“Encontrar é Preciso”. Com o lema que marca a comemoração dos seus 10 anos, o Encontro de Dança se prepara para a realização da segunda etapa desta década de história. A partir do dia 9 até 15 de agosto, palcos de Natal e Parnamirim serão invadidos pelos significados e a gestualidade da arte da dança contemporânea. Na programação, apresentações de companhias locais e nacionais, oficinas e seminário.
Dirigido por Diana Fontes, o Encontro oferece aos bailarinos, atores, músicos, estudiosos e ao público no geral, uma programação gratuita, que permite e gera o intercâmbio de culturas, conhecimentos e informações. Nesta segunda etapa, o Encontro vai ocupar três palcos entre Natal e Parnamirim, entre eles: Teatro Riachuelo, Cine Teatro de Parnamirim e Teatro de Cultura Popular.
A abertura oficial acontece no dia 9 de agosto, às 20h, no Teatro Riachuelo com o Balé do Teatro Castro Alves (BA) no espetáculo LUB DUB. A sigla é a denominação dada pela medicina aos sons do coração, logo LUB e DUB tornam-se assim metáforas do som da vida. A coreografia tem a percussão como motivação sonora. Utiliza características peculiares do coreógrafo Jae Duk Kim: a estrutura coreográfica cíclica e a fluidez de inúmeros ciclos, que se desenvolvem simultaneamente e alternam movimentos de tração, estremecimento e reverberação, intercalados a desenvolvimentos dinâmicos e estados de relaxamento.
Já nos dias 10, 12, 13, 14 e 15, o Encontro por meio da “Plataforma de Dança do Rio Grande do Norte”, espaço responsável pela seleção das companhias do estado para o evento, apresenta as seguintes companhias e/ou solos: Domínio Cia. de Dança, Entre Nós Coletivo de Criação, Diocecena, Nathália Negreiros, Anizia Marques, Alexandre Américo, Giradança e Patrícia Leal.
Apresentações simultâneas também estão previstas na programação. No dia 13, o Camaleão Grupo de Dança (MG) sobe ao palco do Cine Teatro de Parnamirim com o espetáculo traZ-humante, de Omar Carrum e Vladimir Rodriguez, uma obra que fala de significados, história, relação entre sujeitos e objeto, personificação e a busca incessante por algo.
Mais uma vez o Encontro vai contar com a parceria do coletivo “Farofa Crítica”, que desenvolve um trabalho de produção de textos sobre as obras apresentadas ao longo da programação e publicados no site www.farofacritica.com.br.
E, para quem deseja ir além de “assistir apresentações”, o Encontro de Dança vai promover oficinas, voltadas para os bailarinos, atores, músicos e estudiosos do corpo em geral, de 10 a 12 de agosto, ministradas pelas companhias nacionais Camaleão Grupo de Dança e o Balé do Teatro Castro Alves. Informações sobre as inscrições já estão disponíveis no site.
Esta segunda etapa da 10ª edição do Encontro tem o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura, O Boticário na Dança, Prefeitura Municipal de Natal, Programa Djalma Maranhão, Unimed, Beach Resort Natal, CEI, parceria cultural da Prefeitura Municipal de Parnamirim, apoio Fundação José Augusto, Teatro de Cultura Popular e realização da Espaço Vivo Promoções e Ministério da Cultura.
A 14ª edição do Troféu Cultura está confirmada para este ano. E não só confirmada, mas desta vez com apoios suficientes para uma festa como a classe artística merece, já que nos últimos anos foi na base do improviso. O nome dos concorrentes deverão ser anunciados em setembro, durante jantar com local ainda a ser confirmado. A festa de entrega dos troféus será agendada para novembro, provavelmente no Teatro Riachuelo e com programação recheada. Foto acima, da edição 2016, é de Canindé Soares.
Uma mostra/festival de filmes com temática LGBT está sendo organizada para integrar a programação da Parada LGBT de Natal, prevista para acontecer entre os dias 28 e 29 de outubro. Se chamada Festival de Cinema Natal de Todas as Cores. Serão duas mostras: uma potiguar e outra nacional. Uma chamada pública ainda será lançada para inscrição dos filmes potiguares. E alguns filmes nacionais convidados já estão confirmados na mostra.
Três projetos foram aprovados na Lei Câmara Cascudo. Na área de Fotografia/Cinema, o projeto ‘Jadson – além do horizonte’, proposto por Rafael Abreu no valor de R$ 313,8 mil. Também o projeto ‘Incubadora Dosol’, proposto pela Associação Cultural Dosol no valor de R$ 142,9 mil. E ainda o projeto ‘Livro Eu Cósmico’ proposto por Valério Braga no valor de R$ 86 mil. Creio terem sido os três primeiros projetos avaliados este ano pela comissão da Lei.
A primeira ação do projeto Estação Criança 2017 acontece nesta terça-feira com oficina de contação de histórias para professores da rede pública de ensino, na sede do Grupo Estação de Teatro, no TECESol (Pirangi). Dias 5 e 12 de agosto, às 9h, começam as apresentações ao público geral no Parque das Dunas. E dias 8 e 9 de agosto, , também às 9h, para alunos da rede pública de ensino. O projeto foi contemplado pelo Edital da Potigás.
O artista plástico Vatenor foi contratado para levantar e catalogar o acervo de obras e artes visuais do Governo do Estado.
O Bardallos ataca de música instrumental nesta sexta-feira, com show de Ricardo Baya e Nino Costa. Duas guitarras virtuosas para produzir boa música. No sábado, Bruno Alexandre e cia. voltam ao palco do Bardallos com o show ‘Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar’, só com clássicos de Roberto Carlos. Assisti e é bom demais esse show. Ambos às 21h e com ingresso a R$ 10 e direito a uma cerveja, suco ou água de 300 ml.
Tem Sexta da Viola essa semana a partir das 19h30 nas dependências da Funcarte, com os violeiros Amâncio Sobrinho, Fenelon Dantas, Jucilele de Carvalho e Severino Feitosa. Acesso livre.
O Coral Harmus, grupo do Instituto de Música Waldemar de Almeida, da Fundação José Augusto, abre vagas para novos cantores. A audição para a seleção para ingresso ao grupo será realizada nesta quarta-feira a partir das 19h na Cidade da Criança.
Maiores informações pelo telefone 3232 5357, das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda à sexta.
O Coral possui 20 anos de trabalho e conta com 50 cantores dentre eles professores e estudantes de música, instrumentistas
O Harmus participou de várias gravações de trilhas sonoras, encontros nacionais e internacionais de coros. Em 2007 recepcionou o Coro Cantosospeso da Itália e maestro Martinho Lutero e fizeram concerto coral sinfônico em conjunto. Já realizou concertos em São Paulo e promoveu workshop com a maestrina paulista Mara Campos.
Em 2010 gravou seu 1º DVD “Solar” de aniversário de 15 anos com lançamento tendo o contrabaixista carioca Arthur Maia como convidado.
A maestrina Leninha Campos é bacharel em Canto, especialista em Filosofia, e além do Coral Harmus, trabalha com regência junto ao Coral Petrobras Natal e o Coral do Complexo Cultural de Natal. É professora da Universidade do Estado do RN.
VidaViva é orgasmo. Esse universo é um amasso dos diabos. Veja só, solte as amarras e sonhe.
Imagine por 1 minuto que toda galáxia é como uma GrandeXana, xanergindo em perene gozo de
sua existência cosmo-vulvar. Galáxias no cio.
Plenas de si! Vivíssimas! Correndo loucaperdidapaixonadas há 500 milhões de km por hora, nas burakeras
de Mr. Infinitão. Esparramando estrelas, belezas, Ets, Etoas, e vidaviva, por esse misterioso sem-fim.
Penetradas rapidinho por cometas tarados. E outros nem tanto. Correndo, como disse, por esse Infinitão
afora, com zilhões de outras galáxias. Tudo afim.
Mr. Infinitão, El Gran VidadorVidandoVidas, ente cósmico donde todos surgimos, onde habitamos e que
nos habita. Que se espalha ele mesmo em seu próprio fim-sem-fim, regirando em sua baita solidão, estranha,
profusa, criativa… todo entupido de bilhões de xanas-galáxias em velocidades alucinantes… tudo zunindo
dentro dele num vuco-vuco-da-porra… transbordando fascínio, charme, espantos, solidão e gosma cósmica
pra todo lado.
Mr. Infinitão… vidando deuses imortais… e homens mortais… epifânicos, psiônicos, mundânicos, sonhantes,
paixonantes, que dançam, riem, rezam, engendram, matam… e gozam… o gozo uivante de deuses e jegues
zurrantes…
Ninguém sabe praquê-nem-porquê toda essa geringonça. Tudo mistério e solidão. Ubíquos. Silentes. Paranóicos.
Admitamos com Borges, em “Avatares da Tartaruga“: há no mundo um “caráter alucinatório“.
Eu acrescentaria, com licença do velho Borges, que o Infinitaço e seu harém de XanasGaláxias, tem “caráter
alucinatório e gozatório”
Porque, mano-velho, você vai compreender que na metáfora da GrandeXana, a VidaViva é algo como um
perene orgasmo cósmico. Algo como um grito – de gozo e amor de Vida! – por esse misterioso milagre de si
mesma: a própria Vida.
Goza!, significa então: Viva e Ame! Ame e Viva! Fluxo e êxtase. Pulsão que vem lá das profundas do Infinitaço,
que nos atravessa, e sacode os infinitinhos-interiores de cada um. O Imperativo de Vida, cuja energia mais
refinada é o Amor.
Lacan, no seminário 20 (“Mais, ainda”, 1985), observa que há no supereu um crônico imperativo de gozo:
“Nada força ninguém a gozar, senão o superego. O superego é o imperativo de gozo – Goza!”.
No final das contas, somos fluxo de fluxos. Eco de ecos. Sombras de sombras. Transitamos entre abismos e mistérios.
Entre o Nada e o Tudo. Entre sonhos e emoções. Entre desejo e orgasmo. Entre espanto e descobertas. Entre dúvidas
e certezas. Onde a ponte? Onde a ponte?
Causa primeira: causa final: causa sem causa. Qualé, malandro? O que me move? O que nos move? Que alegria
de Vida é essa? Que gozo é esse? Simbora, marujo!
Vamunessa! Excitação e prazer: vuco-vuco e esguicho: xana e falo em delírio: grito e gozo: e a gosmenta corrida
ovariana de 500 milhões de espermatozóides.
Quem chegou? Diga aí, mano, quem chegou? Que diz você? Você chegou, velho! Você chegou! Irra! Cada um
foi seu próprio campeão. Sem Ferrari. Sem Fórmula 1. Corrida da vida-se-vidando. Gozo de ganhar a corrida da
Vida. Eis o orgasmo originário de todos nós. Sem exceção.
Mas, no nível humano, nem todo orgasmo produz vida humana. Há multi-orgasmos. Que vão além do primitivo
bate-estaca reprodutor. Que são só da ordem do gozo pelo gozo. Aliás, a raiz grega de ‘orgasmo’ – o verbo orgáo –
já aponta o enrosco do duplo significado: “ser fértil” e/ou “arder em desejos”. Plasticidade de significados. VidaViva.
Fiz toda essa divagação, meus campanhas, ao me lembrar que segunda, dia 31/7, é o Dia Internacional do Orgasmo.
Inventado há 13 anos, em 2004, pelas sex-shop da Inglaterra. Claro: com total objetivo comercial.
Tamos no capitalismo, mago-velho, don’t forget!
Os criadores dessa homenagem comercial, visavam mais o mulherio reprimido. Queriam incrementar as
vendas de vibradores e demais kits-sexuais que prometem à cliente orgasmos nunca dantes navegados.
A demanda de gôzo, das inglesas – era, e é ainda – bem alta. Daí, ser animadora a fatia de mercado das
“sem-orgasmo”. Segundo pesquisas, da época, 80% das inglesas não atingiam o orgasmo.
