Nos próximos dias 11 e 12 será promovido o Seminário A Escrevivência de Conceição Evaristo com acesso livre para qualquer interessado. Basta clicar fazer sua inscrição clicando AQUI.
O evento online marca o lançamento do livro “Escrevivência: a escrita de
nós – reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo”, que reúne textos e artigos de diversos estudiosos renomados sobre o conceito de Escrevivência da autora.
Esta obra, organizada por Constância Lima Duarte e Isabella Rosado Nunes, apresenta olhares diversos sobre a Escrevivência de Conceição Evaristo.
Seminário
O seminário é uma iniciativa do Itaú Social em parceria com a MINA Comunicação e Arte que nasce a partir do Projeto Oficina de Autores – Memórias e Escrevivências de Conceição Evaristo, lançado em 2018 pelo Itaú Social.
Busca ampliar o debate sobre o conceito de Escrevivência criado por Conceição Evaristo há 25 anos e marca o lançamento da publicação “Escrevivência – a escrita de nós – reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo”.
O evento reunirá especialistas, autoras e autores dos artigos que compõem a publicação para debater sobre a importância da Escrevivência para a cultura nacional nas dimensões da história, artes, educação e comunicação.
Conceição Evaristo
Conceição nasceu em uma comunidade da zona sul de Belo Horizonte, vem de uma família muito pobre, com nove irmãos e sua mãe, ela se mudou jovem para um lugar um pouco melhor e teve que conciliar os estudos trabalhando como empregada doméstica, até concluir o curso normal, em 1971, já aos 25 anos.
Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde passou num concurso público para o magistério e estudou Letras na UFRJ.
Na década de 1980, entrou em contato com o grupo Quilombhoje. Estreou na literatura em 1990, com obras publicadas na série Cadernos Negros, publicada pela organização.
É mestra em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, é doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense.
Suas obras, em especial o romance Ponciá Vicêncio, de 2003, abordam temas como a discriminação racial, de gênero e de classe. A obra foi traduzida para o inglês e publicada nos Estados Unidos em 2007. Atualmente leciona na UFMG como professora visitante.