Nosso Som Tem Valor”.
MÚSICA POTIGUAR NOSSO SOM NAS ESCOLAS
DANIEL GETUP
23 de outubro, segunda-feira, às 15h
ESCOLA ESTADUAL GRACILIANO LORDÃO
Rua dos Pegas, 531 – Quintas -Natal – RN
No dia 30 de setembro próximo passado alguns cinéfilos de Natal se reuniram para discutir a criação de uma associação de críticos de cinema no Rio Grande do Norte. Nesse encontro concordou-se à unanimidade que já era o momento de termos formalizada uma associação de críticos de cinema com a intenção de se profissionalizar ainda mais essa atividade tão importante e que tem tido uma característica quase amadora .
Da contextualização histórica das associações de críticos de cinema existentes no Brasil, surgiu a proposta de criação da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Norte – ACCiRN. Dos estatutos diversos apresentados naquele dia, foi sintetizado num deles que continha as linhas mestras de uma associação de críticos de cinema como acreditamos que deva ser. Nessa proposta de estatuto já se começou a discutir dentre os pontos de maior importância os critérios de filiação de membros, formas de organização e formalização de possível(eis) chapa(s) para a primeira direção da entidade.
Esta proposta de Estatuto foi distribuída posteriormente a todos os participantes que estiveram presentes naquela reunião. Ao mesmo tempo convocou-se uma próxima reunião para o dia 21 de outubro de 2017, sábado próximo, às 9h30, a ser realizada no Espaço Empreende na Universidade Potiguar – UnP da Av. Roberto Freire no. 2184, em Capim Macio.
A pauta dessa reunião compreende os pontos: 1. Leitura crítica e aprovação do Estatuto da ACCiRN; 2. Formação de chapa(s) para a 1a. diretoria da entidade; 3. Convocação de uma reunião ampla com caráter de assembleia para criação formal da entidade.
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
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