No mundo globalizado, em geral, essa estatística varia entre 40% a 80%. No Brasil, p.ex., o Projeto
Sexualidade (ProSex) da USP, apurou que 50% das brasileiras são “sem-orgasmo”. Além do que 12
milhões de brasileiros têm alguma disfunção sexual.
Nosso tempo é, de modo geral, mais livre de repressões sexuais. Tanto masculinas, quanto femininas.
Com a pílula, viagras, cialis, kits eróticos, motéis temáticos e casas de ménage à trois, tá todo mundo se
soltando na burakera dos orgasmos programáticos.
Desejante ou reprodutor, agressivo ou zen, sexo e gozo são fluxações de loucura e paz. O pipoco do gozo
descarrega uma energia tal, que vitaliza-equilibra hormônios, neurônios e nossos demônios. Além do poder
de engravidar. De recriar Vida. Energia vital. Orgasmo vital.
Wilhelm Reich, psicanalista e psiquiatra, chamava essa energia vital de orgônio. Eu chamo de xanergia.
Para ele o orgônio está em toda parte e, em particular na libido. Na energia do orgasmo sexual.
Segundo ele, pode curar até câncer. Dedicou sua vida a pesquisar “A função do orgasmo”, que é título da obra de 1942.
“A vida – escreve ele – brota de milhares de fontes vibrantes, entrega-se a todos que a agarram, recusa-se
a ser expressa em frases tediosas, aceita apenas as ações transparentes, as palavras verdadeiras e o prazer
do amor”.
Como todo psica que se preza, Reich era meio doidão, meio gênio, meio místico, meio tarado. Uma salada psiônica.
Aos 4 anos, segundo ele mesmo conta, deu uns amassos na babá. Aos 11, comeu a cozinheira que o ensinou os
movimentos do vaivém – o inevitável vuco-vuco.
Também ficava de voyeur vendo a mãe transar com o preceptor dele, enquanto o pai viajava.
O bicho era o cão edipiano chupando manga. Um pesquisador das benesses do sexo.
Formado em Medicina, trabalhou com Freud. Ambos acreditavam que tabús mal resolvidos no plano do
desenvolvimento sexual levavam a neuroses. Para Freud haveriam multiformas psicoterapêuticas de cuidar
do problema. Para Reich só uma forma: a energia liberada por orgasmos de qualidade é que poderiam
sanar as neuras. E para conseguir essa saudável e super gozada orgônica Reich admitia a poligamia feliz.
O Grande Gozo! – eis a solução reicheana pros equilibrios-psi do humanoviver. Simbora, bro!
Bolou até uma joça de uma caixa estranhíssima que captava o tal orgônio. Espécie de cabine, que ele chamava
de cabine orgônica, onde o paciente tinha orgasmos estimulados pelo orgônio acumulado. E saia em estado de graça.
Na porta da cabine o aviso de Reich para os exagerados: “Aviso – A utilização indevida do Acumulador de
Orgone pode levar a sintomas de overdose. Por favor, saia da proximidade do acumulador e chame o seu
médico imediatamente!”.
Ele mesmo de tanto se “orgonizar”, parece que afetou o coração. Morreu de gozo!
Assim é a VidaViva!
Meus campanhas, levantemo-nos e deitemo-nos!
É chegada a hora dos amassos do Dia do Orgasmo.
Os deuses-uivantes começam a uivar lá pros lados da quina-oeste das galáxias-perdidas dentro de nós.
Mr. Infinitão se coça, muge e liga o som. E recomeça a eterna Dança Cósmica do Orgasmo-Cráu que
sempre antecede-e-sucede o Apocalise-Now.
Fiquem com a safadeza-romântica de Je t’aime moi non plus, e os gemidos eróticos-orgásticos de Serge
Gainsbourg e Jane Birkin. Música também é gozo, bixo! Viagra musical.
Que orgônios e xanergias baixem na medida em nosotros, pra rebentar de gozo bagos e alma!
Xanavá Reich-velho!
Artesãos dos bairros da Ribeira e das Rocas, ambos localizados na zona Leste de Natal, receberão estímulos para o desenvolvimento e a geração de novos negócios com o projeto Mãos Criativas.
Idealizada pela artista plástica Ana Selma Galvão, a iniciativa propõe levar cultura, arte e sustentabilidade por meio de cinco oficinas consecutivas, em que serão ensinadas técnicas manuais realizadas com reciclagem de papel.
A ação é contemplada pela lei de incentivo à cultura Djalma Maranhão da Prefeitura Municipal de Natal e busca o resgate da identidade visual dos bairros participantes.
O primeiro encontro está marcado para o dia 5 de agosto, na sede da Escola de Samba Balanço do Morro, na Ribeira, das 8h às 12h, quando será realizada a primeira das cinco oficinas. Serão disponibilizadas 25 vagas.
Os moradores interessados na qualificação e desenvolvimento de suas habilidades podem realizar a inscrição enviando mensagem de texto para o número 98874-5301 (WhatsApp).
O curso é gratuito e dá direito a certificado de conclusão. Ao final, um boneco boêmio de papel machê será produzido para homenagear o bairro histórico.
“O grupo selecionado para as oficinas terá mais facilidade em agregar valor à arte por meio da produção de peças, facilitando também a criação de novas atividades artísticas, o que pode resultar no surgimento de uma nova fonte de renda. Os artesãos poderão aprender a técnica do papel machê, como uma oportunidade no mercado artesanal turístico”, diz Ana Selma.
Durante as oficinas – que também vão beneficiar artesãos das Rocas a partir do dia 2 de setembro, na Escola Municipal Henrique Castriciano, onde será entregue para o bairro um boneco pescador – os alunos participarão de palestras ministradas por convidados especiais.
Para que eles deem início às suas artes, será realizada mesa redonda sobre educação ambiental. Em contrapartida, serão distribuídas cartilhas com o passo a passo da confecção das peças.
No encerramento de cada curso, uma exposição exibirá os trabalhos manuais feitos à base da reciclagem de papel, confeccionados pelos próprios participantes.
Ainda no clima dos festejos de São João e São Pedro, o tradicional bloco carnavalesco Galo dos Perturbados promove neste sábado (29), às 20h, no Bar do Naldo, o Arraiá Brega, com o cantor Carlos Alexandre Júnior. Sucessos do pai do artista, o falecido Carlos Alexandre, não faltarão, caso dos clássicos “Arma de vingança”, “Canção do paralítico”, “A Ciganinha” e “Feiticeira”. A noitada ainda terá a presença do cantor Jorge Luís. O show é gratuito e aberto ao público. Na ocasião, haverá a venda de uma rifa para cobrir os custos de produção do evento.
A organização do Festival Dosol anunciou mais dez nomes em seu line up: Rubel (SP), Dusouto (RN), Seu Pereira e Coletivo 401 (PB), Skarimbó (RN), Zander (RJ), Aloha Haole (PI), Chell (GO), Gorduratrans (RJ), Stolen Byrds (PR), Heavenless (RN). Outros dez já foram anunciados e vem mais 35 por aí. Aproveita que o segundo lote de vendas ainda tá na promoção. O Festival DoSol acontece nos dias 11 e 12 de novembro, no Beach Club, em Natal.
Também hoje acontecem as exposições “Sob o Cruzeiro do Sul – a segunda guerra em Natal”, do colecionador Fred Nicolau; “Cliente Consciente”, da artista Ana Selma; a exposição “Galeões, Naus e Caravelas”, do artesão Samer Zonta e a exposição “A Volta do Cristo”, do artista plástico Adonias Assunção. Todas no Praia Shopping, dentro do horário de funcionamento do shopping.
Ainda no Praia Shopping, mas na semana do Dia dos Pais, de 1 a 13 de agosto, e em parceria com o Clube do Fusca do RN, tem a exposição de Fuscas Estilizados. São veículos repaginados, recuperados e equipados por colecionadores apaixonados pelo modelo histórico. Kits de brindes serão sorteados entre os clientes que postarem fotos ambientadas na exposição em suas redes sociais, usando a #EuDeFuscaNoPraia.
O Ministério da Cultura prorrogou até o próximo dia 28 de agosto as inscrições no Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros. O prazo terminaria ontem. O adiamento atendeu a pedidos de artistas, com a justificativa de que julho é um mês em que se realizam diversas feiras de artesanato em todo o país. A 5ª Edição do Prêmio vai agraciar 500 iniciativas, com R$ 10 mil cada. O Prêmio busca fortalecer expressões culturais populares brasileiras, como o Cordel, a Quadrilha, o Maracatu, o Jongo, o Cortejo de Afoxé, o Bumba-Meu-Boi e o Boi de Mamão, entre outros. As inscrições podem ser feitas AQUI ou por via postal. Quem for se inscrever pelo correio deve endereçar a correspondência da seguinte forma:
Edital de Seleção Pública n.º 01, de 29/05/2017
Edital Culturas Populares – Edição Leandro Gomes de Barros
Setor Hoteleiro Sul – Quadra 02, Bloco “B”, Ed. TELEX – Térreo
Caixa Postal: 8591
Brasília/DF – CEP 70.312-970.
Essa grana que tá faltando em tudo no Brasil inteiro – e que está matando gente na saúde e na segurança das ruas – está no
bolso de muitos políticos populistas corruptos de todos os partidos e ideologias furadas – que em nome da democracia e do
social, e em conluio com empresários corruptos e gananciosos, têm dilapidado e furtado a riqueza produzida em todas as esferas
da Economia, através de aparelhamentos do Estado estrategicamente bem distribuídos. Divisão do butim de acordo com o “jogo
de interêsses dos grupos no Poder”. Verdadeiras quadrilhas organizadas, à semelhança ou mais sofisticadas do que a famosa Máfia.
Tudo embuste decepcionante e antipatrióticos. Políticos Quadrilheiros tão letais quanto a bandidagem de Traficantes de Drogas.
No meio dessa truculência de Poder – Políticos mafiosos e Traficantes – o povo se comprime em sua diversidade. Uns, simples
manadas úteis e inúteis; outros, fanáticos ideológicos; outros ainda, aproveitadores do Poder.
Apesar da Lava Jato, do Moro e de alguns juízes e políticos disciplinados, corajosos, eficientes, sapientes e éticos, não vejo força
política suficiente no Poder Civil todo esfacelado e desmoralizado para tirar o país do atoleiro da corrupção.
Os políticos corruptos querem passar pela corrupção com mais corrupção e falsa moral. Criando e aprovando Leis que amenizem
seus crimes e embaralhem as demandas da Justiça. Ou seja – simplesmente virando a página e rasurando a página da Constituição,
das Leis e da História..
Que Poder terá autoridade e lastro moral para nos arrancar desse abismo e recompor a verdadeira Democracia?
Que Poder supra político, supra ideológico, supra partidário, desganancioso, disciplinado, anticorrupção e constitucionalista por
formação educativa – terá consciência cívica para nos tirar do atoleiro da corrupção crônica e em metástase?
O Brasil ainda nem terminou o aborto da corrupção.
E já está em um trabalho de parto necessário e inevitável: de uma Nova Ordem e de um Novo Progresso.
Como de resto, o resto do Mundo está num trabalho de parto político, prolongado e complicado.
Os velhos sistemas corruptos e populistas estrebucham. Mas engarrancham, atravancam, poluem, tentativas de novos sistemas democráticos.
Daí a História está se movendo lerda lenta leniente… num despacito descompassado… da Paz, da Democracia, da Liberdade.
O parto é de risco.
Marina Rabelo é formada em Engenharia Química pela UFRN, mas anda de mãos dadas com a poesia. É autora nos livros de poesia Por Cada Uma (Una, 2011), Livro de Sete Cabeças (Kelps, 2016) e Das coisas que larguei na calçada (Caravela Selo Cultural, Dezembro/2016). Também colaboradora das peças Memórias do Alecrim (Natal/RN, Agosto/2015) e de João ou Eu só queria ver os pássaros (Natal/RN, Novembro/2016), Marina, além de poeta e dramaturga, é também uma colecionadora de silêncios e isso está refletido em sua poesia.
Marina Rabelo é nossa POETA DA SEMANA
—————
nem sempre somos
o que queremos ser.
um dia,
pássaros.
um dia,
papel amassado
no chão.
[somos as dobraduras da vida]
—————
A poesia está na sala.
Nos restos em cima da mesa.
Inquieta e sedutoramente viva.
A poesia está no quarto.
Na poeira debaixo da cama.
Tranquila e assustadoramente só.
A poesia sorri,
Debocha e diz:
— A poesia não está.
E assim a poesia descaradamente é.
—————
quando criança
caí entre cactos
ainda me sinto
cercada de espinhos
quando menina
pude gritar
desde então
trago ecos
dentro de mim
quando mulher
uni o espinho
ao grito
—————
Agora teu corpo
Está cheio de arame
Farpado.
Não me toques.
Desejos de muros
Altos.
A grama verde
Proibida de ser pisada.
Só falta uma placa:
Cuidado com o não
Raivoso.
—————
cobri-me de rosas
colibri-me
—————
pode me atirar
facas pedras pérolas
estou aqui
nua e oferecida
pode me atirar
balas bombas rosas
estou aqui
cega e estremecida
quero ser
seu alvo
sua vítima
a mulher de sua vida
(Obs: ‘a mulher e o atirador’ foi musicado recentemente por Antonio Ronaldo)
—————
quero escrever pra você
mas todo início do poema
parece uma música do Djavan
“só eu sei as esquinas
por que passei…” ou
“o amor é um grande laço
um passo pr’uma armadilha…”
desde quando caminho nesse
djavanear de sentimentos?
o amor é uma canção popular que
toca na 104 FM desde os anos 90
a gente conhece a letra de cor
nunca cansa e sempre dança
é um oceano de incertezas
talvez seja mais fácil mesmo
aprender japonês em braile
quem sabe se sim ou se não?
você continua adorando o
se…
—————
antes que eu anoiteça
soletro teu nome
descendo as escadas
degrau por degrau
da solidão
antes que eu esqueça
desenho teu rosto torto
no papel em branco
que está no bolso
da consolação
antes que eu mude
de telefone e endereço
ligo na tua casa
para ouvir o último suspiro
da rejeição
antes do primeiro delírio
um novo amor
antes do íntimo desespero
um novo amor
antes da falta de coragem
um novo amor
há de chegar
O núcleo de estudos e ações “Jardim de Histórias” lança o documentário Entrelaços, com diferentes histórias de famílias potiguares que veem a adoção como uma forma natural de também ser família.
O doc será exibido na próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, às 19h30, no Cinemark do Midway. E logo após o filme haverá uma roda de conversa sobre a nova cultura de adoção e as etapas de produção do documentário.
Produzido pelas psicólogas Alessandra Macêdo e Geórgia Hackradt, junto ao renomado fotógrafo Giovanni Sérgio e ao diretor Pedro Medeiros, o filme se propõe a desmistificar a experiência da adoção por meio de diálogos e depoimentos de famílias adotivas.
Completa o time da produção, a doutora em Psicologia Ana Andréa Maux, que também é psicóloga da 2ª Vara da Infância e Juventude de Natal, e que diariamente vivencia e acompanha as histórias familiares em torno da adoção.
Com patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura 2015 (FIC), da Prefeitura Municipal do Natal e do Sebrae/RN, através do edital Economia Criativa, a exibição do filme tem entrada gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes do inicio da exibição.
Lançamento Entrelaços – Filme
Dia: 3 de agosto
Hora: 19h30
Local: Cinemark – Shopping Midway Mall
Ingressos: Entrada gratuita (ingressos serão distribuídos uma hora antes do inicio da exibição)
Facebook do projeto AQUI.
FOTO meramente ilustrativa
Mostra de Música Sete e Meia, Quinta Cultural… A galera tem procurado promover e se abastecer de cultura sem a dependência do poder público. Na próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, já ocorre a segunda edição do novo projeto Sarau Quinta das Artes, outra iniciativa longe dos auspícios da Funcarte ou Fundação José Augusto.
O Sarau acontece das 19h às 22h, no Auditório do IFRN Cidade Alta (Av. Rio Branco, 743, Centro). É uma realização da Associação dos Ex-alunos das Escolas Federais, Industriais e Técnicas do RN, e tem o objetivo de valorizar a cultura brasileira, em especial, a potiguar, promovendo a apresentação de artistas associados e não-associados em um evento multicultural.
O Quinta das Artes terá uma intensa programação envolvendo várias linguagens artísticas, como Cinema, Poesia, Artes Plásticas e Música. Nessa edição de Agosto, na parte literária, vai ter um Bate-Papo Literário com os escritores Anchella Monte, Anchieta Rolim e Junior Dalberto.
Também será exibição do curta-metragem “Incontinências”, de dramaturgo Paulo Dumaresq. Para a trilha sonora, a apresentação musical da cantora e compositora Jamilly Mendonça (FOTO), que fará o pocket show “Vim te Ver”, com amplo destaque para a música potiguar. A programação ainda contará com a Exposição “Cidades” do poeta e artista plástico Anchieta Rolim.
A ASSEFIT-RN irá realizar novas edições do SARAU QUINTA DAS ARTES em outubro e dezembro contando com o importante apoio do IFRN e da Zine Arte Produções.
Maiores informações contatar Aluízio Mathias, Tel. 98721-7705; Carla Alves, Tel. 98809-7414 e João Oliveira/Assefit-RN, 99930-7898.
A luta pela manutenção do Teatrinho Sandoval Wanderley talvez tenha chegado ao fim. Parece mesmo irreversível a ideia do “Shopping do Alecrim” que se chamará ‘Outlet 25 Demais’. Daqui a três meses, nos arredores da área estipulada para o mega empreendimento, já será montada uma estrutura comercial pensada para micro e pequenos empreendedores. São os “microshoppings”, como chamam. Será denominado Pontoum e contará com 271 espaços comerciais. Eles já estão sendo comercializados, inclusive.
A localização do Micro Shopping Pontoum, o pioneiro, estará a 100 metros do Outlet 25. O Pontoum ocupará prédio na Avenida 1, continuidade da Rua Presidente Quaresma, no coração do bairro do Alecrim. A abertura do microshopping Pontoum faz parte do planejamento antes da inauguração do Outlet 25. A ideia é inspirada nos grandes centros comerciais de São Paulo, como Bras, Bom Retiro, 25 de março e bairros comerciais paulistas.
O tal Outlet 25 Demais contará com dez pavimentos a ser construído na Av. Presidente Bandeira (avenida 2), entre o tradicional relógio do Alecrim e Avenida 9. A construtora responsável tem trabalhado no licenciamento dos projetos e em seguida iniciará as obras. Segundo a construtora, só restam poucas vagas nas 280 lojas. Marcas como Óticas Diniz, Rio Center, PittsBurg já compraram seus espaços. A praça de alimentação terá vista panorâmica pra cidade e capacidade para 800 lugares. O Outlet terá 35 mil m² e mil vagas de estacionamento. A expectativa é que o fluxo inicial seja de 45 mil pessoas por dia só na área comercial e, no bairro, 250 mil pessoas. O investimento total é de R$ 55 milhões.
A banda Mahmed sobe no palco do Som da Mata neste domingo, a partir das 16h30. A banda é formada por Walter Nazário (guitarra, samplers, sintetizadores), Dimetrius Ferreira (guitarra), Leandro Menezes (baixo) e Ian Medeiros (bateria). A galera vem apresentar sua ultima obra Sobre a Vida em Comunidade, com influências da música eletrônica/experimental ao rock barulhento. Setlist autoral potiguar das melhores.
Já adiantando o básico em uma nota: o Arca de Noé – Bazar de Ponta de agosto será duplo: dias 12 e 13, no mesmo batlocal: o espaço Bio Flora, na rua lateral do Praia Shopping. E vem com algumas novidades e a mesma qualidade de expositores. Detalhes em outro post.
O novo disco da cantora e compositora potiguar Valéria Oliveira, “Mirá”, será lançado oficialmente no dia 3 de agosto (quinta-feira), às 20h, em um show muito especial no Teatro Riachuelo. A direção de Jubileu Filho, aliada a um repertório composto por sambas e boleros inéditos, prometem fazer do lançamento do disco uma noite de festa. E não se pode esperar menos. Tudo produzido por Valéria é muito caprichado.
Laryssa Costa traz seu show ‘Uma casa brasileira’ ao Bardallos nesta quinta. No sábado, Donizete Lima mostra sua MPB. Ambos às 20h. Ambos com ingresso a R$ 10 e direito a um suco, água ou cerveja de 300ml. Ambos boas pedidas.
A Estação das Artes Elizeu Ventania vai ser palco para a edição 2017 do Fest Bossa & Jazz, em Mossoró, nos dias 22 e 23 de setembro. E mais uma atração de peso é confirmada. O potiguar Sueldo Soares, mestre em misturar elementos de várias vertentes, convida a carioca Sandra de Sá, considerada a mais importante cantora do black music do Brasil.
O jornal nacional desta segunda-feira mostrou que 14 milhões de pessoas perderam seus empregos com a crise financeira que assola o Brasil. Boa parte dos brasileiros acabaram mudando de atividades e entraram em caminhos profissionais completamente diferentes com que trabalhavam antes.
A matéria no JN mostrou um ex corretor de imóveis que migrou para a fotografia, aproveitando a baixa nas vendas no setor imobiliário. Por enquanto, o corretor continua vendendo imóveis, mas já está fazendo “bicos” com a fotografia para complementar sua renda mensal.
A Fotografia é um mercado amplo e ainda inexplorado e não requer grandes investimentos para começar a ganhar dinheiro. A primeira coisa que a pessoa que quer mudar de vida tem que fazer é um curso de fotografia para entender de equipamentos fotográficos e técnicas de fotografia que vai usar durante sua carreira profissional.
Como em todo negócio, é necessário perseverança e aquisição de conhecimentos. Em Natal, a escola de fotografia Engenho de Fotos é uma das portas para entrar no mercado fotográfico. Com o tempo, a pessoa vai descobrindo a área de atuação que mais gosta, como fotografia de eventos (shows e baladas), aniversários, casamento, moda, newborn (recém-nascido), entre outras áreas da fotografia.
1. Invista em um bom equipamento Canon ou Nikon.
2. Fotografia de eventos rende dinheiro imediato (aniversários e baladas).
3. Criar uma logomarca e divulgar seu trabalho nas redes sociais rende clientes.
4. Criar um site para mostrar seu portfólio, seu trabalho.
5. Ter um telefone de contato sempre ligado para receber ligações dos clientes.
Engenho de Fotos – Escola de Fotografia
Site | www.engenhodefotos.com
Telefone | [84] 3211-5436 | 98896-5436 [WhatsApp]
O Grupo Carmin estreia seu novo espetáculo “A Invenção do Nordeste” nos próximos dias 4, 5 e 6 de agosto (entre sexta e domingo da outra semana). As apresentações acontecerão na Casa da Ribeira às 20h, e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). As vendas estão sendo feitas online clicando AQUI ou entre 13h30 e 17h30 na bilheteria da Casa (3211-7710).
A obra é baseada no livro homônimo do professor Durval Muniz de Albuquerque Jr. e se propõe a desenhar a trajetória tragicômica e por vezes conflitante da história recente da região Nordeste. Essa unidade sociopolítica e cultural com todas as suas individualidades e também todos os estereótipos alimentados por décadas pela literatura, cinema, música e artes visuais brasileiras.
Junto com a estreia da peça e em comemoração aos 10 anos do Grupo Carmin, a Fortunella Casa Editrice lança o livro “Década Carmin”. A obra é um registro da trajetória de 10 anos do Grupo e contém os textos dramatúrgicos de suas quatro peças: “Pobres de Marré”, “Jacy”, “Por Que Paris?” e “A Invenção do Nordeste”. O livro estará sendo vendido na Casa da Ribeira ao preço promocional de R$ 20 para quem comprar o ingresso para o espetáculo.
A Invenção do Nordeste tem direção de Quitéria Kelly, dramaturgia de Pablo Capistrano e Henrique Fontes, dramaturgia audiovisual e desenho de luz de Pedro Fiuza, direção de arte de Mathieu Duvignaud, trilha sonora de Gabriel Souto e produção executiva de Mariana Hardi. No elenco os atores: Henrique Fontes, Mateus Cardoso e Robson Medeiros.
Estreia da peça “A Invenção do Nordeste” e lançamento do livro “Década Carmin”
Data: 04, 05 e 06/08
Hora: 20h.
Ingresso da peça: R$ 40 (inteira), R$ 20 (estudante/idoso/professor – mediante limite de 40% da lotação do teatro, de acordo com decreto nº 8.537 de 5 de outubro de 2015 que regulamenta a nova lei da meia-entrada – Lei n° 12.933/2013).
Preço do Livro: R$ 40 (durante os dias de estreia – 4, 5 e 6/08 – quem comprar o ingresso da peça, compra quantos livros quiser com 50% de desconto)
Contato Produção: Mariana Hardi: 84 98734-6660 / teatrocarmin@gmail.com
A 19ª edição do Festival MADA – Música Alimento da Alma já está na boca do público e como acontece todos os anos, o festival lança sua seletiva nacional para escolher uma novíssima atração que irá compor o lineup 2017.
Depois de 300 inscrições, a curadoria do festival selecionou 20 artistas/bandas para a segunda fase das seletivas. “Tem muitos trabalhos legais, mas escolhemos aqueles que apresentaram música autoral e uma produção caprichada em vídeo e áudio”, comentou o produtor Jomardo Jomas.
Os vídeos das 20 bandas pré-selecionadas estão no Canal do MADA no youtube e em uma playlist no Spotify. Para votar, clicar AQUI.
A final com as cinco mais votadas passará pelo crivo dos jurados, que são os jornalistas da área de cultura e músicos. No ano passado, o vencedor da Seletiva MADA foi o cantor, guitarrista e músico capixaba André Prando. Em 2015, foram dois selecionados o pernambucano Romero Ferro e a banda cearense Rivera.
O ‘MADA 2K17” acontecerá nos dias 29 e 30 de setembro, na Arena das Dunas. A edição já tem confirmados os nomes de Pitty, Baiana System, Nando Reis, Karol Conka, Mahmundi, Banda UÓ, Carne Doce, DuSouto, Eliano, Banda Seu Ninguém.
Mais atrações serão confirmadas no início de agosto. O MADA acontece com recursos captados através da Lei estadual Câmara Cascudo e Programa Djalma Maranhão de Incentivos Culturais da Prefeitura de Natal .
para votar clique AQUI.
1 – Bike
2 – FingerFingerrr
3 – Verónica Decide Morrer
4 – Aloizio
5 – GrandBazar
6 – Bratislava
7 – Jacintho
8 – Lau e Eu
9 – Dr. Hank
10 – Casa de Velho
11 – Poltergat
12 – Luiza Lian
13 – Prume
14 – Deb and the Mentals
15 – Kung Fu Johnny
16 – Young Lights
17 – Codinome Winchester
18 – MDNGHT MDNGHT
19 – Macaco Véi
20 – Duo Finlandia
FOTO: Rogério Vidal
Com influência de ritmos pernambucanos e ao mesmo tempo recebendo e dialogando com a música da África e da América Latina, a banda Academia da Berlinda é uma das expoentes da cena musical pernambucana e traz para Natal sua bagagem de 13 anos de trajetória dançante, insólita e autoral pela segunda vez em 2017.
Depois do sucesso do primeiro “Baile Galeroso”, o segundo baile já tem dia e hora marcada. Será no próximo dia 4 de agosto no Galpão 29, Rua Chile (Ribeira). A galera vem mostrar o repertório do último CD “Nada Sem Ela”.
Inspirados em Olinda, no cotidiano, no amor e na boêmia, a Academia da Berlinda canta o inconsciente popular de forma íntima e ao mesmo tempo sutil. Com influência pernambucana e afrocaribenha, a versatilidade musical da banda é composta de ritmo, som e emoção.
O repertório remete os antigos clubes de danças das décadas de 1960 e 1970. O show da banda é um convite para dançar agarradinho no salão descortinado de alegrias. As letras compõem uma academia de referências musicais, como o frevo, coco, maracatu, cavalo marinho, ciranda, forró, cumbia, afrobeat e carimbó.
Formada por Alexandre Urêa (voz e timbales), Tiné (voz, pandeiro e maraca), Yuri Rabid (baixo e voz), Gabriel Melo (guitarra), Hugo Gila (teclados), Irandê Naguê (bateria e percussão) e Tom rocha (percussão e bateria), a banda é composta por músicos que tocam em outras bandas como Mundo Livre S/A, Eddie, Orquestra Contemporânea e Nação Zumbi.
Eles já estamparam jornais das principais capitais brasileiras e foram matérias na Rolling Stone e no New York Times. O segundo disco “Olindance” foi lançado virtualmente e na primeira semana chegou a mais de 10 mil downloads. Na prateleira guardam algumas condecorações como o prêmio Uirapuru de Música Brasileira e Troféu Sonar.
Nas telinhas, a Academia da Berlinda já foi trilha sonora de alguns filmes como O Palhaço, de Selton Mello; Deserto Feliz, de Paulo Caldas e Baixio das Bestas, de Cláudio Assis. A versatilidade musical do grupo também se estende para outros trabalhos como a coletânea “Brasil Muito Além” e a Coletânea “Hasta La Cumbia Siempre!”, lançada na Argentina.
Quem é galeroso, VAI!
Quando: 04/08/2017
Onde: Galpão 29 – Rua Chile – Ribeira
Horário: 22:00
Discotecagem: DJ Jaiara Fontes & Dj Zé caxangá x Letto (Baile Norteado)
Realizaçao: HD Produções
Informações: (84) 988041629 / (84) 998059073
Ingressos LIMITADOS à capacidade do local.
Link de Vendas On line: AQUI.
Ponto de Vendas Físicas: Parêa Calçados – Shopping Vilarte – Ponta Negra.
Um dos projetos culturais mais simpáticos promovidos no Centro Histórico de Natal será retomado neste sábado. O Sábado de Ramos tomará conta da boemia nas adjacências do Beco da Lama durante toda a tarde para uma homenagem merecida ao escritor Eduardo Gosson. Tudo regado a música do melhor naipe, com show de encerramento com Terezinha de Jesus e acesso gratuito à toda programação.
A rua Gonçalves Lêdo, quase em frente à sede da Prefeitura de Natal, estará fechada para o evento a partir das 12h, quando um DJ iniciará a trilha sonora só com músicas produzidas por potiguares e lançadas em vinil. Durante toda a programação a obra e a figura querida de Eduardo Gosson, eterno presidente da seccional local da União Brasileira de Escritores, será lembrada, lida e apreciada.
Da Escola de Música da UFRN virá o Bossa Rock e Jazz, com Ágata Menezes, Ana Leandro, Camila Masiso, Daniela Fernandes, David Henri, Jack Moraes e Naiara Freire. Um timaço acompanhados por ninguém menos que Maria Clara Gonzaga (piano), Franklin Nogvaes (guitarra), Monica Michele (contrabaixo) e Gleisson Costa (bateria), sob a coordenação das professoras Claudia Roberta Cunha e Maria Clara Gonzaga.
Como dito, o show especial com Terezinha de Jesus, nascida na Florânia do nosso Seridó fecha a programação. Só o show já vale a ida. Terezinha foi backing vocal de Tim Maia e Zé Ramalho. Ainda nos anos 70 fez shows com o Golden Boys e Quarteto em Cy, lançou disco com participação de Paulinho da Viola, emplacou música de novela global, tem disco produzido por Sivuca, entre outras histórias que atestam sua grandeza.
Eduardo Gosson é poeta, jornalista, sociólogo e memorialista nascido em 01 de junho de 1959, filho de Elias Antonio Gosson e Maria Dantas de Araújo. É oriundo de uma família libanesa que aportou no Nordeste do Brasil, no ano de 1925, após 21 dias dentro de um navio, precisamente em Maranguape/CE. Após cinco anos residindo no Ceará mudou-se para o Rio Grande do Norte.
Quando fazia o 2º Grau publicou com mais dois colegas o jornal alternativo ‘Equipe’. Colaborador do jornal universitário ‘O Letreiro’, logo assumiu a editoria do ‘Contexto’, suplemento do jornal A República, que saia encartado aos domingos e feriados.
Após esse treino, descobriu-se Poeta e não parou de escrever até hoje. Sócio efetivo do IHGRN desde 1999, na gestão passada respondeu pela Tesouraria. Sócio Fundador da UBE/RN.
Publicou sete livros. São eles: Ciclos do Tempo (1990); História do Poder Judiciário do RN (1998); Ministros Potiguares (2005); Poemas das Impossibilidades (2007); Crônicas da Família; Entre o azul e o infinito (2012); e Fausto.
Tem inéditos: Crônicas do Tempo Presente, vol. I; Eu não sabia que doía tanto!; Combate às Trevas; e Almanaque da Poesia (Eduardo Gosson e Aluízio Matias dos Santos).
Professor, em 1993 foi convocado para assessorar a Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do RN, oportunidade em que idealizou o Memorial do Poder Judiciário Desembargador Vicente de Lemos.
Ramos, no Sebo Balalaika
Foto: Sergio Vilar
O projeto Sábado de Ramos é idealizado e realizado pelo produtor e sebista Severino Ramos, proprietário do Sebo Balalaika e também estúdio – verdadeiro ponto de encontro de artistas da cidade.
Após uma série de edições já promovidas, foi suspenso e volta agora, já com seis edições programadas em parceria com a UBE/RN. Será realizado sempre no último sábado de cada mês.
As duas próximas edições do Sábado de Ramos farão homenagem ao poeta, advogado e presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, Diógenes da Cunha Lima, e o poeta e procurador federal Lívio Oliveira.
A partir desta sexta-feira a zona Sul de Natal abrigará um novo espaço de artes visuais para a cidade. A Galeria Câmara Clara abre as portas com o lançamento da exposição ‘Falo – de quando o corpo é mais que um pedaço’, do fotógrafo Paulo Fuga. A vernissage acontece das 20h às 22h, na casa 1955 da rua Missionário Joel Carlson, em Capim Macio, com entrada gratuita.
O espaço irá funcionar de quarta a sábado, das 18h às 21h30, e tem como foco receber produções de artistas visuais, além de propor intercâmbios entre diversas linguagens artísticas, incentivar as práticas de convivência, troca de informações e alimentação consciente.
O espaço irá funcionar de quarta a sábado, das 18h às 21h30, e tem como foco receber produções de artistas visuais, além de propor intercâmbios entre diversas linguagens artísticas, incentivar as práticas de convivência, troca de informações e alimentação consciente.
No fim de semana de inauguração, a Galeria Câmara Clara receberá outras duas atividades: no sábado, dia 29, das 9h às 17h, acontecerá a vivência ‘Roda Feituras de Mulher SigoViva – Ventre que Sangra’, voltada para mulheres com o foco no sagrado feminino; e no domingo, dia 30, o projeto Alimente – Culinária Viva abrirá para almoço das 12h às 15h, oferecendo uma vivência gastronômica para saborear a alimentação viva e crua. Mais informações sobre a programação AQUI.
O projeto ‘Falo | de quando o corpo é mais que um pedaço’, idealizado pelo fotógrafo mossoroense Paulo Fuga e produção de Flávio Rodriguez, se utiliza da fotografia para exprimir o corpo nu masculino que quase nunca encontra liberdade midiática para se mostrar por completo. O ensaio e exposição fotográfica propõe discutir esse universo de uma outra forma, compartilhando, através de um olhar poético, o nu em um lugar comum, provocando e acentuando uma reflexão sobre o corpo.
“O corpo de cada indivíduo de um grupo cultural, além de revelar sua singularidade, evidencia tudo aquilo que caracteriza esse grupo como uma unidade. Cada corpo expressa a história acumulada de uma sociedade que nele marca seus valores, suas leis, suas crenças e seus sentimentos, que estão na base da vida social. Na sua intimidade existe um corpo com mais liberdade, que visto por outros olhos quase nunca se mostra por completo, escondendo vontades, desejos e insatisfações.” afirma Fuga.
Beneficiado pelo Fundo de Incentivo a Cultura 2015, da Prefeitura do Natal, além da exposição, que fica em cartaz até 02 de setembro, o projeto conta com a realização de um workshop ministrado por Paulo Fuga, e a produção de um fanzine composto com imagens dos mais de 30 homens que em dois anos posaram para o fotógrafo, revelando o processo de criação da exposição.
O workshop acontecerá entre os dias 3 e 6 de agosto, em formato de vivência, conduzido por Paulo Fuga junto a outros fotógrafos, a fim de discutir a fotografia de nu e realizarem um ensaio. Serão disponibilizadas seis vagas com inscrições gratuitas, e para participar os interessados precisam ter câmera fotográfica e um modelo disposto a posar. No quarto e último dia de vivência os seis fotógrafos selecionados irão se encontrar para uma troca sobre os ensaios realizados.
Em roda conduzida pela artista e Moon Mother Edzita SigoViva, e sob a energia de doar e receber, as participantes irão conversar sobre e com os seus úteros, partilhar experiências e relações com os seus ciclos menstruais, consagrando o poder do feminino que carregam em seus ventres. Juntas, essas mulheres irão tecer um ventre-estandarte, para levar consigo um útero bordado, pintado e costurado, emantado pela energia deste dia de partilha entre mulheres.
A vivência acontecerá, no sábado (29) das 9h às 17h, e o valor de participação é R$ 60, para custeio da roda, dos materiais de criação e alimentação, que será crudivegana, ofertada pela Alimente – Culinária Viva. As inscrições podem ser realizadas diretamente com a facilitadora através do e-mail sigovivacom@gmail.com e pelo contato (79) 9 9193-3449.
Edzita SigoViva é tia-mãe, bordadeira, costureira, artista, educadora, doula, Moon Mother (MM1), que trabalha para o encontro das mulheres com a beleza da divindade feminina nelas mesmas, por meio da vivência da menstruação como uma herança espiritual.
Muito além de comida, Alimente – Culinária Viva traz e apresenta uma nova consciência alimentar. Alimente surgiu nessa intenção, de uma nova possibilidade de se alimentar e de sentir esse alimento nas próprias vidas. É um projeto com base na alimentação consciente, através da oferta de refeições veganas, vivas e cruas de baixo custo. É uma experiência sensível, de abertura, de vibração espiritual e de cura, que é acessível a todos os que estão dispostos a se experimentar.
A permacultora Weynna Dória está a frente do preparo dos alimentos, e a atriz e jornalista Joanisa Prates dá assistência e comanda a comunicação do projeto. Em parceria com a Galeria Câmara Clara, Alimente – Culinária Viva vai integrar a programação de abertura da galeria, abrindo para almoço em Natal, excepcionalmente, no domingo (30) das 12h às 15h, sob reservas, bem como realizará as Noites Cruas, com cardápios crudiveganos inspirados na culinária oriental e mexicana. Na Galeria também estão disponíveis produtos à venda, como iogurtes de côco, requeijão de castanha de caju, queijo de amendoim, húmus de grão de bico, crushis e pães vivos.
Equipe Câmara Clara – arte de Maíra Sara
A Galeria Câmara Clara foi idealizada pelo produtor cultural Flávio Rodriguez e o fotógrafo Paulo Fuga, e surge como um equipamento de arte, cultura e alimentação consciente, atuando como laboratório de vivências, cujos objetivos são a acessibilidade, difusão, fruição, inclusão, responsabilidade socioambiental, valorização das práticas sustentáveis e a educação. Flávio e Fuga estão à frente dessa iniciativa, e em parceria com Joanisa e Weynna, do Alimente – Culinária Viva, estão co-criando esse ambiente multifuncional para partilha de afetos, ideias e estilos de vida.
“Dar vida à Galeria Câmara Clara vem com o propósito de criar um espaço acolhedor, onde os artistas e público possam desenvolver uma relação com o lugar e as atividades realizadas. Além de ser um espaço que facilita o acesso do artista com suas propostas criativas, fugindo dos processos burocráticos presentes nos editais de ocupação de salas expositoras.”, complementa Rodriguez.
A Galeria abrigará duas salas, sendo uma com a exposição permanente do projeto ‘Câmara Clara – Cartografia do Afeto’, que deu origem ao nome da Galeria, e outra sala com exposições temporárias, a qual receberá propostas de ocupação através do e-mail galeriacamaraclara@gmail.com. Além dos ambientes de convivência e espaço de alimentação consciente – crudivegana. O horário de funcionamento será de quarta à sábado, das 18h às 21h30, ou visita agendada.
Abertura Galeria Câmara Clara | Natal RN
Exposição | falo – de quando o corpo é mais que um pedaço
sexta, 28 de julho de 2017, 20h às 22h, entrada gratuita.
bit.ly/aberturafalo
Roda Feituras de Mulher SigoViva – Ventre que sangra Terra
sábado, 29 de julho de 2017, 9h às 17h, inscrições R$60.
bit.ly/feiturasdemulher
Alimente – Culinária Viva | almoço crudivegano
domingo, 30 de julho de 2017, 12h às 15h, sob reservas.
bit.ly/revoadalimente
LOCALIZAÇÃO | bit.ly/galeriacamaraclara
Rua Missionário Joel Carlson, 1955, Capim Macio – Natal RN
Informações: Flávio Rodriguez | (84) 998 201 842
projetocamaraclara@gmail.com
GALERIA NA REDE
projetocamaraclara.com.br
fb.com/projetocamaraclara
instagram @projetocamaraclara
São poucos espaços na cidade que oferecem filmes produzidos na América Latina. Por isso, a ABOCA Cultural e o Departamento de Ciências Sociais da UFRN irão, juntamente, exibir gratuitamente produções latinas na casa 16 da Rua Frei Miguelinho.
As exibições acontecem nesta quarta-Feira, às 19 horas. O acesso é gratuito. A atividade é uma continuação da edição latina do Movimento n’ABOCA e do projeto América Latina no Cinema.
Os filmes que estarão em cartaz são “Pernambucanos – o Caribe que nos une”, de Nilton Pereira, e “Abraço de Maré”, de Victor Círiaco.
O primeiro é um documentário que fala sobre as similitudes culturais, musicais e religiosas entre dois espaços de matrizes africanas: Cuba e Pernambuco. Dois lugares da América Latina, distantes e conectados por uma intensa similaridade, apresentadas pela diretora de teatro Fatima Paterse e pela mãe de santo Bete de Oxum.
A concepção do longa teve início nas viagens do diretor Nilton Pereira a Cuba para fins acadêmicos cinematográficos na Escuela de Cine, em San Antonio de Los Baños. Neste período, ele percebeu as semelhanças entre Pernambuco e a ilha caribenha, o que o levou para uma intensa pesquisa sobre as ligações entre os povos.
O potiguar “Abraço de Maré” (FOTO) narra a história de uma família que vive isolada nas margens do rio Potengi em Natal. Victor Círiaco assina direção, roteiro e direção de fotografia. O curta obteve 14 premiações e circulou por 15 festivais.
América Latina no Cinema é um projeto de extensão organizado pelo Departamento de Ciências Sociais da UFRN. Desde 2012, o projeto vem exibindo e discutindo filmes latino-americanos gratuitamente, e mais recentemente tem dado espaço a produções potiguares de curtas-metragens, com a participação de diretores e diretoras locais.
O projeto é coordenado pelo professor Gabriel Vitullo e conta com o apoio d’ABOCA Cultural e Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte.
Mostra América Latina no Cinema
Quando? 26 de julho
Hora? 19 horas.
Onde? Aboca Cultural – Rua Frei Miguelinho, 16, Ribeira
Paga? Não! Gratuito.
MÍDIAS
facebook.com/abocacultural
instagram.com/abocacultural
Passear sobre o universo poético e imagético de Jean Sartief é a pedida desta quarta feira, no Centro Histórico de Natal, a partir das 19h, com entrada colaborativa no Bardallos Comida e Arte a R$ 10 e direito a concorrer a um balaio poético sorteado nesta noite.
A homenagem finaliza a quarta edição do Sarau Insurgências Poéticas. O projeto reuniu mais de 40 artistas de tempos, estéticas, idades e interpretações, entre poetas, artistas visuais, fotógrafos, bailarinos, músicos e artesãos, além do público que tem acolhido com muita força o projeto.
Nas quatro edições realizadas no mês de julho, três delas homenagearam poetas ativos e vivos no RN, além de uma edição erótica.
O poeta Jean Sartief, homenageado da noite, já publicou três livros: “eclipse”; “na boca das tuas palavras” e “o mar sou eu” e se prepara para lançar um novo trabalho escrito ainda este ano. Mais uma novidade nesta quarta: a exposição da noite será do próprio poeta, também artista visual.
Para compor a noite dedicada a Sartief, os artistas Isabelle Boetcher, Kédma Silva, Pablo Vieira e Thiago Medeiros apresentam um fragmento da peça teatral “Sobre a Mar”, apresentada na capital e em algumas cidades do interior do RN nos anos de 2010/2011. A dramaturgia da peça é composta por poemas de Jean.
Nesse recorte poético a noite conta com intervenção em dança da bailarina Rozeane Oliveira, música com Felipe Nunes e a cantora e compositora Ananda Krishna.
A feira criativa conta com a participação do Ateliê Cim Brasil, Para Eu Parar de Me Doer (livros e outras poéticas pra levar), Arte e Encanto Velas e Estudio ODM Carlota lançando a Coleção Insurgências Poéticas em camisas, canecas, quadros e livros de poetas da cidade, como Leonam Cunha, Marina Rabelo e Thiago Medeiros.
O sarau Insurgências Poéticas tem a produção do ator, poeta, dramaturgo Thiago Medeiros; curadoria de Civone Medeiros, Ricardo Nelson e Thiago Medeiros; colaboração dos artistas/produtores: Álvaro Dantas, Felipe Nunes, Marina Rabelo, Raquel Lucena, Rozeane Oliveira e Thereza Nunes.
Escreve como quem sabe que “é de outra época/o meu olhar”. Nasceu e reside em Natal. Tem quatro livros publicados. Foi agraciado com diversas premiações em concursos de poesia promovidos na capital potiguar e em outros estados.
Também dedica-se às artes visuais. Já publicou seu trabalho em revistas, coletâneas e espera lançar sua quinta produção impressa ainda esse ano.
Jean mereceu, inclusive, menção pelo mestre Ariano Suassuna em uma de suas últimas passagens por Natal.
Sua poesia tem sido publicada no Projeto Poesias no Instagram com poesias inéditas e fotografias via instagram: @sartief. Teve seus poemas encenados no teatro com o trabalho “Sobre a Mar”, 2011.
O QUE? Sarau Insurgências Poéticas – especial Jean Sartief
QUANDO? Quarta feira, 26 de julho
ONDE? Bardallos Comida e Arte
QUE HORAS? 19h
Entrada Colaborativa? R$ 10
O sarau inicia às 19 horas com a abertura da exposição de Jean Sartief.
#Poesia/Teatro:
Isabelle Boettcher, Kédma Silva, Pablo Vieira e Thiago Medeiros;
#ArtesVisuais:
Jean Sartief
#Dança:
Rozeane Oliveira
#Música:
Ananda Krishna
Felipe Nunes
#FeiraCriativa:
Coleção Insurgências Poéticas – estúdio ODM Carlota
Ateliê Cim Brasil – Civone Medeiros;
Arte e encanto velas – Cláudia Matos;
Além dos livros dos poetas da cidade.
A pacata Natal da década de cinquenta vestiu uma camisa listrada e saiu por aí. Já falei do ator Arnaldo Oscar de Paula, um dos maiores foliões daquela época. Pois bem, Arnaldo, por três carnavais seguidos, fantasiara-se de Carlitos angariando risos e confusão. Ele e Charlie Chaplin se parecem: magricelas, baixinhos, braços curtos, pernas finas e danadinhos de ligeirinhos. Arnaldo era bom de bengala, bom de andar correndo, bom de coçar a bunda, bom de tirar e por o chapéu-coco e era imbatível na arte de chutar traseiros de gorduchos, bigodudos e carecas, de preferência, os mais altos e os mais fortes.
Arnaldo Oscar de Paula
As cortinas se abriam e o show começava. Carlitos saía disparado atrás de um freguês para o primeiro pontapé da tarde. Gargalhadas, gritos, aplausos, assobios. Arnaldo voava para o Grande Ponto, pertinho da casa onde morava. Os automóveis cediam espaço para a celebridade que acenava para colombinas, piratas, monstros, caboclinhos, blocos, troças, gregos e troianos. Àquela altura, o número de adultos e crianças que o acompanhavam já havia triplicado. Visivelmente emocionado, Arnaldo viajava na sensação de que fazia a cidade sonhar debaixo daquele sol de assar miolos. Porém no carnaval de 55, ao invés de folia, ele armou foi um fuzuê que eu vou te contar.
Querendo apimentar suas coreografias, o nosso amigo resolvera reproduzir, nas ruas de Natal, algumas das cenas mais famosas da filmografia do grande astro do cinema mudo. Não teve problema quando saboreou os cadarços do sapato pensando que comia macarrão e tudo bem quando imitou Adolf Hitler, matando no peito o mapa da terra em forma de globo. O fuzuê aconteceu quando tocou no assunto “Tempos Modernos” e fixou-se na cena em que Carlitos se põe a agitar uma bandeira vermelha que o caminhão deixara cair na rua. Alta subversão, bandeira vermelha, teje preso seu canalha bolchevique.
Suponho que Arnaldo exagerou no fervor ideológico quando passou no antigo quartel do Exército, vizinho ao velho mercado municipal. Por ali não teve acordo. O sargento de plantão confiscou a bandeira do afoito folião. E pasmem, logo Arnaldo sacou outra bandeira que escondera por baixo do paletó. Pra quê meu tio foi fazer isso? Num passe de mágica, a Lei cercou a área e o investigador mais conhecido da cidade, que por irônica coincidência se chamava Arnaldo, deu um safanão no artista e o jogou dentro da viatura sumindo na poeira da rua. No caminho, Arnaldo de Paula disse de quem era filho e se safou em termos, foi largado na praia da Areia Preta, prá lá do Farol da Mãe Luísa, altas horas da noite.
Tenho para mim que Arnaldo se soltava no carnaval para serenar a sua solidão. O oitavo filho de um rico comerciante do bairro da Ribeira era um folião feliz e ali, meio que deitado no sofá, sonhava que havia resolvido os problemas da Humanidade, usando as armas do vagabundo de sapatos furados, gravata desbotada, bengala quebrada e sorriso inteiro.
Um dia, ele foi dormir e não acordou mais. Foi imortalizado pelo epitáfio mandado gravar em letras marmorizadas por uma de suas namoradas. “Aqui jaz Arnaldo, o pequeno bonitão. Generoso e dono de um lindo pintão. Saudades, Lili”.
Após um hiato de mais de um ano, Artur Soares volta a Natal neste sábado para show no Barballo’s Comida e Arte (rua Gonçalves Ledo, 671, Cidade Alta).
A aparência jovial do cantor e compositor mossoroense não revela a experiência que acumula. Suas primeiras composições surgiram aos 12 anos, inicialmente influenciadas pelos Beatles.
Soares se distingue por sua marcante naturalidade no palco e pela precisão poética, metódica e cosmopolita de suas composições.
“Bodoque”, seu álbum de estreia, foi lançado no início de 2013. Produzido pelo próprio autor, o disco surpreendeu por sua diversidade, tanto musical quanto pela temática de suas letras.
A turnê de “Bodoque” passou por várias cidades nordestinas – inclusive, por grandes festivais – e recebeu várias condecorações, entre elas as de artista revelação e melhor compositor na 11ª edição do Prêmio Hangar.
Em 2014, o artista criou a trilha sonora para o longa-metragem “Segunda Chance – As Cartas”, de Joriana Pontes.
Também escritor, no mesmo ano Soares lançou seu primeiro livro, “Espamina” (Editora Manimbu; 121 págs.).
Além de ter suas músicas executadas em várias plataformas (rádio, cinema, internet etc.), elas também são constantemente citadas em dissertações de mestrado e teses de doutorados.
Seu segundo álbum, “Aruê”, foi lançado em 2015 e teve grande repercussão, chegando a levá-lo para uma série de shows em São Paulo.
Para concluir a trilogia, Soares finaliza seu terceiro álbum, ainda sem título, que será lançado até dezembro deste ano.
Radyr Gonçalves tem 40 anos, é brasiliense, radicado em Natal e pensa em morar em Marte. É Terapeuta Holístico (conversa com os extraterrestres, com os gnomos e as ninfas), é compositor de jingles e locutor. Escreve desde os cinco anos de idade. Infelizmente nunca teve a pretensão de publicar nada oficialmente e ama a poesia, especialmente a poesia portuguesa. É um observador das cenas urbanas, dos olhos e das auras das pessoas. Fala em seus poemas das coisas comuns que norteiam o cotidiano rotineiro. Um desses poetas que precisamos conhecer e apreciar mais.
Radyr Gonçalves é nosso POETA DA SEMANA
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Eu e minhas estranhezas
Sai do barraco
Pulei de um barranco
Ando livre, leve, manco
Ando procurando moitas
Camuflando-me em meio aos versos
Desviando-me vez por outra
Das flechas
Dos fleches
Dos muitos avexes
Dos buracos
Das pedras
Das anunciações do fim de mundo
Eu e minhas cruzes
Apago as luzes
Acendo as velas
Reacendo ritos
Danço, escrevo, agito
E paro no trilho
Tenho um plano de viagem
Um plano para a estiagem
Para a falta de inspiração
Arrumo as malas
Sem norte
Rumo ao sul
De calça jeans
Camisa Pool…
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Abram a cortina
Nem tudo termina
Há ouro na mina
Ainda há rima que rima com rima
Por exemplo: lima
Lima, limão
Espuma, sabão
Água, gasolina
Abra a cortina
Menino, menina
Há lixo nas latas
Ratos, mosquitos, baratas
Livros livres nas estantes
Poesias
Drummond
Neruda
Quintana
Cora, Coralina
E uma obra infinda…
Nem tudo termina
Mas fechem as cortinas
E vamos dormir.
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Tinha uma plantação de girassóis albinos no meu quintal
Morreram ao saber que vou morrer
Sobraram os galhos secos, o corvo empalhado no alto do lírio
Minhas últimas pisadas frias – tão suaves, quase invisíveis…
Deixei escrito poemas deformados
Críticas, jornais vencidos e um pouco de mel
Eu sempre fui doce
Embora não dance
Eu sempre fui leve com os pés e com as mãos
Surrupiei do céu meu último pôr do Sol
Juntei o esqueleto do dia
E parti carregado
Como quem carrega o mundo nos costas
O mundo pesa demais, rapaz!
São fardos de dias
Fardos das noites
Fardos que vão deformando a coluna…
Deixei escrito uma receita de café especial
Um pequeno tratado das minhas descrenças
Apontamentos, rascunhos desconexos
Um livrinho escrito sobre a coragem de prosseguir
E algumas sementes de girassóis albinos
Que um menino desconhecido passou por aqui e deixou…
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Radyr, não procrastina!
O lobo atrás da cortina não costuma perdoar…
Cumpre a sina
Assassina
O medo
E ensina
Esse corpo a voar…
Está a sua disposição
O ar, o tempo, o chão
A arma de guerrear
Radyr,
Instintivamente grite
Agite
Corra
Antes que a alma morra
Sem sair desse lugar…
Radyr, não procrastina!
O lobo atrás da cortina não costuma perdoar…
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Falo de curiós
Do carimbó dos anjos
Do passe, do passo, do laço mágico
Do cômico, do rito, do trágico
Do meu momento de aguda loucura
Aquele momento em que saio do corpo
E flutuo sobre uma Paris que criei
Um misto de Machu Picchu e Gizé
Em que fins de tardes tons pastéis sejam comuns
E a melancolia é a apenas charme francês
Tristeza filosoficamente cabível…
Falo de sabiás
Do ás da sorte
De Júpiter, de Arcturus, de Marte
Da morte das coisas inúteis
Fúteis, inférteis, voláteis…
Aquele momento em que pondero
No caos do meu desespero
E então saiu pela janela
Feito uma pipa biruta
Sujeito que perscruta os horizontes
E cria numa tela
Mundos coloridos, cidadelas
E assim fingir ser feliz…
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Um poema pós-escrito
Modernoso
Cheio de pós-verdades
Estupidamente reto
Cientificamente planejado
Metodicamente pesquisado
Flutuante – anuviado
Temporão
Poema cabalístico
De sertão
Um escrito que nada diz
Mas que vem com bula
Anula –
Falaremos da mula
Da gula, da Gretchen, da Sula
Da greve dos taxistas
Do sono dos caminhoneiros
O que é a metalinguagem?
Perguntam por sacanagem
A metalinguagem é a palavra
Dando uma de Narciso
Prendendo o choro
Amarrando um riso
A metalinguagem não fala mal de ninguém
(Ninguém existe, pra essa triste!)
Aleluia, glória, amém!
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O verbo amorfo
Que não veste terno
Que ainda não existe
Que não é eterno
A menina louca
O cristal, a louça
A maçã mordida
A morte, a vida
O descaminho
O pergaminho em branco
O político, o saltimbanco
A verdade oculta
A moça, a virgem, a puta
A grei, a grave, a luta
O verbo sem forma
O pão fora da forma
A notícia que não informa
A pérola azul de um poema
A insensatez de Beatriz
A loucura de Alice
O endereço da meretriz
A coisa amorfa
A gota que transforma
A água fria, a mulher morna
A Lilith que desabrocha
A Eva que queima na chama do cio
A dupla fenda que abre-se
A mão dupla do sossego e da agonia
O breu, a brasa, a mãe, a cria
A coisa amorfa: poesia.
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O proêmio da existência
A história dos meus 206 ossos
Da minha carne, da minha pele
Do nariz da minha alma
Lembro-me como agora
Era azul, aurora, dia
Quando o anjo que a tudo espia
Não brindou minha luz
Não proclamou meu nome
Não fez-me poeta
De imediato
(nunca fez, de fato)
Não tomou nota em nenhuma ata
Não festejou-me em nenhum ato
Eu era apenas um rato
No Hospital Distrital do Gama
Olhando o branco do teto
O cismar silencioso da cama
Comecei ali a minha história
Nada demais aconteceu
Vaguei dias – semeei noites – rezei nos breus
Colhi olheiras
Versos de cabeceira
Poemas de gaveta
Santas mentiras dos hebreus
Adquiri um vazio frio
Não obstante
Um sol rodeia-me
Emoldurando-me de raios
Sou um rascunho de anjo
Projeto de menino
Que nunca se fantasiou de homem
Pelo simples medo da guerra
Eu sou alguém que para não fazer peso na terra
Aprendeu a levitar
Que poetiza para não chorar
E que mora de favor
Entre nuvens de um alvor
Bem parecido com o branco do teto
Da maternidade do Gama
Quando eu espiava da cama
O anjo que a tudo espia
E nada faz…
Não é anjo de guerra
Nem anjo de paz
É um inútil…
Comedor de biscoitos de polvilho.
Desaparecidos Câmara Cascudo e Newton Navarro, quem poderia preencher a lacuna deixada por estas emblemáticas figuras? Não tenho dúvida ao afirmar: Dorian Gray Caldas.
Artista plástico – pintor, escultor, gravador, desenhista, tapeceiro, ceramista – e escritor – poeta, ensaísta, pesquisador, contista – Dorian Gray distingue-se sobretudo como pintor e poeta.
Ao lado de Navarro, ele a bem dizer fundou a arte moderna no Rio Grande do Norte. Sua trajetória artística confunde-se com a própria História da Arte Moderna em nossa terra.
Quando surgiu, por volta de 1950, fez parte, juntamente com Navarro e Ivon Rodrigues, do I Salão de Arte Moderna, exposição realizada num casarão, em pleno centro de Natal. Referindo-se a esse evento, de grande impacto na vida cultural natalense, disse o cronista Veríssimo de Melo em sua coluna de “A República”:
“Dorian é o mais moço de todos eles e nos parece o mais avançado para o abstracionismo. Olhando algumas de suas composições, e comparando-as com Portinari, temos a impressão que o famoso pintor, diante de Dorian, é o mais acadêmico dos artistas”.
Mestre Veríssimo entusiasmava-se com a intrepidez e a mensagem revolucionária do jovem artista, mas equivocou-se ao julgá-lo demasiado abstracionista. Na verdade, Dorian filiava-se, então, a um certo abstracionismo, porém com a sua marca pessoal, inovadora. Depois, já se firmando no cenário local, torna-se meio figurativo, na mesma linhagem de um Portinari, ao que me parece.
Por volta de 1967, o artista auto-definiu-se nos seguintes termos:
“As mesmas coisas que fazia há dez anos são as que faço hoje. O que mudou foi a técnica”.
E adiantou:
“Engajado na pintura expressionista não ortodoxa, adapto tudo aquilo que seja válido” (Entrevista concedida ao autor destas linhas – “Tribuna do Norte”, Natal).
Em sua temática volta-se quase sempre para a sua terra e a sua gente. Bem disse a respeito o grande crítico Antônio Bento, quando de uma de suas exposições, no Rio de Janeiro.
“Paisagens campestres como nas cenas das praias natalenses e em composições diversas, Dorian Gray Caldas tenta fixar a atmosfera e o caráter de sua terra, através de formas e cores de incontestável sabor telúrico ou nativo. É por isto um pintor representativo da cultura plástica do Nordeste brasileiro”. (Apud Antônio Marques de Carvalho Jr., in “Artes Plásticas do Rio Grande do Norte” – Natal: UFRN/FUNPEC/SESC, 1989, pág. 115).
A riqueza plástica contida nas fachadas de velhos casarões; os engenhos em meio aos canaviais; a exuberância de folhagens, flores e frutos da terra; os motivos folclóricos – bumba-meu-boi, fandango, congos, pastoril, lendas, etc. – e, de modo especial, as marinhas – tudo isto constitui o universo temático de Dorian Gray.
Já houve quem comparasse as suas marinhas com as de Pancetti, o mais conhecido pintor brasileiro, da modalidade. Pois, eu digo, como simples leigo, que prefiro as de Dorian. Envaideço-me de ter, nas paredes de minha casa, três das mais belas obras de pintor-poeta, parecendo, às vezes, transitar do figurativo para o abstrato. Em lindas composições, essas marinhas revelam a alma encantadora das nossas praias.
No meu livro “Simplesmente Humanos” procurei traçar um perfil de Dorian Gray, mas, depois de publicado, percebi que o retrato aí em esboço, realça o artista plástico, em prejuízo de outras facetas não menos importantes do intelectual.
Suprindo, em parte, a omissão com referência ao escritor, publiquei no meu livro “Salvados – Livros e Autores Norte-rio-grandenses”, a nota que transcrevo a seguir:
Dorian Gray Caldas surgiu no panorama literário com “Os Instrumentos do Sonho” (Natal, 1961), dentro das propostas pós Geração 45. Este livro divide-se em duas partes bem delimitadas: a primeira, com grande unidade temática e formal, compõe-se dos poemas discursivos de exaltação à amada, sob o título “A Viagem”; a segunda, variada, multiface, preludia outras duas obras do autor: “Campo Memória” (Natal, 1966) – o sentimento telúrico revelado pela memória poética, o tempo da infância redescoberto – e “Os Signos e seu Ângulo de Pedra” (Natal, 1976), poemas vários, bem mais elaborados, embora, talvez, sem a espontaneidade dos anteriores.
Foto: Magnus Nascimento
Dorian Gray publicou, ainda, “Presença e Poesia” (Natal, 1964), “Poemas para Natal em Festa” (Natal, 1984) e “Cantar de Amigos” (1995), além de inúmeros álbuns de desenhos/gravuras & poemas.
Em todas estas obras, um traço essencial: o lirismo de fundas raízes emocionais, sempre renovado, posto acima de experimentalismos e modismos.
A nota em referência – vale salientar – é de 2002.
Já na casa dos 70 anos, o poeta continua a produzir, a criar, no mesmo padrão de qualidade, e, como sempre, dinâmico.
Da fase mais recente destaca-se o livro “Os Dias Lentos” (Natal, 1999), cujo título revela o homem maduro, para não dizer idoso, e sua peculiar cosmovisão. A linguagem, acentuadamente, metafórica, também sabe ser desataviada e clara, como nestes versos:
“Estou só como árvore morta,
um rio seco com suas cicatrizes
de sol. Não tenho palavras de amor
para festejar-te, amor. Se abro os braços,
é para salvar-me do naufrágio.
Na minha solidão, queimam-se os astros”.
Esse tom reflexivo e confessional perpassa em quase tudo. “O Fruto Maduro”, título de um dos poemas, bem poderia denominar esta obra admirável.
Não devo encerrar estas notas sem, pelo menos, mencionar a importância de Dorian Gray Caldas como escritor e pesquisador, autor do dicionário “Artes Plásticas do Rio Grande do Norte” (Natal, 1989) e de outro criterioso trabalho de pesquisa – “Almino Afonso, O Poeta – Outros Depoimentos” (Natal, 1993), em que homenageia o patrono de sua cadeira na Academia Norte-rio-grandense de Letras. O dicionário tornou-se obra de consulta obrigatória, e deverá ser reeditado, dentro em breve.
Se eu dispusesse de mais espaço e tempo, nesta oportunidade, diria, também, algo a respeito do contista bissexto, do articulista e do animador cultural, dentre outras facetas desse múltiplo e fecundo humanista.
Dorian Gray faleceu a 23 de janeiro de 2017. Deixou mais um livro de poemas, Do Outro Lado da Sombra, espécie de antologia pessoal.
Você já se perguntou porque uns filmes brasileiros passam na televisão e outros não? Você gostaria de ver mais filmes da sua terra nas telas do cinema e na televisão? Esses e outros assuntos serão discutidos nesta sexta-feira, às 10h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do RN.
O Goiamum Audiovisual e TV Assembleia convidam estudantes, profissionais do setor audiovisual e produtores culturais para participarem do bate papo com o consultor em transmídia Israel do Vale sobre Oportunidades do Audiovisual Brasileiro. A entrada é franca.
A proposta é abordar os impactos econômicos no setor audiovisual e inspirar reflexões sobre o potencial criativo no desenvolvimento econômico do país.
Israel do Vale é jornalista com 30 anos de carreira. É membro da executiva nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação. Foi presidente da Rede Minas (TV pública de MG) e da ABEPEC (Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais).
Fez parte da equipe que implementou a operação da TV Brasil no RJ. Trabalhou em veículos de circulação nacional como Folha de SP, O Estado de SP, revista Veja, dentre outros. É curador nas áreas do audiovisual e da música e consultor em transmídia, TV digital e em políticas públicas de comunicação e cultura.
Um CD novo do Alphorria, o segundo de uma longa carreira, é um feito para ser noticiado, celebrado e curtido. Quem lembra do frisson causado com o histórico álbum Sonho Rasta (acho que 1994), sabe do que falo. Pois um novo trabalho está em produção no estúdio Beju Produções. Bethoven, Suassuna e Jolian na maioria das composições. Ansioso demais para ouvir, mas bom dosar a expectativa porque o primeiro é realmente um clássico da música potiguar, com canções de Cleudo, Sueldo e uma de Babal que chegou à BBC de Londres! Tinha Rildo, Dudu Taufic. Sim, nosso cenário está mais pulsante que nunca, mas tivemos muitos bons momentos num passado nem tão distante assim.
A quarta edição do projeto educativo ‘Papo de Mídias’ acontece nesta quinta-feira, 20 de julho, em Natal, na livraria Saraiva do shopping Midway. A primeira edição desta temporada 2017 traz como tema “Transmídia, rádios e podcasts”, com discussões sobre as transformações que este veículo de comunicação apaixonante passou nas últimas décadas, se vem se tornando transmidiático, em busca de novas linguagens e público, graças a internet. O projeto é coordenado pela jornalista e professora de comunicação social Erika Zuza e será mediado pelo jornalista, publicitário e professor Thiago Garcia, com a presença dos convidados radialistas Ohara Oliveira (96 FM), Felinto Rodrigues (98 FM), e Ciro Pedroza (94 FM).
O excelente show Executivo do Pandeiro, de Sami Tarik, chega ao Porão das Artes neste domingo. Show às 17h, acompanhado de Dudu Campos na percussão e Daniel sá na guitarra. Entrada a R$ 10. Vale a pena!
Também neste final de tarde de domingo, o Som da Mata traz ao seu palco, o show “Tal Pai, Tal Filho”, uma apresentação instrumental do pai Deka Silva e do filho Jackson Mello, contando com o auxílio luxuoso de Déo do Pandeiro e Etevaldo Lima no violão, com músicas autorais mescladas a outros trabalhos que influenciaram a formação profissional de ambos. R$ 1 para o acesso ao Parque das Dunas.
Tem uma galera chegando junto na promoção da música potiguar. Agora é um tal de RAR Festival que será promovido na outra sexta-feira e sábado (28 e 29) no Alchemist, na histórica Rua Chile (Ribeira). A intenção é mostrar um recorte da cena rock potiguar em seus mais diversos estilos: Heavy Metal, Black Metal e Rock n’ Roll. E ainda exposições de arte, livros, poesias, quadrinhos e performances de criadores locais. Uma noite de celebração das diversas artes e das sonoridades mais pesadas de nosso estado. Bandas e galera interessada, mais infos pelo 84-99891-4819.
Tiago Landeira e Rafael Barros, os cantores do projeto musical Os Chicos, apresentam na outra sexta e sábado (28 e 29) a última temporada do show sucesso de público e crítica [RE]página. Apostando na criatividade e na reinterpretação das músicas do compositor Chico Buarque, os cantores exploram a poesia do carioca junto às novas sonoridades, mesclando estilos e dando cara nova ao repertório já consagrado. Show às 20h no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel e ainda com participações especiais das cantoras Dani Cruz e Laryssa Costa. Ingressos na bilheteria do teatro a R$ 20 até dia 27 de julho. Na hora: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada).
Já comunicamos por aqui que o Fest Bossa & Jazz edição Pipa não acontecerá em agosto, como nos últimos anos. Ainda falta aporte financeiro e, portanto, paira ainda a incerteza na realização do evento. Mas caso aconteça já há uma data prevista: entre os dias 12 e 14 de outubro, com aquela super estrutura bacana montada em Pipa. Na torcida.
Uma conversa descontraída para aproximar o escritor de leitor e vice-versa. Este é um dos objetivos do projeto “O Escritor vai ao Parque”, que também visa estimular o gosto pela leitura em crianças, jovens e adultos. Nesta sexta-feira, a partir das 14 horas, o escritor Abaeté do Cordel é o convidado para conversar com um grupo de idosos integrantes do CRAS – Centro de Referência da Assistência Social, que funciona no bairro Bela Parnamirim, em Parnamirim.
O Festival Sonora é um festival internacional de composição feminina, que teve origem no Brasil e é organizado de forma colaborativa por autoras/produtoras em diversas cidades do mundo.
Em Natal as inscrições vão até o próximo 31 de julho. O Sonora Natal acontecerá em diferentes espaços da Grande Natal, durante o mês de setembro de 2017.
Serão selecionadas apenas *compositoras* mulheres, cis/trans que poderão se apresentar em formato solo ou banda.
Os locais e datas de apresentação serão negociados após a seleção.
Eu achei poucas informações sobre inscrições e possível premiação. Mas segue o site AQUI, a página no facebook AQUI e o email para dúvidas: sonoranatal@gmail.com
Diante da presença desigual das mulheres no mercado musical e da falta de representatividade, se decidiu pelo formato desse evento para estimular outras mulheres a se enveredarem por certos ofícios na música. Isso para reforçar a capacidade feminina como instrumentistas, regentes, arranjadoras e compositoras.
O incômodo com o atual contexto discriminatório formou uma rede de mulheres e a interseção entre ideias, disposição e grande empreendedorismo de compositoras deu início ao que hoje intitulamos “Sonora - Festival Internacional de Compositoras”.
O objetivo é de que mulheres no mundo inteiro apresentem com confiança sua expressão criadora através da música. Por meio de shows e outras atividades, o Sonora constitui um lugar tanto de divulgação e exposição das potencialidades individuais das autoras, como também um espaço de reflexão coletiva, que promove o encontro de compositoras das várias vertentes e gêneros musicais.
Uma das atividades culturais mais renomadas da cidade está de volta. O Circuito Cultural Ribeira, atividade de ações culturais e pensamento sobre o centro histórico de Natal, foi contemplada no edital da Oi Futuro e o processo de contratação já começou.
Ativo desde 2011, o circuito recebe anualmente mais de 250 artistas de todas as áreas, ocupando o bairro da Ribeira com atividades gratuitas um domingo no mês.
Segundo o site Dosol, a previsão de retorno da atividade é para o próximo mês de setembro.
“Estamos empolgados e animados com essa volta, a Ribeira necessita desse movimento e necessita que as pessoas ocupem o bairro. É sempre uma alegria ver a Ribeira cheia de vida nos domingos de Circuito”, diz o produtor cultural músico Anderson Foca, um dos gestores do projeto.
O CCR é uma iniciativa do Dosol e da Casa da Ribeira. Para conhecer um pouco mais, veja um super documentário da última temporada do Circuito que aconteceu ano passado:
O projeto acontece todo primeiro domingo do mês no bairro da Ribeira. Já no primeiro ano do CCR, em 2011, foram oito edições realizadas com o patrocínio da Lei Câmara Cascudo, Governo do RN e Conexão Vivo.
A proposta do circuito é valorizar e dar função ao bairro com maior vocação artístico-cultural da cidade. A Ribeira, berço da história de Natal, é lugar de vários espaços culturais além da Casa e do DoSol, O Buraco da Catita, Galpão 29, Nalva Mello Café-Salão, Atelier de Flavio Freitas, Casa Ferreira Itajubá, Armazém Hall, Espaço à Deriva (Atores à Deriva), Espaço GiraDança, Cultura Club, Consulado Bar, entre outros.
Esses são alguns dos espaços que bravamente resistem na Ribeira e que integram a programação do projeto, com todos os acesso gratuito a exposições, shows, gastronomia, performances, dança e teatro.
Assim, pode marcar na agenda todo primeiro domingo do mês para descer a ladeira e assistir muita cultura, além de compreender a importância da preservação dos prédios e ruas históricos através de ações de educação patrimonial promovidas pelo Circuito.
Um verdadeiro encontro de gerações: a nossa história cultural e as novas tendências da arte produzida no estado juntas.
Após promover pequenos eventos e abraçar novos artistas e bandas em seu casting, o selo musical Nightbird Records apresenta no próximo dia 5 de agosto seu primeiro festival, com line-up totalmente potiguar para celebrar as atividades da pequena gravadora de Natal e mostrar o que há de novo na música produzida pelo estado.
Mesclando nomes conhecidos e novatos da cena, a Nightbird Festival trará à Natal a banda Boats, de Pau dos Ferros, que está divulgando sua campanha de crowdfunding para a gravação de seu primeiro disco.
Diretamente da capital potiguar, as bandas Apolo Zero, Luan Bates, Heresia e Demônia trazem sons que vão do pop rock ao punk, também percorrendo temáticas pessoais e políticas.
Completando o line-up, o festival contará com os DJs Amarelo Uchoa e Wonder Karina, trazendo sets de música brasileira e indie rock, respectivamente.
O evento acontecerá no Centro Cultural DoSol, a partir das 16 horas. Os ingressos estão disponíveis antecipadamente na plataforma online Sympla, com 1º lote relâmpago a R$ 5 e segundo lote a R$ 10. Na hora a entrada custará R$ 15. Garanta o ingresso antecipado AQUI.
Mais informações, no facebook do evento.
O QUÊ? Nightbird Festival 2017
QUANDO? 05/08/2017 – 16h
ONDE? Centro Cultural DoSol, Rua Chile, Ribeira.
QUANTO? R$5 – 1º lote / R$10 – 2º lote / R$15 – na hora.
A Caixa Cultural Rio de Janeiro promove, no próximo dia 22 de julho, um grande “slam” (campeonato de poesia falada que virou febre no mundo) entre artistas da cena poética carioca. Mas seis potiguares – ou que tem sua poesia lançada e lida por aqui – estão no páreo.
Alguns já figuraram na seção Poeta da Semana, deste site, a exemplo de Marize Castro, Iracema Macedo (que reside hoje no Rio de Janeiro) e Murilo Zatu. E disputam também o grande slam o Márcio Simões, Gonzaga Neto e Clara de Góes.
Os participantes terão até três minutos para apresentar sua performance – uma poesia de autoria própria, sem adereços ou acompanhamento musical. O texto pode ser escrito previamente, mas improvisações também serão permitidas. O júri será escolhido na hora.
Já no dia 5 de agosto, um último sarau marcará o encerramento da mostra, que acontece no dia seguinte (6). O microfone estará aberto para quem quiser mostrar seu talento. A lista de inscrição será feita na hora e cada poeta terá até três minutos para falar.
Ambos os eventos serão comandados pelo curador da exposição, Lucas Viriato, e têm entrada franca.
A exposição Poesia Agora exibe obras dos principais poetas em atividade no Brasil, abrindo espaço para o trabalho de artistas que, apesar de pouco conhecidos, possuem uma produção relevante.
Inaugurada no dia 10 de junho, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal, a exposição fica em cartaz até 6 de agosto.
Saraus da exposição Poesia Agora
Slam: 22 de julho (sábado), das 16h às 19h
Sarau de encerramento: 5 de agosto (sábado) das 16h às 19h
Entrada Franca
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Foyer
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Visitação da exposição: até 6 de agosto de 2017
Horários: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Facebook: www.facebook.com/ExposicaoPoesiaAgora
FOTO: Luiza Chataignier
Nesta quarta o Bardallos Comida e Arte estará pintado de sertão, Seridó e poesia. Isso se a tríade não funcionar como redundância. É que Currais Novos tem essas cores de sertão, de Seridó e de poesia. Cores, estética, tradições e culturas amparadas nesse universo.
E neste recanto boêmio do Centro da Cidade, abrigo costumeiro da arte e cultura natalense, receberá mais uma edição do Sarau Insurgências Poéticas, desta em homenagem ao Casarão de Poesia, instituição ativa da cultura da cidade princesa do nosso Seridó. Vem de lá Wescley Gama, Iara Carvalho e Paula Érica, todos poesia por escolha e vocação.
O poemúsico Wescley Gama será voz, violão e letras. Cantará suas composições de antes e de hoje, ao lado de Paula Érika. No setlist, o excelente disco ‘Seridolendas’ e o mais recente álbum ‘Campos Grandes Reunidos’, além de autografar seu novíssimo livro ‘Nove Contos Serranos’.
E os dez anos do Casarão de Poesia também estarão lindamente representados pela poesia de Luma Carvalho e Iara Carvalho, que também autografará seu livro ‘Saraivada’. Uma nova geração que mantém a verve poética do Estado potiguar com a mesma grandeza tradicional desde os tempos de Lourival Açucena.
O sarau ainda conta com a participação da bailarina Rozeane Oliveira, do músico Felipe Nunes com o show “Asas nordestinas” e do poeta Thiago Medeiros. A exposição da noite será do artista visual Creaty, que mantém, paralelamente, uma exposição aberta à visitação na Pinacoteca do Estado, ali pertinho.
Para adornar tanta poesia, o Sarau traz também a feira criativa com a Coleção Insurgências Poéticas, do estúdio Odm Carlota; Arte e Encanto Velas; Creative Camisetas; e Poéticas Para Levar. Tudo isso a partir das 19h e com entrada colaborativa de R$ 10. Haverá ainda o sorteio de um balaio com produtos poéticos de artistas e artesãos.
Nasceu em São Vicente, em meio aos ares da Serra de Sant’Anna a lhe emprestar gentilezas e simplicidades. Mora em Currais Novos desde a infância, palco de suas inquietações artísticas. Participa ativamente da vida cultural currais-novense, onde realiza cursos de música e atividades de incentivo à leitura, estes através do Grupo Casarão de Poesia.
Pelas veredas do Seridó, tece sonhos e realizações a pouco mais de trinta anos, o que tem lhe rendido bons frutos, dentre os quais a sua promissora atuação como músico e poeta. Como músico, participou das bandas Almanaárá e Seu Ernesto, atuando como guitarrista e compositor.
Suas belíssimas composições se orquestraram harmonicamente em três CDs: “chuva, estiagem, água, lampiões”, “seridolendas” e “Campos Grandes Reunidos”, todos um misto sereno de música e poesia.
Já como poeta, Wescley tem incursionado seus versos por caminhos luminosos. Foi vencedor do VII Prêmio Luís Carlos Guimarães de Poesia (2007); da quarta edição do Concurso de Poesias Zila Mamede (2008); e, em 2014, foi um dos vencedores do Prêmio Literário Rota Batida, promovido pela Fundação Ving´t Rosado/ Coleção Mossoroense, que teve como prêmio a publicação do livro “Com a força das folhas que estiverem vivas” (2015).
#Poesia
Iara Carvalho
Luma Carvalho
Thiago Medeiros
Wescley J. Gama
#Dança
Rozeane Oliveira
#ArtesVisuais
CreatY
#Música:
Felipe Nunes;
Campos Grandes Reunidos – Paula Erica e Wescley J. Gama.
#FeiraCeiAtiva:
Estúdio Odm Carlota – Carla Nogueira;
Creative Camisas – Sergio Vilar;
Arte e Encanto Velad – Claudia Matos;
Poéticas pra Levar – Civone Medeiros, Thiago Medeiros;
Camará Camisas – Wallace Yuri
O QUE? Sarau Insurgências Poéticas – Especial Seridó.
QUANDO? Quarta 19 de julho de 2017.
ONDE? Bardallos Comida Arte
ENTRADA COLABORATIVA: $ 10
CONTATO: (84) 986 270 893 – Thiago Medeiros
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura